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- MaStErEd NeGiMa - LiVeS cEnA 16
nome do cap -> PONTO FINAL!!!!!
...
ou seja..................
OOOOOOOOOOHHHHHHHHHH
cap MTO bom!!!!!!!!! XD
Vamos a ele logo! ^^''
CENA 16: UM PONTO FINAL
Asuna olhava temerosa para a figura de Setsuna que estava sentada na cadeira à sua escrivaninha de estudos. Estavam no quarto da ruiva a mais de dez minutos no mais completo silêncio. A garota não conseguia pensar em nada que pudesse consolar a amiga, a bakaranger se perguntou se a espadachim ainda estaria na realidade depois de ter visto o que viu. Ela própria não conseguia digerir as imagens do terraço que insistiam em repassar pela sua mente.
Konoka e Setsuna-P... Como isso era possível? A primeira coisa que ocorreu a garota foi o fato da shikigami agir de maneira sempre muito estranha, era diferente demais de Setsuna e chegava ao ponto de ser suspeita por parecer sempre estar escondendo algo atrás do sorriso debochado que carregava. Sim, provavelmente a pseudo-garota havia manipulado os sentimentos de Konoka a ponto de... Mas ainda assim, mesmo sendo manipulada, Konoka não teria também sua grande parcela de culpa? “Como assim Asuna? Você ta dizendo que ela fez... aquilo(!!) por que quis?”. Ora, se alguém mata sob influência das idéias de outra pessoa passa a ser inocente de seus atos?! Ora, mas que coisa estranha... já estava parecendo a Yue e suas filosofias!
O fato era que ela mesma não conseguia perdoar a atitude de Konoka intimamente, como estaria se sentindo então Setsuna?! Antes da viagem da garota as duas estavam num clima tão... “quase alguma coisa”! E a ruiva podia perceber o quanto a aproximação com a quase-maga estava sendo boa para sua amiga. Na verdade desde que voltara a falar com Konoka, Setsuna vinha se tornando mais acessível, mas desde o tal beijo das duas a espadachim estava se dando ao luxo de viver quase como uma garota comum de 16 anos, aproveitando as coisas simples de ser adolescente. Mas... e agora?! Devia estar com seus sentimentos despedaçados! Temia que a amiga fizesse alguma besteira contra si própria em um momento de aflição, talvez por isso ainda não tivesse tido coragem para falar qualquer coisa. Setsuna olhava fixamente para o chão de costas para ela, não chorava, mas provavelmente estava sangrando por dentro:
- Setsuna... – começou Asuna sem saber muito bem como continuar, se aproximando da espadachim e colocando uma mão sobre o ombro da amiga. Mesmo sem boas palavras queria consolar a garota.
- Sabe Asuna... – começou Setsuna ainda com o olhar perdido, a voz fraca e tremida. - Talvez seja melhor por um ponto final nas coisas antes do pior...
- Hum? – Asuna não entendeu o que a outra queria dizer com “coisas”. O que estava pensando em fazer? – Setsuna o que...
Porém, a ruiva não completou a fala. Setsuna se levantou subitamente da cadeira olhando na direção da porta do quarto. Asuna se surpreendeu e ia questionar o que havia acontecido quando ouviu o barulho de alguém colocando a chave no trinco. Setsuna não se deteve nem um segundo e saltou pela janela aberta do aposento:
- Setsuna! – Asuna exclamou indo até a janela vendo a outra garota pousar com firmeza no chão e sair em disparada pelo pátio. No instante seguinte sua indagação muda foi respondida ao se virar e ver Konoka entrando no quarto.
- Ah... oi Asuna. – cumprimentou a quase-maga e a ruiva se surpreendeu novamente: a garota parecia arrasada, tinha uma expressão de extremo desgosto na face.
- Oi... er... algum problema, Konoka? – perguntou tentando não evidenciar que havia descoberto qualquer coisa. Konoka parou no meio do caminho para a pequena cozinha do apartamento, os olhos fintando o vácuo.
- Como é possível trair a si mesmo sabendo disso?
- Quê? – a resposta-pergunta fora inesperada. Estaria Konoka se referindo a....
- Só alguém desprezível pra ser capaz de algo assim... – concluiu Konoka como se Asuna nem estivesse ali.
- Konoka do que você...
- Preciso por um ponto final nisso... não posso viver assim... – disse a garota distante mais para si do que para qualquer um. Asuna se assustou com a maneira de falar da amiga. Lembrou-se perfeitamente de Setsuna falando exatamente de “por um ponto final”. Konoka entrou na cozinha sem dizer mais nada deixando Asuna completamente ignorada sozinha.
A ruiva estava atordoada, fora muita coisa para sua mente de bakaranger. Parecia que Konoka afinal estava tão sentida com aquela situação quanto a própria Setsuna, mas... o que iria acontecer? Não tinha um bom pressentimento quanto ao que viria, sentia-se apreensiva pelas duas amigas. Será que tudo ia desandar assim?! Logo para as duas pessoas que mais pareciam feitas para serem “felizes para sempre”?! Droga! Asuna sentia-se frustrada por simplesmente não poder fazer nada para evitar o pior...
“Não estraguem tudo assim garotas...”
O céu estava parcialmente coberto por nuvens aquela noite e ventava bem frio. Sempre era assim no fim do outono em Mahora. O clima inspirava paz a calmaria. Infelizmente essa noite não seria assim para todos.
Setsuna-P chegou ao terraço vazio do prédio da república estudantil com o rosto um pouco corado, como se tivesse corrido para ali chegar. Trajava o casaco com o “Y” bordado e olhava ao redor como se buscasse algo com os olhos. Não demorou nem dois minutos para que a pseudo-espadachim abrisse um largo sorriso ao ver Konoka saindo pela porta que dava acesso ao local. Estava um pouco escuro e ela não conseguia divisar a expressão desta:
- Ojou-sama! Que surpresa receber sua ligação dizendo para vir até aqui! Estava assistindo ao jogo de basquete... – exclamou a shikigami caminhando até a outra garota com um sorriso maroto no rosto. – Será que você finalmente decidiu deixar de resistir a mim?
Konoka nada respondeu e continuou caminhando até chegar à beira do terraço, onde havia um parapeito. Setsuna-P foi até ela exibindo seu sorriso. Porém ao se aproximar mais da outra percebeu a expressão muito séria que esta tinha:
- Ojou-sama? – perguntou a shikigami perdendo um pouco do seu ar relaxado.
- Eu te chamei aqui, Setsuna-P, por que quero colocar um ponto final nessa estória que já foi longe demais. – disse Konoka sem olhar para a pseudo-garota que ergueu as sobrancelhas ao ouvir estas palavras, abriu a boca para falar algo, mas foi interrompida. – E não me venha com esse papo de “do que está falando, Ojou-sama?”! - exclamou encarando os olhos de Setsuna-P com determinação que esta ainda não tinha visto. – Isso é uma ordem.
Setsuna-P pareceu levar um tapa invisível ao ouvir a palavra “ordem”. Ficou com uma expressão atordoada. Afinal, era um servo, um servo que tem que cumprir tudo o que lhe digam ser “uma ordem”. Konoka percebeu os efeitos da palavra que usara sobre a pseudo-espadachim e aproveitou para continuar seu discurso:
- Tudo isso que aconteceu entre nós... isso tudo foi um erro... um erro meu...
- Mas Ojou-sama... – Setsuna-P parecia perdida diante da posição da quase-maga.
- Eu não posso continuar com isso...
Setsuna-P ficou sem reação por um momento. Konoka parou de falar percebendo que desta vez estava com o domínio da situação, pensou que desta vez conseguiria mesmo acabar com aquela “monstruosidade” que estava fazendo com sua Set-chan sem esta saber. Afinal, não é só por que não se sabe que deixe de contar. Porém a shikigami assumiu um tom agressivo depois de alguns instantes de aparente reflexão:
- Tudo isso é por causa dela?! – questionou em um tom exasperado que assustou a outra. Olhou nos da interrogadora antes de falar.
- “Dela”? Você está se referindo à...
- A outra. – afirmou Setsuna-P fintando os olhos de Konoka com algo que parecia quase mágoa. A garota de longos cabelos ergueu as sobrancelhas: “Outra?!”.
- Mas do que está falando?! – encarou incrédula a pseudo-garota a sua frente não acreditando na coragem desta de expressar-se dessa maneira. – Você é que é “a outra” Setsuna-P! Você é um shikigami!
Setsuna-P pareceu ficar muito mais irritada com esta afirmação de Konoka. Respirava com força encarando com verdadeiro rancor a garota. Segurou os dois pulsos desta com força prendendo-a para continuar:
- Mas eu não sou muito melhor do que ela?! Eu posso fazer tudo o que quiser de mim Ojou-sama! Não pode preferir ela!
- Setsuna-P, me solta. – Konoka sentia os pulsos presos, sendo puxados para a “garota”. – Para com isso... – dizia tentando livrar-se, mas não tinha força para isso e Setsuna-P não parecia nem um pouco disposta a ajudar, na verdade puxou Konoka até o corpo das duas encostar. A maga não acreditava que ia ser dobrada dessa maneira! Ainda por cima na força bruta mesmo!
- Ojou-sama... você tem que ser minha... – Setsuna-P parecia completamente fora de si (e há algum “si” nela?!). Puxava os lábios de Konoka para junto dos seus, mesmo que esta quase implorasse para que parasse enquanto fazia de tudo para livrar-se.
- Acho que isso não está no conjunto de coisas que eu mandei que fizesse, não é?
A shikigami estalou. Não apenas ela, Konoka também. Não podia ser verdade, mas ao soltar a quase-maga e virar-se a pseudo-garota confirmou seu provável pensamento que foi expresso pela sua fala estupefata:
- Setsuna Sakurazaki.
Setsuna encarava seu shikigami com uma expressão quase homicida. Respirava com força, as mãos tremendo, tentando controlar-se para não sacar a espada e acabar com tudo de uma vez. Konoka sentiu um alivio imenso ao ver sua Set-chan. Ela havia voltado afinal, porém rapidamente esse sentimento tornou-se temor: ela descobriria o grave erro que cometera? Não tinha coragem para falar diante da cena, apenas expressou-se com uma palavra:
- Set-chan...
- Não encoste mais nenhum dedo em Konoka Ojou-sama, Setsuna-P. – ordenou Setsuna com a voz tremida. O coração de Konoka apertou desconfortavelmente: “Konoka Ojou-sama?!”.
- Ora, mas eu não estava fazendo nada.... Setsuna Sakurazaki. – afirmou a serva erguendo os braços exibindo um sorriso debochado. Realmente não era um shikigami como outro.
- Não... minta pra mim... – Setsuna estava prestes a explodir a tentava se controlar de todas as maneiras. A “outra” pareceu perceber o que fazia a sua “mestra” estar tão alterada. Alargou mais o sorriso incomodo.
- Você nos viu aqui nesse terraço à tarde, não foi? – perguntou. Konoka prendeu a respiração: seria verdade? Será que Set-chan já sabia da sacanagem que havia “se deixado aprontar”?! Para o horror da garota o rosto de Setsuna tremeu ao ouvir a pergunta da shikigami e ela apertou os punhos com força. Setsuna tinha uma expressão de ódio no rosto e em nenhum momento olhou para a maga, como se esta nem estivesse ali.
- Set-chan... – Konoka sentiu um nó na garganta. Setsuna-P, por outro lado, parecia muito mais feliz e confiante diante do olhar ameaçador da sua “mestra”.
- Bom, se viu mesmo, então sabe que você não é mais necessária aqui. – afirmou a “garota” avançando lentamente na direção de Setsuna que continuava apenas a encarando. – Ojou-sama não precisa de você! Eu posso fazer tudo o que ela precisa! Por que não sai de Mahora e deixa eu ser Setsuna Sakurazaki por você? Garanto que eu me saí bem melhor do que você nisso!
Setsuna olhava sem piscar para a sua “eu” que desejava vê-la pelas costas o mais breve o possível. Um ódio mortal a consumindo por dentro: além de querer tomar Konoka para si, queria tomar sua vida toda para si. Mesmo que estivesse com muita vontade de quebrar a cara daquela shikigami com os próprios punhos, sabia que tinha uma arma muito mais sutil e eficiente. Sorriu com amargura para sua adversária fazendo esta se surpreender:
- Existe um detalhe que você está esquecendo, Setsuna-P.
- Detalhe? Mas do que está falando? – a pseudo-espadachim pareceu sentir-se verdadeiramente ameaçada.
- Eu sou real. Você não passa de uma ilusão. – disse Setsuna com simplicidade, com seu sorriso amargo ainda no rosto. Konoka não tinha reação, mas Setsuna-P pareceu sentir uma agonia aguda àquelas palavras.
- Eu... eu... – começou a recuar contra o parapeito do terraço como se tivesse sido gravemente ferida. Tinha a mão direita sobre o peito como se sangrasse.
- Eu posso acabar com sua existência a hora que quiser.
- NÃO! – Setsuna-P berrou ao encostar-se no parapeito. Se tivesse lágrimas provavelmente estaria chorando. Ofegava olhando com medo e raiva para sua “criadora”. Subiu no encosto encarando os olhos agora gélidos a sua frente. Tirou suas asas que eram as mesma de Setsuna. – Você não pode fazer isso comigo! Não vai!
Setsuna nada disse e sua shikigami saltou do terraço saindo pelos céus de Mahora. Apenas observou a figura distante de Setsuna-P, tinha agora uma expressão cansada e triste. Konoka não teve coragem de dizer nada: seu anjo sabia de seu pecado horrendo, nunca a perdoaria. Tinha que criar coragem para tentar se desculpar, mas as palavras não chegavam a sua boca:
- Ela não vai mais perturbá-la, Konoka Ojou-sama. – foi a única coisa que a espadachim disse a quase-maga, ainda sem olhá-la, antes de virar de costas e partir para dentro do prédio.
O vazio dentro do peito de Konoka era sufocante. Setsuna a odiava agora. Nunca mais teria o abraço da garota que tanto amava e esse pensamento fez lágrimas correrem pelo rosto da garota.
Era o fim.
>.< *se segurando pra naum chora*
Setsuna-P sua *Censurado*
Buaaaa
Mazaki vc qr me mata do coração é?
T_T
Apesar de eu ta qse chorando ta mto Boa a Fic *snif*
Continue escrevendo
naaaoooo T-T
omg eu não acredito ><...pobre secchan (T-T)...pobre kono-chan(T_T)...
é bom que isso nao seja um final...
se eu soubesse nao teria começado a ler ><...bem...na verdade teria sim ^-^
enfim...espero que a continuaçao venha em breve e apesar desse capitulo revoltante(setsuna-P sua%¨#¨$¨!!) ...^^está otima ^^
OMG!OMG!OMG!!!! >.< Tadinha das duas i.i
Apesar da tristeza estou gostando da fic cada vez mais, sua fic está linda Mazaki! \o/
ahhh meo deus, eu só faltei chorar.. me deu uma tristeza ao ler a parte que a set chan ve a cena mais fula,entre a kono e a "vaka P"
¬____¬
ahhhhhhhhhhh T___________________T
vou pro próximo.. *enxugando as lágrimas*
ha q triste quase chorei