Mais um capítulo da seção para antigos leitores do Kono-ai-Setsu! (antigos, por que os leitores mais recentes não devem estar nem aí pra nossa pequena série veterana - 2007 já faz tempo!). O nome deste capítulo aliás, apenas os leitores mais antigos entederão toda a referência.
Destiny 01 - kono-ai-setsu - pdf(mediafire)
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Destiny 08 - pdf(mediafire)
Nossa, será que a história tá tão ruim que não merece nem um comentário do tipo "que coisa ruim!"? Enfim, agora é continuar com isto até o final (Mas espero realmente que haja público o bastante ao fim para poder escrever o próximo arco ne).
Ao texto!
Elaborado e escrito por: Lilian K. Mazaki -
http://twitter.com/LKMazaki - http://lkmazaki.blogspot.com
Aviso legal: Mahou Sensei Negima não me pertence,
essa é uma obra de fã sem fins lucrativos.
Mastered
Negima Destiny
Cena 08: Coração
versus Espada 2
― Mas que droga a Setsuna tem na cabeça?! ― esbravejou Asuna,
puxando as mechas da franja.
A ruiva, junto com Negi, Konoka e Chachamaru estava no quarto da baka
e maga. Asuna trajava o uniforme escolar, porém qualquer plano de
voltar para as aulas depois de dois dias de “folga”, contando com
o domingo, pareciam estar completamente cancelados a partir daquele
momento.
― Por que a mestra não avisou os magos logo, Chachamaru? ―
questionou Negi, esquecendo-se de terminar de puxar o nó da gravata.
― Não adianta me questionar sobre os designíos da mestra,
Negi-sensei. ―
Konoka simplesmente observava, calada e sentada à mesa. Tinha
certeza de que aconteceria, mas ainda havia guardado até o último
momento sua vã esperança.
Setsuna e Kotarô haviam desaparecido de Mahora.
― Até o momento, nenhum sinal de que o Ice Soul tenha violado as
barreiras ao redor da cidade acadêmica. ― informou a android, que
tinha acesso a toda a informação que Evangeline fosse capaz de
perceber sobre as proteções mágicas que haviam sido estabelecidas
desde o início da crise.
― Caramba, caramba, caramba! ― exasperou-se Asuna, sentando-se à
mesa, batendo com as mçaos no tampo com força. ― Por que eles
iriam embora de Mahora?!
― Também não entendo . . . ― concordou Negi, ansioso, pensando
que cada segundo sem avisar à todos da efetiva fuga dos dois
hanyous, poderia ser fatal.
― O que agente faz agora?
― Eu. . . bom, primeiro temos que avisar todo mundo, professores e
o diretor. Provavelmente ele irá mobilizar uma busca para. . .
― Minha mestra pediu para alertá-lo sobre isto, sensei. ―
interrompeu Chachamaru, conseguindo a atenção dos três em
absoluto, pois não era de se interpor. ― Enquanto não for
detectada a saída do alvo de Mahora, minha mestra acredita que o
diretor não irá investir em buscas.
― O que?! ― exclamaram os ruivos em uníssono. Konoka encarou
Chachamaru. Pensava exatamente como a vampira declarara e isso não a
fazia sentir-se mais feliz com seu avô.
― M-Mas, então . . .? ― questionou Asuna, perdida e um
cosntrangido momento em que ninguém respondeu.
― Eu. . . posso rastrear para onde eles foram. ― disse a maga
branca, quebrando o silêncio, levantando-se para encarar o
professor-mirim.
― Mesmo?! ― exclamou Asuna, como se tivesse acabado de ser salva
de um afogamento, também se levantando.
― Isso é incrível, mas. . . ― começou Negi, rapidamente
percebendo o problema que surgia.
― Se meu avô souber que irei participar disso, claro que não vai
permitir. ― sentenciou a maga branca, com toda a convicção e os
três outros presentes concordaram pletamente com a suposição, não
importando o grau de conhecimento sobre o diretor da instituição
que tivesse. Na verdade há de se dizer que Chachamaru foi quem pode
fazer uma melhor avaliação, baseando em estatísticas de
comportamento que o ancião tomara nos últimos quinze anos, no seu
trabalho como diretor de Mahora e como patriarca da família Konoe.
― Mas nenhum dos outros magos vai conseguir isto! ― afirmou
Asuna, recordando-se das assombrosas vezes que vira Evangeline
elogiando alguém por sua aprendizagem e habilidade, direcionando
estas palavras para a amiga. ― Além disso, nós não somos alvos,
não corremos perigo!
― Por enquanto, Asuna. ― ponderou Konoka, com um sorrisinho
desanimado que derrubou as expectativas da companheira de quarto.
― O único jeito seria. . . partirmos antes que percebam, não é
isso? ― sugeriu Negi, encarando à herdeira das duas maiores
associações mágicas do Japão.
― Espera! Sem nem avisar, é isso?!
― É só até estarmos a uma distância para que o vovô não fique
pensando demais antes de tomar alguma atitude. ― explicou Konoka, e
a ruiva ficou estupefata pelo nível de perspicácia demonstrado pela
amiga.
― Isso é muito arriscado. ― ponderou Negi, sério, com a testa
frangida, ainda que soubesse que aquela era a solução mais viável
para encontrarem o quanto antes Setsuna e Kotarô.
― Se não decidir logo, Negi-kun, vou ir sozinha. ― disse a maga
branca, sem hesitar. ― Não posso deixar Se-chan fazer demais as
bobagens que sempre inventa.
Chachamaru apenas observava passiva à situação, notando como sua
mestra havia previsto as atitudes dos jovens com exatidão. Estava
começando entender o que ela tanto insistia dizendo que "humanos
são todos muito fáceis de entender".
― Você tem mesmo certeza da direção que temos que ir, ne Konoka?
― perguntou o professor, pela última vez, já deixando claro que
iriam seguir a sugestão perigosa da Konoe.
― Se formos logo eu não vou perder o rastro deles.
― Será que o Ice Soul também pode seguí-los? ― perguntou a
ruiva.
― Não a uma distância tão grande quanto eu posso. ― afirmou
Konoka, demonstrando novamente a segurança que tinha em suas
habilidades desenvolvidas com muito treino solitário, em segredo de
todos.
― Bom, eu não vou deixar de alertar todos, depois que já
estivermos no caminho. ― disse Negi, ajeitando as mangás do casaco
do paletó.
― Isso aê! Ala Alba ao resgate dos dois malucos que não entendo o
que tem no lugar do cérebro!
Konoka apenas voltou-se para o guarda-roupa, tirando rapidamente as
peças que trocaria no banheiro. Sabia perfeitamente os motivos de
sua namorada e admirava-a profundamente por ser capaz de tomar aquela
atitude. Era realmente seu anjo maravilhoso e perfeito. Porém não
concordava com os métodos que esta sempre escolhia para resolver os
problemas complicados. Quando aprenderia que apenas juntas poderiam
enfrentar o que quer que fosse?
― Não apareceu na melhor hora, Tsukuyomi. ― disse Setsuna, sob o
céu noturno, no terraço do hotel onde havia se hospedado na pequena
cidade não tão distante de Mahora. Falou secamente, apoiando-se com
a mão sobre o parapeito, enquanto encarava aqueles olhos. ― Creio
que por muito tempo não teremos como acertar nossas contas.
― Por que senpai? Vai me dizer que ser perseguida por um lendário
assassino está sendo tão ruim assim?
A hanyou estalou. Como a mercenária shinmei tinha informações tão
atualizadas sobre os acontecimentos em Mahora? Fazia somente dois
dias desde que o encontro com Ice Soul havia ocorrido e a informação
toda era mantida no maior sigilo por todo o corpo da cidade
acadêmica. Ainda que fosse intrigante, antes de mais nada a
meio-uzoku sabia que precisava manter a compostura perante a rival:
― Se sabe tanto, então não preciso te dizer que não temos como
conversar, não é? ― disse Setsuna fazendo menção de ir em
direção à entrada de volta para dentro do prédio, porém a este
pequeno movimento houve uma reação.
Foi o reflexo impecável da mestiça que a salvou de levar o golpe
quase invisível da espada curta da mais baixa. Quando deu por si,
Setsuna pode ver um golpe em sequência, desferido com o outro braço
armado, vindo. Recuou mais de dois passos, vendo a lâmina passar
pela frente dos seus olhos. Desembanhou a Yuunagi, que levava ao
ombro, atirando para o lado a bainha para o lado de qualquer maneira,
para poder defender de frente o terceiro golpe de Tsukuyomi.
― D-Droga. Até quando vai insistir nisso?! ― questionou
exasperada, Setsuna. encarando os olhos fixos da outra espadachim,
que eram tão intensos que intimidavam.
― Só quando você perceber, senpai, o valor do que eu sinto. Eu
não estou brincando quanto a isto.
― Eu sei que não! Só que não tem nada que eu possa fazer, sabe!
Meu amor é pela. . . pela Konoka! ― rebatou a mais alta, sentindo
uma sensação quente diferente ao pronunciar daquela maneira o nome
da namorada e protegida.
― Que belo, que digno, senpai! ― zombou Tsukuyomi, aumentando a
pressão com ambas as espadas, que disputavam com a longa Yuunagi. ―
Eu entendo por completo seus sentimentos tolos e tenho uma vontade
enorme de chorar, de raiva, por tudo isso, senpai.
A hanyou apenas encarou em silêncio os olhos agora sombrios da
adversária, mantendo a concentração para não deixar a barreira de
sua lâmina ceder:
― Pior do que morrer, para você senpai, é pensar o quanto sua
preciosa princesa sofreria com isto, não é? Teme que ela caia em
desespero, por ser uma garotinha mimada que tem seu precioso
brinquedo, seu anjinho da guarda?
Setsuna sentiu o sangue fervendo aos ouvidos, quase fazendo-a perder
a cabeça por completo:
― Ainda que inevitável, quanto mais ela visse, pior, não é
mesmo? Como é possível que alguém se preocupe tanto com o bem de
outra pessoa a ponto de esquecer de si mesmo? Você me deixa doente,
senpai.
― Por isso que você nunca vai entender a diferença entre
obssessão e amor, Tsukuyomi.
Irritada, a mercenária proferiu mais golpes poderosos e velozes, dos
quais Setsuna teve que se esforçar para defender e esquivar. Ataques
que poderiam arrancar a cabeça de alguém e a meio-uzoku tinha
certeza de que a outra sequer se importava com consequências.
― Será que você não vê?! ― esbravejou Tsukuyomi em meio aos
seus ataques violentos. ― Mesmo no momento mais negro, sou eu que
estou aqui!
― . . .
― Nós somos iguais, já esqueceu?
Setsuna liberou energia em uma rajada que se confundiu com o vento,
atrapalhando a adversária que teve que recuar três passos para não
ser cortada ao meio pela lâmina de Yuunagi. A última coisa que a
espadachim gostaria de escutar de qualquer pessoa, que não fosse
Kotarô, é que eram semelhantes. O que a louca espadachim de
atitudes duvidosas sabia sobre ser um meio-demônio, rejeitado por
ambas as espécies que tinha semelhança?
Tsukuyomi esquivou-se com dificuldade quando a guarda-costas da
família Konoe usou toda a sua agilidade para conseguir desferir um
golpe na direção das suas costas. A assassina pode ver diversos
fios de cabelo soltos no ar, arrancados pelo golpe, antes de girar o
corpo por completo para poder dar um impulso e afastar-se. Porém
Setsuna não estava mais disposta a alongar aquela conversa sem
futuro e partiu para mais um ataque.
Só que uma rajada azul, como um raio, atingiu o chão bem no espaço
entre as duas espadachins, fazendo ambas desviar. O chão ficou
destruído, exibindo pedaços de dutos que havia por dentro da laje:
Setsuna sentiu o estômago afundar quando percebeu a figura sombria
pousando como uma pluma sobre o solo, sobre o parapeito do edifício.
Porém ele não estava sozinho:
― Não vai escapar! ― berrou Negi, pegando impulso na ponta de um
telhado próximo, lançando uma rajada mágica de vento contra a
figura, que se desviou com tanta naturalidade que pareceu sequer se
mover.
Logo o professor-mago pousou entre Setsuna e Tsukuyomi, ao lado da
parte destruída do chão e, para a total infelicidade da meio-uzoku,
ele não foi a última pessoa a chegar pelo ares:
― Negi! Não Vai tão na frente assim! ― reclamou Asuna, saltando
aparentemente do céu, porém um olhar um pouco mais atento revelou à
Setsuna aquilo que faltava para seu desespero estar completo. Konoka
aterriçou ao lado de onde pousou Asuna, erguendo o báculo que havia
utilizado como transporte voador. ― Finalmente te achei, sua
idiota. ― cumprimentou a baka red, com um olhar entre o divertido e
o chateado.
[Continua]
Realmente sua fanfciton não merece um comentário do tipo: "que coisa ruim"
Ele está incrivelmente incrivel!!
Ansiosa pela continuaçao !!