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- [Fanfiction] Destiny 06
Posted by : LKMazaki
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Os olhos ardem, o prazo está ligeiramente estourado (mas vamos fingir que não estamos em horário de verão, então ainda é quarta-feira), mas eis mais um capítulo de Mastered Negima Destiny!
Agora entramos no segundo momento do arco, quando todos os problemas já estão revelados. O que será que Setsuna vai fazer diante da ameaça de Ice Soul? E o que a Konoka vai fazer para controlar sua teimosa e determinada guarda-costas de estimação? Só lendo para tentar descobrir!
Destiny 01 - kono-ai-setsu - pdf(mediafire)
Destiny 02 - kono-ai-setsu - pdf(mediafire)
Destiny 03 - kono-ai-setsu - pdf(mediafire)
Destiny 04 - kono-ai-setsu - pdf(mediafire)
Destiny 05 - kono-ai-setsu - pdf(mediafire)
Destiny 06 - pdf(mediafire)
Boa leitura!
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Muito obrigada mesmo pelos comentários! Fiquem à vontade para criticar e talvez, com alguma sorte, elogiar tudo e todos! Mastered Negima só chegou até esta terceira saga (começou em 2007!) graças aos comentaristas! (nota: também podem reclamar se houver problemas ortográficos, eu confesso que não consigo ativar o corretor do LibreOffice e, como escrevo em cima do prazo, passa alguma coisa).
Boa leitura!
Mastered
Negima Destiny
CENA 06: O que vem
depois
Konoka
era uma jovem de sorte. Herdeira da grande família Konoe, cheia de
prestígio dentro do círculo mágico, aprendiz de magia branca com
uma boa habilidade, milionária. Enfim, tantos adjetivos que ela
ignorava por completo, pois sua maior felicidade era aquela que havia
conquistado sem precisar de qualquer um desses atributos. Era seu
amor recíproco com Setsuna Sakurazaki o motivo de maior orgulho e
satisfação da jovem de dezessete anos. Haviam superado tantas
dificuldades, inclusive enfrentando aos olhares de seu pai e avô.
Por algum motivo quase inexplicável, mesmo esta barreira havia sido
vencida de uma maneira mais simples do que poderiam ter sonhado.
Por
isso que ela se perguntava, por que afinal Deus queria tanto que as
coisas dessem errado?
Setsuna
e Konoka estavam no quarto que a maga dividia com Asuna e Negi. A luz
do sol e a brisa fresca de primavera entravam pela janela
escancarada. O lugar estava silêncioso, denunciando a ausência dos
dois ruivos que ali habitavam. Eram apenas o "casal estrela"
sentado à mesa de centro do pequeno apartamento. Em silêncio.
Silêncio.
Era somente isto que havia entre elas desde o primeiro momento que se
encararam quando Konoka, lívida pelas notícias assombrosas, chegara
ao local onde a equipe de magoa havia levado os quatro que havia
ficado frente a frente com o assassino foragido. O olhar entre elas
foi de total entendimento, como só conseguiam entre si, porém
nenhuma palavra havia sido pronunciada sobre qualquer coisa
relacionada desde então.
Não
que fossem frias uma com a outra, muito pelo contrário, Konoka nunca
se sentira tão próxima de sua amada, que depois de alguma
insistência havia aceitado dormir na cama da maga, mas só porque
está ficaria em um bem conforável futon logo ao seu lado, e de mãos
dadas. Ambas sabiam que só estavam conseguindo lidar de alguma
maneira com a pressão da situação somente por ter a outra ali
perto.
Mas
então, porque havia esse vazio? Konoka sabia a resposta.
Era
pelo peso da maldição que havia sobre Setsuna.
Mesmo
que soubessem que Mahora era o lugar mais seguro para se estar, mesmo
numa situação tão delicada, isso não mudava o peso das palavras
de Ice Soul. Pois o que ele dizia era praticamente como uma previsão
infalível dos fatos. E de acordo com esses fatos, a shinmei estava
condenada a morrer o quanto antes.
Mas
o que mais assustava a herdeira das Associações mágicas de Kantô
e Kansai não era o peso da maldição do lendário matador de
guerreiros e magos. Mas era o que essas palavras poderiam criar
dentro da própria meio-uzoku. Pois ainda que conhecesse a alma de
Setsuna como mais ninguém, e , alias, especialmente por este motivo,
Konoka sabia que não teria, a um primeiro momento, como mudar o que
surgisse.
A
espadachim bebericava seu chá sem nenhuma pressa, afinal tinha a
tarde inteira livre, a noite inteira livre, como a tanto tempo não
tinha. Era algo tão diferente de sempre que chegava a sentir uma
espécie de ansiedade por estar parada. Não que hoje esse sentimento
pudesse ser somente por este motivo.
A
maga não aguentava mais ficar apenas observando o perfil da face sem
emoções da namorada. Era uma frustração logo ela estar ali, ao
lado de quem tanto amava e que precisava dela naquele momento e,
simplesmente, ficar parada. Estava tão agitada que pensou em todas
as possibilidades do mundo que poderia escolher para tirar alguma
expressão de Setsuna, desde as mais simplórias até outras que com
certeza arrancariam mais do que uma expressão de choque da shinmei,
mas estas com certezas já havia sido descartadas:
―
Se-chan? ― chamou a maga branca, levantando a cabeça que já
estava deitada sobre os braços esticados, em completa derrota.
―
Hm? ― respondeu com simplicidade a hanyou, virando os olhos para a
namorada, enquanto tomava um gole de chá. Konoka sabiamente esperou
que esta colocasse o copo novamente sobre a mesa antes de falar.
―
Posso te beijar?
―
Hã?! ― surpreendeu-se Setsuna, ainda que sua reação não
chegasse a nenhum porcento do que seria a um semestre atrás, quando
ainda se considerava um ser inferior demais para sequer estar a menos
de dois metros de distância da que agora era oficialmente sua
namorada. Não, desta vez ela tinha apenas erguido as sobrancelhas e
ruborizado.
Sem
esperar uma resposta Konoka ergueu-se sobre os joelhos e caminhou até
às costas da espadachim, envolvendo-a em um abraço apertado.
Setsuna virou o rosto para tentar ver a expressão da outra, mas
antes que pudesse fazer alguma coisa, recebeu um demorado beijo, na
bochecha esquerda, fazendo-a até esquecer por um instante de tudo o
que pesava em sua mente naquele dia:
―
Pronto. ― sorriu a maga, setando-se e deliberadamente puxando a
outra para que ficasse acomchegada contra si. A shinmei reclamou
disto a princípio, afinal não era do seu feitil ser ela a
protegida.
―
K-Kono-chan. . . ― tentou argumentar, mas o olhar de Konoka a fez
desistir, deixando-se recostar sobre o colo da outra.
―
Não gosto de te ver assim, sem dizer nada, Se-chan. ― disse a
Konoe, passando a mão direita com cuidado pelos cabelos ora soltos
da outra.
―
Sabe, eu nunca fui muito falante desde o princípio. . . ― Setsuna
conseguia sentir a respiração de Konoka e isso lhe acalmava de uma
maneira que não esperava.
―
É, mas. . . ― tentou argumentar a maga, sem conseguir saber o que
dizer a seguir. Aquele silêncioso todo parecia ter construído uma
barreira maior entre elas do que poderia prever.
―
Hm?
―
Nada.
Ela
não tinha mesmo como impedir o que fosse vir a seguir e esse fato
tirou por completo qualquer argumento da Konoe, mesmo o mais
verdadeiro, que apenas ressoou em sua mente, enquanto sentia o calor
do corpo da espadachim contra o seu.
"Só
não esqueça que eu te amo, sua boba".
Asuna
e o professor-mago Claus caminhavam lado a lado, sem muita pressa,
atravessando o centro comercial da parte leste de Mahora, onde os
estudantes normalmente iam para fazer os melhores lanches à tarde.
Já passava das quatro horas e o sol, ainda que brilhando forte, dava
trégua se escondendo parcialmente atrás das gordas e brancas nuvens
que trafegavam lentamente.
O
professor de matemática do terceiro ano havia sido instruído a não
deixar sua aluna que estivera envolvida no grave incidente (que era o
assunto do dia para toda a comunidade mágica) da noite anterior
sozinha pelas ruas de Mahora, mesmo à luz do dia. Não que essa
fosse uma tarefa que o irritava, na verdade Claus apreciava a
companha da ruiva tanto quanto a própria adolescente.
Asuna
tinha que admitir que conhecer Claus já havia marcado sua vida. Não
pelos motivos infames que a representante de classe fazia questão de
enumerar em voz alta em todas as oportunidades mais constrangedoras,
mas sim pelo fato milagroso de que, pela primeira vez na vida, a baka
red agora não tinha mais temor da complexa Matemática. Um
acontecimento tão notório que ela havia pendurado na parede uma
cópia da sua primeira prova do semestre, onde obtivera oitenta a
sete pontos, sem precisar de recuperação.
Milagre
educacional com certeza, mas a relação de professor e aluna era
também uma agradável amizade que nascera espontaneamente desde o
dia em que a jovem havia sido incubida da missão de mostrar o máximo
de Mahora ao seu mais novo morador na época. Não que a ruiva
reparasse muito no fato, mas para o quieto e sempre reservado Claus a
amizade que mantinham era um motivo de surpresa e alegria para este,
que sempre tivera muito poucos amigos durante sua jornada. Um
companheirismo tão simplório e verdadeiro que tornava fácil para
eles conversar mesmo em dias como aquele:
―
Todas estão realmente preocupadas. ― disse Asuna, referindo-se à
Ala Alba como um todo. ― Elas devem estar agora mesmo tentando
fazer de tudo para o Kota esquecer um pouco de tudo isso.
―
Então todos vocês costumam a se encontrar durante as tardes? ―
perguntou o mago, curioso quanto às misteriosas atividades daquele
grupo de estudantes envolvidos com o mundo da magia, coordenados por
Negi Springfield.
―
Sim. . . bom, somos amigos. ― desconversou Asuna, pois ninguém
fora da Ala Alba, descontando o diretor, Evangeline, Chachamaru e
Hakase, que era quem estava no comando do projeto, poderia saber
sobre a construção do equipamento mágico que havia começado ainda
no inverno. ― E como tudo isso, claro que todas vão estar querendo
se meter para consolar eles.
―
Isso é natural, ainda que elas não tenham muita noção do tamanho
do problema. Não como você e Negi-sensei tem.
―
É. . . ― concordou simplesmente a ruiva, perdendo-se um pouco nos
pensamentos.
―
Você chegou a dormir essa noite, Asuna? ― perguntou Claus,
fintando a expressão cansada da jovem com seus olhos claros e frios.
―
Só hoje de manhã. Foi uma confusão danada, como o senhor sabe. Até
gritei com o professor Takahata. . . ― disse a garota, com a voz
arrependida por ter perdido a cabeça com o estresse da situação.
―
Você queria ter sido você a falar primeiro com a senhorita Konoe,
não é isso? Bom, claro que era preciso que fosse algum professor
como o Takamichi para isto. ― comentou o alvo, que vira a cena de
longe, quando chegou ao auditório que havia sido transformado no
refúgio para atendimento das vítimas do ataque do lendário Ice
Soul.
―
Que bom que conseguiram curar o Kota e a Setsuna antes que a Konoka
chegasse. Ela ia ter tido um treco se ainda visse ela no estado que
estava. ― ponderou Asuna, que conseguia entender bem que, apesar da
aparente força de espírito que a maga branca costumava ter em
situações periogosas (ou seria apenas sua habilidade de
cuca-fresca?) o momento atual havia a desgastado por completo,
fazendo-a uma bomba relógio, difícil de explodir, mas não
impossível.
―
Tentei ajudar ao máximo o professor Miura para que pudessemos ao
menos cuidar do mais grave rapidamente. Os ferimentos eram deveras
violentos.
"Deveras"?
Distraiu-se Asuna, com a palavra incomum usada pelo homem:
―
Claro que foi a própria Konoe que reestabeleceu toda a saúde dos
dois feridos. Nunca vi tamanho talento para as artes de cura como o
dela, parece que estuda isso a vida inteira. ― comentou Claus,
assombrado ao lembrar da impressionante aura mágica que Konoka tinha
ao usar seus poderes com mais concentração.
―
Bom, depois ficamos aquele tempão ali esperando, enquanto vocês
professores ficavam discutindo e brigando seu lá porquê. ―
continuou relatando Asuna. ― Quando finalmente cheguei no quarto,
já era hora de trabalhar. Só dormi quando voltei.
―
Espera, você saiu para ir entregar jornais?! ― exclamou Claus,
surpreso.
―
Ah. . . sim. ― hesitou a ruiva. ― Olha, eles realmente não
teriam como fazer as entregas se eu avisasse meia hora antes que não
poderia ir.
―
Que imprudência, Asuna! ― ralhou o calmo professor, deixando a voz
ligeiramente mais enfática do que o comum, fazendo a jovem sentir-se
uma criança mau- criada.
―
Desculpe!
―
Aff. Se não fosse pela senhorita Konoe, aposto como Sakurazaki ainda
iria ir assistir às aulas. Como vocês são descuidados. ―
reclamou o homem, que sentia calafrios de pensar o que poderia ter
acontecido.
―
M-me pergunto se o resto da turma não estranhou as faltas. ―
questionou-se Asuna em voz alta, mais para mudar o tema da conversa
do que por outra coisa.
―
Esperamos que não investiguem demais. A turma de vocês tem sempre
histórico de saber mais do que deveria.
―
É. . . ― confirmou a ruiva, sem graça. O professor realmente
havia ficado chateado.
Os
dois interromperam a caminhada sem perceber, quando notaram que já
estavam diante do prédio do dormitório dos alunos do colegial.
Claus não deixava de se surpreender em como perdia a noção de
tempo quando estava conversando com a estudante:
―
Eu tenho mesmo que ir direto pro quarto desse jeito? ― reclamou
Asuna, que detestava ser controlada, ainda mais daquela maneira
rígida. ― A Konoka e a Setsuna devem estar lá, sabe.
―
Hã? E o que tem isso? ― perguntou Claus, sem entender.
―
Ah. . . ― ainda que não fosse oficialmente um segredo, eram poucas
as pessoas que sabiam sobre a verdadeira natureza da relação entre
a neta do diretor e sua guarda-costas e, com certeza, o mais novo
professor-mago do instituto não era uma das pessoas com o privilégio
dessa informação. ― Elas são amigas de infância sabe, é
difícil tudo isso. ― disfarçou a jovem, sem muito cuidado.
―
Bom, só resta a todos nós termos fé na nossa vantagem de estar em
Mahora e em toda a proteção que todos estão ajudando a manter. ―
disse Claus, olhando para o céu, sabendo que ali onde só se via as
nuvens também havia um campo mágico para detectar qualquer
confronto mágico dentro do território da cidade. ― Eu realmente
só espero o melhor para Sakurazaki e Inugami.
―
Alias, onde o Kotarô vai ficar agora? O dormitório dele é afastado
dessa parte de Mahora ne. ― quiz saber Asuna, preocupando-se com o
bem-estar do hanyou.
―
Com o professor Takahata. ― respondeu o albino, com simplicidade. ―
Ele reside não muito distante do tempo Tatsumiya, um ponto
estratégico.
―
Sabe, professor, estou mesmo com medo do que pode acontecer à noite.
― confessou Asuna, que ainda tinha as imagens da noite passada bem
nítidas na mente, assim como a sensação de temor que sentira.
―
Não precisa se preocupar tanto, Asuna. Todos sabemos que é difícil
o Ice Soul aparecer de novo tão cedo. Ele é sorrateiro. Vai esperar
baixarmos a guarda, o que não vamos fazer com certeza. ― disse
Claus com um raro sorriso, que fez a ruiva perceber que, por detrás
daquele tom sempre formal e quase distante do homem ainda jovem,
parecia ter havido um garoto daqueles que acredita em ideais com
todas as forças, lutando por estes.
Como
o próprio Negi.
Depois
de mais um minuto de conversa, os dois se despediram e Claus esperou
que Asuna entrasse no prédio para que começasse sua caminhada de
volta ao centro comercial, que era sua área de guarda para aquela
noite. A ruiva foi sem a menor pressa pelos corredores, tentando
imaginar por algum tempo que tipo de clima encontraria quando
chegasse em seu apartamento. Infelizmente tudo lhe dizia que não
seria o ar abobalhado e apaixonado que se esperaria de uma Konoka e
Setsuna que passaram a tarde inteira juntas, depois de tanto tempo.
O
fim de dia estava fresco, mas Asuna sentiu um arrepio quando subiu o
primeiro lance de escadas, que pensou não ter nada haver com o
clima. A verdade era que mesmo seu coração de baka red estava cheio
de preocupações não somente pelo próximo passo do inimigo, mas,
principalmente, pelo que fariam Setsuna e Kotarô quando pudesse
lidar com mais calma com aquela situação.
Aquele
aparente beco sem qualquer saída de esperança.
[Continua]
Desespero mortal! Senhorita me fez viciar nisto aqui, parabens viu agora nao consigo parar de ler! Continue por favor :(