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- CLAMPDay[R2] - Miyuki-chan no País das Maravilhas
Posted by : LKMazaki
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Republicado como no original para o #ClampDayR2
Olá a todos! Hoje estou trazendo para vocês a nossa participação em um evento comemorativo realizado por vários fãs nesta data, chamado de CLAMPDay. Afinal esta grupo está fazendo 25 anos de trabalho e tem em sua história diversas obras que encantaram e apaixonaram muitos ao longo desses anos.
Ficou ao nosso encargo falar de Miyuki-chan, o mangá de 1 volume que já foi até resenhado por aqui. Claro que como um blog sobre shoujo-ai tínhamos que escolher a obra com maior quantidade de mulheres abusando da protagonista por página, vocês devem entender.
Como já temos uma resenha, optamos por uma PARÓDIA. Isso mesmo, com vocês, o texto (quase improvisado) chamado Miyuki-chan no País do Kono-ai-Setsu!
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Escrito
por: Lilian K. Mazaki. Kono-ai-Setsu – 2012 - #CLAMPDay
Miyuki-chan no país do Kono-ai-Setsu
― Ah?! ― foi a primeira coisa que Miyuki exclamou ao reparar que
estava em seu silencioso quarto, sentada à frente de seu computador.
Sentia como se tivesse acabado de despertar de um devaneio. ― Essa
não! Eu preciso pesquisar as imagens pro trabalho de filosofia!
Voltando a atenção para a tela a estudante fez diversas entradas
nos sites de pesquisa e entrou em diversos sites, mas acabou caindo
num estado de tal distração que só despertou quando notou um site
diferente no qual havia acabado por clicar:
― Kono-ai-Setsu?
Foi então que subitamente dois braços saíram da tela e agarraram
os ombros da adolescente, que deu um berro:
― Mas ein?! De novooooo?!? ― só que já era tarde demais, ela
foi tragada para dentro da tela luminosa, para mais uma série de
acontecimentos bizarros em sua pacífica vida juvenil. Alias, alguma
vez já se viu a jovem Miyuki em algum dia comum?
Quando conseguiu entender-se novamente Miyuki viu que estava em queda
livre em meio à nuvens brancas. Não havia sinal de solo ou mesmo
mar abaixo, apenas o céu azul que se estendia para todas as
direções. Pensou que cairia eternamente até colidir com uma nuvem
que acreditava ser intangível quanto qualquer nuvem comum. Impacto,
fumaça, a garota sentou-se com o corpo dolorido:
― Mas que lugar é esse? ― perguntou-se Miyuki, ainda que não
visse ninguém por perto que pudesse responder.
Caminhando alguns minutos pela extensa nuvem, porém, a jovem começou
a perceber uma estranha e sinistra presença que parecia observá-la
por entre as elevações da nuvem. Ainda que tentasse olhar por cima
do ombro, nada conseguia ver além de um leve rastro do que poderia
ser uma sombra:
― Esse lugar está mais assustador do que normalmente acontece. . .
― choramingou, olhando por cima dos ombros mais uma vez.
― Olá garotinhaaaaa... ― sibilou uma voz gutural e Miyuki
virou-se assustada. Ali estava a estranha sombra que a perseguia e
era literalmente uma sombra em forma de pessoa, com olhos vermelhos
brilhando em sua direção.
― Iiiikkk!
― Não tenha medo.... eu não vou lhe fazer mal. ― disse a
sombra, estendendo seus braços finos na direção da estudante. Mas
antes que lhe tocassem Miyuki escutou um assobio rasgante e de
repente uma explosão atingiu a sombra e jogou a garota longe.
Quando conseguiu erguer-se, Miyuki viu uma garota mais nova e baixa
observando a sombra que parecia desacordada. A nova estranha tinha
longos cabelos negros e olhos sem emoções:
― Devia sentir vergonha por seus erros, Miyamae Kanako. ― disse a
garota, antes de dar as costas e caminhar sem pressa na direção de
Miyuki. Esta por sua vez estava realmente aliviada em ter sido salva
de o que quer fosse aquilo, porém tinha algo que estava a
perturbando tanto que acabou expressando assim que a outra se
aproximou.
― Ah. . . é impressão minha ou isso na sua cabeça é. . . ―
começou Miyuki apontando para uma calcinha com estampa de
moranguinho na cabeça da garota de ar sério.
― Homu? Ah, não se preocupe com isto. É só uma coleção.
― Você coleciona calcinhas?!
― É. . . alias, acho que vou aumentar minha coleção agora. . .
― Ah?!? Socorro!!!
Miyuki correu o mais rápido que pode, enquanto a suposta
colecionadora de calcinhas apenas a observou. Em dado momento esta
sacou uma bazuca:
― Não fuja. . . ― e disparou. A explosão arremessou a estudante
para fora da nuvem e esta caiu por alguns instantes até colidir com
uma tenda, perfurando o teto e batendo no chão com um novo impacto.
― Ai ai ai. . . assim eu vou morrer e continuar sem entender nada
do que tá acontecendo. ― disse a estudante enquanto sentava-se
para olhar o local. O chão estava coberto por tapetes aveludados e
haviam cortinas cobrindo os lados.
― Mamãe Miyuki! ― disse uma vozinha infantil se aproximando
ansiosa.
― Ah, oi garotinha. ― cumprimentou Miyuki, fazendo um cafune na
pequena menina loira que havia sentado em seu colo. Estranhou o jeito
dela, mas ao menos parecia ser só uma criança.
― Vivio? Onde você está? ― chamou uma outra voz e logo uma
mulher alta e loira apareceu. Tinha uma semelhança grande com a
menina.
― Mamãe Fate! ― exclamou Vivio. ― Eu encontrei a mamãe
Miyuki! Aqui aqui!
― Er. . . eu não sou sua. . . mãe, garotinha. Hehehe. . . ―
disse Miyuki baixinho, sem esperanças de que fosse levada em
consideração mesmo se berrasse.
― Ah, Miyuki! Achei que não ia aparecer nunca. ― suspirou a
mulher parecendo aliviada.
― Estava me esperando?
― Claro. Veja, o seu vestido está pronto. ― disse apontando para
um belo vestido branco que estava em um manequim.
― Uau. . . um vestido de noiva. É lindo. Mas, como assim “meu
vestido”?
― Você precisa colocá-lo o quanto antes, mamãe Miyuki! As
convidadas estão esperando isto tanto quanto a Vivio!
― Esperando o que?
― Ora, Miyuki. O nosso casamento, é claro.
― Hã?! Mas nós somos duas. . . isso não está certo! E. . .
― Vamos, Miyuki. Eu te ajudo com isso. ― disse Fate, segurando o
primeiro botão do uniforme de Miyuki, o que fez esta arrepiar.
― Não, a roupa não! Porque sempre a minha roupa?!
Miyuki correu mais uma vez, encontrou a saída da tenda e disparou
por um campo que parecia interminável. Virou o rosto e viu que
realmente havia uma cerimônia pronta, com uma plateia cheia. Porém
seu momento de distração a faz tropeçar, mas ela foi salva antes
da sua queda:
― Você está bem? ― perguntou uma alta jovem de cabelos
acinzentados compridos, com um sorriso afável.
― Ah, s-sim.
― Como se chama?
― Miyuki.
― Eu sou Shizuma. Vim aqui para impedir este casamento sem sentido.
― Verdade?! Puxa, obrigada. Pelo menos alguém que não ficou
maluco ainda. Sabe, eu encontrei até uma garotinha que me chamava de
'mamãe'. . . ― contou a estudante, mas percebeu que a outra a
observava sem prestar atenção no que dizia.
― Como eu poderia permitir que se casasse com outra quando está
destinada a ser somente minha?
― Ah. . . ein?
― Venha, vamos para nossa escola, onde poderemos ser felizes
juntas.
Miyuki se sentiu realmente uma pessoa azarada, sendo arrastada por um
mundo que não fazia qualquer sentido. Forçou para soltasse e
assustou-se quando percebeu que estava novamente sozinha, em um lugar
totalmente diferente. Olhou ao redor perturbada.
― Ah?! ― foi a primeira coisa que Miyuki exclamou ao reparar que
estava em seu silencioso quarto, sentada à frente de seu computador.
Sentia como se tivesse acabado de despertar de um devaneio. ― Essa
não! Eu preciso pesquisar as imagens pro trabalho de filosofia!
Voltando a atenção para a tela a estudante fez diversas entradas
nos sites de pesquisa e entrou em diversos sites, mas acabou caindo
num estado de tal distração que só despertou quando notou um site
diferente no qual havia acabado por clicar:
― Kono-ai-Setsu?
NEVER END
Além disso temos uma ilustração da Doggy, sobre o tema, trazendo não só a medrosa Miyuki como também nossas mascotes Kaori e Shizuka:
Qué épico *-*
Ri muito.
Hahaha, foi muito bom, Mazaki-san!
Eu conheci Miyuki-chan in wonderland através do KaS, nada mais justo para mim que ver essa paródia aqui. E já estou conferindo as outras homenagens, até logo!