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- [Fanfiction] Shadow 03
Posted by : LKMazaki
quarta-feira, 24 de abril de 2013
Apesar da aparente pouca popularidade deste começo de Mastered Negima Shadow, enfim chegamos ao terceiro episódio deste arco. Nossos personagens deixam Mahora para trás e buscam pelos caminhos para chegar ao misterioso país de Husdeven. Mesclado a isto temos o hilário conflito pessoal de Setsuna Sakurazaki na nova fase do seu relacionamento com Konoka.
Leiam, comentem, divulguem e ajudem Mastered Negima a não ser cancelado ao final desta "temporada"! XD
Aviso-legal:
Mahou Sensei Negima não me pertence. Mastered Negima é uma obra de
fã, sem fins lucrativos.
Mastered Negima Shadow
Capítulo 3: Até breve, Mahora!
O primeiro dia das férias de verão amanheceu tão limpo e claro
quanto se poderia esperar. Pouco passava das nove da manhã e era
visível a diferença no movimento pelas ruas da cidade acadêmica de
Mahora em relação ao dia anterior. Ainda que diversos estudantes,
além de professores e mesmo os moradores da área comercial de
Mahora permanecessem na cidade, a ausência da grande massa
barulhenta e festiva da maior parcela dos estudantes deixa a cidade
no geral bem mais tranquila.
Setsuna Sakurazaki já estava pronta, com sua pequena bagagem,
esperando por seus amigos nas proximidades dos dormitório do
colegial. Mesmo estando ainda apenas na própria companhia, a
espadachim não conseguia aparentar calma absoluta, como deveria ser
de costume. Seus pensamentos corriam em círculos de maneira quase
vertiginosa, num redemoinho onde alegria absurda e medo ridículo se
confundiam.
Era verão. Um verão perfeito onde ela viajaria por lugares
distantes de Mahora na companhia de Konoka. Veriam lugares incomuns e
paradisíacos. Teriam todo o tempo do mundo longe dos olhos de
Konoemon Konoe. Era uma liberdade completa como pouco teriam durante
qualquer momento de suas vidas.
Setsuna se desesperava quando as perigosas e fantásticas
possibilidades desse "verão dos sonhos" passavam pela sua
mente. Levou as duas mãos à cabeça, xingando em pensamento, a
ideia que Haruna dera no dia anterior de passarem na praia quando
voltassem de Husdeven:
― Bom dia, Set-chan. Você está bem? ― perguntou uma voz doce
bastante familiar, vindo de trás da shinmei bem quando esta
proclamava sua fúria interna descabida.
― Ah! B-Bom-dia, Kono-chan!
― O que aconteceu para você estar tão agitada antes da viagem?
― Não foi nada! Mesmo! ― respondeu Setsuna com a voz um pouco
desafinada.
― Hey, Setsuna. Impressão minha ou você já está pensando em
alguma bobagem à essa hora? ― provocou Asuna, chegando até as
duas. A ruiva trazia, assim como Konoka, uma bolsa de viagem
pendurada ao ombro.
― Do que você está falando, Asuna-san?! ― injuriou-se a
espadachim sendo bem mais convincente para aparentar inocência.
― Vocês duas. . . Vamos, logo o pessoal deve chegar na estação.
― pontuou Konoka, agarrando o braço esquerdo da namorada e guiando
as duas para o caminho.
Setsuna ficou aliviada ao terem desviado do tema inicial. Respirou e
percebeu que estava sendo tola em ficar nervosa antes de qualquer
coisa. Seja lá o que o verão lhe reservasse, só podia esperar com
um sorriso pelas boas coisas que poderiam estar destinadas.
Bom, essa psicologia toda teria funcionado muito bem se o assunto
seguinte que Asuna começasse não tivesse sido logo aquele:
― Ei, Konoka, eu não vi você guardando o biquíni na bagagem. ―
disse a bakared, apontando para à mala da maga branca. ― Esqueceu
do que a Haruna falou sobre passarmos na praia?
"Mas que droga! Por que lembrar da praia agora?!"
― Eu lembrei disso sim. Mas acho que vou ter que comprar na volta.
Os meus ficaram um pouco apertados. ― respondeu Konoka, parecendo
um pouquinho chateada.
"C-Claro que estariam apertados! Do jeito que eles tem
c-c-c-c-crescido!!!" Setsuna virou o rosto para longe das outras
duas para que não pudessem ver a vermelhidão que havia tomado conta
do seu rosto:
― Eee. . . Você é uma garota de sorte, hein Setsuna.
― C-Como é que é?!?! ― engasgou a guarda-costas de uma maneira
tão sincera que fez as outras duas darem risada.
― Você é uma boba, Set-chan. ― disse Konoka, cutucando a
bochecha da namorada. Setsuna torceu os lábios às piadas, mas não
deixou passar despercebido o rubor leve que haviam nas bochechas de
Konoka quando disse isto.
Alguns minutos depois, o trio-biblioteca se encontrou com o grupo.
Yue estava um pouco ranzinza por ter tido que sair trinta minutos
antes só para que Haruna tivesse tempo de olhar em todas as bancas
pelo caminho pelos mangás que levaria para ler durante a viagem:
― Você está ficando uma velha mal-humorada, Yue! ― disse
Haruna, que tinha uma sacola de impressos quase do tamanho da própria
bagagem.
― Haruna, você nem lê esses almanaques, porque carregar mais
coisas? ― perguntou a garota em resposta.
― Estamos indo para um lugar onde não tem livrarias nem internet,
Yue, eu tenho que ter mais coisas para ler.
― Ei, cê me empresta alguns desses depois de ler? ― perguntou
Asuna, interessada no volume excessivo de quadrinhos.
― Claro, Asuna. Eu sei que no fim das contas todo mundo vai acabar
querendo ler alguma coisa. Esse negócio de viajar para lugares
distantes pode ser uma armadilha do tédio em alguns momentos! ―
afirmou Haruna parecendo ter alguma propriedade com o que dizia.
― Parece que você comprou aquele almanaque mensal. . . ― disse
Setsuna, espiando o que se via fácil pela abertura da sacola.
― Ei, Sakurazaki, você lê mangás é?!
― N-Na verdade eu acompanho uma série de batalhas de espadachins,
apenas. ― confessou Setsuna, um pouco constrangida.
― Quem diria. . . ― disse Yue lentamente, deixando a shinmei
mais envergonhada.
― Oras! Eu vivo dizendo que os quadrinhos são uma linguagem
universal, Yue! Um dia ainda seremos respeitados igual aos
escritores! ― disse Haruna
― Hai hai. ― concordou a mais baixa, que mesmo sendo normalmente
inexpressiva, mostrava claramente o tom de quem não concordava nem
um pouco com aquilo.
O grupo seguiu para a estação de Mahora onde os nove membros da
excursão enfim se reuniram. Negi foi o último a chegar e explicou
que havia passado na sala dos professores para ter certeza de que
havia encaminhado todo o seu trabalho como professor e após isto
tinha ido dar uma última palavra com Evangeline.
O trem com destino à capital japonesa chegou em seguida e o grupo
embarcou, ficando com um vagão apenas para eles. A Ala Alba gostou
do fato de que com o início das férias de verão o trânsito de
pessoas indo e vindo de Mahora já havia despencado daquele modo.
Assim poderiam conversar despreocupados sobre o que esperavam da
viagem:
― Hã? Vocês finalmente querem escutar o que eu tinha pra falar
dessa expedição? ― perguntou o professor-mago surpreso, ao notar
o interesse sério do grupo.
― Fala logo, Negi, não temos mais nada para fazer mesmo. ―
insistiu Asuna, revelando que era só o tédio prematuro que
despertou tal interesse.
― Está bem. ― concordou Negi, sorrindo do interesse nada sério.
Dessa vez as conversas sessaram imediatamente sem que o rapaz
precisasse pedir:
― Er. . . Certo. Tecnicamente nós da Ala Alba estamos indo ao país
mágico de Husdeven. Nossa missão, como uma expedição pacifista é
negociar com a regente dessa nação, Delaro Igati, para que ela nos
dê o amuleto para ser guardado à salvo pela sociedade mágica.
― "Delarô"? Mas que nomezinho. ― comentou Kotarô.
― Professor?
― Sim, Nodoka-san?
― Como vamos chegar até este país mágico? Ele fica em outra
dimensão, não é isso?
― Sim, fica. O que vamos fazer é tomar a única passagem que
existe em território japonês que leva para as outras dimensões
mágicas paralelas à nossa, incluindo a que se localiza Husdeven.
― Legal. Mas onde é que fica essa passagem? ― perguntou Haruna,
finalmente tirando o mangá que vinha lendo da frente do rosto.
― Bom, ainda teremos que pegar outro trem na capital e viajar mais
quatro horas para então estar na cidade certa. ― disse Negi.
― Eeeeee? Mas vamos chegar já perto do fim da tarde lá. ―
reclamou Asuna.
― Isso mesmo, Asuna-san. Mas não se preocupem, eu já reservei
nossa estadia em uma pousada para esta noite. Poderemos descansar bem
antes de partirmos, afinal este é apenas “um quarto” da viagem
até Husdeven.
― Ah, que maravilha! Uma noite em uma pousada por conta da escola!
Vamos poder festejar até altas horas! ― comemorou a mangaká.
― Ein? F-Festajar?! ― estalou Negi.
― Nossa, você disse só “um quarto” da viagem, Negi-kun? ―
perguntou Konoka.
― Isso, o resto da viagem, quando chegarmos na dimensão mágica
onde fica Husdeven será feita de trem também. Passaremos por volta
de três dias embarcados.
― Três dias? Tipo aqueles de filme onde tem cabines e restaurante?
― perguntou Asuna, intrigada.
― Exato.
― Essa está parecendo uma viagem turística mais do que qualquer
coisa. ― comentou Yue.
― Mas, Negi-bouzu, não vamos ter que lutar? Eu só quis vir por
causa dos calas fortes!
― Bom. ― começou o garoto, coçando a cabeça. ― A verdade é
que podemos enfrentar um pouco de hostilidade sim, Ku Laosu. Esses
amuletos são muito poderosos, este então deve ser ainda mais por,
provavelmente, ser a fusão de dois deles. Acredito que a governante
não vai nos ceder ele tão facilmente.
― Se isso acontecer, nós vamos ter que roubá-lo? ― questionou
Haruna, parecendo fascinada com a possibilidade de se tornar uma
ladra em um país mágico longínquo.
― Na verdade os altos conselhos mágicos nos concederam o poder de
nos declararmos donos legítimos dos amuletos, em nome da Sociedade
Arcana. ― esclareceu Setsuna, que até então havia ficado apenas
observando por já conhecer os detalhes da viagem.
― É como a Setsuna-san disse. Nós estamos indo resgatar algo que
precisa ser mantido protegido. ― confirmou Negi.
― Bom, mas a intensão do seu pai quando criou estes amuletos foi
deixá-los separados, não é? ― perguntou a bakared.
― Isso é verdade, mas só pelos mapas nós já temos certeza de
que, infelizmente, não foi isso que acabou acontecendo. Os quatro
amuletos tornaram-se apenas dois e caíram em mãos de governantes.
Esses objetos ainda podem acabar gerando muitos conflitos.
― Bom, não precisamos pensar nessas coisas sérias por enquanto
né. ― meneou a mangaká. ― Nossa preocupação no momento
precisa ser, no máximo, em como vamos fazer farra na pousada onde
vamos passar essa noite.
― Farra?!
― Até parece que você não conhece as alunas que tem,
Negi-sensei. ― ponderou a livreira.
― Por favor, ainda sou responsável por vocês, garotas. . .
Apesar dos ânimos estarem altos para fazer uma festa noturna (na
verdade quem estava colocando mais "pilha" na coisa era
Haruna), o tal festejo não passou de alguns sacos de salgadinhos até
perto da meia-noite. Após o banho e o jantar o grupo ficou horas
conversando sobre assuntos que giravam em torno da curiosidade sobre
o país mágico que iriam visitar. Kuu Fei e Kotarô ficaram bastante
empolgados quando Negi contou que no país iriam encontrar muito mais
guerreiros mágicos do que magos.
O grupo de garotas quase todo já estava dormindo quando Setsuna
percebeu a demora para Konoka retornar do banheiro e decidiu ir
verificar. Encontrou a maga no corredor, observando o céu noturno
sem nuvens pela janela. Sua expressão era bastante séria:
― Set-chan. ― disse Konoka ao notar a namorada, sua expressão se
desanuviando. A guarda-costas chegou até a outra antes de falar.
― Kono-chan, você está preocupada com alguma coisa? ―
perguntou. ― Tem alguma coisa haver com o sonho que te acordou
ontem?
Konoka se controlou um pouco para não demonstrar tanta surpresa
diante daquele questionamento. A maga sempre se impressionava um
pouco em o quanto a espadachim conseguia ser sensitiva quando o
assunto era a própria maga:
― Não é nada importante, Set-chan. ― respondeu Konoka. ― Só
estava pensando sobre a viagem.
― Não preciso mesmo me preocupar?
Konoka sabia que não poderia ficar escondendo o jogo para a namorada
se esta continuasse insistindo, então decidiu usar sua arma mais
poderosa para dar fim naquilo: apelar. Sem aviso abraçou e beijou de
maneira carinhosa Setsuna. Funcionou perfeitamente, quando se
separaram a espadachim parecia já ter até esquecido sobre o assunto
em pauta:
― Melhor irmos dormir, né Set-chan?
― Sim. . . ― concordou a shinmei com a voz bastante calma e a
expressão levemente abobada. Konoka sempre achava aquele jeito da
outra muito fofo.
― Ei, eu posso ficar no seu futon né. As garotas já estão
dormindo mesmo, não vão tirar sarro de nós.
― C-Como é?! Nem pensar! E-Eu coloco o meu futon do lado do seu,
mas n-não pense em fazer isso!
― Mou. . . ― Konoka reclamou, mas no fundo sabia que era o mais,
er, saudável para elas que fosse desse jeito. A maga admitia a si
mesma que estava ficando um tanto difícil manter a compostura com a
sua amada Set-chan, mas até que ela não se assustava tanto com isto
quanto a própria Sakurazaki.
No dia seguinte o grupo saiu cedo dá pousada. O trem partiria às
nove da manhã, mas por sorte a tal estação escondida das pessoas
comuns não ficava muito distante dali. Chegaram até a entrada do
que parecia ser apenas um galpão fechado e Negi conversou com um dos
vigilantes de modo discreto. O grupo entrou e em alguns instantes
estava na plataforma de embarque onde o trem já se encontrava
parado.
Ainda que a locomotiva na qual iriam viajar fosse bastante bonita,
com um ar vitoriano nos seus detalhes externos, o grupo pareceu um
pouco desapontado:
― Puxa, eu esperava por algo bem mais. . . mágico! ― disse
Haruna, expressando seu desapontamento.
A verdade é que as pessoas que embarcavam é que pareciam dar o tom
mágico àquela viagem. Eram evidentes magos, das mais diversas
etnias e escolas mágicas. Nodoka até jurou ter visto dois homens
com pequenos chifres azulados nas testas. O grupo se dirigiu ao
embarque e o professor-mago, que era quem trazia os tíquetes e os
documentos de autorização familiares para a viagem das alunas
(ainda que as famílias do trio-biblioteca achassem que aquela era
uma excursão comum), foi à frente para apresentar a papelada. Não
demorou nem dez minutos para que o grupo estivesse embarcado. A esta
altura a locomotiva já dava sinais de vida e alguma fumaça podia
ser vista do lado de fora:
― Nossa, agora dá mesmo a sensação de uma "jornada"
começando. ― comentou Asuna.
― Ei, onde é que deixamos as nossas bagagens, sensei? ―
perguntou Haruna.
― Ah, vamos deixar direto em nossas cabines. ― disse Negi. ―
Como somos nove pessoas, temos cinco cabines de duas camas para
ocupar. Ali à diante, do número 14 ao 19.
― Ok ok. ― concordou Kotarô, que é quem estava mais à frente,
caminhando para chegarem nos quartos. Como o esperado, eram pequenos
como o de qualquer trem de viagem.
― Alguém vai ter que ficar sozinho? Isso parece chato. ― disse
Kuu.
― Vamos deixar a Haruna e os mangás dela numa cabine, ela vai
ficar junto de nós mesmo. ― disse Yue.
― Vocês duas vão ficar na mesma cabine, certo? ― perguntou
Asuna se dirigindo ao casal.
― N-Nem pensar! ― disse Setsuna de modo automático e nervoso.
― Eu fico com você, Asuna. ― disse Konoka, achando graça da
reação da namorada.
― Acho que uma cabine vai ter que ser dos grande homens do grupo. ―
disse Kotarô, abrindo a cabine 14 para deixar sua bagagem.
― Grandes homens? Não se esqueçam de que são bem mais novos. São
nossos garotinhos. ― provocou Haruna.
Puderam ouvir as portas do embarque sendo fechadas e a locomotiva
cada vez parecia mais ativa. Era quase hora da partida. Todos
pareceram contagiados pelo espírito de descoberta e aventura:
― Finalmente! ― exclamou Kuu Fei. ― plóximo destino: Husdeven!
[CONTINUA]
mto bom!
Aliás do k.a.s não se pode esperar outra coisa.
meninas gosto mto de todas e sou fã do nosso querido k.a.s,continuem assim!!!
bjos!!!
<3<3<3 k.a.s<3<3<3
Caraca a série é muito boa, eu li todos os capítulos das sagas em 2 dias. Terminava um e já começava a ler o próximo. ^.^
Por isso estou esperando, ansiosíssima, pelos próximos capítulos.
Bjs
Suas fics sao muito boas ^^
Pode ser poucas pessoas q leem ,mas n nos deixe sem Mastered Negima