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- [Conto] Nova vida e antigos sentimentos (Clarisse e Alex pt2)
Posted by : LKMazaki
terça-feira, 26 de agosto de 2014
Olá a todos! Depois de duas semanas da publicação do conto "Prelúdio de um recomeço" estou cá de volta para trazer a vocês o que nem eu mesma poderia imaginar na data daquela postagem: a continuação da história de Clarisse e Alex.
Depois de receber um feedback super positivo tanto aqui blog como nos bastidores (leiam isto como "a Big Boss surtando") acabei ficando motivada (Big Boss: "Eu EXIJO uma continuação disso no KaS!!!!") a trazer uma sequência para a trama iniciada em Prelúdio de um recomeço. É com alegria que anuncio que este texto não é somente uma sequência, mas sim apenas a segunda parte de uma história que será serializada aqui no KaS nos próximos meses, em formato quinzenal.
Só posso agradecer à direção do KaS e também aos leitores-comentaristas pelo espaço para trazer minha primeira história original ao blog. Espero que acompanhem essa breve saga de encontros e desencontros da redatora Clarisse e a fotógrafa Alex.
Enfim, vamos para o texto. Comentários são muito bem vindos, como sempre.
Outras opções de leitura
Nova
vida e antigos sentimentos
por
Lilian Kate Mazaki
Em
meio a um desembargue tumultuado Alex conseguiu identificar em meio à
confusão o aceno de um rapaz sorridente. Ricardo, exatamente o mesmo
de três anos antes, pensou a fotógrafa, ao retribuir o gesto. Um
tremor involuntário varreu o corpo desta quando enfim enxergou a
pessoa que acompanhava o antigo colega de faculdade. Alex fez o
melhor possível para não deixar a avanlanche de sentimentos
transparecer na sua expressão.
Clarisse,
quase a mesma Clarisse que se recordava. Os cabelos castanho
alourados estavam mais compridos do que se recordava e pareciam menos
disfarçados por tratamentos. As roupas também eram outras, mais
sociais e neutras. Era o que se esperaria de uma redatora de uma
renomada revista informativa mensal, pensou Alex. Também havia algo
de diferente na expressão de Clarisse, pensou essa enquanto
percorria os metros restantes entre ela e os dois, um quê muito
maior de maturidade do que se recordava ver no rosto sempre sonhador
da antiga amiga. Aquela que, concluiu naquele instante, ainda
continuava sendo sua grande paixão não-resolvida.
— Alex,
bem vinda! — exclamou Ricardo se adiantando para um abraço. Depois
do carinhoso aperto, o homem fintou o rosto da fotógrafa com
carinho.
― Oi.
― respondeu Alex, já voltando o olhar para a outra mulher. ― A
quanto tempo, Clarisse.
― Bem
vinda de volta. ― respondeu Clarisse, de modo um tanto automático.
— Oi,
oi pessoal. — cumprimentou Alex, detendo-se por um instante,
tentando decifrar a expressão um tanto distante da outra mulher.
— Ei,
você deu uma melhorada no visual ein. — comentou Ricardo,
referindo-se às mechas irregulares da recém-chegada, que tinha sido
cuidadosamente despenteadas buscando um charme mais rebelde.
— É,
demorei para acertar o jeito de arrumar, mas acho que estou
satisfeita agora. — respondeu esta, agarrando uma das pontas da
mecha que deixava caída à frente da orelha direita.
—
Então,
viemos para te dar uma carona de táxi para sua nova moradia.—
disse Ricardo, gentilmente pegando a bolsa de ombro que Alex trazia
consigo, além da alça da mala de rodinhas, já caminhando para a
saída do aeroporto.
—
Carona
de táxi. Essa foi boa. — riu-se Alex, seguindo o rapaz, assim como
fez Clarisse.
— Se
você não vai pagar, então é uma carona. — argumentou Ricardo.
— Mas
se a corrida é exclusivamente para me levar até lá fica meio
estranho chamar de carona. — contrapôs Alex.
— Você
é sempre tão racional. — reclamou Ricardo e as duas mulheres
riram do tom irritadiço que ele utilizou.
Uma
vez no táxi, com Alex sentada na frente e os dois redatores no banco
de trás, o longo trajeto até o apartamento que a repórter
fototográfica alugara começou a ser percorrido. As conversas eram
todas puxadas e mantidas por Ricardo. Clarisse continuou sendo a que
menos se envolveu nos assuntos. Levou cerca de meia hora para que o
táxi alcançasse o destino e os três subissem para o apartamento.
Quando
destrancou a porta e adentrou pela primeira vez no novo apartamento
Alex sentiu-se mais uma vez feliz por poder confiar em Cíntia para
cuidar desse tipo de assunto. Até então ela não havia visto o
lugar a não ser por fotos, e vazio. A irmã não só cuidara dos
detalhes imobiliários como também decorara todo o lugar de modo
agradável. Mesmo as duas tendo gostos tão distintos sua irmã mais
velha entendia bem o gosto da caçula:
—
Noooossa,
a Cíntia é uma decoradora de mão cheia! — exclamou Ricardo,
depois de depositar as duas bagagens a um canto, dando uma boa olhada
na sala. — Estou até me arrependendo de não ter seguido para a
área de fotografia. . .
— Não
é pra tanto. A mana consegue ótimos preços com os fornecedores
dela. — comentou Alex, indo até a pequena varanda. Um toque de
celular a fez voltar o olhar de volta para o cômodo. Clarisse tirava
seu aparelho.
“Alô?
Ah, sim Valter, posso falar sim.” começou Clarisse, franzindo a
testa. “O que? Agora? Mas eu pensei que. . . Eu sei que não, mas.
. . Não senhor, eu só não entendi porque tão de repente. . . Não,
por mim tudo bem, não se preocupe. . . Certo. Meia hora. Ok, até.”
― Qual
foi agora, Clarisse? O Valter te chamou? ― perguntou Ricardo, já
exasperado.
― O
diretor de conteúdo resolveu adiantar uma reunião de conteúdo do
próximo especial. Ia ser só na terça, mas ele não quer esperar. ―
explicou Clarisse, com a expressão de frustração evidente. ― Vou
ter que ir.
― Tudo
bem, garota. Você tem muito futuro na editora, é importante estar
presente sempre que te chamam. ― disse Ricardo, tentando consolar a
amiga que parecia desapontadíssima. ― Nunca que eles iriam chamar
o Ricardinho aqui para uma reunião, afinal sou insignificante. É um
ótimo sinal!
― Eu
sei. ― concordou Clarisse, apesar de não parecer animar-se muito.
― A-Alex, desculpe por isso, eu. . .
― Tudo
bem. ― apressou-se em dizer a fotógrafa. ― É como o Ricardo
falou, é uma coisa boa eles te chamarem.
Alex
foi com Clarisse de volta à entrada enquanto Ricardo ficou na sala,
apenas observando. A fotógrafa abriu a porta para a outra e saiu com
esta, fechando ligeiramente a entrada. Clarisse virou-se para esta,
ainda portando uma boa dose de frustração:
―
Desculpe de novo, Alex. ―
disse. ― Não queria ter que sair tão de repente. Mal conversamos.
― Não
se preocupe. Logo vamos ser colegas de trabalho, mesmo que de
redações diferentes. ― disse Alex, sorrindo talvez mais do que
gostaria.
―
Certo.
―
concordou Clarisse. Então, depois de um instante de hesitação das
duas partes, Clarisse passou os braços pelo corpo da antiga amiga,
em um abraço um tanto desajeitado. ― Vou indo, então.
― Está
bem. ― disse Alex, depois de que soltaram o breve aperto. ―
Cuide-se.
― É
bom que esteja de volta, Alex. ― disse Clarisse, evitando o contato
visual direto.
― É,
também acho. ― o calor no peito da fotógrafa cresceu com aquelas
palavras, quase tirando sua capacidade de responder. ― Bom te ver,
Clari.
Clarisse
nada respondeu, apenas sorriu e acenou com a cabeça, tomando enfim o
caminho da saída. Alex seguiu com o olhar seu percurso até esta
sumir na entrada das escadarias. Depois retornou ao apartamento,
trancando a porta e indo até o sofá onde Ricardo já estava
sentado. Acomodou-se ali ainda com a cabeça um tanto aérea, sem
dar-se conta do sorriso que ainda perdurava no rosto. Ricardo porém
não deixou o detalhe passar desapercebido:
― Ela
continua linda como sempre, né. ― disse ele. Alex despertou do seu
devaneio com aquele comentário e fintou a expressão de divertimento
do antigo amigo.
― Isso.
― respondeu ela, meio atravessada, sentindo o rosto esquentando
diante do olhar do outro. ― Digo, sim. Verdade.
―
Parece que essa saída
inesperada ajudou a quebrar um pouco o gelo entre vocês, não é? ―
comentou ele. ― Deu pra ouvir daqui, sabe. ― completou, apontando
a própria orelha direta.
― Ah.
. . ― Alex não soube o que responder.
Ainda
que ela e Ricardo tenham trocado e-mails nas últimas semanas era
difícil para a fotógrafa colocar em palavras algumas das coisas que
eles haviam escrito com tanta naturalidade nesse meio tempo. Ricardo
percebeu essa dificuldade da amiga e tratou de mudar o foco da
conversa. Alex agradeceu internamente a delicadeza dele. As duas
horas seguintes o nome de Clarisse só foi pronunciado quando o homem
contava os casos engraçados ou esdrúxulos que já passara no
trabalho, onde a mesma era sua colega vizinha de baia.
Depois
de comerem um lanche feito pelo rapaz, este despediu-se e prometeu
enviar mensagens. Alex enfim pode observar seu novo lar com cuidado.
Já começava a cair à noite e logo os seus pensamentos correram em
outras direções.
Clarisse.
Sim, ela estava linda. Na verdade muito mais linda do que Alex
lembrava. Em todos os sentidos Clarisse havia se tornado mais do que
já era na época da faculdade. Na beleza, na voz, na maneira
delicada e elegante de vestir-se. Pelo visto ela também estava
amadurecendo enquanto profissional e provavelmente como pessoa. Ainda
assim, Alex sentiu de imediato, ainda haviam aspectos de Clarisse que
precisavam amadurecer muito. Ricardo lhe contara várias coisas por
mensagens, antes da sua chegada e tudo indicava aquilo.
Diferente
de Clarisse, que mantivera-se fechada para aquele sentimento dividido
entre elas durante a faculdade, ao que se sabe sem jamais deixar-se
seguir pelas experimentações, Alex vivera de modo um tanto intenso
a juventude em uma cidade longe de casa. A fotógrafa não era mais a
sonhadora romântica que contentou-se durante quatro anos em apenas
estar perto daquela que fora sua grande paixão. Seria impossível
para ela manter a relação das duas da mesma maneira que fora no
passado. Alex era uma mulher agora, não mais uma garotinha
desajeitada do curso de Jornalismo.
Ainda
que, como ficara provado em poucos minutos, Alex continuasse
completamente apaixonada por Clarisse. Porém seu amor não era mais
tão paciente e etéreo quanto outrora. O calor do desejo moldava o
seu sentimento de alegria em rever a mulher que amava.
Apesar
dos sentimentos antigos, nada mais seria como naqueles tempos,
concluiu Alex.
Foi
então que o celular da morena deixado sobre a mesinha de centro da
sala iluminou-se. Sem muita pressa Alex o alcançou e desbloqueou a
tela para ver do que se tratava. No aplicativo de mensagens
instantâneas uma pergunta simples de um contato que ela não
esperava brilhou na tela:
“Quer
sair pra comer alguma coisa?”
Alex
surpreendeu-se ao cruzar as portas do restaurante. Localizado no
sexto andar de um dos prédios da principal avenida do centro da
cidade, toda a parede aos fundos era tomada pela paisagem da cidade
iluminada pelas luzes noturnas, através dos paineis de vidro quase
imperceptíveis. Dirigindo-se à recepção logo ela estava seguindo
a um dos garçons em direção a uma mesa localizada bem ao fundo.
Foi fácil reconhecer a figura que a aguardava, já bebericando o que
parecia uma dose generosa de um drink. Ao chegar a mulher nem esperou
os cumprimentos para dirigir-se a ela com um sorriso enorme:
― Enfim
você, Alex. ― disse a mulher de cabelos tingidos de púrpura,
vestindo uma combinação de saia e jaquela de couro de um tom mais
escuro.
― Oi,
Jenifer. ― cumprimentou a fotógrafa, puxando a única cadeira
restante da mesa, sem cerimônia.
―
Estava ansiosa para te
ver, garota. ― começou Jenifer, endireitando um pouco a postura
relaxada. ― Já faz mais de um ano desde a última vez!
― É,
desde que você veio pra cá. ― completou Alex, após pedir um
drink igual ao da outra ao garçom.
― Sim,
sim. Mas nós duas sabemos que eu estava apenas me adiantando a você.
Nada melhor do que aceitar uma generosa proposta de outra editora e
ainda vir para a sua cidade natal, esperar seu retorno. ― disse a
designer editorial, exibindo um orgulho enorme pelo seu crescimento
profissional.
― Sei.
― murmurou Alex.
― Ora,
vamos lá Alex, não seja tão fria. Você sabe que eu não viveria
sem você por perto!
Alex
riu e concordou com deboche. Já ouvira muitas vezes aquele tipo de
declaração regada a álcool. Desde que haviam se conhecido, assim
que Alex chegara à divisão da editora na cidade do interior do
estado, ela já tivera a oportunidade de observar os esforços de
Jenifer para mimá-la com suas conversas em estado embreagado uma
centena de vezes:
― Sem
essa, Alex. Eu nem bebi tanto assim, esse é o segundo drink! ―
defendeu-se Jenifer, lendo com precisão a expressão de descrença
da outra. ― É tão difícil assim pra você acreditar que é
importante pra mim?
―
Jenny, não existe nada
para nós além da cama. ― afirmou Alex, rindo-se e tomando um gole
do seu drink. A bebida era muito doce, com um toque de acidez e o
claro sabor de morango. Pedir o mesmo que Jenifer era sempre uma
escolha segura, lembrou-se.
― E
o que mais é preciso, querida Alex?! ― exclamou Jenifer, abrindo
os braços. ― Temos uma boa convivência, independentes, seguras.
Além disso fazemos um sexo dos deuses. Não tem como ser mais
perfeito!
Alex
desviou os olhos para a paisagem externa antes de responder:
― Não
vou negar nada disso. ― disse, fintando a expressão confiante da
outra por um momento e depois retornando para as luzes urbanas. ―
Mas sou o tipo de pessoa que precisa de algo mais do que isso.
― Hm
hm, eu sei. ― disse Jenifer, acompanhando o olhar da fotógrafa. ―
Romantismo é uma dessas doenças que nasce com a pessoa e nunca é
curada.
Alex
riu. Adorava a maneira sincera da outra de falar:
― Já
encontrou com a sua eterna amada? ― perguntou Jenifer, depois de
alguns minutos em que as duas apenas tomaram suas bebidas e
distraíram-se com os carros pequeninos, à distância.
― Sim.
Ela e o Ricardo foram me receber no aeroporto.
― Pela
sua cara devo dizer que ainda está no zero a zero. ― disse Jenifer
e Alex se viu obrigada a encará-la de volta, ponderando a afirmação.
― Não
conseguimos quebrar o gelo. ― confessou.
― Ah,
chega desse assunto! ― exclamou a designer, com vigor. ― Eu não
te convidei para ficar vendo essa cara de cachorro molhado. Vamos
pedir alguma coisa para comer. ― completou acenando para o garçom
que servia uma mesa próxima.
― Você
me convidou para tentar me arrastar para cama depois, eu sei.
― E
vou conseguir, não vou? ― provocou Jenifer. Alex apenas riu e
desviou os olhos para a paisagem mais uma vez.
Duas
horas depois Jenifer parou o carro, um modelo um esportivo de alto
valor, na esquina do prédio onde Alex morava. A fotógrafa não
estranhou quando a outra apagou o motor:
― Um
lugar discreto. ― comentou ela.
― É
uma boa localização e minha irmã fez um ótimo trabalho lá
dentro. Quem sabe te convido para um chá da tarde qualquer dia
desses. ― disse Alex, maquiando o sorriso com pouca eficiência.
― Como
é? Não vai me convidar para subir hoje? ― questionou Jenifer, com
uma expressão levemente desapontada. Estavam jogando.
― Será
que eu deveria? Você sabe, eu já tenho outra pessoa em mente. ―
atacou Alex. Apesar disso a fotógrafa não fez objeção à mão que
Jenifer passou do câmbio para a sua coxa esquerda.
― Sabe
que não sou ciumenta, Alex. ― disse Jenifer, soltando o cinto e
curvando mais o corpo na direção da outra. ― Você é minha
número um e quero aproveitar tudo, enquanto for possível.
― E
depois vai recorrer para sua número dois, três, quatro e cinco? ―
perguntou a mulher de cabelos negros, tirando os óculos de aros
proeminentes que Jenny utilizava sempre que dirigia ou estava
trabalhando. Também livrou-se do cinto, que já havia se tornando
uma barreira.
―
Talvez. . . Mas saiba que
nenhuma delas é como você, Alex. Eu poderia passar a vida inteira
só com você. ― sussurrou Jenifer, já com os lábios a poucos
centímetros dos da outra.
― Você
bebeu, não fale besteiras, Jenny. ― riu-se Alex, passando os
braços pelo ombro e cintura de Jenifer.
― Só
bebi o suficiente, meu bem. ― concluiu Jenny antes de colocar fim
àquela brincadeira, beijando com desejo a outra mulher, que
correspondeu ao seu desejo com a mesma intensidade.
As
duas gastaram vários minutos ali no carro, aproveitando as sensações
das carícias e provocando-se mutuamente por mais. Logo perceberam
que aquele espaço já era pequeno demais para o tesão crescente
entre as duas. Foi quando Alex sentenciou, ao livrar-se por um
momento da língua da amante:
―
Melhor subirmos.
Foi
só o tempo de Jenifer estacionar o veículo com maior cuidado, na
garagem ao lado do prédio. Tiveram sorte de não encontrar ninguém
pelos corredores do edifício, no conturbado caminho até o
apartamento, onde mais se preocuparam em manter o clima do que se
estavam tomando o caminho certo. Um esforço recompensado assim que
enfim Alex trancou o apartamento por dentro.
O
carro de Jenifer só deixou o estacionamento no final da manhã do
dia seguinte.
peraí peraí peraí... isso vai ter mais partes? como assim? AAAAAAAAHHHHH!
Meu coração não aguenta essas coisas. Estava pensando que esse conto ia encerrar o outro, mas esse final...tem que ter mais *-*
minha reação na parte final:
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Uow, isso me surpreendeu!
A história está tomando um rumo muito interessante, mal posso esperar pelos próximos acontecimentos hehehe
Que bom q será uma série periódica, assim posso esperar uma continuação que provavelmente virá, pq parece que muitas águas vão rolar até o final.. E eu irei acompanhar!