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- [Fanfiction] Shadow 01
Posted by : LKMazaki
quarta-feira, 27 de março de 2013
By LKMazaki
Olá a todos! É com grande alegria que trago a vocês hoje a volta dos fanfictions do Kono-ai-Setsu com nada menos do que mais uma saga konosetsu: Mastered Negima: Shadow.
Para alguém desavisado, Mastered Negima é um fanfiction shoujo-ai que já conta com 3 arcos completos publicados no Kono-ai-Setsu desde o já distante ano de 2007. Romance, drama, aventura e até comédia se fazem sempre presentes na história de Konoka e Setsuna nesta versão paralela da obra de Ken Akamatsu, Mahou Sensei Negima.
Shadow é o quarto arco e marca uma mudança no modo de escrita e publicação da série. Desde "Lives" os capítulos eram chamados de "cenas" por terem uma duração menor e mais focada (dentre 3 e 5 páginas de história) sendo esta primeira história a maior até hoje, contando com 30 cenas que estão disponíveis para leitura no blog.
De agora em diante, porém, Shadow terá a trama dividida em verdadeiros capítulos (com no mínimo 9 páginas de história e mais de uma cena completa narrada). Além disso a postagem será quinzenal (levem sempre em conta que esta autora também faz diversos outros trabalhos, ok? Sejam compreensivos. . . ).
Os links dos capítulos anteriores de Mastered Negima estão no endereço http://konoaisetsu.blogspot.com.br/p/mastered-negima.html .
Agora, finalmente, vamos a uma rápida sinopse de Shadow, antes de começar de vez a história.
Sinopse: Os meses se passaram após o sombrio incidente com o assassino Ice Soul e enfim a Ala Alba irá partir em busca dos misteriosos amuletos de grande poder que foram escondidos pelo próprio Thousand Master. Konoka e Setsuna estão vivendo o momento mais tranquilo e feliz de seu relacionamento, porém logo os pressentimentos da maga branca trazem indícios de que sombras do passado poderão retornar para atormentar a sua tão desejada felicidade ao lado do amor de sua vida.
Uma boa leitura a todos! Como sempre, críticas e opiniões são muito bem vindas! Vamos lá!
*******
Aviso-legal:
Mahou Sensei Negima não me pertence. Mastered Negima é uma obra de
fã, sem fins lucrativos.
Prólogo
A coisa mais valiosa que existe é
também a mais comum e ignorada de todas. Talvez somente aqueles que
tenham que lutar por esta benção saibam o preço incomparável que
possui. Uma dádiva tão bela que a forma como as pessoas a ignoram
traz ódio e inveja aos que lutam apenas por isto.
O direto de existir.
***
O turbilhão de sentimentos
contraditórios e dolorosos se confundia com as cores e sensações
irreais que chegavam pelos sentidos. Era intenso demais e ela só
queria que acabasse.
Porém logo as cores tornaram-se
cinzentas e as formas de um horizonte foram parecendo cada vez mais
vagas. Não conhecia aquela paisagem mas tinha certeza de que estava
desaparecendo aos seus olhos.
Não. Era ela própria quem estava
sumindo por completo.
Era o fim, pensou, e o desespero lhe
fez tentar gritar para que não acabasse daquela maneira. Ainda não
havia realizado seu sonho, mesmo tendo chegado tão perto.
Ela ainda não sabia o que era
existir.
Tudo o que havia conhecido da vida
fora a dor e a tristeza. Achava uma injustiça divina que logo quando
estava tão perto de seu destino, fosse fracassar daquele modo
ridículo. Destruída por quem ela somente achou amar.
Mas a velha anciã ranzinza, chamada
Vida, ainda reservava algo para aquele objeto com uma quase-alma.
Ordenou então a seu misterioso filho, o Destino, que tornasse uma
providência. E assim ele fez.
Foi quando ela, a coisa que
desaparecia, pensou que não mais enxergaria ou perceberia o contato
do solo com seu rosto que um brilho azulado apareceu. Flutuando a
menos de um metro, aquecendo o que ela podia sentir como sendo
novamente seu corpo. Admirou-se daquela estrela que viera ver sua
ruína e esticou o braço que percebeu ainda existir na direção
daquela luz. E foi quando seus dedos tocaram a superfície lisa e
quente daquela pequena estrela que as sensações mais felizes que já
experimentara aconteceram.
Um calor e felicidade pura
espalharam-se por cada célula de si. O cinza do céu tornou-se azul
celeste ao seu olhar agora com brilho. Notou o verde sobre o qual
estava então deitada. Um gramado que se espalhava esplendoroso por
uma planície sem vista do final. Tentou erguer-se e saiu do solo
como se pesasse menos do que uma pluma. Quando voltou seu revigorado
olhar para a estrela percebeu que o objeto pareceu entrar pela sua
pele, a fazer parte dela.
Foi então que tudo tornou-se real.
Um gole de ar entrou pela boca e nariz
como se ela fosse um naufrago. Na verdade aquela era a primeira vez
que respirava de verdade. Seus pés tocaram o solo e a sensação da
gravidade quase a derrubou. Algo machucava na grama, talvez um
espinho. Porém o entendimento do que acabara de acontecer se
apoderara por completo dos seus sentidos, fazendo-a ignorar qualquer
coisa.
Estava viva. Genuinamente viva.
Depois de alguns instantes de
admiração profunda pelo fato, ela finalmente pode observar a
paisagem com alguma análise, percebendo que estava distante de
qualquer lugar que conhecesse anteriormente. Ainda assim aquilo não
a desanimou. Tudo o que precisava era encontrar água e comida, e
estaria bem. Chegou a perguntar-se sobre como seria o sabor real de
alimentar-se e riu de sua infantilidade.
Seu corpo era real e livre. Porém sua
mente ainda estava presa. E foi assim que ela sentiu pela primeira
vez o ódio real e o quanto ele pesava sobre o peito e nuca.
As memórias estavam intactas. Os
pecados que cometera na busca pelo que agora possuía estavam
vívidos. Rancores contra os que a fizeram tanto sofrer a fazia
tremer.
Foi assim que, no segundo instante de
sua vida, aquela nova existência foi tomada, mais uma vez, pelo
desejo de vingança. O dia sobre sua cabeça estava límpido, mas sua
recém nascida alma, estava já sombria e voltada para o mal.
***
Mastered Negima –
Shadow
Capítulo 1:
Preparando a nova aventura!
Mahora, o maior centro acadêmico de
todo o planeta. Também um dos espaços abertos aos humanos ditos
"não-mágicos" com a maior concentração de pessoas
peculiares por metro quadrado. Havia a lenda urbana que dizia que, se
alguém era matriculado em Mahora, mesmo que não tivesse qualquer
vínculo com o mundo da magia, em algum momento isso iria mudar,
mesmo que levassem décadas até essa revelação.
Era um dia perfeito de final de junho.
O céu estava claro, pontuado por nuvens brancas. O vento era fresco
e o sol ardia na pele dos habitantes da cidade acadêmica de Mahora,
a maior instituição de ensino de toda a Terra. O final do semestre
escolar estava chegando e ainda que houvessem os exames os estudantes
em geral estavam muito animados com o clima.
Setsuna Sakurazaki estava sentada em
um banco à frente do prédio da diretoria da escola. Aproveitava
aquele simplório momento de quietude para observar a movimentação
animada de alunos. Não havia qualquer preocupação passando pela
mente da espadachim shinmei e isso por si só já era um fato a ser
celebrado com um passeio tranquilo. Pouco passava da uma da tarde e
ainda havia bastante tempo até que os membros da Ala Alba se
reunissem para um grande acontecimento há bastante esperado por
todos. Sendo bastante sincera consigo mesma, a garota não estava nem
um pouco ansiosa pelo que iria acontecer. Talvez isso fosse apenas
por que a única coisa que pudesse esperar estava para acontecer
naquele exato momento:
― Set-chan! ― exclamou Konoka
Konoe abraçando-a pelos ombros, por cima do encosto do banco. ― O
que aconteceu para você ficar tão distraída e nem me ver chegando?
― a maga branca sorria, com as bochechas ligeiramente rosadas,
enquanto intensificava o aperto na namorada. Setsuna pareceu ficar
aturdida:
― K-K-Kono-chan! ― disse ela,
desvencilhando-se do abraço e levantando para encarar a namorada. ―
E-Eu percebi você chegando sim, só e-estava observando a paisagem!
Konoka franziu um pouco a testa e
levou a mão direita ao queixo, observando a outra. Não era normal
que Setsuna tivesse uma reação tão drástica daquela forma à um
simples abraço, não mais. Se fosse meio ano antes, com certeza a
primeira coisa que a shinmei faria é se atirar para longe,
envergonhada, mas este não parecia ser o caso. Foi então que a neta
do diretor entendeu a questão:
― Ah, eu te abracei um pouco forte
demais né. ― comentou Konoka, ficando um pouco mais corada,
fazendo um gesto de desculpas. Setsuna ficou com o rosto vermelho.
― O que?! N-Não entenda nada
errado, Kono-chan! ― só que internamente a guarda-costas podia
ouvir uma voz repetindo com um tom de satisfação absoluta "macios,
macios, macios~!" que não lhe permitir falar com mais calma.
Apesar de ter ficado um pouco
desconcertada (algo que apenas quem a conhecesse bem poderia notar)
Konoka achou bastante fofo o jeito que sua amada reagiu e decidiu não
alongar a tortura. Tratou de dar a volta no banco e roubar o braço
de Setsuna para que partissem para o campus cinco da
cidade-acadêmica.
Logo o embaraço da espadachim se
desfez graças à alegria de estar na companhia da pessoa que tanto
amava. As duas passaram boa parte do caminho conversando os
acontecimentos sempre hilários e incomuns em sala de aula e
esqueceram-se completamente de soltar um pouco os braços durante o
percurso.
Já faziam alguns meses desde que a
paz voltara a fazer parte da rotina do casal e isso já era o
bastante para que ambas parecessem sempre estar vivendo no paraíso.
Depois de toda a confusão com o lendário assassino que sondara
Mahora, o Diretor Geral havia deixando um pouco de lado sua
perseguição à guarda-costas.Limitava-se a fazer algumas perguntas
genéricas à sua neta, quando conversavam, apenas para demonstrar
que estava "de olho" nas duas. Nada que fosse motivo de
qualquer medo ou preocupação para Konoka e Setsuna.
Uma vida simples e feliz onde a maior
preocupação seria a vergonha que poderiam sentir ao ficar muito
tempo sozinhas no quarto que a maga dividia com Asuna.
Definitivamente estavam entrando em um momento um tanto conflituoso
do seu relacionamento saudável.
Negi Springfield caminhava a passos
apressados pelo campus número cinco de Mahora, em direção aos
laboratórios de engenharia da universidade. Estava tão entusiasmado
que não conseguia esconder o largo sorriso que persistia no rosto. O
suor escorria pela testa, mas não incomodava o professor-mago.
Isso porque finalmente o dia que
esperara ansiosamente nos últimos dois meses finalmente havia
chegado: vinte e oito de junho. Uma data qualquer para o calendário
comum, mas naquele ano tinha um significado maravilhoso para o rapaz.
O dia em que finalmente saberia o
paradeiro do primeiro dos Amuletos que seu pai escondera tão bem a
mais de vinte anos atrás.
O garoto ainda se questionava se não
havia sido um golpe sádico do Diretor Geral, Konoemon Konoe, impor
uma data específica para poder ativar o Artefato Localizador
construído pela cientista-gênio Hakase em conjunto com a Ala Alba.
A máquina havia ficado pronta ainda em abril, uma semana depois da
resolução dos sombrios acontecimentos em torno do assassino Ice
Soul, porém Hakase se vira obrigada a guardar em algum local seguro
a chave de ignição do aparato mecânico-mágico por ordens da
direção. Quando questionado sobre isso o ancião apenas respondera
que a decisão era para o bem das atividades acadêmicas das alunas
da Ala Alba.
Negi concordava internamente que a
possibilidade de as garotas ficarem ansiosas pela viagem ao ponto de
fugir da escola eram grandes, mas isso não excluía a frustração
que ele sentiu durante todos os dias em que aguardou até então. Por
várias vezes havia xingado o diretor em pensamento ao pensar no
assunto, mas agora tudo isso era passado. O grande dia havia chegado.
― Boa tarde, pessoal! ―
cumprimentou Negi ao abrir a porta do laboratório. Seu tom fora tão
feliz que vários dos presentes além de responder-lhe o cumprimento,
riram da expressão do garoto.
― E aí, cara! Cê parece que vai
sair voando daqui a pouco. ― comentou Kotarô Inugami, que estava
parado mais próximo da entrada, de braços cruzados.
― Heh, desculpe. Eu estou mesmo
ansioso. ― admitiu o ruivo.
― Negi-kun! Até que enfim! ―
exclamou Konoka Konoe, sorrindo e acenando para que o amigo se
aproximasse mais do centro do laboratório, onde estava a grande
máquina metálica que emanava energia mágica mesmo estando
desligada. Ao lado da maga branca estava Setsuna Sakurazaki que
também cumprimentou o professor-mirim quando chegou. Negi sentia uma
tranquilidade enorme quando via aquelas duas sorrindo tranquilas.
― Aniki! Eu já estava quase tendo
um treco de tanta ansiedade! Cê não chegava nunca! ― reclamou
Albert Chamomille, o arminho Kamo, do alto da cabela ruiva de Asuna
Kagurazaka.
― O pessoal estava querendo te
matar, Negi. ― riu-se a garota sorrindo, fazendo Negi ficar
ligeiramente desconcertado.
― Eu saí o mais rápido que deu da
reunião. ― disse Negi, encolhendo os ombros. ― Pensei até em
vir no báculo, mas fiquei preocupado de levar um sermão depois.
― Se você esteve à ponto de
quebrar as regras, é porque tá mesmo ansioso, né Negi? ― riu-se
Haruna, sentada à mesa do outro lado da sala, junto com suas amigas
do clube da biblioteca.
― Bom. . . ― disse Hakase,
entrando pela outra porta do laboratório. Seu rosto tinha um sorriso
maligno mais acentuado do que o normal. Ela trazia um pequeno
embrulho nas mãos. ― Acho que já podemos acabar com essa
ansiedade, não é mesmo professor? ― e dizendo isto ela
desembrulhou a pequena chave de cores metálicas que poderia acionar
enfim o grande instrumento mecânico-mágico.
― Por favor, Hakase-san! Eu preciso
muito saber onde estão estes artefatos!
A cientista não hesitou, pegou a
chave e foi direto ao painel de controle do instrumento. Por instinto
todos que estavam um pouco mais próximos da máquina deram dois
passos para trás. Não que eles duvidassem da capacidade de Hakase,
mas o histórico de acidentes que experimentos de natureza suspeita
tinha não era tão confortante. Depois de alguns instantes acertando
a posição de interruptores, finalmente a garota girou a chave na
ignição, dando início a uma série de sons e brilhos nas mais
diversas partes do aparelho:
― Uau, está vivo mesmo. ―
admirou-se Kotarô, que estava assistindo à cena ao lado de Negi.
― Sabe, eu nunca tinha parado pra
pensar nisso, mas como é que essa máquina vai nos dizer onde estão
os artefatos? ― perguntou Asuna, que procurava com o olhar alguma
parte onde pudesse surgir algum mapa mágico ou coisa semelhante.
― Nossa, Asuna, todo esse tempo e
você nunca pensou nesse detalhe? ― admirou-se Konoka, mas achando
que aquilo era mesmo típico da sua colega de quarto.
― Ora, como se você tivesse um
profundo conhecimento em ciência mágica para saber. ― disse
Asuna, franzindo a testa.
― Nós perguntamos para a Yue e
Nodoka, Asuna-san. ― explicou Setsuna. ― Elas decodificaram todo
o livro de instruções, então sabiam desde o princípio o que iria
acontecer agora.
― De qualquer modo. . . ―
interferiu Hakase, com o tom de voz alto para se sobrepor aos sons da
máquina que parecia estar trabalhando no seu interior com os
mecanismos mágicos. ― No fim das contas eu utilizei um segundo
mecanismo, aderido ao painel de controle da máquina, para que
realmente ela nos imprima um mapa. Esse negócio de palavras-chave e
coordenadas seria um tanto chato de ficar depois processando né. ―
o tom de orgulho da garota-gênio era tão forte que deixou Kotarô
um tanto emburrado. Ele não conseguia se entender com pessoas
exibidas.
― Você é mesmo muito inteligente,
Hakase-san! ― elogiou Negi com uma admiração genuína, fazendo a
garota corar um pouco a estas palavras.
"Tsc. Esse moleque tá sempre
brincando com os corações das garotas." resmungou em
pensamentos, Asuna:
― Ah, até que enfim! ― exclamou
Hakase, quando uma pequena luz vermelha começou a piscar no canto do
painel. ― Nossos mapas finalmente estão ficando prontos, pessoal.
Nisso o grupo se aproximou curioso.
Yue se aproveitou da baixa estatura para passar pelo meio das outras
estudantes antes que percebessem e conseguiu estar ao lado de Negi,
quando o primeiro mapa enfim terminou de ser confeccionado.
Hakase passou o mesmo para o professor
e dedicou-se a observar se tudo estaria acontecendo certo na
impressão do segundo. Todas as cabeças se juntaram sobre os ombros
do garoto para espiar as imagens:
― Mas hein, que lugar é esse aí? ―
questionou Asuna, instantaneamente, não reconhecendo a forma do
mapa.
― É um dos mundos mágicos que
existem em paralelo à Terra, Asuna. ― explicou Negi, com a voz um
tanto dispersa, pois estava absorto em observar as localidades. ―
Ao menos, se lembro bem, este país mágico tem uma relação boa com
as Associações de Magia, o que vai facilitar nossa viagem.
― Aquele ponto ali marcado é a tal
relíquia? ― perguntou Kotarô.
― Mas quantas são essas relíquias
mesmo? Eu lembro do Negi-kun falar sobre serem três, ou quatro. ―
perguntou Konoka.
― Originalmente eram quatro, mas
mesmo antes de o meu pai escondê-las, duas delas se fundiram
novamente. ― explicou o professor. ― Parece que estes objetos tem
a tendência muito forte para se tornarem novamente um único. Por
isso mesmo foram escondidos bem distantes.
― Só que parece que isso não deu
muito certo. ― disse Hakase, que acabara de tirar o segundo mapa da
máquina. Com isto o instrumento começou a diminuir a sua atividade,
demonstrando que seu trabalho havia chegado ao fim. ― Veja, sensei,
só há mais este segundo mapa e aqui também há apenas uma relíquia
marcada. ― e dizendo isto passou o mesmo para o garoto.
― Outro lugar esquisito?! ―
exclamou Asuna ao observar os novos nomes desconhecidos que haviam
nas localidades mostradas no mapa.
― Mas este não é o mesmo mundo do
outro mapa. ― disse Negi, com a expressão mais séria. ― Isso
não é bom. Este aqui é um lugar de bastante conflito político,
vive aparecendo nas notícias dos jornais dos magos.
― Provavelmente então será uma
viagem mais perigosa. ― ponderou Setsuna e Negi concordou com um
gesto com a cabeça.
Depois disso, a grande máquina que
tanto custara ao grupo conseguir construir, terminou sua única
execução necessária. Os mapas foram passados de mãos em mãos.
Todas da Ala Alba queriam ver do que se tratava, mesmo que ninguém
ali tivesse qualquer ideia de que lugares eram aqueles.
Logo as conversas ficaram animadas
sobre como seriam aquelas viagens. Yue começou a pesquisar em seu
artefato de pacto sobre as localidades ali apontadas no mapa. À esta
altura, Negi preferiu ficar um pouco mais afastado, na companhia de
Asuna, Konoka, Setsuna e Kotarô. Ainda que tentasse parecer
relaxado, o garoto estava bastante tenso:
― Poxa, cara. Você devia ficar
agora animadão para começar a busca a essas paradas aí. Levanta
esse astral. ― disse Kotarô.
― Isso mesmo, Negi. ― disse Asuna,
dando uma cutucada no ombro do rapaz. ― Não adianta vir com esse
papo de segurança das suas alunas agora. Nós já entramos com todas
as papeladas e pedidos de autorização para estas excursões a
meses, não tem mais motivos para ficar com essa cara.
― Eu sei disso, Asuna. Mas o peso da
responsabilidade não vai desaparecer só porque temos os papeis. ―
insistiu o professor, bastante sério.
― Aniki, cê é um chorão mesmo.
Sabe muito bem que, se tem uma coisa que não tem na Ala Alba, essa
coisa são garotinhas que não saibam se defender.
― Além disso, sensei, nós podemos
cuidar da segurança delas se alguma coisa acontecer. ― incrementou
Setsuna.
― E não se esqueça de que eu já
sou uma maga branca em pleno treinamento para me tornar uma Magister
Magi, Negi-kun, posso proteger todos se preciso! ― afirmou Konoka,
animada.
― Kono-chan, não pense em ficar se
arriscando por aí.
― Mou, você sempre me subestima,
Set-chan!
― Hehehe, obrigado pessoal. Eu sei
que sou um chato, por não esquecer essas coisas. ― disse por fim
Negi, sorrindo agradecido aos amigos, que retribuiram com animação.
― Esse é só o começo de mais uma
confusão da Ala Alba! Vai ser o máximo! ― disse Asuna, erguendo o
punho.
*_* Valeu a pena esperar... e MUITO!! Moça continua aew viu? E boa sorte, e que a criatividade nunca lhe deixe xD
Mazaki-san! Ah, como estou atrasado, poxa!(Coelho Branco fazendo escola...), mas bem, eu estou aqui, afinal!
Adorei esse retorno da turma da Ala Alba, muito bom, e o novo formato que pretende empregar é muito bem vindo, certamente. Bem, um recomeço, e espero muito desses novos capítulos que estão por vir! Até!
*-------------*
gostei muito do 1º cap da fanfic, muito legal
gostei muito do Prólogo(incrível)^^