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- O cAlOr De SeU cOrPo - 1° DiA
Oiii gente! o/
Apesar do titulo.. a nova fic *q eu q escrevi* n eh forte n.. XD *quer dizer.. pelo menos até agora eu n tenho a intenção de deixar mais forte uahuahauhaha*
Além do mais.. eh um titulo provisorio.. ^^
Essa fic eu vo deixar em um cap unico quando eu terminar.. mas como vai demorar mto pra eu terminar.. vo deixar cada dia passado no fic aki.. mas por sinal eu n tenho nem noção de quantos dias.. talvez chegue a ser mais de uma semana.. --'' *acho q naum vo suportar tanto tempo xD*
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O Calor de Seu Corpo - 1° Dia
Era um dia frio e nublado. As arvores, o chão, os telhados, tudo estava coberto por uma camada de neve. As poucas partes descobertas da garota de longos cabelos chocolates estavam numa temperatura perigosamente baixa. A mesma pôs seu cobertor por cima do rosto como tentativa de reanimação dos movimentos da face.
Por muito permaneceu ali, mas não conseguira ter noção do tempo. Escutou ruídos vindos do “mundo exterior”, mas não se certificou do que era com medo de perder o aquecimento que estava começando a ter no rosto.
Ela se sentia fria, apesar de seu corpo parecer estar quente. Começara a tremer de frio, seu corpo estava congelado, como se estivesse lá fora, na neve.
Sentiu a cama inclinar para a ponta contrária da parede, o ar frio veio à tona quando seu cobertor fora parcialmente retirado até a altura do umbigo.
“Set-chan.. não faça isso. Está frio.” A garota reclamava na tentativa de cobrir-se novamente.
“Esqueceu que combinamos de comprar-mos os presentes de natal juntas?” A espadachim perguntava enquanto alcançava o chá quente para a garota.
“Eu sei, mas isso não faz o dia ficar mais quente.” A maga fazia sinal contrário a “ordem” de destapar-se.
“Mas é uma razão para se levantar. Se não o fizer, não terá o que dar para todos.”
A curandeira finalmente segurou o chá e começou a bebê-lo. Aproveitava o calor do chá para aquecer as mãos. Aos poucos foi levantando-se, colocando um agasalho e se encorajando a enfrentar a rua gelada.
Já arrumada, olha para a amiga espadachim. A garota estava com um casaco marrom escuro, uma calça preta, um cachecol, luvas e gorro, os três últimos de lã. Não era a toa que Setsuna falava para a maga sair da cama com tanta facilidade. A garota kendô provavelmente não estava sentindo frio nenhum.
Com muito esforço Setsuna fez com que Konoka sai-se para a rua. A neve havia parado, mas o frio e o vento gelado continuavam. As garotas foram até uma estação de trem e torciam para que aparecesse um trem em breve.
A maga tentava se aquecer, mas não conseguia. Ela mesma reclamou do frio quando acordou, mas acabou colocando uma saia, mesmo que comprida, o que a fazia sofrer com as seguidas ventanias que encontravam suas pernas pouco protegidas, apenas com uma meia calça e uma bota comprida.
Já o tronco estava mais protegido, com uma blusa de gola alta bege de lã e um casaco com uma camada interna bem grossa de pêlo. Apesar de tanta proteção no tronco, a garota não estava usando luvas, diferente de sua amiga, tendo sérios problemas em mantê-las aquecidas.
Haviam passado mais de dez minutos e a garota continuou a passar frio. Indignada, a espadachim tirou suas luvas, ofereceu-as para Konoka, a cobriu com seu cachecol e abraçou a garota que passava frio.
“Set-chan...”
“Você tem que se aquecer, senão irá pegar um resfriado.”
“Mas e você? Vai pegar frio.”
“Veja, eu já estou quente o suficiente.” Respondeu Setsuna, colocando a mão no rosto da maga.
Estava quente, realmente quente. Aquele calor gostoso da espadachim já espantava qualquer ameaça de gripe, resfriado, ou qualquer coisa que seja comum no inverno.
‘Eu sempre amei Set-chan.. Será que ela consegue notar isso?’ A garota se acomodava no ombro da guarda-costas. ‘Será que ela faz isso por que é mandada ou por que sente o mesmo por mim?’ A garota retribuiu o abraço, fazendo seus corpos trocarem calor lentamente, enquanto encaravam-se.
Todo aquele carinho de Setsuna fazia a maga suspirar seguidas vezes. A curandeira não se importava se alguém as visse assim, pois estava tão bom, tão quente que só conseguia pensar em continuar daquele jeito.
“Set-chan..”
“O que foi Ojou-sama?” O olhar de Konoka entristeceu-se. Por que a expressão “Ojou-sama” tinha que existir!? Essa expressão era a pior das piores que haviam no dicionário de Setsuna.
“Me chama que nem antigamente?”
Setsuna soltou um sorriso leve. Alias, o sorriso da espadachim era tão fofinho, bem ao contrário da expressão que ela sempre usava.
“Kono-chan..” A garota falou tão calma. Como foi gostoso aquele leve sussurrar em seu ouvido, que fora escutado tão claramente que podia ser declarado o melhor dos apelidos.
Konoka sorriu sem disfarçar. Abraçou a garota mais forte, como se pedisse por mais. Mais daquele carinho, mais daquelas palavras, menos daquelas formalidades inúteis, menos daqueles “ojou-samas” e milhões de vezes mais daqueles “Kono-chans”.
Setsuna foi acariciando a face da maga, dando-lhe carinho e, logo após, um beijo. Bem, não o beijo que Konoka realmente desejava, mas um gostoso beijo na bochecha. O calor dos lábios da espadachim a fez ficar corada e, ao olhar para a garota, notou que esta também estava bastante corada. Será o calor? Não, obviamente o calor que uma passava para a outra não era tanto para que chegasse a ficar tão corada. Então, será que... ?
“Set-chan, eu te amo.” Deixou escapar a garota de cabelos chocolate.
“Eu também..” Falou com bastante naturalidade Setsuna. Como se não fosse nada demais.
“Ahm? Eu.. não quis dizer.. de amizade..”
Após isso, a maga somente sentiu seus lábios sendo invadidos pelos de Setsuna. Agora não havia mais frio, não havia mais mundo, apenas Setsuna. Aquele calor gostoso que só Setsuna conseguia fazer Konoka sentir. Esse calor no coração, esse carinho tão perfeito que sentia ao notar a vigilância permanente da espadachim em seu corpo.
Toda essa preocupação que Setsuna sentia e mais ninguém tinha em tamanha intensidade com relação a ela. Não era uma preocupação de guarda-costas, não poderia ser. Desde que se conheceram, Setsuna sempre a protegeu, com todas as forças, e demonstrou isso na viajem escolar até Kyoto. Aquela flecha poderia ter matado a espadachim, mas ela não recuou, continuou a protegê-la. Não poderia ser outra coisa além de amor.
“Que alivio.. eu pensava que estava completamente iludida pensando que você poderia ter algum sentimento por mim.” Setsuna fechou os olhos lentamente e colocou sua cabeça no ombro da curandeira. “Kono-chan, eu te amo, e quero ficar assim com você.. sempre. Quero ficar abraçada, beija-la, sentir seu doce cheiro. Quero sempre estar perto de você. Sou estranha demais. E ainda mais .. sou um monstro.”
“Não diga isso Set-chan. Você é o meu anjo.. Sempre será.. Eu também quero ficar assim com você.. sempre quis ficar assim.. mas você sempre fugia.. Aha.”
Konoka sorriu para aquela fofa Setsuna que agora estava em seus braços. Agora ela que parecia ser a protetora, a forte garota que tem sua amada em seus braços, pedindo por proteção e carinho.
E foi isso o que a maga fez, abraçando Setsuna com doçura, acariciando os cabelos soltos da espadachim.
Até o trem chegar se passou mais vinte minutos. As duas garotas pegaram-no e foram finalmente as compras.
Ambas estavam olhando as lojas com bastante tranqüilidade, sem pressão. De vez em quando as duas sorriam uma para a outra com uma pequena vergonha, mas não o deixavam de fazer.
Assim foram, em uma loja uma comprava algo, noutra a outra, sempre pedindo a opinião da “amiga”, e se desse para ter um certo toque na mão da outra na hora da opinião então, que maravilha! Haviam até certas horas em que se teve falsas tiradas de sujeira, com a única intenção de tocar no rosto da outra.
Konoka permanecia com parte da vestimenta da espadachim. A maga adorava o modo preocupado de Setsuna. Aquela coisa de não apenas proteger, mas de querer o bem dela a fazia ficar nas nuvens.
Discretamente as duas compraram o presente que dariam para a outra, na hora que a outra estava experimentando algo ou indo ao banheiro.
As duas haviam passado o dia juntas. O frio nem passava mais na cabeça de Konoka, a garota fora ensolarada pelo amor de Setsuna. Aquele sentimento que ela ainda não conhecia por completo. O quente do amor, da paixão, da emoção de ter seus sentimentos correspondidos.
Setsuna levou a maga até seu quarto. A caminhada até lá foi descontraída, cheia de assuntos. Já quando chegaram lá, fora totalmente diferente. A força para se despedir da espadachim não vinha. Konoka não queria se despedir, para que se despedir?
A maga encostou-se na parede, ao lado da porta de seu quarto, olhando para Setsuna. Aquela “inocência” que a guarda-costas tinha era demais. Não havia percebido que Konoka estava parada ali apenas para receber um beijo, um abraço ou algumas palavras de amor.
“Sabe Set-chan...” A curandeira tentava achar um assunto, para que Setsuna não saísse de sua frente tão cedo. O único problema era que a garota não achava assunto algum, deixando escapar somente “hums” e “Ahms” pelos lábios.
Percebendo finalmente o problema, Setsuna rapidamente foi capaz de ser bem folgada. “Kono-chan, posso ficar no seu quarto junto com você por um tempo?”
Konoka ficou abobada com a pergunta da espadachim. Desde quando Setsuna é tão.......... sexualmente abusada(!?). A maga só concordou com o rosto e abriu a porta do quarto. Não havia ninguém no quarto. ‘Por que diabos não tem ninguem? Crianças não tinham que estar na cama a esta hora?’
Bem, problema não era. Melhor para Konoka. A garota começava a imaginar mil jeitos de beijar a espadachim de surpresa, mas tudo o que conseguiu de tanto nervoso foi sentar no sofá do quarto.
A guarda-costas veio em seguida e sentou-se ao lado de sua protegida. Konoka tremia e tremia. Quando olhava para Setsuna, via que a garota sorria. Sorrir de que? Da “desgraça” dos outros!?
“Kono-chan.. você é tão bonita..” A frase foi como um tiro certeiro em Konoka. Parecia que o cupido atirava centenas de flechas na maga. ‘Set-chan me acha bonita...’ Um suspiro saiu pelos lábios da maga. Lábios que em seguida foram novamente invadidos pelos da espadachim. Novamente o calor lhe vinha subindo no corpo. Konoka não entendia exatamente aquela sensação, só sabia que era muito bom e que desejava mais. Mais daqueles lábios ferventes de paixão e mais daquela língua que fazia maravilhas por dentro de sua boca.
O momento somente foi interrompido por uma chamada que o celular de Setsuna recebera. Era Mana. ‘Que atrevida! Interromper um momento tão bom!! Mesmo que não entenda, amanha ela ganhará um pequeno xingamento.’
Setsuna vira o olhar tristonho da curandeira. “Calma Kono-chan. De agora em diante nós teremos bastante tempo para nós.”
A espadachim tocou-lhe mais uma vez no rosto de Konoka e novamente a maga deixou escapar um suspiro.
As apaixonadas despediram-se contra suas vontades. A noite fora insuportável para Konoka.
Remexeu-se na cama milhões de vezes, seu coração continuava acelerado com a linda lembrança de seus beijos com sua tão amada Set-chan.
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Vcs notaram q eu me rendi ao "Set-chan".. xD
Mas vo continua usando "Se-chan" no nick.. sempre vo usa.. a pronuncia eh a mesma de qualquer jeito!! uahuahauhauhauha
To indu!!
Logo trago "Konoka's Betrothed" pra vcs!!! o/
ei! legal esse seu fic, se passa na epoca de natal! eu estava criando um fic assim, soh de tres caps chamado "Magia de natal", mas to sem tempo pra tanto fic.
vc gostou do meu fic!oh...(*emoção*) fiko feliz! mandar ele pra milk? ah, seria uma boa, a opinião dela seria importante pra mim?
mas...naum sei onde vou posta-lo ou se vou posta-lo em algum lugar...alguma sugestão? estou meio perdida quanto a isso...(será que no fanfiction.net seria uma boa? lah soh tem dois fics de negima em PT...o seu e o da milk...)
estou esperando o proximo cap desse seu fic heim! ateh que o titulo naum tah taum ruim...tem haver com esse cap 1, soh naum sei se vai ser bom pros outros caps...
bom, agradeço por ter lido meu fic.
Teh mais!