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Sem enrolação!
Voltei pra minha cidadezinha e arrumei o final de Partners! >D
To traduzindo Blessed Child, mas devo postar o cap 7 de Partners antes!
Amanhã *Acho* postarei o Lives!
Até! o/
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Capítulo 06 – O Re-encontro dos Lábios
Ainda era de noite quando Setsuna fora informada que o Grã-Mestre de Kanto, também conhecido como avô de sua, novamente, namorada, desejava vê-la em sua sala. A espadachim, como todo serviçal Konoe fora ensinado, obedecera sem hesitar. Afinal, provavelmente Tatsumiya já teria descoberto sobre a perda de memória da neta do diretor e informado o senhor Konoe “quero empurrar um noivo para minha neta” Konoemon.
Quando abrira as grandes portas da sala, vira o velho sorridente, com um olhar malicioso, quase igual aos olhares constantes de Paru e Kazumi quando as virão juntas de manhã. Fazendo sinal para a garota aproximar-se, foi o próprio indo de encontro a garota no meio da sala e, sem permissão, aviso, ou qualquer coisa do tipo, dera um apertado abraço na garota, com direito a batida nas costas e uma risada de como se fossem os amigos mais íntimos do mundo. Bem, se conhecerem bem, se conheciam, mas isso não quer dizer que ele viria em direção a ela para dar-lhe um abraço tão querido enquanto sua neta está desmemoriada.
“Eu soube a pouco Setsuna-kun.” Disse o idoso, seguido de uma risada que parecia de um maníaco assassino sanguinário de filme de segunda categoria. “Você heim? Nem para me dar chance!”
O rosto confuso da Meia-Uzoku revelava as palavras que desejava pronunciar: “Mas do que diabos você está falando??”
“Ora, não se faça de boba! Por isso que Konoka sempre recusava os pretendentes!”
A guarda-costas paralisou-se. Uma estátua viva, talvez. Maldita Tatsumiya! Havia fofocado para o velho sobre o romance dos outros! Não se pode mais namorar em paz sem que uma Associação Mágica inteira tome conhecimento!? Não se fazem mais “companheiros de trabalho” como antigamente! Sabia que não poderia contar com a garota desde o início. Fazer o que? Estava fadada a morrer nas mãos do velho maníaco por Omiais.
Espere um pouco? Ele está sorrindo?? Viva! Joguem confetes! Dancem! Bebam até cair no chão ou até fazerem perversões sem que se lembrem no dia seguinte que hoje Sakurazaki Setsuna pagará tudo para todos!
“Ano.... Diretor-geral...” A garota de cabelos escuros envergonhada, com o rosto tão para baixo que parecia ter perdido o pescoço, tentava fazer com que a conversa não virasse um monólogo. “Bem...”
“Me chame de Konoemon, avô, avozinho, ou qualquer coisa, menos essas coisas formais! Afinal, você é a ‘grande escolha’ da minha neta!” Argumentava alegremente o Grã-Mestre batendo mais uma vez carinhosamente nas costas de Setsuna.
“‘Grande Escolha’...?”
“Tudo o que eu mais desejava era que Konoka encontrasse logo sua ‘cara metade’, ‘alma gêmea’, ‘a pessoa só para ela’, ‘a pessoa mais importante da vida dela’, ou seja, que encontrasse logo o amor verdadeiro!” (A utilização de falas de mangás conhecidos da Clamp são meramente “ilustrativas”.) Abrindo ainda mais o sorriso, continuara. “E no final, eu não olhei para o lado da minha neta! Como sou cego, não enxerguei o quanto ela amava você!” Setsuna tinha o dever de acalmar o coração demasiadamente acelerado do senhor ao seu lado. Daqui a pouco o velho correria perigo de vida por causa de um, bem provável, infarto no meio de sua sala.
“C-Calma Dir.. Konoemon.... sama....” Deu uma pausa até ver que o velhote não iria interrompe-la com mais um discurso. “O senhor ainda não sabe do estado de Kono-chan?”
“Do que você está falando? Não faça piadas! Ela não pode ficar grávida!”
O choque pelo pensamento perverso do homem a sua frente fora enorme. Como alguém que aparentava ser tão sábio conseguia pensava tanta bobagem maliciosa? Setsuna tentava continuar sem demonstrar o trauma em sua mente.
“N-Não é esse tipo de coisa... É... Kono-chan perdeu a memória no fim desta tarde...” Disse seriamente enquanto notava a expressão facial do idoso mudar da mais adorável para a mais horrorizada possível.
“Como? E onde você estava? Não deveria estar com ela?”
“Bem.. Foi durante o meu turno de vigilância na área do Templo Tatsumiya.” E fora explicando passo a passo o que se passara.
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“Mou! Sobre o que será que o vovô está falando com a Set-chan?” A garota parcialmente sem memória não estava gostando da idéia de não poder ver onde a garota estava. O susto que passara ao ver a previsão de sua namorada ainda não tinha passado por completo. Sabe-se lá se, por causa da previsão, a morte de sua tão querida Set-chan não havia sido adiantada alguns meses.
“Para de drama, Konoka! Setsuna-san é empregada da sua família, ela sempre é chamada pra conversar com o diretor-geral, ou não se lem... Ops!” E, mostrando a língua e batendo na própria cabeça de leve como reprovação, fizera a maga sorrir.
“Mesmo assim (mesmo você falando isso, não lembro direito), Set-chan pode muito bem ter sido chamada pelo meu avô por ele ter descoberto sobre o nosso namoro.. Pelo que vocês disseram a gente foi pra sala de aula de mãos dadas e tudo!” Exclamando que poderia ser o fim dos tempos para a Uzoku, mostrava as quinhentas mil razões (que sabemos que estão erradas) para o velho querer tirar o pescoço da Shinmei.
“Bem... é real... O teu véio tava sempre te empurrando tudo quanto é cara cheio da grana e pra vê se te grudava num deles...” O arminho argumentava enquanto “fumava” um chocolate em forma de cigarro. “Vê se abre o olho na próxima! Aquela mana das armas num é uma espiã das boas? Então, vê se dá um fim nela!” A resolução absurda do problema certamente não daria certo, afinal, o que é a morte de um quando se tem centenas de magos preparados para receber ordens da Associação?
“Err... Esquece... não escuta esse ero-arminho!” A guerreira de cabelos laranja dizia a amiga enquanto esgoelava o “pobre” animalzinho.
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“Mas pelo jeito está tudo bem. Apenas tome cuidado. Se foi Konoka que previu.. É bem possível que se torne verdade...” O conselho do idoso fora anotado em mente pela espadachim. Devidamente anotado, com luzes ofuscantes e com uma camiseta do palmeiras cor de caneta marca texto ao lado para não se esquecer. Todo cuidado era pouco.
“Amanhã traga Konoka até mim, se ela estiver em condições.”
“Sim, senhor.” Recebendo como uma ordem, Setsuna saíra da sala calmamente.
‘O velho aceitou??? Demais!’ A garota quase saiu voando, literalmente, pelo corredor do prédio principal do colégio. Tudo o que fez no final fora mostrar um sorriso de orelha a orelha a cada pessoa que passava por ela, ou dizer um “excelente boa noite” para os que a cumprimentavam.
Chegando aos dormitórios, vira Konoka saindo do apartamento. A maga fora correndo em sua direção. Apesar de já estar mais recuperada, não escapou de um “Você não deveria estar forçando tanto o seu corpo” e um “É melhor descansar no seu quarto.”. Mas, como toda boa Konoe independente que é, ignorou o conselho e seguiu para o salão de banho.
“Você vem comigo, Set-chan?” Mostrando um sorriso falso de pura inocência, a maga perguntava enquanto brincava com a gravata de Setsuna.
“Bem... É melhor eu ir junto.. Para assegurar sua segurança, já que Asuna-san não irá junto..” A desculpa mais idiota dos últimos 500 anos. A espadachim sabia que Konoka já estava bem, notava só de sentir o poder mágico da maga voltando cada vez mais à normalidade.
E foram até lá, sendo seguidas pelos olhos das estudantes da 3-A que estavam pelos corredores. Chegando ao local, a Shinmei despiu-se rapidamente, antes que a própria Konoka notasse. Em seguida, já estava muito bem localizada em uma das grandes “termas artificiais” lendárias do dormitório.
Algum tempo depois, a maga entrara na sala. Todas, não algumas, simplesmente TODAS as alunas da 3-A olharam maliciosamente ou de forma reprovadora para as duas garotas. Claro, que tipo de pessoa iria para o banho junto de sua namorada? Certamente já teriam se agarrado em algum canto e firmado bem firme o relacionamento delas, era o pensamento da maioria ali presente.
Em meio aos ruídos de “depravadas”, “inacreditável”, “será que é um relacionamento sério?”, “por que ninguém as proíbe de fazer isso?”, e dos mais interessantes “o que será que elas estão pensando?” e “Será que elas estão exci&*#@?” (Não resisti, tive que colocar isso!) que somente Setsuna escutava infelizmente por ter sentidos super-humanos, as duas tentavam não ter trocas de olhares muito longas, afinal, a carne é fraca e não queriam ter uma recaída (Elas já caíram nesse fanfic pra ter uma “recaída”?) em frente à tantas garotas familiares presentes. Então, pela lógica usada, se as “familiares” não estivessem presentes, elas poderiam ter a recaída? Provavelmente não.
“Então, Set-chan...” A curandeira ia falando enquanto jogava um pouco d’água nos próprios longos cabelos chocolate. “O que meu vovô queria falar com você?”
“Bem... Pra falar a verdade... Ele sabe sobre “nós”....”
O choque fora terrível. Como é que Set-chan estaria viva neste momento? Será que estava machucada? Não, pelo que notara durante o banho, até agora, não havia nenhum arranhão em seu corpo. Será que o vovô teria dito para Set-chan se despedir dela e depois cair fora de Mahora antes que ele solte os cachorros(Ou Tatsumiyas) atrás dela?
Tentando acalmar a garota, Setsuna foi em direção à ela e colocou a mão em seu ombro. “Não se preocupe... Ele aceitou bem...” A expressão de “Você está louca espadachim? Será que você fumou uma antes de falar com ele? Nunca que ele iria aceitar!” da maga fora bastante compreensível para Setsuna, afinal, ela mesma ainda não acreditava muito nas palavras do chefão da família Konoe. “Pode confirmar com ele amanhã. Já o informei do seu problema de memória e ele gostaria de vê-la amanhã, se você for à aula.”
“Bem... se você diz... não tenho do que duvidar...” Com um sorriso meio tímido a Konoe tentava ignorar o corpo nu da sua namorada quase encostando no seu. Começou a corar pela proximidade e pela capacidade da espadachim de não notar tal fato. Será mesmo que a via de forma diferente das outras pessoas? Ela não tinha atração por ela ou estava aproveitando a vista?
Resposta para tal pergunta é: Sim, Setsuna é tapada e com um parafuso a menos. Somente depois do impulso de acalmar Konoka que notou que a outra estava sem roupa, sem toalha, sem nenhuma coisinha sequer para tapar o corpo. Pois bem, os olhos nervosos da guarda-costas acabaram por, de fato por tentar focar outro lugar que não fosse alguma parte intima da namorada, mirar exatamente onde não devia. Claro, sabe como é, um ataque de nervos aqui, um olhar no busto da namorada e você logo está escorrendo sangue pelo nariz.
Tentando disfarçar a depravação, a samurai olhara para o lado contrário o mais rápido possível e focou os olhos em qualquer outra coisa. Bem, aparentemente a “outra coisa” foram as “outras coisas” da sua “querida” colega Saotome Haruna.
‘Mas o que diabos Set-chan está fazendo? Não quer olhar os meus, mas vai olhar os das outras que são maiores!?’ Com uma cara emburrada a maga pegou qualquer coisa que estivesse lá, entre shampoo, sabonete e outras coisas do gênero, e foi quase derrubando porta e tudo, a não ser pela sua amada namorada tê-la pego pelo braço enquanto ainda não tinha dado dois passos em direção à saída.
“Gomen... Kono-chan... Não foi de propósito... eu juro...” Com um rosto irresistivelmente fofo Setsuna lamentava-se por ter feito tais bobagens por “simplesmente” ter visto o corpo de Konoka nu, o que já tinha visto milhões de vezes. Prazerosas vezes, admitia para si.
“Foi por que então?”
“Eu acabei olhando pros seus --! Acabei perdendo o controle por causa da emoção e--” Notando as revelações que fazia para a curandeira, Setsuna se atirou na parede mais próxima para tentar enfiar um pouco de juízo em sua mente.
A maga, em compensação, via-se num mar da velha e adorada luxúria dentro de si. ‘Ah, Set-chan. Podia ter falado mais cedo esse tipo de coisa...’ Surpreendeu-se quando acabara se lamentando por não ter tido outros banhos como esse depois de tantas vezes indo para essa área dos dormitórios com a Shinmei.
Rapidamente, Setsuna afastou-se tentando manter todo o pudor possível em um momento como esse. Fora rápida, mas mesmo assim continuava a ver as costas da herdeira das Associações Mágicas, o que já chamava bastante atenção.
Os longos cabelos chocolates de Konoka agora estavam sendo lavados. Há cada jorrada de água, a espadachim engolia a seco milhões de perversões que passavam em sua mente secretamente.
Aquele dorso, aquela fina curva que o corpo novo e puro que Konoka tinha, a harmonia no corpo da curandeira fazia a espadachim quase ter suas depravações percebida pelas demais ali presentes. Tinha que ter calma, afinal, mal tinha completado seus 14 anos e já estava pensando em fazer besteiras com Kono-chan!?
Após o longo e prazeroso, na querida e bem entendida opinião de Setsuna, banho, as garotas dirigiram-se para o quarto da maga. Estava vazio. Completamente vazio, escuro, com ares de armação feita pela amiga usuária de Kanka e de cenário para uma seção de fotos pornográficas dirigidas por um certo ero-arminho conhecido de todos.
“Ara... Estranho... Por que Negi-kun, Asuna e Kamo-kun não estão aqui?” Mais se perguntava do que para a samurai enquanto acendia a luz do quarto.
“Aqui diz que foram fazer um pequeno treino com Evangeline-san.” Respondia para a maga enquanto pegava um pequeno pedaço de papel localizado na mesinha de centro da sala-quarto do pequeno apartamento.
“Hmm... Você vai ficar mais um tempo aqui, não vai Set-chan? Eu não quero ficar sozinha aqui...”
“Hai hai... Não se preocupe.. ficarei bem aqui enquanto eles estiverem fora.”
A Konoe sentou-se na ponta de sua cama admirando Setsuna enquanto esta procurava por algo em sua pasta do colégio. Retirava um álbum de fotos, na capa dizia “Propriedade do Jornal Mahora”.
“Olhe, Kono-chan.. Talvez isso ajude a você se lembrar de alguma coisa...” A espadachim sentou-se ao lado de Konoka e ternamente abriu o álbum com um sorriso para a curandeira.
Konoka ia folheando e prestando atenção a cada foto. As mais importantes, como as da viagem escolar, incluindo a que tirou junto de Setsuna na Vila Cinema, as de aniversários de colegas, de dias de festas arranjadas com qualquer desculpa, entre outras, lembrava-se imediatamente do ocorrido, mas sempre só com meras imagens e leves “falas” vindo em sua mente. Nada completamente concreto, somente o bastante para confirmar que aquilo acontecera de verdade.
“Ne ne.. Set-chan... Foi uma boa idéia... Okini...” E, quando virou o rosto para olhar para a guarda-costas, sentira seus lábios encostarem levemente nos de Setsuna. Não fora de propósito, ia apenas mostrar sua expressão de agradecimento.
A troca de olhares surpresos, de temperaturas, a sensação do toque, tudo pareceu tão misteriosamente familiar, tão fantasticamente tentador e aquela sensação de “eu sempre quis fazer isso” com “eu quero mais” fez com que a maga encostasse o rosto sob o ombro de Setsuna.
Era quente, macio, com um cheiro gostoso e um carinho incomparável. Cada gesto de Setsuna parecia feito com a intenção de provocar sua felicidade. Cada treino, cada aula inutilmente (afinal, é uma espadachim, e não uma garota comum), cada mínimo detalhe da vida da guardiã parecia feito para sustentar a vida da maga. Agora tinha certeza de que não sobreviveria sem aquela garota. Sem Sakurazaki Setsuna. Sem seu carinho, sem seu amor, sem sua proteção, sem sua existência de nada seria a vida de Konoe Konoka. Tinha que fazer Set-chan sobreviver ao que fosse aquela terrível visão, senão não seguiria sua vida. Não conseguiria sem ela, sem a pessoa mais importante no mundo para ela.
Afinal, todo aquele raciocínio após o contato dos lábios das namoradas foi dado, obviamente, por ser o primeiro, apesar de apenas encostarem os lábios, após a perda da memória da maga.
Setsuna era só silêncio. Tudo o que fazia era acariciar a cabeça nitidamente avoada da maga. Era tão gostosa aquela sensação de paz, poderia permanecer ali passando as mãos no cabelo de Konoka para sempre. Ou, senão, fazendo outras coisas com ela. ‘Droga! Pare de pensar bobagens!’ Realmente, 14 anos é uma idade delicada. Idade de crescer hormonalmente, e fazer bobagem em pensar nas conseqüências. Ei! Mas que conseqüências? Poderia fazer mil safadezas que não engravidaria a garota!
A lembrança do senhor Konoe veio em mente. Não tinha algo mais broxante para falar velho de uma figa? A maldita frase só podia ser proposital! Tentando recuperar a compostura, a meia-Uzoku tentava pensar em algo para conversar com a lindíssima Konoe quase dormindo com um rosto que parecia um SD (super deformed) de neko (gato).
A espadachim vira a dificuldade de fixar um assunto quando se está apenas pensando em o quanto se é sortuda por ter em seus braços a criatura mais fofa do mundo. Olhando a maga mudar cerca de 15 vezes de posição em seu ombro, fizera sinal para a garota deitar-se. Konoka sentiu-se um tanto contrariada, afinal, estava tão bom ali com sua(nossa, a pequena Konoe já está se adonando novamente da espadachim) Set-chan. Então, se ia deitar, que fosse junto dela!
“Vem aki, Set-chan!” O tom de felicidade não podia ser ignorado. Konoka puxou a guarda-costas cama abaixo e deixou-a com o meado de cima do tronco por cima do seu.
‘Kono-chan! Você já recuperou tanto a memória que já quer avançar o nosso relacionamento com relação ao ponto que nós estávamos!?’ A visão da maga atirada na cama fez Setsuna lembrar dos momentos de infância e, claro, daquele maravilhoso dia em que as duas descobriram o amor.
“Set-chan...” O apelido foi dito mais para si do que para a outra. Um tipo de suspiro, ou algum problema mental dado à magia que utilizara que a fizera perder o poder de segurar as palavras que lhe vem em mente (quanto sarcasmo).
“Hai... Kono-chan?”
“Me beija?”
“N-ã-o.”
“NANI??”(Traduzindo: O QUE??) A espadachim estava louca é? Que diabos aconteceu?
“Calma.. era brincadeira... já vou...” E calmamente a espadachim chegou até o rosto de Konoka, passando a mão sobre sua franja, tirando-a do caminho, alisando o cabelo, tocando-lhe a face levemente rosada, estavam muito próximas, afinal. Vinha pouco a pouco querendo aproveitar ao máximo aquele momento. Era tão gostoso estarem juntas, ali, parecia que o tempo fora parado por alguma magia misteriosa. Arg! Malditas magias! Era bom não pensar em magias no momento, poderia estragar todo aquele momento carinhoso.
A maga foi-se adiantando passando com os lábios levemente pela face de Setsuna. O cheio misteriosamente sedutor da Uzoku parecia cada vez mais embriagar suas narinas. De beijo em beijo na bochecha, Konoka chegara a beirada dos lábios da Shinmei.
Após Setsuna ligeiramente procurar pela mão da curandeira e entrelaçar com a sua, foi aproximando-se até encostarem suas testas.
“Kono-chan....”
“Hm?”
“Você é linda...”
A declaração da espadachim a fizera corar. Bem, poderia se concluir que Setsuna a achava atraente, senão de nada passaria o relacionamento de uma pequena amizade colorida, mas não era todo dia que se via a guarda-costas falar tão abertamente seus sentimentos.
“Não vou a lugar algum...” “Estarei sempre aqui para te abraçar...”
Um arrepio na espia a maga sentiu. Era como se Setsuna estivesse sempre um passo a frente de seus próprios pensamentos. Será uma técnica Shinmei?
E os olhos de Konoka fecharam-se enquanto seus lábios ficavam entreabertos. Estava sob total controle da garota. Estava dada! Descaradamente dada! Após um sorriso de canto por parte de Setsuna, que a maga não vira por estar com os olhos cerrados, o contato entre os lábios começara. Fora lento e prazeroso, apesar de ainda estarem com suas línguas em suas respectivas bocas.
Cada momento deparavam-se com mais novidades sob seus corpos. Sentiam uma alegria subir em seus corpos quando Konoka achou uma brecha na espadachim e encontrou sua língua junto da dela. O calor subia a cabeça da herdeira das Associações, pouco a pouco desejava mais, e o pouco de agora, logo seria muito.
Claramente o corpo da curandeira desejava mais do que simples beijos. Estava claro, mas Setsuna não deixaria levar-se pelo momento. Talvez devesse rever seus conceitos e deixar-se levar pelo momento, afinal, o velho Konoe sabia e já tinha até falado que não havia mal nenhum!
‘Não! De modo algum! Só por serem namoradas não quer dizer que possam sair fazendo esse tipo de coisa! Afinal, existem regras a serem seguidas!’ É isso aí! Nada antes do casamento! Ei! Casar? Mas não podiam. Solução: Mudem-se para algum lugar onde seja permitido, case e “faça a festa” com a Konoe!
Após algum tempo de investidas falhadas, Konoka deitou-se ao lado da guardiã. Sabia que não conseguiria fazer algo assim facilmente com sua doce Shinmei. Ela era uma pessoa controlada e seguia as normas de etiqueta até demais. Mesmo assim, adorava esse jeito de Setsuna e esperaria até a outra dar-se permissão para mostrar o lado luxurioso de sua mente.
A outra virou para seu lado e ternamente beijou-lhe a testa passando os dedos entre as mechas de cabelo que iam caindo sobre o rosto da maga. Uma dor veio no peito da garota.
“Set-chan...” Dizia com um olhar preocupado. “Como é que você consegue ficar tão calma sabendo que .... você vai mo--” A espadachim tapou-lhe os lábios com um dedo para que não continuasse.
“É o meu destino....” Setsuna misteriosamente respondia com brilho nos olhos. “Kono-chan... Eu sempre desejei protege-la... é o que mais desejo...” Segurando uma lágrima que vinha, cortou a frase por um momento por uma leve falha na voz. Respirando fundo, continuou. “Se eu pelo menos conseguir realiza-lo... não me importarei de partir deste mundo...”
“......”
“Mou, você é sempre tão séria e calma!” Konoka sentava na cama com as pernas dobradas e os braços entre elas. “Não me venha com essa desculpa de “destino”. Se existe algum destino para mim....” Parou de repente, colocando um tom sério na voz. “... tenho certeza que ele será junto com você.”
O rosto tristonho da garota, que mesmo com um tom quase choroso, mantinha um beicinho fofo nos lábios, fez criar um sorriso terno na guardiã.
“Arigatou ne...” Aproximando aos poucos da garota, Setsuna abraçou-a com os olhos cerrados e acariciando os longos cabelos chocolate da curandeira. “Não se preocupe... vou fazer de tudo para continuar junto com você, Kono-chan...”
“Eu...” Dizia murmurando. Mesmo que desejasse falar mais alto, o nó na garganta trancava sua voz. “.. eu te amo...” Entrelaçando os braços pelos meados do tronco da guarda-costas, seguia com o tom fraco, quase inaudível. Por isso, Konoka posicionou-se para deixar os lábios perto de um dos ouvidos de Setsuna. “.. não quero ficar longe de você... então... sempre... sempre me abrace.. afinal...anata wa watashi ni tenshi desu ne...?” (Tradução: Você é o meu anjo, não é...?)
O abraço se intensificava e um sorriso doce aparecia nos lábios da espadachim. “Não...” Acariciando com dois dedos a face de Konoka, continuara. “Kono-chan é o meu anjo...” “...Afinal de contas...” “... Kono-chan wa watashi ni mainichi hikari desu...” (Tradução: ...Kono-chan é a minha luz de todos os dias... - Se é que tá certo)
“Okini Set-chan...” (Tradução: Obrigada Set-chan... – Dialeto de Kansai.)
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E dá-le Kono-Setsu!
Até a próxima! o/
A relação das duas esta ..."avançado" mesmo!
concordo!!!
Linduhhh
Passa no meu?
isso pq ela ainda não lembral d td em....imgina c ela lembrac ???
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