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- MaStErEd NeGiMa - LiVeS cEnA 18
CENA 18: UMA CHANCE PARA VIVER
“Eu sou um monstro.”.
Konoka Konoe estava sentada sozinha na sala do clube de artes esotéricas. Era o inicio da madrugada, mas ela não tinha a mínima vontade de ir para seu quarto ou dormir. Olhava para o céu parcialmente coberto por nuvens que se podia ver da janela aberta. Sentia-se fraca e desolada com tudo que ocorrera. Principalmente sentia uma amargura mortal contra si mesma.
Como havia se deixado levar daquela maneira por Setsuna-P? Havia perdido completamente o senso do que estava fazendo, mesmo sabendo do risco que havia em se envolver. Mesmo sabendo que se arrependeria, ela não havia conseguido impor limites a shikigami, e agora... O pior havia acontecido: Setsuna havia descoberto sua falha antes que ela pudesse minimizar seus efeitos ou mesmo explicar pessoalmente como havia sido tola.
Seu anjo protetor agora devia odiá-la. Nem sequer havia lhe olhado no terraço, como se talvez desprezasse agora a sua figura. Não havia nem lhe chamado pelo apelido... “Ela não vai mais perturbá-la, Konoka Ojou-sama.”. A frieza na voz da espadachim havia cortado toda reação que Konoka poderia ter tido naquele momento para tentar explicar-se ou desculpar-se. Fora uma voz sem sentimento algum, como se estivesse falando a uma desconhecida. Ela havia conseguido o que era praticamente impossível: destruir o sentimento puro que Setsuna guardava em si durante todos esses anos. Sim, era um monstro.
Mesmo que agora Setsuna-P já não existisse mais, Konoka não via como iria poder se reaproximar de Setsuna. Sua Set-chan.... não teria mais coragem de encara-la depois de tê-la ferido tão cruelmente. Não conseguiria nem mesmo se perdoar por ter feito o que fez... sim, ela tinha feito e não podia se esconder sob a desculpa de “deixara ser feito” por que realmente havia retribuído a “Pee-chan” (sentiu desprezo ao lembra-se do apelido). Não poderia nunca tirar a culpa de suas costas. Nunca.
Observando o céu noturno enquanto consumia-se na própria culpa naquela noite que provavelmente nunca esqueceria, Konoka só conseguia repetir a cada alguns minutos uma única palavra:
- Set-chan...
Setsuna-P foi abrindo os olhos vagarosamente. Não conseguiu enxergar direito o lugar onde estava, pois estava um pouco tonta. Sentia o corpo dolorido, mas.... como assim?! Era um shikigami! Não podia sentir dor!!! Não dores musculares como aquelas! Como estava sentindo então?! Ergueu-se de um salto sentando-se no que percebeu ser uma cama. Sua cabeça girou por um momento:
- Que bom que acordou querida. – disse uma voz masculina que não lhe era estranha.
A “shikigami” olhou para o lado e viu o mago de longa capa preta e ralos cabelos grisalhos sentado a uma mesa mais ao canto na penumbra do que ela finalmente reconheceu ser um quarto de hotel. O homem a observava como carinho enquanto tomava algo em uma xícara:
- Quem é você? – perguntou a garota meio confusa com tudo aquilo. Só se lembrava de estar morrendo e agora... estava sentindo dores no corpo em uma cama de hotel com um homem misterioso. Isso chegava a soar estranho, mas era a sua situação.
- Meu nome é Mash Magno. – apresentou-se o homem repousando sua xícara na mesa e virando-se para ficar de frente para a menina. – Sou um mago ocidental como pode perceber pelo meu sotaque e vestimentas. Venho da Irlanda e estava esperando para encontrá-la há bastante tempo, Pee-chan.
- Me encontrar? – Setsuna-P estranhou muito a fala do mago. Como a conhecia afinal? – Mas...
- Eu sei tudo sobre você querida. – disse Mash antes que a garota fizesse a pergunta. – Estive te observando desde que surgiu, a oito meses.
A “pseudo-espadachim” tentou entender a situação por um momento. Um mago que havia impedido sua destruição e a vinha observando a muito tempo... que diaxo estava acontecendo ali? E por que sentia dores?! Era um shikigami, não?!
- Você é o tal assassino que está no Japão? – perguntou lembrando-se do comentário feito por Kotarô logo que voltara de Kyoto, na mesma data e que ela havia assumido a posição de Setsuna em Mahora. Mash riu da pergunta com entusiasmo.
- Você é ardilosa mesmo! – comentou ele parecendo contente com a acusação de ser um assassino. – Infelizmente devo responder que não sou. Mas minha presença aqui tem relação com esse tal assassino sim, e por isso me impressiono com seu pensamento!
- Heim? – Setsuna-P estranhava cada vez mais a situação.
- Eu explico querida: na verdade eu estou aqui por que quero derrotar esse assassino. E é para isso que eu preciso de sua ajuda.
- Para vencer esse outro mago?
- Não. Preciso de sua grande ajuda para conseguir um poderoso item mágico que está em Mahora. – explicou o homem com simplicidade.
-... entendo. – respondeu Setsuna-P começando a entender o por que da ajuda do mago.
- Na verdade, estimo tanto sua pessoa que fiz uma grande busca para poder arranjar um modo de trazê-la para o meu lado querida. – disse Mash com um tom amável na voz.
- Do que está falando?
- Observe este pingente que está usando querida. – disse o mago apontando para o pescoço de Setsuna-P, só então esta reparou que estava usando um cordão com um pingente estranho feito de ouro maciço. – Este é o Chikarasei, um amuleto extremamente poderoso que obtive para poder salvar sua existência.
- Salvar? – repetiu Setsuna-P levantando-se e caminhando até a janela para poder ver melhor o pingente mágico. Era um pouco pesado e tinha a forma de uma chama incandescente.
- Sim, o Chikarasei é muito poderoso. Tive que investir em mercenários e em um amuleto falso para que a Associação de Magia de Kansai não soubesse que eu já estava com ele a algum tempo. – contou o homem parcialmente careca com orgulho de seu trabalho bem feito. – Fiz tudo isso para poder dar ele você, minha querida.
- Pra mim... – a garota sentia-se quase hipnotizada pelas formas do objeto que carregava. Podia perceber a energia que dele emanava, era algo diferente de tudo o que já havia visto em sua curta vida.
- Você sonhou com algo bom antes de acordar querida? – perguntou Mash tomando um gole de sua xícara.
- Eu sonhei que... – foi então que percebeu o que significava aquela pergunta: um sonho! Mas... shikigamis não sonham! Como ela poderia ter sonhado que... - ... eu era real.
A verdade caiu como uma bomba na mente de Setsuna-P. Então... mas como?! Não existia nenhuma magia que pudesse fazer algo desse tipo! Mas era a única explicação para as dores, por estar sentindo o cheiro do chá que Mash tomava. A possibilidade de que fosse aquilo fez um sorriso enorme aparecer nos lábios da garota. Um sorriso como nenhum outro que já dera, isso por que sua mente chegou a única conclusão que poderia: seu sonho não havia sido um sonho:
- É isso mesmo, minha querida. – disse Mash ao ver o sorriso de Setsuna-P. – Você agora não é mais um shikigami, é uma pessoa de verdade... ou quase...
- Quase?! – a garota olhou para o mago com um tom de “você está me enrolando!!” e esta procurou corrigir sua fala rapidamente.
- Sim, quase. Isso por que o processo que o Chikarasei esta efetuando sobre seu corpo ainda não está completo. Não pense que é simples fazer um shikigami tornar-se uma pessoa, mas em uma semana você poderá de fato dizer que é uma pessoa.
- Uma semana... – repetiu Setsuna-P com um tom vago, sua mente estava processando a informação mais incrível e absurdamente maravilhosa do mundo num ritmo muito lento: ia ser uma pessoa, um ser real. Ia poder esfregar na cara de sua... “criadora” que não precisava mais dela para existir, poderia.... poderia... o sorriso se alargou novamente na face da futura garota. – Uma semana...
- Sim. Em uma semana estaremos prontos para voltar a Mahora e... bem... bagunçar as coisas... – concluiu o mago de maneira misteriosa sorrindo serenamente antes de tomar mais gole de seu chá amargo, segundo o novíssimo olfato da ex-shikigami.
Pee olhou pára o céu estrelado, admirava a beleza das coisas da natureza, mas dessa vez sentiu uma emoção única por poder ver aquilo tudo: o céu, as nuvens, as estrelas entre as nuvens. Estava praticamente viva e em pouco tempo poderia enfim dizer que era real. Sim o que mais queria na sua mais nova existência era ser real, era ter a chance de viver. O sorriso no seu rosto mudou para um muito mais enigmático quando ela continuou seu raciocínio e concluiu que só havia mais duas coisas que queria depois de existir: Konoka Konoe e a morte de Setsuna Sakurazaki por suas mãos.
“Eu vou ser real!”.
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devo começar a atualizar lives as quintas ou sextas.. aviso quando postar XD
no ultimo ep do parallel *que eu ainda naum vi* parece que acabou a saga da Eva.. entaum.. pode se ter chance de ter a saga de kyoto.. to colocando aki a minha dor de naum fikar com internet o verão inteiro.. bah.. se eu naum puder ver uma saga de kyoto versão live eu acho que eu morro ¬¬''''''''
ateh algum dia gente >D
*-*
Tá lindo. *o*
Eu estou amando cada vez mais essa fic...
Muito boaa...õ/
*o*
alguém por favor me diz o que significa "ojou-sama"? =~~~
bem legal a fic, continua *.*~
ojou-sama... hum...
na verdade naum sei o significado certo, mas sei q eh um pronome de tratamento quando se dirigi a alguem muito importante.
tanto q na tradução do manga, os tradutores colocaram "senhorita" no lugar de ojou-sama (coisa que eu creio q naum era necessaria, substituir a palavra assim!)
que bom q gostou da fic!!! ^.^
Hey ^^
Ae, desculpa incomodar aki no espaço pra coments mas eh q.. bem, acho q jah comentei no fanfiction neh, entaum eu soh to aki pra fazer um pedido msm. Sabe a imagem do blog? A da Secchan e da Konoka? Entaum.. naum acho ela em lugar algum e eu realmente gostaria de tê-la..
Entaum se naum for mta amolação da minha parte vc me diria onde a conseguiu? Ou entaum me mandaria por email, orkut, msn, msg de texto (._.')..? Fica ao seu critério.. =D
Saudações,
Tatsuki.
nom sei porque, mas comecei a pegar gosto com a setsuna P o_________o'
*se morre*.. vendo por esse lado, é que as coisas vão se fissurar e muito no decorrer. imagino o quão Fo** a batalha entre a criadora e a criada, possa ser. \o/ !!!
Quero a luta do século entre a Setchan e a impostora :D !!!
uhuuu
Ojou signigica princesa.