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- [Fanfiction] Destiny 10
Posted by : LKMazaki
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Atrasando mais do que antologia de mangás brasileiros, cá estou eu de volta enfim com Mastered Negima - Destiny! Desculpem realmente pela minha falta de profissionalismo com este fanfic, eu admito que ainda tenho muito a aprender. Aos leitores regulares deste, que é o projeto autoral mais antigo ainda em andamento no Kono-ai-Setsu, muito obrigada pelas leituras.
Aos que não estão habituados aos fics, desculpem, mas este espaço aqui é meu e vou voltar a utilizá-lo direitinho para publicações. Quem sabe vocês não aproveitam para conhecer algo novo? Tem o link com as informações completas da série Mastered Negima no nosso menu.
Destiny 01 - kono-ai-setsu - pdf(mediafire)
Destiny 02 - kono-ai-setsu - pdf(mediafire)
Destiny 03 - kono-ai-setsu - pdf(mediafire)
Destiny 04 - kono-ai-setsu - pdf(mediafire)
Destiny 05 - kono-ai-setsu - pdf(mediafire)
Destiny 06 - kono-ai-setsu - pdf(mediafire)
Destiny 07 - kono-ai-setsu - pdf(mediafire)
Destiny 08 - kono-ai-setsu - pdf(mediafire)
Destiny 09 - kono-ai-setsu - pdf(mediafire)
Destiny 10 - pdf(mediafire) - mediafire agora está com uma visualização do pdf bem interessante.
Agora vamos para o capítulo mais difícil de escrever de todos os 53 existentes até agora! (Será pelo clima pesado e sem esperanças?). Boa leitura e eu agradeço os comentários ^^
Elaborado e escrito por: Lilian K. Mazaki -
http://twitter.com/LKMazaki - http://lkmazaki.blogspot.com
Aviso legal: Mahou Sensei Negima não me pertence,
essa é uma obra de fã sem fins lucrativos.
Mastered
Negima Destiny
Cena
10: Rumo à escuridão
Takamichi T. Takahata encarava os
rostos juvenis um a um e nenhum tinha a ousadia de olhar de volta. Os
cinco jovens que haviam escapado de Mahora sem qualquer aviso no dia
anterior, causando uma confusão enorme entre os magos e a direção.
Foi um alarde quando o próprio Negi Stringfield ligou, já fora da
cidade-acadêmica para colocar os magos a par da situação. “Eu,
Asuna-san e Konoka-san vamos trazê-los de volta! Não se preocupem!”
foi o que dissera. Uma total irresponsabilidade de um docente, na
opinião de Tahakata.
Todos estavam extremamente
concentrados em seus jantares, ainda que mal tocassem nos talheres. O
local era uma pequena sala em uma hospedaria a duas quadras do local
onde houvera o conflito com Ice Soul. Lá fora os outros membro da
equipe de resgate verificavam a extensão da exposição e danos que
a batalha de uma hora antes deixara na pequena cidade:
― Eu não consigo acreditar na
irresponsabilidade de vocês. ― disse o professor mais velho em tom
severo, sem se sentar à mesa, quebrando o silêncio. ― Todos
vocês. ― frisou, encarando por um momento o jovem Negi que baixou
ainda mais o olhar. ― Se não tivéssemos chegado a tempo, todos
vocês estariam mortos agora, não sabem?
― Já estava no plano. ― pontuou
Asuna, sem olhar para o professor que amara no passado. Serviu-se com
uma atitude quase despreocupada.
― Plano?! Mas o que vocês. . . ―
começou Takamichi, engolindo as palavras para não exceder com os
estudantes. ― Negi, eu não consigo entender como permitiu isso.
― Eu . . . ― começou Negi,
envergonhado, mas foi cortado antes que pudesse expressar seu
arrependimento.
― Eu sou responsável por tudo. ―
disse Konoka, que tinha um ar exausto, porém determinado, encarando
o olhar do responsável. ― E discutirei com meu avô as
consequências disto, quando voltar.
Takahata congelou. Konoka usando sua
posição como uma arma em uma discussão? De repente o homem
percebeu que aqueles jovens há muito já não eram as cabeças
daquele distante 2-A. Apesar de ainda serem igualmente
inconsequentes.
― Com licença. ― disse Setsuna,
levantando-se inesperadamente. Não conseguia mais suportar aquela
situação. Sentia-se ainda pior na frente daquelas pessoas que se
preocupavam com um ser desprezível como ela. Mesmo a sensação do
toque de raspão da mão de Konoka no seu antebraço não a impediu.
Saiu porta a fora. Takamichi não se mexeu, o lugar estava cerado de
magos, a shinmei não sairia naquela noite.
― Aff. Eu não sei o que me deu pra
aceitar essa ideia maluca. ― suspirou Kotarô, servindo-se de uma
porção generosa de arroz.
Konoka fintou demoradamente a porta
por onde sua namorada passara. Estava imersa em sentimentos e
intuições amargas e detestou-se naquele instante por ser uma maga
branca. Tudo estava indo ladeira a baixo cada vez mais depressa e
parecia que nada poderia deter aquele movimento.
Setsuna caminhou a esmo pelos
corredores, remoendo pela milionésima vez os sentimentos. Estacou
quando dobrou por um corredor largo e deu de cara com Tsukuyomi,
vestida em uma capa de viagem. A mercenária observava o céu noturno
pela janela:
― Será que finalmente se decidiu,
senpai? ― perguntou, fintando a outra shinmei com um tom limpo da
costumeira forma exacerbada de dirigir-se à Setsuna.
― Ir com você? ― questionou
Sakurazaki.
― Você não pode e nem quer estar
com a maga agora, admita isso senpai. ― afirmou Tsukuyomi,
confiante.
― Não é verdade. ― contrapôs
Setsuna. ― O que eu mais quero neste momento é estar com ela. Mas
realmente não posso, nem vou.
A mais baixa não conseguiu ter uma
reação imediata a isto. As palavras de Setsuna eram sinceras e
firmes, fazendo qualquer argumentos soar como uma tolice:
― Senpai, eu. . .
― Você não entende, não é
Tsukuyomi? Eu serei leal à Konoka Konoe até que meu último suspiro
seja arrancado pelo assassino Ice Soul. E neste momento, eu estarei
sozinha. ― pontuou Setsuna, com firmeza, encerrando a conversa.
Tsukuyomi deu as costas para a outra,
para esconder o quanto aquelas palavras lhe causavam dor. Era somente
a perseguidora louca afinal e assim iria continuar sendo até o fim.
Partiu pelo corredor sem olhar para trás.
Meia hora depois Konoka viu-se sozinha
em um modesto quarto de hospedaria. Deitou-se sobre o colchão da
cama generosa que havia ali. Seu corpo dolorido agradeceu pelo
conforto e a maga teve que lutar contra o impulso de adormecer
imediatamente. O silêncio era acolhedor, tudo o que queria era uma
noite de sonhos antes de voltar aos dias de pesadelo.
Konoka voltou o rosto para a porta
dois segundos antes de ver a maçaneta girando silenciosamente.
Setsuna passou pela porta e trancou-a às suas costas, encarando o
rosto da maga, que permaneceu deitada. Pouco importava se algum
professor poderia saber daquilo ou não, eram só as duas trancadas
naquele quarto, vinte e quatro horas depois da última vez em que
haviam trocado palavras. O desconforto era tamanho que parecia uma
nuvem gelada, como jamais haviam sentido entre si:
― Você não deveria ter vindo. ―
disse Setsuna, sem emoção. Konoka fechou os olhos e virou o rosto
para o teto. Estava exausta demais para passar por aquilo.
― E você não deveria ter fugido
sem mim. ― respondeu Konoka, controlando a voz. Tinha a necessidade
de pular no colo da amada, receber todos os mimos do mundo para
acreditar que tudo não passava de um sonho mau. Porém seu corpo não
tinha forças para se levantar e ela sabia que Setsuna seria incapaz
de mentir nem que fosse para consolá-la, mesmo que a maga implorasse
para ser enganada.
― E-eu. . .
― Eu sei, baka. ― cortou Konoka,
se aninhando de lado na cama, abrindo os olhos pesados para encarar a
namorada. Setsuna sentiu como se a maga fosse capaz de enxergar
dentro de sua alma escura todos os sentimentos doloridos presentes.
Conflitos e medos que ela sabia serem os mesmo que haviam dentro da
própria Konoe.
― Kono-chan. . . ― queria
abraçá-la, mas sentia-se estupida demais para merecer tal benção.
― Vem aqui, Set-chan. ― pediu
Konoka, tocando no colchão, logo ao seu lado. Sem alternativa,
Setsuna caminhou e sentou na cama, observando todo o cansaço da
outra. ― Eu não consigo mais ficar acordada por hoje, mas quero
que fique aqui comigo. ― a voz da maga soava frágil pela primeira
vez no dia e a shinmei sentiu um nó apertando a garganta.
― Eu vou ficar. ― disse Setsuna,
engasgada. Um único momento de fraqueza total da herdeira de Kansai
demonstrava o tamanho da força que estava tendo diante de todaa
situação que Konoka, fazendo a meio-uzoku sentir-se ainda mais tola
e pelas suas atitudes.
― Set-chan. . . ― chamou Konoe, já
com os olhos rendidos ao sono e a voz baixa. ― Só. . . não vá
embora. ― e não sentiu mais nada, adormecendo para um sono sem
sonhos.
Setsuna apenas observou em silêncio o
rosto que tanto amava. Nada disse às paredes, afinal não sabia
mentir.
A claridade adentrou as pálpebras de
Konoka no que lhe pareceu ser uma semana depois de quando dormira.
Não queria acordar. Era mais fácil não pensar nem sentir nada.
Sabia que abrir os olhos seria o início de mais um dia de dor e
tristeza.
Porém seus sentidos lhe traíam e
suas mãos logo perceberam o espaço vazio logo ao seu lado no
colchão. Ainda havia algum traço de calor nos tecidos, mas sua
percepção dizia que estava completamente só no quarto.
Sozinha. Não só no quarto, mas
sentia como se fosse a única pessoa em todo o mundo. Abandonada às
trevas que ameaçavam seu coração. Uma sensação surreal e
profunda que fez lágrimas escorrerem dos cantos do seus olhos ainda
fechados. A dor no peito era aguda. Era mais do que suportava.
A maga enfiou a cara no travesseiro e
rendeu-se a um pranto desesperado. Não havia nada mais a ser feito
naquele momento.
[Continua]
Mazaki-san, foi incrível! Demorei um pouco para comentar pois estava relendo os outros, que li logo que comecei a acompanhar o KaS. Esse capítulo realmente estava pesado, os sentimentos estão muito bem retratados. Uma ótima fanfic, das melhores que li, sem exagero nenhum de minha parte! Os três últimos parágrafos, sobre a solidão de Konoka, muito bem compostos, transmitiram com perfeição a tristeza desta, parabéns pelo belo texto, que estava magnífico. Espero que não perca o ritmo, já me basta o Sadamoto que não termina o mangá de Evangelion faltando tão pouco, continue com esse projeto apaixonante!
Fantástico!!! Não só por esse capítulo, mas por toda a série. Ia deixar pra comentar no final, mas não resisti depois desse final. Quem se importa com os erros de português?!!!! Obrigada por fazer meu coração parar de bater tantas vezes e meus olhos se encherem de lágrimas!!! Fortes emoções!!!