Posted by : LKMazaki segunda-feira, 8 de março de 2010

Olá a todos!

Chegou a hora que o Kono ai Setsu aguardava! Estou trazendo para vocês hoje o primeiro capítulo do fanfiction "Mastered Negima - Heart". Para que não conhece uma breve explicação.

Mastered Negima é uma série de fanfic shoujo-ai, focado no casal Kono-setsu, a série tem romance, drama e até uma dose de ação como poderão ver na segunda metade desta primeira cena. Heart, é uma continuação da primeira série de Mastered Negima, Lives. Para entender todos os detalhes eu sugiro que dê uma lida em Lives, que está postando neste mesmo blog


Sem mais enrolação, vamos ao fic =D



MASTERED NEGIMA – HEART

CENA 01 – O BRILHO NOS OLHOS


~O coração é algo absoluto. Ele apenas sente, mais nada.~

O céu azul tornava-se laranja-vivo de maneira contínua e sutil. Aquele era um inusitado dia de inverno, onde o sol havia brilhado, apesar de não aquecer. Mesmo que o entardecer acontecesse todos os dias, hoje seus olhos pareciam capturados por aquele milagre de cores. Havia uma beleza incomum naquele fenômeno? Provavelmente não, mas sim a beleza em seu coração que fazia aquele entardecer parecer tão único e inacreditável de tão belo.

Claro que ainda existiam muitas dúvidas em seu coração, afinal tudo o que ocorrera havia sido a menos de três semanas, era recente e mesmo assim ainda havia tantas outras coisas que poderiam lhe tirar aquela felicidade sem nome que as pessoas chamam de Amor... apesar de tudo isso naquele momento ela só conseguia agradecer por aquele momento de paz:

- Set-chan, gosto de ficar assim com você.

Setsuna sorriu para o céu do entardecer de uma maneira abobalhada. Por um instante esquecera-se de quem era ou que lugar era aquele, perdida em seus pensamentos e sentimentos, as cores do céu realmente deviam estar encantadas naquela tarde de inverno que devia ter sido cinza como as outras daquela semana.

Agora um pouco mais de volta a realidade pode sentir o calor do corpo que tanto amava bem algo seu lado, abraçado em si com a cabeça confortavelmente apoiada no seu ombro. Estranhamente aquilo só aumentou sua sensação de conforto e paz. Bom, não que fosse estranho sentir-se bem depois de mais de uma hora deitada no absoluto silencio na companhia da pessoa que lhe tornava a vida algo bom de se seguir, mas realmente essas pequenas felicidades que parecem maior quer o Universo todo eram algo novo no coração de Setsuna. Puxou aquele calor tão bom um pouquinho mais pra junto de si, entrelaçando os dedos com os da mão que acariciava a sua ternamente:

- Eu também gosto muito de ficar assim Kono-chan.

Konoka sorria como um gatinho sendo mimado. Aquele calor, aquele carinho, aquela felicidade que às vezes dava até vontade de chorar por ser tão grande. Era tudo pelo que Konoka esperara todo aquele tempo, era o que ela sonhava quase todas as noites. Poder ficar assim com sua Set-chan, saber que o coração das duas estava cheio do mesmo sentimento. Só de passar aquelas duas horas descansando inocentemente no terraço dos dormitórios na companhia da sua “realmente alguma coisa” fazia ela se sentir a garota de mais sorte em todo o mundo. Alias, estava começando a achar que era hora de deixar os “alguma coisa” de lado para colocar “nomes nos bois”:

- Daqui a pouco vai anoitecer. Temos entrar. – disse Setsuna sem mover-se um centímetro sequer para se levantar. Realmente o inverno de Mahora era frio, mas era muito difícil também ter q acordar daqueles instantes de paz e afeto com sua protegida.

Konoka levantou a cabeça do ombro de sua espadachim apoiando-se com o cotovelo aproximando-se, para encará-la a menos de dez centímetros de seu rosto. A outra não teve como não ficar hipnotizada e levemente nervosa da aproximação inesperada:

- Podemos até entrar, mas não antes de uma coisa. – declarou com um sorriso levemente maroto fazendo Setsuna corar. A quase-maga ainda demorou alguns segundos se deliciando daquela sensação gostosa de se aproximar devagar até beijar carinhosamente os lábios da sua guardiã, sem pressa nenhuma.

Quando se afastaram a meio-uzoku tinha um sorriso incrivelmente ainda maior e mais abobalhado que antes. Um sorriso puramente feliz, como só era possível ver naqueles dias junto de Konoka. Encarava apaixonadamente aqueles olhos que tinham um brilho único, que a encarava do mesmo modo profundo. Era um mar sem fim que as capturava inteiramente:

- Realmente não poderíamos voltar ao mundo real sem isso. – concordou Setsuna falando num tom sussurrado, tocando o rosto de Konoka enquanto levantava-se alguns centímetros para provar novamente os lábios que a fazia esquecer de tudo. O calor daquele contato as fazia perder mais a noção do tempo, perdidas nas caricias românticas que se davam sem pressa.

Depois de mais alguns momentos na realidade que era apenas das duas, Setsuna se viu obrigada a acordar e trazer Konoka consigo. O vento começava a ficar bem mais frio, não poderia demorar mais ali no terraço:

- Agente pode vir pra cá de novo amanhã Set-chan. – sugeriu a quase-maga pensando em ter mais momentos de paz (e mais alguns beijos também *vergonha*) com sua “já na hora de ser mais que alguma coisa”.

- Provavelmente não vai dar Kono-chan, acredito que o inverno não vá mais ser manso assim este ano. – respondeu observando as carregadas nuvens que vinham chegando do horizonte sobre Mahora. A outra fez beicinho por não poder realizar todas as suas vontades mimadas todos os dias. Que mundo cruel! Mas decidiu não insistir, afinal não adiantava teimar contra a natureza, pelo menos enquanto ela não sabia nenhuma magia de manipulação do clima.

- Será que o Negi conseguiu encontrar algo lá na ilha biblioteca? – perguntou-se Konoka lembrando-se derrepente de assuntos relativos ao mundo mortal e real para o qual deviam retornar.

- Espero que sim. – Setsuna fintou a distante ilha biblioteca que era visível daquele terraço. – É algo importante para o Negi-sensei.

Konoka fintou o rosto da espadachim com um sorriso felino que esta não percebeu, distraída com os olhos pela paisagem da cidade acadêmica que se podia ver dali. Inesperadamente a quase-maga atirou-se em cima da outra entrelaçando seu pescoço com os braços, fazendo Setsuna sentir o coração pular escandalosamente no peito:

- Ko-Kono-chan? - diferente de como seria a um mês atrás, apesar de ter ficado nervosa a meio-uzoku não pulou para trás ou teve um infarto mortal. Mas Konoka não iria se dar por vencida assim tão facilmente sem fazer a outra ficar toda envergonhada e fofa como de costume.

- Me dá outro beijo Set-chan? – pediu no tom mais naturalmente fofo e meigo existente no mundo, fazendo Setsuna perder o ar de tanta beleza naquela visão. Ficou tão boquiaberta que realmente perdeu-se na fala como a outra esperava.

- Er.......er......... – tentava dizer a espadachim sem realmente conseguir formar o resto da frase corando sem conseguir se controlar, nervosa com a sensação do corpo desta colado no seu.

“Ai que fofa!” admirou-se a quase-maga sorrindo de modo ainda mais felino denunciando que se divertia com aquela reação tão lindinha da sua amada. Setsuna percebeu a intenção da sua “praticamente algo” e resolveu “entrar na briga”. Sorriu de modo misterioso chamando a atenção da outra:

- ?

- Claro Kono-chan. – disse Setsuna num tom firme que fez Konoka se arrepiar levemente antes de ter seu pedido realizado, e bem realizado diga-se de passagem, quando a espadachim se puxou mais pra perto beijando-a de modo apaixonado.

- Ah....... – Konoka ficou incrivelmente vermelha encarando uma sorridente Setsuna. Derrota, mas até que era muito bom admitir derrota se fosse assim.

“Que linda” encantou-se a uzoku enquanto a quase-maga tentava deixar de corar, soltando-lhe do abraço para segurar sua mão:

- Vamos, está bem frio aqui. – disse e Konoka seguiu-a sem dizer nada, ainda se recuperando a ótima derrota que sofrera. Estava profundamente feliz. Apenas três semanas de paz e Setsuna estava lidando cada vez mais naturalmente com o que sentia. Mesmo que ainda tivessem varias coisas pra enfrentar para viverem em paz aquele “quase algo” seria muito mais fácil enquanto Setsuna aceitasse daquela maneira o que sentia.

As duas caminharam calmamente até o quarto de Konoka, iriam esperar até Asuna e Negi voltarem da ilha biblioteca, quem sabe com boas noticias. Mas durante aqueles momentos de paz elas nem pensavam realmente sobre os outro, apenas em seus sentimentos.

“Tu me faz tão bem Set-chan”.
“Tu me faz tão bem Kono-chan”.








- PUNHO DO TROVÃO!!!

Uma rajada elétrica seguiu-se ao impacto do golpe que fez uma das invocações em forma de cavaleiro desaparecer instantaneamente diante do espadachim mágico:

- Uau Negi-bouzu, alasou! – elogiou Kuu Fei esquivando-se do golpe de outra das invocações com facilidade.

Negi, Kuu e Kotarô estavam em mais uma camarâ incrivelmente diferente e gigante que se escondia sob a ilha biblioteca. Aquela era a sala onde o mapa deixado por Magnus apontava, onde Nagi teria deixado a fonte de um poder incrível que o feiticeiro pretendia usar para seus fins obscuros (se não tivesse sido vencido pela Ala Alba, é claro). O caminho até ali havia sido completamente inofensivo, tirando a porta da camarâ que era na verdade um grande enigma de palavras e partes de uma fechadura mágica que Negi habilmente tinha desvendado (depois de três horas, mas desvendado!). Agora parecia que o último desafio era aquelas invocações que aparentemente brotavam do nada:

- Negi! Tem um grande atrás de ti! – berrou Kotarô de longe depois de mandar cinco cavaleiros longe usando os inugamis. O mago se virou e viu a figura de um enorme dragão voando em sua direção.

O jovem professor firmou sua base de kung fu causando um impacto que destruiu parcialmente o chão sob seus pés, ganhou impulso e pulou contra o monstro invocado, a mão coberta de poder mágico concentrado.

- Soco aéreo da base do cavalo..... ONDAS DE TREVAS!!! – berrou atravessando com seu soco cheio de magia o dragão de uma vez. O montro desapareceu no ar quando Negi colocou os pés novamente no chão. Tinha sido o último, Kotarô e Kuu tinha assistido seu golpe calmamente.

- Ce num acha que ta viajando muito com essa de misturar kung fu com golpes de magia Negi? Daqui a pouco parece coisa de anime. – comentou o meio-kuzoku parecendo levemente irritado com a perfomance do amigo.

- Cebolinha, acho que está ali o tal “X” do mapa que você tem. – apontou Kuu Fei para uma bancada iluminada bem ao longe (incrível como existem coisas desproporcionais a realidade dentro da ilha biblioteca). Não era possível ver o que havia sobre o pedestal por causa da luz, mas Negi subiu no seu báculo e voou pela imensidão da sala a toda velocidade na direção do tal objeto.

Aquilo não lhe cheirava bem, tinha sido fácil demais chegar até ali e conseguir o tal “poder”. Não acreditava que mesmo seu pai esconderia tão mal algo tão poderoso e potencialmente perigoso. Havia algo errado:

- Negi-bouzu fica sempre muito empolgado quando o assunto é algo relacionado ao pai dele né? – comentou Kuu Fei correndo junto com Kotarô para alcançar o jovem mago.

- Hunf

Ao chegar no pedestal Negi pode ver o que havia ali. Estranhou de primeira, mas seu queixo caiu quando ele tomou o objeto e analisou melhor. Estava certo em achar que estava fácil demais:

- O que é? – perguntou Kuu Fei curiosa antes de poder ver do que se tratava.

- Um livro?! Mas que droga de poder é esse? – questionou Kotaro vendo Negi passar as páginas com uma expressão cada vez mais assombrada.

- O que tem aí Negi-bouzu? Por que essa cala? – Kuu Fei estava já impaciente de tanta curiosidade.

- Aparentemente são instruções, talvez para encontrar o tal poder, ou não, mas........ não tenho certeza. – disse Negi concentrado nas páginas.

- E como pode não ter certeza? Num sabe mais ler não?

- Não é isso.... o livro está.... completamente codificado,
criptografado como diriam na linguagem de computação. E parece um bom código...... bom demais.

- Essa não, agola enrolou tudo de novo...... – gemeu Kuu Fei que achava vencer desafios intelectuais milhões de vezes mais difíceis que batalhas contra centenas de monstros.

Negi observava cada folha. Seu pai tinha caprichado daquela vez. Isso o deixava mais curioso para descobrir afinal que poder era aquele. Observando aquele código aparentemente sem sentido ele não conseguia deixar de lembrar-se da mensagem que recebera de seu pai na última tentativa de encontrar alguma pista.

“Mais sorte na próxima vez.”




-CONTINUA-



Comentem! Se gostaram, se não gostaram, se não gostam dos fics do K-A-S xD Comentários ajudam a melhorar sempre o nosso trabalho.

Essa semana ainda teremos mais novidades, fiquem atentos!

Matta ne!

4 Responses so far.

  1. Anônimo says:

    fico bom vocês que elaborarão ou traduzirão

  2. Anônimo says:

    muito boom! \o/
    as cenas konosetsu muito fofas, oun *---*
    a setsuna deixando a konoka sem fala, quem diria... hoho
    e o que parece vem uma grande aventura com esse misterioso livro novo, já estou curiosa! :O

    _negagirl

  3. nana says:

    que lindo*------¬* to adorando contunue assim ....só acho meuio estranho o kotarou usando "Negi! Tem um grande atrás de ti!" Ti cara O----O Ti ficou muito formal :D ok ?
    mas ainda assim ficou MARA
    bjos by mari

  4. Anônimo says:

    Adorei a Setsuna dando o troco. XD
    Um charme e tanto...

    E que livro seria esse? Curiosidade cutucando aqui. :x

    Explora mais o lado sedutor da Setsuna, eu gostei. \o/


    Estou ansiosa.
    Doggy

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