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- Indicação: Miss Sunflower (Himawari-san)
Posted by : LKMazaki
sexta-feira, 8 de agosto de 2014
Himawari-san, ou Miss Sunflower, é um mangá shoujo-ai (de romance em nível apenas subliminar), do gênero slice-of-life de Sugano Manami publicado desde 2009 na revista seinen Comic Alive (a mesma de títulos como Boku wa Tomodachi Sugunai, No Game no Life e Maria Holic). Uma história simples que pode agradar em cheio os apreciadores de uma comédia leve, tranquila e com toques muito sutis de romance. Atualmente já conta com 4 volumes e está em publicação. Em inglês e português encontram-se traduções até metade do terceiro volume da série.
O plot da trama gira em torno de Matsuri Kazamatsuri, uma estudante de
desempenho desastroso na escola e sua obsessão pela venderora da pequena Livraria Sunflower (ou Himawari, em japonês), chamada apenas de Miss Sunflower. Uma relação de adoração que muitas vezes soa como romântica, mas que não é explorada unicamente neste sentido no decorrer da trama.
Personagens
Miss Sunflower é uma mulher com seus vinte e poucos anos que cuida da livraria e tem um apreço enorme por todos os livros e as histórias que eles contam. Ela também mora no mesmo prédio da loja, no andar superior. Vários detalhes sobre sua vida são revelados aos poucos no decorrer dos volumes seguintes do mangá, o que não vem ao caso deste texto introdutório, porém uma coisa ainda não foi revelada ao longo dos três primeiros volumes (dois e meio, na verdade): o verdadeiro nome da vendedora.
Personagens
Miss Sunflower é uma mulher com seus vinte e poucos anos que cuida da livraria e tem um apreço enorme por todos os livros e as histórias que eles contam. Ela também mora no mesmo prédio da loja, no andar superior. Vários detalhes sobre sua vida são revelados aos poucos no decorrer dos volumes seguintes do mangá, o que não vem ao caso deste texto introdutório, porém uma coisa ainda não foi revelada ao longo dos três primeiros volumes (dois e meio, na verdade): o verdadeiro nome da vendedora.
Sempre calma e até um tanto fria, Miss Sunflower não é alvo da admiração apenas de Matsuri, mas todas as jovens que a conhecem acabam admirando-a de alguma forma e intensidade.
Matsuri é uma estudante com desempenho bem precária. Apesar de demonstrar ser apenas uma pessoa avoada e sorridente, logo no primeiro capítulo, após um tanto de confusão e desentendimento com a quieta Miss Sunflower, Matsuri acaba revelando os inúmeros desgostos que carrega em sua curta vida, em grande parte por causa da falta de fé que as pessoas ao seu redor depositam nela. Um sentimento que acaba por contaminá-la, fazendo-a fugir de desafios.
Em particular achei este um ponto bem interessante, ainda mais sendo mostrado em um capítulo introdutório, de um slice-of-life. Algo que veio a se repetir diversas vezes nessa história: momentos profundos e reflexivos dos personagens, onde seus sentimentos mais fortes são mostrados. Um contraste enorme para um observador externo que crie em sua mente o conceito de que esta é uma história “bobinha e feliz”. De fato é assim em boa parte do tempo, mas volta e meia se veem os personagens mostrando terem mais profundidade do que se crê a princípio. Claro, destacando especialmente a figura de Miss Sunflower e também da avoada Matsuri.
Com o passar dos capítulos diversos outros personagens vão sendo introduzidos e acrescidos ao elenco permanente da trama. Outros casos de admiração exacerbada pela livreira kuudere Miss Sunflower surgem, assim como ligações entre personagens, além de revelações profundas sobre as motivações de alguns são destaque nas páginas deste agradável mangá.
O shoujo-ai
Esse é um ponto onde a sutileza do mangá pode criar opiniões bem distintas. Como dito a princípio este é um mangá onde o lado romântico não é explorado, porém não dá pra dizer que ele isento de qualquer traço mais acentuado desta faceta. Não são poucas as vezes em que Matsuri diz que ama Miss Sunflower (destaco um ponto no quarto capítulo, onde a jovem pensa consigo, um tanto frustrada por não poder dizê-lo em voz alta “Sinto muito, mas o que eu amo não são os livros, e sim a Senhoria Sunflower” *retirado da tradução brasileira realizada pelo S2 Yuri*). A estudante de fato tem um comportamento um tanto obsecado pela livreira, demonstrado de modo bastante cômico no decorrer dos capítulos. Cada ação e emoção expressa por Miss Sunflower (mesmo sendo tão pouca a expressividade desta) são desfrutadas por Matsuri com atenção.
Como se discutiria pelos cantos da internet: shipp ou canon? Em particular eu opino dizendo que Matsuri tem uma admiração platônica pela figura serena de Miss Sunflower (o quanto isso vai para o lado romântico? Melhor deixar essa pergunta no ar). Corrabora para esta minha teoria alguns fatos revelados posteriormente que não caberiam neste post que pretende ser livre de spoilers.
Com o passar dos capítulos diversos outros personagens vão sendo introduzidos e acrescidos ao elenco permanente da trama. Outros casos de admiração exacerbada pela livreira kuudere Miss Sunflower surgem, assim como ligações entre personagens, além de revelações profundas sobre as motivações de alguns são destaque nas páginas deste agradável mangá.
O shoujo-ai
Esse é um ponto onde a sutileza do mangá pode criar opiniões bem distintas. Como dito a princípio este é um mangá onde o lado romântico não é explorado, porém não dá pra dizer que ele isento de qualquer traço mais acentuado desta faceta. Não são poucas as vezes em que Matsuri diz que ama Miss Sunflower (destaco um ponto no quarto capítulo, onde a jovem pensa consigo, um tanto frustrada por não poder dizê-lo em voz alta “Sinto muito, mas o que eu amo não são os livros, e sim a Senhoria Sunflower” *retirado da tradução brasileira realizada pelo S2 Yuri*). A estudante de fato tem um comportamento um tanto obsecado pela livreira, demonstrado de modo bastante cômico no decorrer dos capítulos. Cada ação e emoção expressa por Miss Sunflower (mesmo sendo tão pouca a expressividade desta) são desfrutadas por Matsuri com atenção.
Como se discutiria pelos cantos da internet: shipp ou canon? Em particular eu opino dizendo que Matsuri tem uma admiração platônica pela figura serena de Miss Sunflower (o quanto isso vai para o lado romântico? Melhor deixar essa pergunta no ar). Corrabora para esta minha teoria alguns fatos revelados posteriormente que não caberiam neste post que pretende ser livre de spoilers.
Quadros retirados da ótima tradução do S2 Yuri |
Concluindo
Miss Sunflower, ou Himawari-san, é um mangá leve, divertido e com breves toques de emoção que pode agradar àqueles que não busquem em um shoujo-ai apenas cenas para torcer febrilmente por um casal central. Há sim ótimos momentos para a livreira e a estudante que não gosta de livros (mas da vendedora deles sim!), mas fica a recomendação de quem, aos que foram buscar este mangá, de não exigir demais desta faceta da história. Há muito de interessante nas páginas desta obra sobre livros, livreiras e admiradores.
Miss Sunflower, ou Himawari-san, é um mangá leve, divertido e com breves toques de emoção que pode agradar àqueles que não busquem em um shoujo-ai apenas cenas para torcer febrilmente por um casal central. Há sim ótimos momentos para a livreira e a estudante que não gosta de livros (mas da vendedora deles sim!), mas fica a recomendação de quem, aos que foram buscar este mangá, de não exigir demais desta faceta da história. Há muito de interessante nas páginas desta obra sobre livros, livreiras e admiradores.
Fica aqui a indicação de Miss Sunflower a todos os leitores do Kono-ai-Setsu. Confesso que estou a muuuuuuito tempo enrolando para fazer este post e isso principalmente porque gostaria de fazer da melhor forma possível a indicação deste que é um dos meus shoujo-ai favoritos. Este não é aquele tipo de mangá que você lê e fica pensando “nossa, eu preciso saber AGORA o que vai acontecer no próximo capítulo”, mas é uma obra que pode conseguir um lugar cativo no coração do leitor.
(Apesar de que, cá entre nós, alguns acontecimentos no final do segundo volume para o terceiro, conseguiram sim despertar essa curiosidade exacerbada no enredo. Fica o toque para despertar ainda mais a curiosidade)
Espero ter feito minha parte bem para indicar este belo mangá aos leitores do KaS. Retorno em breve com mais coisas interessantes para todos. Críticas, sugestões, comentários de quem já leu a obra e ademais, sintam-se à vontade para utilizar o espaço dos comentários.
Até breve!
(Apesar de que, cá entre nós, alguns acontecimentos no final do segundo volume para o terceiro, conseguiram sim despertar essa curiosidade exacerbada no enredo. Fica o toque para despertar ainda mais a curiosidade)
Espero ter feito minha parte bem para indicar este belo mangá aos leitores do KaS. Retorno em breve com mais coisas interessantes para todos. Críticas, sugestões, comentários de quem já leu a obra e ademais, sintam-se à vontade para utilizar o espaço dos comentários.
Até breve!
Enfim vocês apareceram por aqui, suas lindas! |
PS: debates mais profundos sobre o conteúdo propriamente dito, recomendo enviarnos por e-mail, para não estragar a graça dos que ainda não leram. (e-mails: lilian.mazaki@gmail.com ou konoaisetsu@gmail.com)
E lá vai minha lista de mangás pra ler crescendo indefinidamente.
Pelo menos estou já lendo a 7ª parte de JoJo, que é a ultima que está completa, então poderei me dedicar a outros mangás em breve.
Esse mangá é realmente "leve", tanto q eu não consigo ver um desenvolvimento romântico nele (pelo menos até onde eu li).
Quando vi esse post, me lembrei de um outro mangá que eu li na msm época: Zenryaku, Yuri no Sono yori. Eu gostei muito desse, mas achei o final precoce, uma pena, porém, recomendo x)
E bom ver o blog movimentado, continuem assim!!