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- Clarisse e Alex pt6 - Final
Posted by : LKMazaki
terça-feira, 11 de novembro de 2014
Olá a todos! Cheguei para postar o último capítulo dessa minissérie que surgiu meio que de improviso mas que foi muito bem recebida aqui no Kono-ai-Setsu, MAS, antes de mais nada, um breve pedido de desculpas pelo atraso (XD)
Pois é, pois é, eu sei que estou umas duas semanas atrasada com esse capítulo. O pior é que eu corri que nem uma louca e consegui escrever a tempo naquela semana! Só que por pura falta de organização minha não consegui vir aqui para fazer essa postagem. Incompetência, eu sei, mas espero que vocês possam me perdoar diante do texto da parte final dessa história.
Sim, parte final, vocês já leram três vezes até chegar aqui. Tudo o que é bom termina (e o que é mediado também, vamos ser mais modestos né) então, até segunda ordem, a história de Clarisse e Alex vai chegar a sua conclusão nesta parte. Prefiro que seja dessa forma do que ficar alongando e dificultando as coisas para as personagens quando já havia traçado uma rota certa para sua resolução.
Espero que esta sexta e até então última parte dessa simplória história de romance seja do agrado de quem acompanhou o enredo até aqui. Da minha parte fica uma grande alegria em ter criado e trabalhado com personagens tão interessantes quanto as três mais centrais da trama (Alex, Clarisse e, é claro, Jeniffer [#teamJenifer]).
Tenho planos para, logo que esteja livre do original que estou escrevendo em maratona, volte a trazer contos para vocês aqui do KaS. Na real eu já tenho um material aqui, mas ele está reservado para projetos yurísticos um pouco mais ambiciosos (detalhes: no dia em que eu puder dar mais detalhes!)
É isso. Agradeço de coração aos leitores do blog, em especial aos leitores das histórias que trazemos com carinho a todos e, sem nunca esquecer, à equipe KaS, que me dá sempre oportunidade de dividir minhas loucuras ficcionais com vocês!
Boa leitura!
Outras opções de leitura:
Leitura online (mediafire)
Clarisse e Alex, final
por Lilian Kate Mazaki
A festa de final de ano na redação estava animada como sempre. Em
várias paredes posteres de versões ampliadas da capa da edição
especial de final de ano eram exibidos como um troféu simbólico por
todo o trabalho desenvolvido pela equipe no período. Era bem
verdade que o fato de aquela também ser a última tarde no
escritório antes das férias coletivas, que durariam até o fim da
primeira semana de janeiro, deixava todos mais descontraídos, mas
ainda persistia o sentimento de comemoração pelo dever cumprido nos
últimos meses.
Clarisse recebia mais cumprimentos do que o de costume naquelas
ocasiões. Seu trabalho como assistente direta do editor-chefe da
edição especial lhe rendera uma boa impressão mesmo entre seus
colegas mais distantes. A jovem jornalista havia conseguido cumprir
sua função dupla de supervisão e ainda produzir conteúdo sem
desfazer-se de sua simpatia habitual. Com clareza e tolerância na
medida correta Clarisse conseguira sair-se muito bem em um teste que
poderia lhe abrir portas apartir próximo ano.
― Clarisse, nós estamos combinando de depois dar uma esticada em
um barzinho da zona sul. Não quer vir conosco? ― perguntou Joana,
uma revisora baixinha que Clarisse pouco lembrava de ver pela
redação.
― Eu? Ah, não vai dar. Eu tenho outros planos. ― respondeu,
aproveitando a brecha daquele pequeno "corte" para
desvencilhar-se do grupinho formado quase que integralmente pelos
mais novos do departamento editorial.
A verdade é que a mulher de cabelos castanhos não estava no clima
de descontração da maioria. Pelo contrário, a mente da redatora
estava tensa como há algum tempo não ficava. Seus olhos percorriam
ligeiros as rodas de conversa, buscando uma figura familiar. Qualquer
vislumbre de cabelos pretos já lhe faziam o coração dar um salto
sutil no peito. Havia passado os últimos três dias reunindo toda a
coragem que jamais tivera durante toda a vida. Sua decisão estava
tomada e agora só caçava pela oportunidade de, enfim, esclarecer
tudo o que ficara pendente na sua vida desde a faculdade.
Por que logo quando mais queria não conseguia encontrar Alex em
lugar nenhum? Seria a Vida uma senhora tão irônica e desdenhosa
quanto a misteriosa Jenifer que, depois de aparecer no seu
apartamento para sacudi-la no conforto de seus medos, jamais dera
notícias novamente?
― Ricardo, você viu a Alex por aí? ― perguntou Clarisse,
chegando até o amigo, um dos poucos não envolvido em alguma
conversa. Sua atenção estava toda para a tela do smartphone, tanto
que ele demorou alguns instantes para perceber que estava sendo
chamado.
― Opa, Clari. Eu não vi a Alex não. . . Aconteceu alguma coisa
para precisar chamá-la? ― perguntou o homem, num tom
desinteressado nada convincente.
― Não. Apenas estranhei que a autora da capa não estivesse em
lugar nenhum. ― respondeu Clarisse, ansiosa.
― Conta outra. ― retrucou Ricardo, sorrindo. ― Tem alguma coisa
aí e eu quero saber de tudinho. Vocês nem tem se falado há semanas
e agora você está procurando-a? Sei, sei. . .
Clarisse tentou parecer irritada, mas a maneira debochada do amigo de
falar era demais para manter sua seriedade impecável. Porém a
impaciência não lhe permitia ficar naquela troca de provocações
típica dos amigos por mais tempo:
― Olha, Ricardo, já vai ser muito difícil falar tudo uma vez,
então não tente me fazer dizer tudo antes da hora e para a pessoa
que nem deveria estar se intrometendo nos assuntos de suas amigas! ―
chiou a mulher, num tom baixo, quase ríspido.
― O-oh. Uma resposta perfeita, Clari. ― debochou Ricardo, com
toda a cara de quem confirma as próprias suspeitas. ― Olha, já
faz um bom tempo, mas eu lembro de ter visto a Alex conversando com o
Valter lá perto da entrada.
Sem esperar nem despedir-se, Clarisse deixou o amigo e partiu na
direção que fora indicada. Como o esperado nem Alex nem Valter
estavam por ali, mas, sem desanimar, a mulher saiu do do ambiente da
redação e adentrou o primeiro corredor de salas individuais que
viu. Olharia um por um se fosse necessário.
Talvez ela estivesse exagerando na sua afobação, porém o medo de
que perder a coragem e jamais fosse capaz de dar seu passinho para
fora do armário que cercava sua vida lhe impulsionava.
Alex fechou a porta da sala de reuniões e suspirou. Estava um tanto
relaxada graças à dose mediana de alcool que já consumira em pleno
meio de tarde, porém uma leve chatiação insistia em bater no
cantinho da cabeça. Não era a primeira vez que passava por uma
situação daquelas, mas era sempre uma coisa ruim.
Valter era um bom homem e chefe, no fim das contas. Era uma pena que
as coisas tivessem caminhado daquela maneira.
Sem pressa e pensando em escapar da festa e ir direto para casa, Alex
atravessou dois lances de corredor até quase colidir de frente com a
última pessoa que poderia esperar ver naquele momento:
― Clarisse?! ― exclamou a fotógrafa, mais pelo susto.
― Alex! ― a jornalista pareceu tão aliviada com aquele quase
esbarrão desastroso que isso chamou a atenção da morena. ―
Estava te procurando a um tempão, sabe.
― Ah é? Eu. . . Eu estava tendo uma reunião de trabalho
inesperada. ― disse Alex, apontando para o corredor de onde veio.
― Com o Valter? O que pode ser na véspera das férias? ―
perguntou Clarisse, franzindo a testa.
― Não. Nada de urgente. ― desconversou.
― Ah, mas é ótimo que te encontrei. Eu queria muito. . . Falar. .
. Contigo.
― Falar? ― repetiu Alex sem entender por um momento e então ela
acordou para o significado embutido daquelas palavras. ― Falar?!
Ora. . . Eu te disse que podemos conversar a hora que você quiser.
― Sim. Por isso mesmo. ― disse Clarisse, balançando
afirmativamente a cabeça. ― Acho que precisamos conversar. Agora.
― Agora? Tipo, agora? ― perguntou a fotógrafa, surpresa. Por
instinto ela olhou para os lados e sobre os ombros, precavendo-se da
aproximação de qualquer pessoa.
― Isso. Por aqui. ― disse Clarisse, segurando deliberadamente o
pulso da outra e puxando-a para a sala de reuniões mais próxima.
Alex ficou sem reação diante daquela iniciativa e deixou-se levar.
Quando viu estavam dentro de uma pequena sala com uma mesa elíptica
ao centro. Clarisse trancou a porta sem fazer barulho.
As duas mulheres se encararam em silêncio. Clarisse abriu a boca
para falar, mas pareceu incapaz disto. Desviou o olhar. Alex puxou o
ar, pensando em quebrar o silêncio, mas desistiu antes mesmo de
começar. A cabeça desta estava borbulhando constantemente com
aquela situação inusitada.
Depois de dias de silêncio e de fossa para ela, agora estavam mais
uma vez cara a cara e parecia impossível que aquela situação não
se solucionasse enfim, para o bem ou para o mal. A noção dessa
realidade fazia as pernas da morena perderem um tanto das forças.
Quanto mais os segundos se arrastavam mais Clarisse parecia perder a
capacidade de tomar a iniciativa do diálogo. Percebendo isso Alex
decidiu que faria isto. Porém ao abrir a boca a redatora ergueu a
mão num gesto claro de pedir que a palavra fosse sua. Porém o tempo
voltou a correr sem que nada fosse dito:
― Clarisse. . . ― disse Alex, sem saber muito bem o que dizer a
seguir.
― Espera. . . Sou eu que preciso tomar uma atitude aqui. Eu. . . ―
começou a mulher de cabelos castanhos, nervosa. Seus olhos brilhavam
quando encararam mais uma vez o olhar insistente de Alex.
― Mas. . .
― Ah, que se dane também.
― O q-... ― tentou questionar a fotógrafa, porém sua ação foi
cortada por algo que mesmo que sentisse vibrar no ar, não acreditou
realmente que aconteceria.
Clarisse avançara para tomar-lhe os lábios. Um beijo suave, quase
amedrontrado e que logo se desfez. Alex sentiu seu diafragma se
tensionar absurdamente diante do toque, assim como seu ventre.
Demorou um par de segundos para que sua pulsação pudesse
correponder a um ato tão fugaz:
― C-Clari. . .
― Droga. ― xingou Clarisse, o rosto lívido e os olhos brilhando
como nunca. ― É. . . É difícil dizer alguma coisa assim, de
primeira.
― É. . . ― concordou a fotógrafa, acolhendo em seus braços a
outra que se aproximou de maneira quase inconsciente. ― Talvez. . .
Talvez as palavras possam vir depois.
E dizendo isso Alex pode enfim atender ao pedido que tanto tempo
morou dentro de si e inclinou-se sobre os lábios de Clarisse,
tomando o beijo que tanto povoara seus sonhos de todos aqueles anos.
Esta não resistiu. Tentou retribuir da melhor forma. Tremeu
evidentemente quando suas línguas se entregaram àquele momento que
no fundo ambas aguardaram com tanta ansiedade. Alex podia sentir as
mãos de Clarisse nos seus ombros e nuca. Teve que controlar a
respiração para não deixar seus sentidos levarem-se por completo
naquele instante.
Engraçado, Alex pensou em algum lugar distante da sua consciência
enfraquecida. Engraçado como aquele beijo parecia tão forte como se
fosse ainda o primeiro que experimentasse com outra mulher. Talvez
por ser aquele o primeiro com a mulher que sempre desejara beijar.
Alguns longos minutos depois as duas enfim findaram aquele toque.
Mantiveram-se unidas pelo abraço, encarando a expressão leve e
maçãs ruborizadas da outra, com leves sorrisos brotando
espontaneamente:
― Me desculpe ser tão idiota. ― disse Clarisse. ― Todo esse
tempo eu só compliquei o que poderia ter sido simples desde o
começo.
― Está tudo bem, Clari. ― respondeu Alex, extasiada com o
momento. ― Cada um tem seu tempo. Você tinha o seu.
Não precisavam dizer mais do que aquilo. Deixaram-se emudecer por
mais uma dúzia de beijos ternos e desejosos. Seus sentidos
completamente voltados para o momento.
Talvez tenha se passado metade de uma hora, tentou mensurar Alex
quando retornaram à realidade. Pouco a pouco, depois do momento de
êxtase, os pensamentos mundanos retornavam ao seu topor:
― Não parece certo. ― comentou Clarisse. Alex franziu a testa
com indagação. ― Não, não isso. Digo que não parece certo duas
colegas de trabalho tendo este tipo de comportamento em uma sala de
reunião da empresa. ― apesar do comentário pertinente, Clarisse
não tinha a expressão de quem realmente se preocupava com aquela
questão.
― Mas. . . ― começou Alex, lembrando de algo importante. ― Nós
não somos mais colegas de trabalho, Clari.
― Como assim? ― perguntou a redatora, sobressaltando-se. Antes de
responder, Alex indicou para que saíssem dali. As duas retornaram ao
corredor e começaram uma lenta caminhada sem muito destino.
― Eu pedi demissão hoje cedo. ― explicou a morena. ― Antes de
nos encontrarmos eu estava falando ao Valter pessoalmente sobre isso.
Achei que seria o certo.
― Mas por quê? Isso é por causa. . . Por causa de nós?
― Um pouco. ― admitiu Alex. ― Mas também é porque a Jenifer
me arranjou um trampo ótimo na editora onde ela trabalha. Ela
conseguiu uma promoção e com isso pode chamar alguém para
completar equipe.
― Jenifer. . . ― disse Clarisse, um tanto reflexiva. ― Então
você está indo para a editora concorrente. ― Eu não consigo
imaginar a Jenifer como diretora de arte.
― Pois é. ― concordou Alex, percebendo depois o que escutara. ―
Espera, você conhece a Jenifer?!
― Longa história, Alex. Outra hora te explico.
As mulheres tomaram o rumo dos elevadores, deixando a festa de
encerramento de ano para trás. Já na saída do prédio as duas
pararam, sem muito rumo:
― Será que você quer ir com calma? Eu posso te chamar pra almoçar
amanhã ou alguma coisa assim. ― sugeriu Alex, rindo-se. Estava tão
aliviada agora que o peso da incerteza se fora que seu senso de humor
melhorara muito.
― Você está achando que está lidando com uma lésbica do colégio
ou o quê, Alex? ― perguntou Clarisse, num tom cômico de
indignação.
― Nossa, já percebi que não. Lésbicas de colégio além de serem
ilegais de se ter algum envolvimento hoje em dia, não são muito de
falar abertamente a "palavra com L".
― Foi a Jenifer quem me disse que precisava começar perdendo o
medo de falar isso, se queria me livrar das "amarras". ―
explicou Clarisse.
― De novo a Jenifer. . . ― disse Alex, num tom meio enciumado.
― Nós podemos ir beber alguma coisa aqui perto e daí eu te
explico essa parte surreal dos acontecimentos. ― disse Clarisse,
ignorando a crise da outra, divertindo-se com a expressão de
assombro da outra.
― E. . . depois?
― Depois nós decidimos isso. Não é melhor assim?
― Concordo. ― disse Alex, com um sorriso de lado. Abençoando com
todas as forças o momento em que retornara para a capital.
[FIM]
Extra
A campainha soou pela terceira vez antes que enfim a porta fosse
aberta. Tiago Siqueira abriu a boca para falar, mas diante da imagem
que viu perdeu completamente as palavras no caminho:
― Pois não? ― perguntou Alex, que vestia uma camiseta desbotada
com tema de jogos da era 8-bits e um shorts.
― A-Aqui não é mais o apartamento da Clarisse? ― perguntou o
homem engravatado, sem conseguir desfazer-se da expressão
assombrada.
― É sim. A Clari está no banho agora. ― respondeu Alex. ―
Você é amigo dela? Pode entrar para esperar se quiser.
― Não, não precisa. ― respondeu Tiago. ― Eu só estava
passando e decidi dar um oi. Estou muito ocupado na verdade.
― Hm. . . ― gruniu Alex, olhando o homem de aparência impecável
de cima à baixo, como se o avaliasse. ― Seu nome é. . . ?
― Ah sim, desculpe. Tiago Siqueira, advogado. ― disse o homem,
extendendo a mão e sendo retribuído.
― Alex Mendes, fotógrafa e designer de vez em quando. ― disse a
morena. ― Acho que a Clari já me falou de você. . .
― B-Bom, é melhor eu ir andando! ― disse Tiago, cortando
deliberadamente o rumo da conversa. ― Foi um prazer, er, Alex.
Tiago atravessou o corredor de volta em movimentos um tanto
robóticos, rígidos. Alex ficou observando-o até desaparecer na
entrada do elevador:
― O Ricardo não pode estar falando sério sobre esse cara. ―
resmungou Alex para si, fechando a porta do apartamento.
Awn, meu coração explodindo.
Pior de tudo foi a espera, até a Beta chegou a postar *coisa que faz de século em século -q* e essa postagem não chegava.
Gostei. Gostei muito. Mas não vou mentir, senti falta de algumas coisas *e toda boa história no fim não deixa esse gosto?* Ficou a vontade de saber como tudo desenrolou, e mais, saber como os outros personagens reagiriam depois.
Mas foi ótimo, só me deixou com vontade de ler mais coisas da sua autoria. Tá de parabéns. Continue nisso, que faz muito bem <3
Comentarei pelos dois últimos capítulos, pois o penúltimo capitulo foi de grande destaque. Depois de tudo que a Jenifer fez, a Clarisse não tinha mais argumentos e a história caminharia mesmo para o seu fim a não ser que acontecesse alguma reviravolta ou a Clarisse resolvesse recuar mesmo depois de tudo aquilo (impossivel).
Sobre o final, ele foi direto e descreveu quase todas as coisas que eu imaginava pro fim, muito bom, porém, assim como o amigo do comentário anterior disse, eu tbm gostaria de saber como os outros personagens reagiram.
Enfim, foi uma experiencia ótima ler contos originais com personagens interessantes desenvolvidos em poucos capítulos, mesmo assim eu adoraria ler uma história mais longa de sua autoria. Fico em "modo de espera" para os detalhes que ainda não podem ser revelados.
Continue escrevendo boas histórias e compartilhando conosco quando possível :D
Vou sentir tanta saudade da Alex e da Clari. Me apeguei tanto a essas duas:,(
. Quero mais historias, voce escreve tão bem, de um jeito que prende o leitor. Obrigada por tudo, continue assim.