Posted by : LKMazaki quinta-feira, 24 de maio de 2012

Olá a todos! Trazendo pra vocês mais um capítulo de Mastered Negima - Destiny. Estamos chegando enfim ao ponto de quebra da história, onde verdades serão reveladas e teremos a ação!

Antes do texto eu gostaria de agradecer mais uma vez, como sempre ou blablabla, aos que acompanham esta história. Fico feliz em saber que mesmo pessoas que não acompanharam Negima originalmente consigam entender bem Mastered Negima. Afinal uma história divertida tem que ser divertida por si só, então fico bem feliz por conseguir isto.

Chega de enrolação. Links, texto, comentem e espalhem pelo mundo Mastered Negima!


Destiny 01 - kono-ai-setsu - pdf(mediafire)
Destiny 02 - kono-ai-setsu - pdf(mediafire)
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Destiny 12 - pdf(mediafire)



Elaborado e escrito por: Lilian K. Mazaki - http://twitter.com/LKMazaki - http://lkmazaki.blogspot.com
Aviso legal: Mahou Sensei Negima não me pertence, essa é uma obra de fã sem fins lucrativos.

Mastered Negima Destiny

Cena 12: O preço da verdade

A floresta parecia exatamente a mesma de duas horas antes, ainda que Setsuna Sakurazaki soubesse perfeitamente que estava caminhando em linha reta durante todo este tempo. Não tinha pressa para que a paisagem mudasse. Não havia motivo algum para tal. Não era como se estivesse em fuga, apenas mantinha o corpo em movimento para que as horas transcorressem um pouco mais rápido. Ainda estava a apenas algumas horas de voo de Mahora e sinceramente não acreditava que fosse ir muito mais longe. A demora no ataque fatal estava fazendo com que a shinmei tivesse tempo demais para repensar suas escolhas.

Sentou-se sobre uma grande pedra e observou mais a paisagem fechada da mata. Começava a acreditar que seus instintos treinados estavam falhando mediante a pressão. Seu coração antes preenchido só pela frustração agora estava com um aperto que não lhe deixava parar de pensar em Konoka. Queria vê-la, mas sabia que este era apenas um artifício da sua fraqueza e não um pressentimento real. Se não tivesse se precavido e deixado o celular para trás na hospedaria já teria ligado para maga, com a desculpa de querer escutar uma vez mais sua voz, o que teria significado o fim da sua caminhada infantil para o fim.

“Creck”. Um pequeno som na mata às suas costas tirou Sakurazaki dos seus pensamentos. Não havia sido pega de total surpresa, pois havia percebido a companhia a quase meia hora atrás. Quem sabe fosse enfim o sinal de que seu sofrimento estava chegando ao fim. Mais uma tolice para sua coleção:

― Será que esqueceu assim tão rápido do que falamos, é? ― questionou Sakurazaki irritada, ao ver quem se aproximava.

― Na verdade. . . ― disse Tsukuyomi num tom sério. ― Hoje venho apenas tratar de negócios.






Takamichi caminhava veloz pelos corredores do segundo andar do prédio do colegial feminino do Mahora. Só não estava correndo por mera etiqueta automática, pois desejava é teleportar-se naquele instante.

Takahata-sensei? Sim, sou eu, Hakase. Estou ligando para dizer que o cruzamento global de dados de todas as pessoas presente em Mahora esta pronto. Os velhos da universidade de física ficaram bem irritados por eu ocupar os nossos mainframes por tanto tempo.”

Havia apenas uma mínima possibilidade de que investigar todo o histórico de informação de todos os habitantes da cidade-acadêmica pudesse trazer alguma pista. Era apenas uma questão de “testar pra ver”, o que no panorama atual era mais do que o bastante para que arriscassem. Hakase achou tudo aquilo simples e começou os cálculos logo após o primeiro ataque do Ice Soul aos hanyous Sakurazaki e Inugami. O tempo começou a parecer demais mesmo para uma aposta. Mas finalmente tinha chegado.

O senhor vai gostar de ouvir isto, sensei. A verdade é que, seguindo todos os padrões elaborados para detectar o perfil de falhas de informação que pudesse ser compatível com as ações do assassino Ice Soul acabou detectando somente uma pessoa com um percentual além do desvio padrão. Ou seja, se o Ice Soul é realmente uma pessoa que vive disfarçada em Mahora, só pode ser uma.”

Takamichi abriu com violência a porta da pequena sala onde atendia seus estudantes nos períodos vagos. Sobre sua mesa estava um envelope sem qualquer identificação.

Claro que não vou passar essa informação por telefone comum, então deixei manuscrito na sua sala. Antiquado para um gênio da ciência, não? Mas existem pequenas seguranças que nunca perdem o poder.”






― Negócios?! ― repetiu Setsuna, ficando em pé para encarar a outra shinmei.

― Sim, venda de informação. Você também é uma mercenária, sabe como funcionam as coisas, senpai. ― disse Tsukuyomi, caminhando sem pressa na direção da guarda-costas. A hanyou por sua vez pensou que não valia a pena naquele momento entrar em discussões sobre a diferenças entre o trabalho que cada uma tinha.

― Que informações? ― apesar da incredulidade de Setsuna perante uma informação à beira do seu próprio fim, o tom sério da outra a fez questionar.

― A identidade real do Ice Soul e sua nova estratégia.

Sakurazaki encarou demoradamente os olhos estreitados da outra. Não estava blefando.

― E em que essas informações me seriam úteis agora? ― desafiou Setsuna, mas em resposta a outra abriu um sorrisinho desagradável, na opinião da meio-uzoku.

― Pode acreditar que você adoraria ter essa informação. ― disse simplesmente. Sakurazaki a julgou uma péssima vendedora por essa.

― Você quer dinheiro por ela?

― Oh, não não. O preço para você, senpai, é muito mais singelo. Uma oferta tão generosa que eu diria que é irrecusável. ― o sorriso persistente de Tsukuyomi foi o bastante para que a mente da guarda-costas chegasse à conclusão desejada.

Setsuna fechou os punhos com forças. Uma jogada mesquinha e perfeita. Um plano miserável que só poderia vir de uma mente doentia como à daquela mercenária.

― Pois bem. ― disse Setsuna. ― Que seja. ― e caminhou os dois metros ainda que ainda haviam entre as espadachins.

Tsukuyomi sentiu que cada centavo gasto para obter aquela informação tinha valido muito, no instante em que seus lábios tocaram os de Setsuna Sakurazaki. Lábios somente seus, por aquele único minuto pelo qual os arrematara.






Albert Chamomille atravessava corredores e pátios dos prédios residenciais de Mahora sem ser notado pelas pessoas. Agora que parava para pensar, o arminho sentia que havia gastado tempo demais sem fazer absolutamente nada. Talvez tivesse gastado dias demais bebendo em companhia da sádica Chachazero, mesmo quando seus grandes amigos corriam um perigo mortal.

Ainda que Kamo aparentasse ser egoísta e aproveitador a verdade é que o ladrão de calcinhas sentia-se culpado por não estar ao lado de Negi e os outros quando estava em apuros. E é por este motivo que ele corria, para demonstrar que havia lealdade e dedicação. Mesmo que parecesse só uma desculpa furada.

Acontece que, quando finalmente seu nível de consciência livre do álcool o permitiu analisar todos os fatos, seu instinto de arminho havia disparado para uma possibilidade quase bizarra. Mas Kamo acreditava em seus instintos de animal mágico acima de qualquer coisa e por isso foi investigar.

O arminho deu dois saltos pelas paredes externas de dois blocos habitacionais e passou raspando pela brecha da exata janela do quarto andar que pretendia. Se estivesse errado poderia ser preso por violação de privacidade, nada que já não tivesse passado graças a seus hobbies arriscados.

A sala estava na penumbra, mas o arminho via claramente a simplicidade com que se preenchia o pequeno apartamento. Caminhou da cozinha para a sala e teve que segurar um berro quando viu a parede oposta à entrada.

Bingo. Era exatamente o que procurava. Só que isso não deixava de aterrorizá-lo.

Um pergaminho que se estendia toda a parede, aderido a ela como um macabro papel decorativo. Era uma lista de nomes, escritos à mão, em uma caligrafia fina e apertada. Deviam haver milhares de nomes, praticamente todos riscados no meio em um significado simples e horripilante.

Ainda que não fosse possível contar a quantidade de nomes ali, apenas pouco mais da metade do pergaminho estava preenchido. Na última coluna de nomes haviam dois no meio que se destacavam por estarem circulados: Evangeline A. K. McDowell e Nagi Springfield. Porém foi o final da lista que arrepiou todos os pelos do arminho.

Ali haviam quatro nomes como os dos próximos alvos de Ice Soul.






Quando Setsuna se afastou, Tsukuyomi pode jurar ver um brilho diferente no seu olhar, mas logo teve certeza de que estava apenas tentando se iludir. Um momento de silêncio se transcorreu pesado enquanto a mais baixa recuperava a compostura e a hanyou apenas olhava para o lado, sem se mover:

― E então?

― Bom. O Ice Soul escolhei Negi Springfield e Konoka Konoe como alvos, ainda que não tenha abatido seus atuais. Ah, ele está neste momento em Mahora.

Setsuna congelou. De um instante para o outro a shinmei sentiu que estava no pior lugar possível naquele momento. Tinha que voltar imediatamente:

E o nome? ― perguntou, com um tanto de aflição transparecendo involuntariamente no voz. Ainda que pouco lhe importasse quem era, havia pago um preço bem amargo para agora ter o “produto” pela metade.

― Ah, claro. ― disse Tsukuyomi, sinceramente distraída de toda a agonia que agora torturava a outra. ― O Ice Soul é Claus Witchmore.





― Aniki!! Eu descobri! Claus-sensei! Claus-sensei é. . . ! ― berrou Kamo ao aparelho celular, desesperado e ainda chocado com os nomes de Negi e Konoka no pergaminho. Porém a ligação foi cortada, fazendo o arminho perceber a presença nada convidativa logo às suas costas.

― Veja só, temos um intruso em casa.

Albert virou-se e engoliu em seco. O homem sempre calmo e discreto agora tinha um brilho azulado na íris que ameaçava tomar o olho inteiro. Atirou a máscara que carregava nas mãos em qualquer canto. Empunhou a bengala que sempre carrega e esta mostrou ser na verdade um florete disfarçado magicamente.

― Acho que isso exige mais uma mudança de planos. Isso está ficando intenso.





Takahata teve que sentar-se à sua cadeira por um momento para então pegar o celular para avisar o Diretor Geral da informação crucial. Sua cabeça girava enquanto aguardava a linha:

― Eu não acredito nisso. . . ― disse a si mesmo, exteriorizando seus pensamentos.


[Continua]

One Response so far.

  1. Mazaki-san, essa fanfiction tem me impressionado bastante. Você realmente sabe compor um bom texto, e, sério, as cenas entre Setsuna e Tsukuyomi, com a revelação no fim, incrível, me fez sentir a tensão de Sakurazaki. E o arminho...Meus parabéns, que certamente está escrevendo uma ótima estória! Espero ansioso pela continuação, mesmo!

    Até logo!

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