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- [Fanfiction] Destiny 04
Posted by : LKMazaki
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Olá a todos! Estou começando a ficar animada em cumprir prazos, ainda que se eu fosse realmente boa nisso, já teria terminado todos os capítulos e apenas esperaria para postá-los, não?
Enfim, antes de mais nada eu gostaria de agradecer de coração todos que ainda tem paciência com a saga de Mastered Negima e, especialmente, a quem tem comentado nos capítulos de Destiny. Obrigada mesmo, vocês são uma parte importante da motivação para continuar com este singelo e amado trabalho ^^
Avisos antes da leitura: Mastered Negima Destiny é um arco realmente um pouco mais sombrio do que se esperaria normalmente em um fanfiction konosetsu, eu admito, mas também não vou mudar meu conceito de que personagens precisam passar por problemas para que nós os apaixonemos por completo ne! Enfim, estejam avisados de que as coisas não serão só fluffy daqui pra frente!
Destiny 01 - kono-ai-setsu - pdf(mediafire)
Destiny 02 - kono-ai-setsu - pdf(mediafire)
Destiny 03 - kono-ai-setsu - pdf(mediafire)
Destiny 04 - pdf(mediafire)
Boa leitura e comentem!
Elaborado
e escrito por: Lilian K. Mazaki - http://twitter.com/LKMazaki -
http://lkmazaki.blogspot.com
Aviso
legal: Mahou Sensei Negima não me pertence, essa é uma obra de fã
sem fins lucrativos.
Mastered
Negima Destiny
CENA 04
Por
um momento havia apenas o som do vento. As árvores nuas e as poucas
pessoas pelo caminho. A sensação de nostaugia invadiu a mente de
Setsuna quando percebeu Konoka e Asuna entrando em seu campo de
visão. Ambas sorriam, falavam animadas, ainda que o som não
chegasse à consciência da espadachim. Ainda podia ver os resquícios
da neve enquanto avançavam pela passagem que levava aos dormitórios.
A
hanyou percebeu quando a maga branca chamou seu nome, ainda que nada
escutasse, apenas pela sua expressão e olhar que lhe dirigia. Como
parecia feliz e despreocupada. Não era pra menos, ela própria ainda
devia estar sob o efeito da aceitação do pai e avô na família
Konoe, ainda que na verdade naquele instante não fosse capaz de
sequer perceber seus sentimentos.
Aquele
momento fora apenas de alegria e paz, Setsuna sabia bem. Aquele
misterioso momento onde não se é capaz de pensar que alguma coisa
possa vir a dar errado, onde até mesmo o mais inseguro dos homens
sente-se vitorioso e com todas as possibilidades da vida na palma da
mão.
Mas
porque isso despertava aquela dorzinha no peito da shinmei?
. .
.
―
Setsuna. ― chamou Asuna, com o coração partido por interromper o
breve momento de descanso da amiga.
Era
início de noite e além das duas, Negi e Kotarô também estava na
abafada sala da residência de Evangeline. Haviam perdido a noção
das horas, imersos em discussões sobre o atual momento em Mahora e
todas as preocupações que sobre o "Ice Soul". Nesse meio
tempo Setsuna havia adormecido sentada à mesa, com o rosto enterrado
entre os braços. Evangeline sequer havia se dado ao trabalho de
xingar ou castigar a adolescente pela falta de educação, pois mesmo
seu coração "frio" podia entender que a espadachim estava
enfrentando uma rotina difícil:
―
Setsuna. ― chamou novamente a ruiva, tocando de leve o ombro da
shinmei, que reagiu desta vez. Com um ar anestesiado, Setsuna abriu
os olhos e se levantou sem dizer qualquer palavra. ― Tudo bem? ―
perguntou a baka red , sabendo que era uma indagação sem
necessidade, mas que fez por simples preocupação com o estado da
outra.
―
Acho que sonhei com alguma coisa boa. Talvez uma lembrança. ―
respondeu a morena, ainda tentando segurar as imagens que fugiam
rapidamente da sua memória.
―
Vamos embora, garotas. ― chamou Kotarô, metendo a cabeça pela
porta do aposento. Estava no alto de seus quatorze anos, com uma voz
ainda guardando algum toque da antiga de infância. Já tinha a
altura da shinmei e todas (especialmente Natsumi) concordavam que a
juventude estava fazendo muito bem ao meio kuzoku. Sem esperar
resposta saiu se dirigindo à porta de entrada da casa.
―
Nossa, já é de noite. ― observou Setsuna, completamente perdida
no tempo.
―
Pelo menos ganhou algum tempo de descanso, ne. ― ponderou Asuna,
tentando de algum modo melhorar o astral da amiga.
―
Na verdade, por algum motivo, eu estou liberada da guarda por esta
noite.
―
Sério?! Será que a Konoka deu uma dura no vovô quando foi falar
com ele? ― supôs a ruiva, levando a mão ao queixo. Já fazia três
dias desde o acontecimento, mas Konoka não contara muita coisa sobre
isto nem mesmo para a namorada.
―
Eu não acho. Afinal eu não vou poder ir à aula amanhã porque
terei que patrulhar de manhã e de tarde desta vez. ― argumentou
Setsuna, enquanto as duas caminhavam pelo pequeno corredor para o
hall de entrada. ― Alias, onde está Evangeline-san?
―
Ah, a mestra disse que iria descansar. . . er, da nossa "conversa
de mortais" ― respondeu Negi, que estava à porta com
Chachamaru.
―
Eu quero chegar logo em casa para poder comer! Tô faminta! ―
exclamou Asuna feliz, ao imaginar a culinária da sua companheira de
quarto, mas estalou. ― Apesar de que a Konoka não cozinha tão bem
quando está estressada, droga. . . faça alguma coisa, Setsuna!
―
Ah. . . me desculpe. ― disse a shinmei, com um sorriso levemente
culpado. Afinal de certa forma a hanyou realmente se sentia mal pelo
estado de ansiedade da maga branca. Um guerreiro nunca estaria
satisfeito por ter ver sua princesa mal, por assim dizer.
―
Vamos logo, ainda temos que passar pelo dormitório de vocês antes
que eu possa ir pro meu posto de patrulha. ― disse Kotarô com
pressa, ainda que a perspectiva de passar a madrugada inteira de
guarda, esperando por um inimigo lendário que jamais aparecia não
era algo motivador.
―
Espera aí! Eu não sou nenhuma moça indefesa para precisar de
tantos guardas! ― reclamou Asuna, ao perceber que o grupo só iria
unido por causa da sua presença. ―
Será que já esqueceram que eu sei muito bem lutar?
―
Não é questão de ser indefesa ou não, Asuna. As ordens são para
que nunca andemos sozinhos, seja de dia ou de noite. E por estarmos
com alguém que não faz parte do corpo mágico da instituição, é
claro vamos tomar mais cuidado. ― explicou Negi.
―
O dormitório não é um desvio muito grande de caminho. ―
acrescentou Kotarô, que agora fazia parte da equipe de proteção de
Mahora de maneira oficial, desde o anúncio fatídido do diretor
geral.
―
Aff, detesto ser tratada como uma "donzela em perigo". ―
bufou a ruiva.
―
Donzela ou não, vamos ir juntos, Asuna. ― sorriu Setsuna, que já
esperava essas queixas da outra.
Dez
minutos depois, os quatro jovens caminhavam em um gradativo e
incomodo silêncio. Sempre que tentavam puxar alguma conversa tudo
recaía no tema "Ice Soul", algo que já havia sido
completamente desgastado pelas horas de debate na casa de Evangeline.
O ar noturno parecia pouco acolhedor, mesmo para Abril, o que fazia
todos ali sentirem uma apreensão maior do que esperavam que seria:
―
Droga, meus instintos estão me deixando já nervoso. ― comentou
Kotarô após um longo silêncio.
―
Bobagem, Kotarô. Não tem porque nos preocuparmos realmente. ―
ponderou Negi, que não parava de olhar por cima dos ombros, para
todos os cantos escondidos pelo caminho.
―
Afinal, o que o assassino iria querer com um grupo com dois mestiços,
não é? ― disse Setsuna com um tom amargo, mas não deixava de
estar correta, afinal o "Ice Soul" era conhecido por
enfrentar sempre pessoas de poder ou influência política, não
seriam hanyous problemáticos que iriam figurar em sua seleção.
―
Hunf, não que eu fique alegre por isto. ― exasperou-se o meio
demônio.
Setsuna
abriu a boca para argumentar mais uma vez, porém uma rajada poderosa
de vento surpreendeu a todos, fazendo-os assumir posição defensiva:
―
O-O que foi isso?! ― questionou Asuna, que já estava com sua
longa e pesada espada em mãos.
―
Droga, não estamos sozinhos por aqui. ― rosnou Kotarô.
Negi
e Setsuna permaneceram em silêncio, tentando localizar a presença
misteriosa, mas a força parecia emanar de todos os lados,
deixando-os ainda mais inseguros. O vento soprava constante,
circundando o grupo, como se estivesse analisando antes de dar mais
um bote. O professor-mago mal teve tempo de perceber a sombra atrás
de si, antes de se jogar ao chão quando esta passou numa velocidade
absurda, levando consigo todo o vendaval. Mesmo Setsuna teve que se
firmar muito bem para não ser arrastada pela força das rajadas de
ar. Ergueram os olhos focando no ser que estava parado, cinco metros
à frente.
A
figura tinha um ar espectral, inumano, quase como uma sombra com
trejeitos de ser. Seu corpo parecia inteiro formado pelas trevas, sem
marcas ou qualquer coisa que diferisse suas roupas de sua pele.
Apenas a pálida forma de uma máscara alva que cobria sua face se
destacava em meio ao preto. Sem expressão, com um buraco na parte
que cobriria o olho direito, deixando à mostra a luz safira que
emanava de sua orbe. Só perceberam a capa que usava pelo seu
esvoaçar feroz em meio as correntes de vento, totalmente negra como
sua forma.
Ainda
que nenhum dos jovens tivesse qualquer informação, pois não se
conhecia qualquer mortal que tivesse sequer sobrevivido para contar a
experiência do encontro, todos souberam imediatamente que aquele era
Ice Soul. Ali parado sobre o ar, a cinco metros de distância do
grupo, esperando que quebrassem o silêncio mortal que se fez à sua
chegada:
―
N-Não pode ser. . . ― disse Asuna sem perceber, num sussurro
assombrado.
―
R-Realmente?! ― gaguejou Kotarô, tentando não admitir que mesmo
sua coragem selvagem de meio demônio fraquejou perante o ser
lendário.
Negi
fechou em punho a mão que tinha seu anel catalisador dado por
Evangeline, endireitando a postura e decidido à encarar de frente
seu adversário. Havia dentro de si, antes de qualquer coisa o
instinto de que era seu dever proteger Mahora e todas as pessoas que
ali viviam, ainda que dentro de si houvesse o temor que na verdade a
única vítima aquela noite fosse ele próprio:
―
Fique onde está, assassino procurado. ― começou o garoto-mago. ―
Em nome de Mahora esta detido.
Claro
que o professor mirin sabia bem que suas palavras eram tolas, porém
ele ainda confiava na vantagem que sempre teriam enquanto estivessem
onde estavam ― o simples fato de estar em Mahora.
Só
que mesmo o pensamento lógico do mago perdeu o rumo quando a voz
inumana do seu inimigo se fez ouvir naquela noite sem lua:
―
Jovem Springfield. Como és corajoso. ― disse Ice Soul, sem mover
um centímetro sequer, de forrma lenta e calma, porém o som era tão
perturbador que fez os outros três preparar a guarda como de
instinto. ― Admiro como te assemelhas a vosso pai.
―
O que?! V-Você. . . ― deixou escapar Negi à menção do Thousand
Master. Isso pareceu de alguma forma alegrar o monstro, que apertou
levemente o olho sinistro visível.
―
Alegre-se em saber que o lendário "Mestre Milenar" foi o
único mortal que sobreviveu após entrar na minha adorada lista. ―
contou o assassino, sem parecer de fato chatear-se. ― Não que
tenha sido isto por mérito próprio, mas este é o fato.
O
professor ainda pensou em questionar sobre o assunto, porém a
resposta havia sido mais do que o suficiente para o momento. Engoliu
as palavras, mas acabou deixando outras igualmente pouco sensatas
escapar:
―
E por que cruza o nosso caminho, Assassino Imortal? ―questionou o
garoto, para o pavor completo de seus companheiros. Havia o jovem
perdido a noção total de perigo ao saber da vitória que seu pai
tivera no passado?
―
N-Negi! ― Asuna teve que controlar muito o instinto que teve de dar
uma porrada certeira com sua espada na cabeça do ruivo. Será que
não estava claro o bastante que estavam completamente encrencados?
―
Estou apenas a seguir a natureza do Destino, jovem Springfield.
Destino esse que me faz escolher as melhores vítimas para integrar
minha infinita lista de grandes vitórias. Sigo estes desígnios com
destreza, portanto aqui vim, já que existem entre vocês, nomes que
escolhi.
Setsuna
apertou com força o cabo da Yuunagi. Em algum lugar do seu íntimo
ela sentiu alívio por Konoka não ser o alvo do ser, mas é claro
que isso não fez ela se acalmar. Afinal o monstro só poderia estar
se referindo à Negi e Asuna e isso era algo que ela não poderia
aceitar:
―
Droga, com tanta gente poderosa em Mahora, tinha que vir pra cima da
gente?! ― esbravejou Kotarô, mais falando para si do que realmente
dirigindo a palavra ao assassino secular. Porém Ice Soul era do tipo
de adorava "brincar com a comida" e fez questão de levar
em consideração as palavras do rapaz. Porém foi Negi quem falou
primeiro.
―
Se busca vingança pelo meu pai, saiba que não vou fugir, Ice Soul.
― bradou o professor, tentando ignorar qualquer voz de medo que
ecoasse em sua mente, concentrado apenas no fato de que com certeza
poderia resistir por tempo o bastante para que outros magos chegassem
até ali.
―
Poder mágico não é a única qualidade que torna uma pessoa
memorável, jovem Kuzoku. ― respondeu o assassino, ignorando o
mago. ― Muitas vezes o próprio fato de existir torna alguém raro
e valioso.
Asuna
teve uma péssima sensação sobre estas palavras, que fez até a
lâmina da sua espada tremer no ar por um instante:
―
Não vai tomar ninguém neste grupo! ― desafiou Negi, decidido a
não deixar o lendário assassino forcar-se em nenhum de seus amigos.
Não que os estivesse subestimando, mas todos eram valiosos demais
para arriscá-los naquela jogada perigosa.
―
Muito se engana, Springfield. Pois os nomes que minha voz anunciar
estarão amaldiçoados apartir deste momento a morrer pela minha
espada gélida, em talvez um minuto ou dois. ― disse Ice Soul com
um tom sem emoção que arrepiou a alma dos quatro adolescentes.
Nenhum
deles sequer conseguiu respirar durante a pequena pausa antes que o
assassino lendário lançasse sua maldição simbólica de morte:
―
A vida de vocês será minha, Kotarô Inugami e Setsuna Sakurazaki.
Cena 04 - Encontro
Maldito
[Continua]
O nome da cena ficou no final! Acho que isso é influência dos animes que tenho assistido!
Até semana que vem! (opiniões, please!)
Saudações
"A vida de vocês será minha (...)"
Prevejo acontecimentos inesperados na sequência...
Até mais!
LoL genial!
Amei!*_*
Prabéns