Posted by : LKMazaki quarta-feira, 10 de abril de 2013

Olá a todos! Está chegando ao Kono-ai-Setsu o segundo capítulo da nova saga de Mastered Negima. Shadow começou com um fôlego de novo início e neste capítulo iremos acompanhar um pouco mais dos preparativos da Ala Alba para sua primeira excursão em busca dos misteriosos objetos de poder escondidos pelo Thousand Master. Além disso, novos momentos de desafios em torno de Konoka e Setsuna começam a dar sinais de aproximação.

Continuem acompanhando mais esta emocionante saga com lançamento sempre inédito e quinzenal no Kono-ai-Setsu! Todo o feedback que for possível é muito bem vindo, afinal nós do KaS queremos sempre trazer conteúdo do interesse de vocês. Comentem e espalhem por aí.





Aviso-legal: Mahou Sensei Negima não me pertence. Mastered Negima é uma obra de fã, sem fins lucrativos.
Mastered Negima Shadow
Capítulo 2: Pressentimentos no último dia do semestre



As imagens se misturavam no oceano dos sonhos. Um turbilhão de cores e sons que parecia não significar nada e ao mesmo tempo passava uma impressão violenta e sombria.
Umas das primeiras coisas que Konoka Konoe aprendera no estudo da magia branca fora sobre a natureza premonitória dos sonhos de pessoas sensitivas. Desde então a aprendiz havia se acostumado a perceber como os seus sonhos diários, ainda que nem sempre tivessem uma relação direta com os acontecimentos ao seu redor, pareciam refletir de alguma forma os sentimentos e intenções das pessoas.
Este aliás era um fato que trazia uma certa ponta de culpa à herdeira das associações japonesas de magia. Durante todo o incidente envolvendo o assassino Ice Soul seus sonhos haviam girado em torno do ex-professor Claus Witchmore e sua grande amiga Asuna. Claro que Konoka estava muito abalada naquele período, graças a tudo o que envolveu Setsuna, mas ela ainda se culpava um pouco internamente sobre as pistas terem estado todo o tempo com ela.
Sonhos premonitórios podiam ser uma ferramenta para vencer desafios, entretanto eram um fardo grande a se carregar pelo sensitivo. Isso porquê, Konoe tinha a plena noção que de um dia para o outro ela poderia ter a percepção de coisas terríveis que poderiam destruir não só sua vida como a de outros que estivessem ao seu redor. Portanto, aquela satisfação de ter uma habilidade rara não estava livre de um grande temor pelo que poderia sonhar.
Afinal, como lhe ensinara com propriedade sua mestra, a vampira Evangeline, as premonições ruins sempre seriam mais fáceis de surgir, por serem mais fortes.
E era exatamente o que estava vivenciando Konoka naquela que deveria ser uma tranquila noite de descanso antes do último dia de aulas do semestre.
Nos sonhos haviam sombras e vozes familiares misturando-se em um mar de tons monocromáticos. Era opressor. Algumas frases soltas chegavam mais nítidas à percepção da maga.
"Eu vou ser Setsuna Sakurazaki".
"Você não quer resistir a isto, não é?"
"Faça isto terminar".
Konoka estava presa. Tentava correr para longe daquelas sombras, porém estas a prendiam. Mãos estendiam-se para segurar suas pernas e a barra do quimono que vestia. Num movimento mais forte, a maga percebeu que caiu. Uma queda que pareceu incrivelmente comprida para ser até apenas o chão. Era como se caísse dentro das sombras e tudo escurecesse por completo.
"Eu tenho esse direito!"
As vozes pareciam crescer e tornar-se ainda mais desesperadas e Konoka estava a ponto de enlouquecer naquela agonia. Até que, num instante súbito, tudo silenciou e apenas uma frase foi pronunciada dentro daquela penumbra intransponível.
"Isto ainda não terminou, Ojou-sama".


Konoka abriu os olhos no momento que seu corpo estremeceu com força. Sua respiração era rasa e ela fitava a madeira que separava o beliche com os olhos arregalados. Ainda era noite e não havia qualquer som que viesse da rua. A maga olhou ao redor com alguma esperança inútil de que ali estaria sua guardiã para livrá-la das sensações horríveis do pesadelo. Ainda agitada, levantou-se para ir pegar um copo d'água.
Na volta do banheiro, já com o copo cheio nas mãos, Konoka sentou-se na beira da sua cama e pegou o aparelho celular. Sabia que aquela era uma das (atualmente raras) noites em que Setsuna estaria fazendo ronda na madrugada, então havia uma pequena chance de conseguir falar. Abriu o aplicativo de chat por texto do aparelho e ficou um pouco aliviada ao ver o nome da namorada.
"Acordada a essa hora, Kono-chan?" foi a mensagem que chegou imediatamente ao aparelho.
"Eu tive um sonho um pouco ruim. Não está cansada, Set-chan?"
"Estou bem. As coisas estão tranquilas o bastante para que eu tenha notado você aparecendo".
Konoka abriu um sorrisinho abobalhado pela atenção que a outra desprendia ao tomar aquele cuidado consigo.
"Obrigada por isto. Já me sinto melhor ao falar com você".
"Fico feliz ao saber disto. Quer falar sobre o sonho?”.
“Não, acho que é melhor esquecer por enquanto”.
“Acha que consegue dormir?"
"Talvez. Vou tentar. Obrigada, Set-chan"
"Kono-chan?"
"Sim?"
"Eu te amo"
Konoka não conseguia resistir àquela fofura toda da namorada. Estava lhe fazendo esquecer as sensações ruins do pesadelo com uma facilidade enorme.
"Eu também te amo, Set-chan. Boa noite" e tendo escrito isto, fechou o aplicativo e deixou o celular no canto.
Konoka tinha a péssima certeza de que aquele sonho que tivera fora causado por algo muito forte que poderia estar acontecendo em algum lugar, ou plano existencial, distante dali. Porém não adiantava ficar questionando-se àquela hora sobre o real significado do mesmo. Aproveitando da sensação feliz que as palavras trocadas com a namorada lhe deixara, a maga branca aproveitou para murmurar um pequeno feitiço de proteção e em seguida deitar-se para adormecer quase que imediatamente.




A sala de aula do terceiro colegial estava um pouco mais barulhenta do que se esperaria para aquele horário. Mesmo aquelas garotas conseguiam, na maioria dos dias , manter alguma ordem durante as aulas. Porém aquele era o último dia do semestre antes das férias de verão. Ao invés de aulas, hoje as estudantes apenas aguardavam a representante de sala retornar com os seus exames já corrigidos. Por isso a barulheira era até compreensível:
― Se eu tiver ido mal em matemática de novo, meu pai vai me matar! ― comentava Yuuna junto às esportistas da classe.
― Espera, mas eu não lembro de já ter te visto sair bem em matemática. ― zombou Makie, com seu costumeiro sorriso despreocupado.
― Ei, não me confunda com você, Baka Pink!
Asuna, Konoka e Setsuna estavam reunidas ao redor da mesa da ruiva. Esta estava um tanto ansiosa, ainda que isto fosse inesperado dela:
― Ei, Asuna, que bicho te mordeu pra você ficar querendo tanto suas provas? ― perguntou Konoe, que estava sentada em uma cadeira colocada à esquerda da mesa da amiga.
― Não diga que, depois de todos esses anos, você enfim se arrependeu da vida de Bakaranger, Asuna-san. ― perguntou Setsuna, sentada à direita da mesa.
― Hunf. Vocês estão me entendendo errado. Eu nem ligo pra essas provas. Acontece que não vejo a hora de enfim começar essa viagem. Talvez eu tenha descoberto minha vocação para o turismo.
― Pra mim isso pareceu uma desculpa bastante ruim, Asuna.
― Ora sua. . .
― Kagurazaka-san? ― chamou uma voz suave e encorpada. Ayaka Yukihiro havia retornado à sala e já começava a distribuir as avaliações.
― Ah, Representante. ― disse Asuna quando a loira se aproximou do trio.
― Aqui estão os exames de vocês três. ― disse Ayaka, entrando as folhas de cada uma, presas por clipes. ― Kagurazaka. . . você não vai ser aceita em nenhuma universidade se continuar com essas notas. ― acrescentou, com um tom de reprovação, quando entregou os exames de Asuna.
― Como se eu precisasse me preocupar com isto. ― respondeu a ruiva. De fato os alunos de Mahora tinham a aprovação automática até a entrada no Ensino Superior. Porém só pessoas como a bakared usavam isto como desculpa para ter notas abaixo da média em quase todas as matérias.
Ayaka preferiu não dar assunto para a macaca e continuou seu trabalho de distribuir os exames. A sala já havia se tornado ainda mais barulhenta à medida que as alunas iam sabendo seus resultados e exclamavam de alegria ou decepção:
― Ah, nem acredito! Vou pedir uma viagem à Disney do meu pai! ― esbravejou Yuuna, sacudindo os seus papeis no ar.
― Que exagero. Deixa esse pedido pra quando entrar na faculdade, Yuuna. ― disse Ako.
― Hm. . . ― resmungou Setsuna, parando para observar melhor uma das provas.
― O que foi, Set-chan? Alguma nota ruim? ― perguntou Konoka.
― Minha nota em física foi um pouco mais baixa do que o normal. ― disse a espadachim, observando com mais atenção as questões onde cometera erros na dita prova.
― Yare né, Eu não posso deixar de te ajudar com essa matéria mesmo.
― Desculpe. ― a verdade é que Setsuna vinha evitando pedir ajuda à namorada para estudar por motivos que só na sua cabeça paranoica faziam sentido.
― E você, Asuna?
― Passei na média. Na verdade química eu só me salvo se levar em conta a nota da prova anterior. ― disse Asuna, que estava observando uma prova em particular. As outras duas ficaram demasiado entretidas comentando as notas para perceber esse comportamento da ruiva.
A bakared observava a prova de matemática, onde tinha tirado sua melhor nota. Um redondo número noventa encabeçava o papel. De certa forma, aquilo trazia sentimentos misturados à ela. Suspirou:
― Bom, agora podemos nos concentrar só na viagem. ― disse, guardando os exames.
Depois dos exames entregues, a representante de classe passou à turma os recados e indicações dos professores para então a turma ser dispensada. Foi uma algazarra de comemoração. Algumas combinaram em fazer um último lanche em grupo imediatamente antes de cada uma ir pegar suas malas para ir à estação de Mahora. Algumas outras, como foi o caso de Sakurako que já carregava a pequena bagagem de viagem, partiram dali mesmo para a pegar o trem.
Konoka e Setsuna convidaram a ruiva para fazer alguma coisa até a hora em que a Ala Alba iria se reunir no refúgio de Evangeline, mas a ruiva recusou. Inventou qualquer desculpa e mandou o casal ir aproveitar as horas de algum modo mais interessante. Aliás, a espadachim corou um bocado à esta recomendação, para a diversão da bakared.
Asuna pegou o rumo do centro comercial da cidade acadêmica sem qualquer ideia na cabeça. Sua única vontade era de admirar um pouco a beleza do dia. Sim, ela sabia bem que aquele comportamento não era nada típico seu, e seus amigos também sabiam, porém ela vinha sendo boa em desconversar quando surgiam questionamentos sobre isto.
"Hunf, será que eles acham que eu vou ser uma macaca agitada a vida toda?" questionou-se Kagurazaka, do alto da sua tranquila caminhada:
― Asuna-san. ― chamou uma voz e a ruiva teve certeza de que aquela voz era sinal de que sua breve paz havia chegado ao fim.
― O que foi, reprê? ― perguntou a bakaranger quando Ayaka a alcançou.
― Bom, eu vi você vagando perdida no meu caminho e decidi convidá-la para tomar um chá. ― disse a loira, com seu ar elegante de costume.
― Eu não estava perdida. ― reclamou a Bakared. ― Além disso, você tem alguma coisa para fazer por estes lados da cidade?
― Isso não é importante agora. Venha, vamos tomar alguma coisa. ― insistiu a outra, pegando o pulso de Asuna de forma delicada porém firme, conduzindo esta consigo até a cafeteria mais próxima.
Chegaram ao estabelecimento e sentaram-se em uma mesa na parte externa, sob um guarda-sol. Ayaka pediu um chá e Asuna um café. Não demorou quase nada para que suas bebidas fossem servidas:
― Por que me trouxe aqui, Ayaka? Por acaso já foi abandonada por suas amigas e ficou carente?
― Não diga bobagem. É bem verdade que a Natsumi e a Chizuru estão ocupadas, mas eu queria falar com você.
― Falar comigo? Estou ficando assustada agora.
― Seja um pouco menos besta às vezes, macaca.
― Certo, certo. Foi mal. Agora pode desembuchar.
Ayaka torceu a boca de leve ao vocabulário da outra:
― Eu estive observando seu comportamento, Asuna-san, e decidi me disponibilizar para escutar qualquer coisa que precise dizer.
― Como é que é? Eu não tô entendendo nada do que cê tá falando. Que papo é esse?
Ayaka levou as pontas dos dedos da mão esquerda à testa e franziu as sobrancelhas:
― Não tente me enganar, eu sei que você não está bem. Fale logo de uma vez.
― Ah. . . ― Asuna finalmente entendeu a ideia. ― Acho que você está enganada, Ayaka. Eu estou perfeitamente bem. Alias estou bastante ansiosa para as férias.
― Onde você vai viajar com o Negi-sensei, não é isso?
― Ei, como você sabe disso?
― Tenho minhas fontes. Não vou perguntar muito sobre esta viagem porque está óbvio que é uma daquelas coisas que você não vai poder me dizer.
Asuna estava assombrada com a perspicácia da outra. Não que não fosse bastante fácil para qualquer um perceber a existência misteriosa da Ala Alba e suas atividades ainda mais misteriosas, mas para a bakaranger era de fato algo impensável:
― Er. . .
― Voltando ao assunto: você ainda está abalada sobre o que aconteceu com o Witchmore-sensei, não é isso?
Asuna ergueu as sobrancelhas. O incidente do Ice Soul havia sido exposto publicamente em uma versão não-mágica da história, onde Claus era um serial killer procurado a anos e fora preso pela CIA.
― Fala sério, eu nem lembrava mais disso até você vir falar agora.
Ayaka suspirou:
― É uma macaca mesmo. Estou só tentando ajudar. ― disse Ayaka, tomando em seguida um gole do seu chá com toda a postura refinada que se esperaria dela.
― Não precisa fazer isso, reprê.
― Eu me preocupo com você, Asuna.
A bakaranger ficou sem resposta à sinceridade da outra. Ayaka encarava-a de modo insistente, obrigando a ruiva a desviar o olhar para qualquer coisa ao redor. Asuna nunca aprendera a lidar com a maneira inesperada que a loira tinha para manifestar sua amizade:
― Eu vou ficar bem. Só quero poder viajar logo para esquecer essas coisas. ― confessou Asuna, finalmente deixando um pouco da postura evasiva de lado. Ayaka pareceu bastante satisfeita em ao menos ter vencido essa barreira da outra.
― Espero que sim, afinal é muito irritante aturar uma macaca mal amada na sala de aula todos os dias.
― Ora sua pedófila!
― D-Do que está falando?! Negi-sensei já tem seus quatorze anos e ainda parece aparentar ter um pouco mais do que isso!
E assim as duas continuaram se alfinetando e trocando acusações até que o café e chá ficaram frios.




― Eu ainda não me conformo! ― reclamou Kazumi.
A Ala Alba estava reunida no refúgio de Evangeline. Hoje, ao invés de treinamentos o grupo estava usando o lugar mais para fazer as preparações para a viagem que teria início em dois dias e também para fazer uma pequena festa comemorando as férias. Alias, estes usos estavam despertando a irritação da dona do local em demasia naquele espaço de tempo mágico:
― Se é para fazer uma reunião, façam isso lá fora. Só porque são jovens, não deveriam procurar envelhecer dias em horas de propósito. ― disse Eva, que observava da entrada do resort o grupo sentado no chão.
― Desculpe, Evangeline-san. ― disse Setsuna, que era quem estava sentada mais próximo à vampira.
― Asakura-san, não há nada que possa ser feito a esta altura. ― disse Negi, respondendo à estudante irritada. ― Foi o diretor quem limitou a quantidade de pessoas que poderiam ir nesta viagem. Realmente sinto muito.
― Não sei do que cê tá reclamando, Asakura. Eu sinto como se tivesse ganhado na loteria. ― interpôs Chisame, que também havia sido deixada de fora do grupo de nove pessoas que iriam visitar o país mágico de Husdeven.
― E porque que o diretor tem que interferir numa viagem que vamos fazer nas férias? Caramba, eu queria tirar milhares de fotos desses lugares diferentes!
― Você sabe que oficialmente esta missão da Ala Alba está sendo coordenada por Mahora. Uma expedição para recuperar artefatos mágicos. ― lembrou Yue, que bebericava algum suco de sabor incomum para aguentar o calor que fazia no verão perene do resort de Evangeline.
― Vocês precisam parar de achar que tudo no mundo da magia é diversão. ― interrompeu Eva, chamando a atenção do grupo. ― Ainda que pareça seguro, os reinos mágicos que são ligados à Terra podem ter perigos que nem imaginamos. Vocês vão para um país até pacífico, porém o histórico da realeza de Husdeven não é convidativo.
― E de acordo com os mapas, os dois primeiros artefatos fundidos devem estar em poder exatamente dos governantes. ― acrescentou Nodoka.
― Fazer o que, fiquei de fora só porque ainda não beijei o professor. ― concluiu Asakura, referindo-se ao pacto.
― Ei, eu não beijei ninguém! ― exclamou Kotarô fazendo as garotas rirem.
― Você já é o Mogli, não precisaria mesmo. ― disse Chisame.
― Mogli?!
Quelo que esta viagem comece logo pala que eu possa esquelcer a delota que sofli no último desafio do semestle. ― disse Kuu Fei, que pareceu desanimada ao mencionar o fato.
― Ah, cê tá falando da disputa que você e as manas Setsuna, Kaede-nee e a Tatsumiya fazem?
― Isso mesmo. ― confirmou a lutadora. ― Você está ficando impossível de alcançar, Setsuna.
― Hahaha, não exagere Kuu. ― meneou a espadachim, um pouco desconsertada.
― Gente, o objetivo de vir para o refúgio hoje foi para poder esclarecer os pontos da viagem à Husdeven, então vamos nos focar um pouco. ― disse Negi, fazendo um pouco a postura de professor para que as garotas prestassem enfim alguma atenção nele.
― Desculpe, Negi. ― disse Asakura, com sua costumeira piscadela.
― Vai lá, Negi. ― disse Asuna, cutucando o ombro do rapaz. Negi então levantou e dirigiu-se ao grupo.
― Ok, então vou explicar a vocês o que iremos fazer nesta excursão. Vou dar alguns detalhes sobre o itinerário da viagem, sobre o país de Husdeven e também sobre a pessoa com quem provavelmente esta os dois amuletos fundidos que estamos indo resgatar. ― começou o rapaz.
― Vê se nos poupa do blá-blá-blá mais chato, ok? ― pediu Kotarô.
― Negi-bouzu! Eu quelo saber o que tem pla comer nesse lugar aí! ― disse Kuu Fei, erguendo a mão.
― K-Ku Laosu! ― exclamou Negi, exasperado com a interrupção precoce.
― É que já está chegando na hora do jantar por aqui, Negi, estamos ficando com fome. ― argumentou Haruna.
― M-Mas isso é importante. . . ― disse o rapaz, ficando amuado e perdendo por completo a postura de discursante.
― Nós sabemos, mas bem que podíamos fazer o jantar antes disso ne. ― sugeriu Konoka.
― Ei, até você Konoka! ― exclamou Asuna.
― Melhor desistir por enquanto, garoto. ― disse Eva, com um sorriso de deboche para o aprendiz.
Negi sentou-se novamente, derrotado, enquanto as garotas avançaram para a cozinha para preparar alguma coisa. Logo o som de discussões era alto, já que Konoka insistia em tentar usar algum dos saquês raros da vampira em uma receita.
E claro que ninguém falou mais seriamente sobre a viagem durante a noite mágica do refúgio.


[CONTINUA]

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