Olá a todos! Trazendo pra vocês mais um capítulo de Mastered Negima - Destiny. Estamos chegando enfim ao ponto de quebra da história, onde verdades serão reveladas e teremos a ação!
Antes do texto eu gostaria de agradecer mais uma vez, como sempre ou blablabla, aos que acompanham esta história. Fico feliz em saber que mesmo pessoas que não acompanharam Negima originalmente consigam entender bem Mastered Negima. Afinal uma história divertida tem que ser divertida por si só, então fico bem feliz por conseguir isto.
Chega de enrolação. Links, texto, comentem e espalhem pelo mundo Mastered Negima!
Destiny 01 - kono-ai-setsu - pdf(mediafire)
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Destiny 12 - pdf(mediafire)
Elaborado e escrito por: Lilian K. Mazaki -
http://twitter.com/LKMazaki - http://lkmazaki.blogspot.com
Aviso legal: Mahou Sensei Negima não me pertence,
essa é uma obra de fã sem fins lucrativos.
Mastered
Negima Destiny
Cena
12: O preço da verdade
A floresta parecia exatamente a mesma de duas horas antes, ainda que
Setsuna Sakurazaki soubesse perfeitamente que estava caminhando em
linha reta durante todo este tempo. Não tinha pressa para que a
paisagem mudasse. Não havia motivo algum para tal. Não era como se
estivesse em fuga, apenas mantinha o corpo em movimento para que as
horas transcorressem um pouco mais rápido. Ainda estava a apenas
algumas horas de voo de Mahora e sinceramente não acreditava que
fosse ir muito mais longe. A demora no ataque fatal estava fazendo
com que a shinmei tivesse tempo demais para repensar suas escolhas.
Sentou-se sobre uma grande pedra e observou mais a paisagem fechada
da mata. Começava a acreditar que seus instintos treinados estavam
falhando mediante a pressão. Seu coração antes preenchido só pela
frustração agora estava com um aperto que não lhe deixava parar de
pensar em Konoka. Queria vê-la, mas sabia que este era apenas um
artifício da sua fraqueza e não um pressentimento real. Se não
tivesse se precavido e deixado o celular para trás na hospedaria já
teria ligado para maga, com a desculpa de querer escutar uma vez mais
sua voz, o que teria significado o fim da sua caminhada infantil para
o fim.
“Creck”. Um pequeno som na mata às suas costas tirou Sakurazaki
dos seus pensamentos. Não havia sido pega de total surpresa, pois
havia percebido a companhia a quase meia hora atrás. Quem sabe fosse
enfim o sinal de que seu sofrimento estava chegando ao fim. Mais uma
tolice para sua coleção:
― Será que esqueceu assim tão rápido do que falamos, é? ―
questionou Sakurazaki irritada, ao ver quem se aproximava.
― Na verdade. . . ― disse Tsukuyomi num tom sério. ― Hoje
venho apenas tratar de negócios.
Takamichi caminhava veloz pelos corredores do segundo andar do prédio
do colegial feminino do Mahora. Só não estava correndo por mera
etiqueta automática, pois desejava é teleportar-se naquele
instante.
“Takahata-sensei? Sim, sou eu, Hakase. Estou ligando para dizer
que o cruzamento global de dados de todas as pessoas presente em
Mahora esta pronto. Os velhos da universidade de física ficaram bem
irritados por eu ocupar os nossos mainframes por tanto tempo.”
Havia apenas uma mínima possibilidade de que investigar todo o
histórico de informação de todos os habitantes da cidade-acadêmica
pudesse trazer alguma pista. Era apenas uma questão de “testar pra
ver”, o que no panorama atual era mais do que o bastante para que
arriscassem. Hakase achou tudo aquilo simples e começou os cálculos
logo após o primeiro ataque do Ice Soul aos hanyous Sakurazaki e
Inugami. O tempo começou a parecer demais mesmo para uma aposta. Mas
finalmente tinha chegado.
“O senhor vai gostar de ouvir isto, sensei. A verdade é que,
seguindo todos os padrões elaborados para detectar o perfil de
falhas de informação que pudesse ser compatível com as ações do
assassino Ice Soul acabou detectando somente uma pessoa com um
percentual além do desvio padrão. Ou seja, se o Ice Soul é
realmente uma pessoa que vive disfarçada em Mahora, só pode ser
uma.”
Takamichi abriu com violência a porta da pequena sala onde atendia
seus estudantes nos períodos vagos. Sobre sua mesa estava um
envelope sem qualquer identificação.
“Claro que não vou passar essa informação por telefone comum,
então deixei manuscrito na sua sala. Antiquado para um gênio da
ciência, não? Mas existem pequenas seguranças que nunca perdem o
poder.”
― Negócios?! ― repetiu Setsuna, ficando em pé para encarar a
outra shinmei.
― Sim, venda de informação. Você também é uma mercenária,
sabe como funcionam as coisas, senpai. ― disse Tsukuyomi,
caminhando sem pressa na direção da guarda-costas. A hanyou por sua
vez pensou que não valia a pena naquele momento entrar em discussões
sobre a diferenças entre o trabalho que cada uma tinha.
― Que informações? ― apesar da incredulidade de Setsuna perante
uma informação à beira do seu próprio fim, o tom sério da outra
a fez questionar.
― A identidade real do Ice Soul e sua nova estratégia.
Sakurazaki encarou demoradamente os olhos estreitados da outra. Não
estava blefando.
― E em que essas informações me seriam úteis agora? ― desafiou
Setsuna, mas em resposta a outra abriu um sorrisinho desagradável,
na opinião da meio-uzoku.
― Pode acreditar que você adoraria ter essa informação. ―
disse simplesmente. Sakurazaki a julgou uma péssima vendedora por
essa.
― Você quer dinheiro por ela?
― Oh, não não. O preço para você, senpai, é muito mais
singelo. Uma oferta tão generosa que eu diria que é irrecusável. ―
o sorriso persistente de Tsukuyomi foi o bastante para que a mente da
guarda-costas chegasse à conclusão desejada.
Setsuna fechou os punhos com forças. Uma jogada mesquinha e
perfeita. Um plano miserável que só poderia vir de uma mente
doentia como à daquela mercenária.
― Pois bem. ― disse Setsuna. ― Que seja. ― e caminhou os
dois metros ainda que ainda haviam entre as espadachins.
Tsukuyomi sentiu que cada centavo gasto para obter aquela informação
tinha valido muito, no instante em que seus lábios tocaram os de
Setsuna Sakurazaki. Lábios somente seus, por aquele único minuto
pelo qual os arrematara.
Albert Chamomille atravessava corredores e pátios dos prédios
residenciais de Mahora sem ser notado pelas pessoas. Agora que parava
para pensar, o arminho sentia que havia gastado tempo demais sem
fazer absolutamente nada. Talvez tivesse gastado dias demais bebendo
em companhia da sádica Chachazero, mesmo quando seus grandes amigos
corriam um perigo mortal.
Ainda que Kamo aparentasse ser egoísta e aproveitador a verdade é
que o ladrão de calcinhas sentia-se culpado por não estar ao lado
de Negi e os outros quando estava em apuros. E é por este motivo que
ele corria, para demonstrar que havia lealdade e dedicação. Mesmo
que parecesse só uma desculpa furada.
Acontece que, quando finalmente seu nível de consciência livre do
álcool o permitiu analisar todos os fatos, seu instinto de arminho
havia disparado para uma possibilidade quase bizarra. Mas Kamo
acreditava em seus instintos de animal mágico acima de qualquer
coisa e por isso foi investigar.
O arminho deu dois saltos pelas paredes externas de dois blocos
habitacionais e passou raspando pela brecha da exata janela do quarto
andar que pretendia. Se estivesse errado poderia ser preso por
violação de privacidade, nada que já não tivesse passado graças
a seus hobbies arriscados.
A sala estava na penumbra, mas o arminho via claramente a
simplicidade com que se preenchia o pequeno apartamento. Caminhou da
cozinha para a sala e teve que segurar um berro quando viu a parede
oposta à entrada.
Bingo. Era exatamente o que procurava. Só que isso não deixava de
aterrorizá-lo.
Um pergaminho que se estendia toda a parede, aderido a ela como um
macabro papel decorativo. Era uma lista de nomes, escritos à mão,
em uma caligrafia fina e apertada. Deviam haver milhares de nomes,
praticamente todos riscados no meio em um significado simples e
horripilante.
Ainda que não fosse possível contar a quantidade de nomes ali,
apenas pouco mais da metade do pergaminho estava preenchido. Na
última coluna de nomes haviam dois no meio que se destacavam por
estarem circulados: Evangeline A. K. McDowell e Nagi Springfield.
Porém foi o final da lista que arrepiou todos os pelos do arminho.
Ali haviam quatro nomes como os dos próximos alvos de Ice Soul.
Quando Setsuna se afastou, Tsukuyomi pode jurar ver um brilho
diferente no seu olhar, mas logo teve certeza de que estava apenas
tentando se iludir. Um momento de silêncio se transcorreu pesado
enquanto a mais baixa recuperava a compostura e a hanyou apenas
olhava para o lado, sem se mover:
― E então?
― Bom. O Ice Soul escolhei Negi Springfield e Konoka Konoe como
alvos, ainda que não tenha abatido seus atuais. Ah, ele está neste
momento em Mahora.
Setsuna congelou. De um instante para o outro a shinmei sentiu que
estava no pior lugar possível naquele momento. Tinha que voltar
imediatamente:
E o nome? ― perguntou, com um tanto de aflição transparecendo
involuntariamente no voz. Ainda que pouco lhe importasse quem era,
havia pago um preço bem amargo para agora ter o “produto” pela
metade.
― Ah, claro. ― disse Tsukuyomi, sinceramente distraída de toda a
agonia que agora torturava a outra. ― O Ice Soul é Claus
Witchmore.
― Aniki!! Eu descobri! Claus-sensei! Claus-sensei é. . . ! ―
berrou Kamo ao aparelho celular, desesperado e ainda chocado com os
nomes de Negi e Konoka no pergaminho. Porém a ligação foi cortada,
fazendo o arminho perceber a presença nada convidativa logo às suas
costas.
― Veja só, temos um intruso em casa.
Albert virou-se e engoliu em seco. O homem sempre calmo e discreto
agora tinha um brilho azulado na íris que ameaçava tomar o olho
inteiro. Atirou a máscara que carregava nas mãos em qualquer canto.
Empunhou a bengala que sempre carrega e esta mostrou ser na verdade
um florete disfarçado magicamente.
― Acho que isso exige mais uma mudança de planos. Isso está
ficando intenso.
Takahata teve que sentar-se à sua cadeira por um momento para então
pegar o celular para avisar o Diretor Geral da informação crucial.
Sua cabeça girava enquanto aguardava a linha:
― Eu não acredito nisso. . . ― disse a si mesmo, exteriorizando
seus pensamentos.
[Continua]
Mazaki-san, essa fanfiction tem me impressionado bastante. Você realmente sabe compor um bom texto, e, sério, as cenas entre Setsuna e Tsukuyomi, com a revelação no fim, incrível, me fez sentir a tensão de Sakurazaki. E o arminho...Meus parabéns, que certamente está escrevendo uma ótima estória! Espero ansioso pela continuação, mesmo!
Até logo!