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[Fanfiction] Shadow 13 - FINAL

Olá a todos! Primeiramente, peço que perdoem este atraso de uma semana na postagem do capítulo final de Shadow. Para resumir em poucas palavras eu diria que "Madoka entrou na minha vida e não sobrou mais nada". Verdade, semana passada todos os meus compromissos e projetos atrasaram, uma verdadeira tragédia por ter assistido o terceiro filme!

Mas hoje não é dia de Madoka, e sim de Konoka e Setsuna aqui no KaS! Vamos ver o capítulo que fecha a quarta história de Mastered Negima!

Boa leitura e, ao final, minhas considerações e intenções para o seguimento da nossa coluna literária do blog :)




Aviso-legal: Mahou Sensei Negima não me pertence. Mastered Negima é uma obra de fã, sem fins lucrativos.
Mastered Negima Shadow
Capítulo 13: Depois do sonho ruim


Dor e cansaço foram as primeiras sensações que chegaram ao consciente de Setsuna Sakurazaki quando recobrou a noção sobre si mesma. Tentou abrir os olhos mas só o conseguiu com o esquerdo. O azul rasgado por linhas laranjadas de um céu se aproximando do fim da tarde invadiu sua vista aberta. Os zumbidos que chegavam aos seus ouvidos pouco a pouco iam se diferenciando em vozes familiares.
A espadachim shinmei tinha total noção do que lhe havia acontecido, mas estava tão exaurida de suas forças que não questionou-se sobre o que poderia ter acontecido. Mas o fato de estar viva já era um indício forte do desfecho:
― Sakurazaki-san? Você está me ouvindo?
Setsuna virou a cabeça para a direita, de onde vinha a voz próxima e viu que Nodoka Miyazaki estava ajoelhada ao seu lado. Tinha um punhado de ataduras nas mãos:
― Que bom que está acordada, Sakuzaki-san. A Konoka já fez o tratamento básico nos seus ferimentos, mas não pode continuar por precisar dar atenção também ao Negi-sensei.
― Negi? ― repetiu a meio-uzoku, com a voz enrolada. ― Ele está ferido?
― Sim, mas também já está fora de perigo. ― respondeu a livreira. ― Tive tanto medo que algo acontecesse, mas está tudo bem agora. ― disse olhando para algo à esquerda da outra.
Setsuna seguiu o olhar de Nodoka. Viu Konoka ajoelhada ao lado de Negi, terminando de realizar uma magia de cura. As mãos da maga tinha um brilho esverdeado que se propagava para o abdômen ferido do garoto. Algumas questões surgiram na periferia do pensamento da shinmei, porém não conseguiram chegar ao foco da atenção antes desta ser interrompida por um nada suave gesto:
― Hey, enfim acordou, Setsuna! ― exclamou Asuna, com um pontapé não muito leve contra o pé da outra. A ruiva sentou-se bem na linha de vista que Setsuna estava tendo para Negi e Konoka e encarou-a com um sorriso irritadiço. ― Tinha que ser você pare fazer essa loucura, não é mesmo?
― O que aconteceu, Asuna?
― Hm? Ah, com a Pe-chan? Bom. . . Parece que a Konoka usou uma magia super poderosa e acabou com tudo. Sabe, nós só encotramos vocês por causa da luz enorme que esse feitiço dela fez.
― O Negi-sensei lutou com ela?
― Exato. ― respondeu Nodoka, antes que Asuna pudesse falar. ― Ele e a Konoka vieram sozinhos atrás de você.
― Dois malucos também. Ficamos pra trás e tivemos um trabalhão para achar esse lugar. ― reclamou Asuna.
― Eu fui derrotada. ― disse Setsuna, sem se dirigir a ninguém.
― Claro que foi. ― interveio uma voz irritada que a espadachim reconheceu logo como Kotarô. ― Qualquer um teria sido derrotado por aquela coisa usando os amuletos. Mesmo o Negi foi surrado sem dó.
― Teria sido uma tragédia se não fosse pelo poder incrível de Konoka. ― disse Asuna, com certo temor, como se imaginasse a cena de horror que poderia ter acontecido.
― Ela realmente está em um outro nível. ― comentou Setsuna, com o tom distante da realidade mais uma vez. Os três que estavam ao seu redor se entreolharam.
― Será que vocês podem me dar espaço para continuar com os feitiços de cura? ― perguntou a voz suave de Konoka, surpreendendo Asuna, Nodoka e Kotarô. Percebendo a deixa os três decidiram ir ver o estado de Negi e deixaram Setsuna apenas na presença da namorada.
Quando a meio-uzoku viu o rosto de Konoka sentada ao seu lado seu estômago revirou. Lembrou-se da discussão que havia tido no trem, antes que esta partisse para o local combinado da batalha. Como já estava cheia de sensações ruins no corpo aquele sentimento despertou até certa nausea no estômago:
― Que bom que despertou, Set-chan. ― disse Konoka. O sorriso que a maga carregava parecia intocável do perfeito aos olhos da hanyou.
― Kono-chan, perdoe-me por te desapontar de novo. ― pediu Setsuna, fazendo a namorada paralisar o movimento que fazia com as mãos para alcançar a bandagem que cobria o olho tapado desta.
― Set-chan, ainda que você tenha essa mania de tentar resolver tudo sozinha e mesmo que eu não goste disso, isso não muda em nada o amor que eu sinto por você.
― Kono-chan . . .
― Apenas fique quieta agora, Set-chan, e vou fazer essas dores passarem. ― disse a maga. ― Sabe . . . Espero da próxima vez poder chegar antes que te façam tão mal.
Setsuna acabou deixando uma lágrima escorrer do seu olho destapado. Sentiu-se infantil diante de toda a força e maturidade daquela garota que tantos julgavam infantil e mimada. Levaria mais tempo para que a própria shinmei se perdoasse pela angústia que de certo havia levado para o coração da maga branca. Não que o tempo isso fosse um problema, afinal as duas tinham para si novamente todo o do mundo. O pesadelo não havia passado de uma sombra passageira.






Naquela noite a Ala Alba acabou montando acampamento nos arredores do que fora o campo de batalha. Haruna na companhia de Kamo trouxeram da cidade uma quantidade suficiente de alimentos para o jantar e café da manhã seguinte. Depois disso, já em posse dos amuletos só restava para o grupo retornar para a Terra, por tanto eles retornaram para a capital de Husdeven para pegar o trem direto.
Qual não foi a surpresa de Negi, mais recuperado de seus ferimentos, quando o Sr. Vosk surgiu na estação para questioná-lo. Disse que havia achado muito estranho o sumiço de todo o grupo durante a viagem no dia anterior e por isso havia retornado. O garoto tentou se esquivar das perguntas difíceis do homem, mas o acessor era insistente. A certa altura não foi ele, mas Kotarô, quem perdeu a paciência:
― Olha aqui, cara. Aquela baranga da Delaro Igati não tem mais as jóias de poder dela. Agora vai avisar seu chefe disso, anda! ― esbravejou o hanyou.
― Céus, mas isso é um escândalo! Aquela mulher não vai mais conseguir se firmar no poder quando meu chefe souber disso! Preciso avisá-lo! ― disse Vosk e partiu correndo imediatamente de volta à cidade.
― O que você fez, Kotarô?! Agora vai haver um caos político em toda Husdeven! ― exclamou Negi, assombrado.
― Ah, que se dane! Não podemos nos atrasar mais para pegar o trem. Não vejo a hora de visitarmos o litoral!
A longa viagem de volta para a Terra foi bastante relaxada para os membros da Ala Alba. Asuna fez uma confusão bem grande quando exigiu, sem sucesso, que Konoka e Setsuna ficassem no mesmo quarto. Ainda que estivesse ainda ferida, a meio-uzoku conseguiu ter forças o bastante para não pactuar com aquele absurdo da ruiva. Mais uma vez Asuna e Konoka dividiram a cabine.
Chegando à Terra o grupo, ao invés de retornar em conjunto para Mahora se dividiu. Negi, Konoka e Setsuna foram para a instituição enquanto o resto da equipe se dirigiu para o litoral. Tinham realizado a missão em Husdeven em um tempo muito menor do que o máximo previsto, portanto haviam ganhado o direito a um descanso de uma semana em um balneário próximo ao mar. Três dias depois da chegada de volta à Terra enfim o grupo inteiro se reuniu para aproveitar aquele tempo de paz e diversão.






Era uma quinta-feira quando Asuna decidiu ajudar Konoka com a compra do seu biquini. Como Negi e Setsuna ainda não estavam totalmente recuperados dos seus machucados acabaram por acompanhar as duas amigas às compras, para o desespero inexpressado da shinmei.
Apenas o fato de estarem em um balneário já vinha sendo motivo o suficiente para abalar os sentidos da guerreira. Devido ao calor as garotas no geral estavam trajando apenas vestidos leves e Konoka não era excessão. Naquele dia em particular a maga usava um vestido de tecido tão suave que qualquer vento fazia com que Setsuna passasse mal com a visão das coxas da namorada. Era um desafio e tanto para a shinmei manter a seriedade na sua atitude quando seu autocontrole era testado a cada momento e brisa de verão que cruzava o caminho.
Para o alívio do sistema nervoso de Setsuna ela foi liberada para tomar um sorvete com Negi enquanto Asuna e Konoka experimentavam biquinis. Durante esse passeio a garota se surpreendeu em perceber a curiosidade excessiva que o professor-mago tinha sobre o ato das garotas experimentar roupas de banho. Riu-se bastante por perceber tanto em comum entre ela e um garoto no auge da puberdade.
Depois das compras o grupo aproveitou para conhecer o comércio local e ao final encontraram um fliperama onde pararam para que Asuna pudesse gastar tudo o que havia economizado nos últimos meses.
O resto do dia foi bastante tranquilo, tirando pela provocação que Asuna tinha feito à Setsuna no momento em que estavam caminhando alguns passos atrás de Konoka e Negi:
― Espero que você goste do biquini que fiz a Konoka comprar. Pensei especialmente na sua alegria quando o indiquei. ― disse a ruiva, com uma expressão inteira de divertimento e provovação.
O bastante para ter tirado o sossego do pensamento da morena durante boa parte do passeio.




Os dias foram transcorrendo tranquilos. Setsuna aproveitou-se do fato de ainda estar com alguns curativos para ficar bem longe das brincadeiras na praia, apenas observando do guarda-sol. Algumas poucas vezes durante aqueles dias os problemas dos dias em Husdeven retornaram ao seu pensamento, distraindo-a do trabalho de observar todos os ângulos de Konoka ao alcançar uma bola de praia. Talvez fosse pela soma de fatores de distração e mais o calor, mas Setsuna conseguiu refletir de modo bastante tranquilo sobre aquele tema.
Frustração foi a palavra que a shinmei encontrou para definir toda a trama com Setsuna-P. Uma sucessão de falhas que havia terminado daquela maneira trágica. Sakurazaki se arrependia por ter se deixado levar tanto pelas emoções quando fora traída por Set-P e Konoka, no agora distânte inverno do ano anterior. Talvez se tivesse reagido de modo mais maduro naquela época, Setsuna-P podería até ter tido realizado seu sonho de ser uma pessoa viva por outros meios mais corretos.
O estado de calmaria no coração da shinmei era tanto que ela conseguiu em certa ocasião imaginar como poderia ter sido essa realidade alternativa, com uma Setsuna-P pacífica. A maior certeza que lhe ocorreu é que provavelmente não teria uma Yuuna Akashi a detestando como na realidade, talvez pelo contrário. Setsuna riu de si mesma por essas ideias ao final daquela tarde.






Na noite do antepenúltimo dia da pausa da Ala Alba Setsuna foi surpreendida por um convite para um passeio noturno vindo de Konoka. As duas esperaram todos estarem se divertindo demais no salão de jogos do hotel onde estavam hospedados para que saíssem sem ser notadas. O dia havia sido especialmente quente, portanto a brisa fresca da noite era agradabilíssima.
As namoradas andaram de mãos dadas pelos arredores do hotel até chegar na calçada que dividia o balneário da praia. Konoka encontrou um banco e as duas sentaram ali para observar as inúmeras estrelas que brilhavam no céu limpo:
― É realmente ótimo vir à praia, não acha Set-chan?
― Sim. É muito divertido e relaxante.
Sem falar nada, Konoka encostou a cabeça no ombro da namorada, acomodando-se e segurando a mão do braço livre da mesma com a sua:
― Devíamos vir a praia todos os anos, o que acha?
― Qualquer lugar que você queira, Kono-chan.
― Heh, você gostar de ser obediente mesmo quando não estou falando como aquela que você protege profissionalmente.
― Ah, eu sou acostumada demais a isso. Desculpe.
― Apesar de tudo o que aconteceu eu estou feliz em estar nessa missão para recuperar os amuletos. ― comentou Konoka.
― Talvez as coisas pudessem ser um pouco mais simples, mas também estou feliz. ― concordou Setsuna, sendo sincera.
― Você tem razão, Set-chan. ― sussurrou a maga e as duas se aproximaram o bastante para trocar alguns beijos apaixonados.
― Será que vai surgir alguma outra coisa na próxima viagem? ―perguntou Setsuna quando as duas se afastaram. Ambas tinham o rosto vermelho e se encaravam nos olhos, ignorando as estrelas.
― Talvez, mas ainda estaremos juntas para resolver tudo.
― Se eu não resolver ser egoísta, quem sabe. Não posso garantir que não o vá fazer.
― Tudo bem. Eu te amo mesmo sendo assim tão bobona, Set-chan.
― Kono-chan. . .
― Mas isso também não quer dizer que não irei castigá-la da próxima vez.
― Castigar? Do que está falando, Kono-chan?
― Hm. . . Quem sabe. . . ― disse Konoka, sorrindo com certo mistério e Setsuna pode ver um brilho incomum em seus olhos. Se aproximou e as duas se perderam mais uma vez na troca de beijos.
Alguns minutos depois, quando as duas puderam despertar novamente para a realidade, a maga levantou-se do banco onde estavam e parou para sentir a brisa varrendo seu rosto e cabelos:
― Acho que devemos voltar, Kono-chan. Logo irão perceber que sumimos. ― disse Setsuna que apesar de suas palavras estava ainda sentada, admirando a beleza das curvas da namorada que se destacavam sob o tecido leve de suas roupas.
― Está bem. ― concordou Konoka e as duas começaram a caminhada. Porém logo Konoka afastou-se alguns metros para frente e parou, virando-se para encarar a hanyou.
― Né, Set-chan. Fica no meu quarto essa noite?
― O que? M-Mas. . . Kono-chan. . .
― Você não gosta de ser obediente? Então não desobedeça logo agora, Set-chan.
― Ah. . . ― Setsuna sentiu o estômago revirar de ansiedade. Um nervosismo tão grande se instalou no seu peito que ela deu uma risada tremida.
"Certo. Você manda, Kono-ojousama."


[Mastered Negima Shadow - FIM]


*** EXTRA ***
Em uma cidade muito longe da Terra, um menino abandonado chamado Odari vivia sozinho em uma grande mansão abandonada, na capital do país de Husdeven. Durante vários dias aquele garoto fez comida para duas pessoas, mas acabou comendo sozinho em todas as vezes.
***
Porém, no dia em que fez comida apenas para si, finalmente, a visita que ele aguardava chegou. Foi a encrenca na qual ele mais gostou de se meter em sua vida.
*** EXTRA FIM ***


****

Fim! Fim~~! Obrigada a cada um de vocês que leu esta história até o final! Sejam leitores antigos, novos, que leram todos os arcos ou mesmo que leram só este (sim, eu recebi seus feedbacks e li todos!). Eu só tenho a agradecer a cada um de vocês que leram e participaram de mais esta pequena obra minha aqui no Kono-ai-Setsu. Pode não parecer muita coisa, mas terminar de escrever uma história completa é sempre uma emoção muito grande para mim. Espero ter conseguido divertir alguns de vocês com mais esta etapa das aventuras do casal que deu origem ao KaS.

Tentei responder a cada um dos comentários que vocês fizeram, mas nos últimos capítulos pequei, perdão. Cada uma das mensagens de carinho e respostas empolgadas são o alimento da escrita de Mastered Negima. Afinal, não é pra mim, mas para vocês que eu disponho do meu tempo para este feito :)

Obrigada pelas leituras, é o que gostaria de dizer mais uma vez. Obrigada mesmo e espero ainda poder publicar mais histórias de Mastered Negima no Kono-ai-Setsu.

E falando em publicar, vamos falar rapidinho da continuidade da coluna literária do blog.

Atualmente estou escrevendo um romance yuri (lésbico mesmo, falando em termos ocidentais) original, impulsionada pelo desafio do Nanowrimo. Minha idéia original era postar no KaS ao terminá-la, mas, além de ainda demorar para que eu a termine, também estou pensando em submetê-la à editoras antes de publicar por conta própria. Espero futuramente poder trazer boas notícias disto para vocês.

Mas também não posso deixar o KaS sem escritos, afinal foi para isso que passei a integrar o time lá em 2008, então resolvi tirar da gaveta um fanfiction que até já comentei por aqui, mas que nunca viu a luz do dia: Don't Stop the Music, de K-On. Tenho os primeiros 13 capítulos, que formam um arco, quase prontos, então decidi que irei trazer esta obra para vocês. Estipulo que daqui a umas duas semanas, ou três, poderei postar o primeiro capítulo (logo ele é um dos que mais precisa de revisão e melhorias ^^'') mas com certeza vocês terão novo conteúdo literário em breve no blog!

Enfim, vamos terminar por aqui, afinal posts de fanfics já são enormes, que dirá com esses agradecimentos e notícias todas né! Obrigada mais uma vez e. . . nos vemos nos posts do "Reino dos /U/nicórnios" e também, em breve, com Don't Stop the Music! Até lá! o/
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
Posted by LKMazaki

Rakuen no Jouken: As condições Para o Paraíso

Rakuen no Jouken (As condições para o Paraíso) é uma coletânea de histórias de Morishima Akiko-sensei. São 8 no total. Essas histórias não possuem conexão direta entre si, mas todas possuem um tema em comum: mulheres na casa dos 20 anos e seus relacionamentos conflitantes com outras mulheres, às vezes na mesma faixa etária e às vezes ainda em idade escolar, mas tão diferentes. Acredito que este seja o maior charme desse mangá, como disse a própria mangaká num extra no final, “Nós somos todas diferentes apesar de sermos todas garotas, acho isso divertido”.

Morishima explora essas diferenças e os conflitos resultantes dessas diferenças com muita desenvoltura, sem nunca perder o tom e o timing de cada momento, que é expresso através de uma arte maravilhosamente moe. Além disso, ela sabe diferenciar cada personagem e sua arte consegue ir de encontro à personalidade de cada uma, eu sinceramente acho isso ótimo. Cada artista tem seu próprio, mas eu gosto dos artistas que mesmo tendo seu próprio estilo, que irá estar presente em qualquer personagem, conseguem diferenciá-los através de feições e não apenas pelo figurino.

Eu sei que só ando falando aqui de mangás doces e moe, de modo que este também é um yuri fuwa fuwa daqueles que fazem o coração bater contente, mas são os que estão me dando mais vontade de comentar atualmente. Além do mais, Rakuen no Jouken tem um pouco de contos de fadas também, mas é mais no sentido tradicional da palavra. Apesar de doce e com bastante elementos moe, Rakuen no Jouken traz conflitos de relacionamentos adultos. Com exceção de uma história, as outras não possuem tanta intensidade dramática por serem muito curtas, mas é o suficiente para contrastar com romances colegiais, onde o conflito geralmente se encontra mais na descoberta e em como lidar com isso, do que propriamente no relacionamento em si. O engraçado é notar que apesar das diferenças de idade, primariamente os conflitos num relacionamento adulto e adolescente ainda possuem bastantes coisas em comum (O amor ainda machuca, até mesmo quando se é adulto...– capítulo 2).  Quer descobrir quais? Vem comigo!, vou comentar sobre duas dessas histórias.

***

1) As condições para o Paraíso – (The Conditions for Paradise)

Essa leva o nome da coletânea (originalmente Rakuen no Jouken). Essa história possui 3 capítulos (o primeiro, segundo e terceiro). Fala sobre Sally, uma Office Lady que vive uma vida certinha e previamente calculada, todos os seus compromissos anotados numa agenda; e fala também sobre Sumi, uma escritora free lance, que não se prende a lugar algum nem a ninguém, com exceção de Sally, de quem é amiga desde o colegial e está sempre visitando entre uma viagem e outra mundo afora. 

Fora a amizade colorida, essas duas não possuem nada em comum. Quando Sally é trocada por outra, pelo seu namorado, Sami vê a chance de depois de 10 anos, se declarar para a melhor amiga. Elas se tornam amigas de sexo e aos poucos um sentimento mais forte as envolve. Eu sinto a necessidade de dizer que, se você é gay e por acaso é apaixonado por alguma pessoa completamente hetero ("completamente hetero" *faz eco* - o que será que quer dizer "completamente hetero"?), as chances de dar com a cara na parede são bem grandes. Isso nunca aconteceu comigo, mas na minha fase completamente hetero (LOL) já gostaram de mim e... não terminou bem para o outro lado. Então não tenha tanta fé que terá a mesma sorte de Sami. Mas hey!, se você estiver  disposto a correr o risco, quem sabe não rola?!!!!! 
Deixando de lado os conselhos amorosos sexuais da tia Betinha (pfffff), a questão de “amigas de sexo” é bem abordado. Você começa com uma amizade colorida, nenhum compromisso, apenas beijos e amassos, mas lidar com sentimentos é como mexer com fogo (uma relação livre e casual é livre para acabar a qualquer momento também). O tempo passa, vão se formando vínculos afetivos mais fortes e quando se percebe você tá querendo algo mais sério, mas e se a outra pessoa não estiver disposta a abrir mão de sua liberdade, da sua outra vida, para então, formar uma nova com você? Afinal de contas, o que é a liberdade dentro de um relacionamento?, como se define limites? Realmente é necessário abrir mão de sua individualidade para viver uma vida em comum com outra pessoa? Dá pra conciliar? São as questões mais bacanas nessa história. Aos poucos elas vão se conhecendo melhor como um casal, conhecendo as facetas particulares de cada uma, algo que só é possível vivendo e dormindo sobre o mesmo teto. E ao mesmo tempo, descobrindo seus limites e fraquezas. 
Descobrir as limitações dos parceiros é essencial para que possa conhecer seus limites e respeitá-lo.


4) Garota de 20 anos X Donzela de 30 (20 Musume x 30 Otome)

Essa história é a mais substancial e também a que mais me cativou, pelo enorme contraste estabelecido entre as personagens e a ternura com que Morishima desenvolve esta relação, permeada com romantismo e tensão dramática. 

Acho que as imagens falam por si. O que mais gosto aqui são as inseguranças que elas possuem em comum e paradoxalmente a experiência que a idade traz para saber lidar com situações adversas. Falo paradoxal porque, a personagem mais velha entende a mais nova, por já ter passado por aquelas experiências na juventude, como crises de insegurança e ciúmes, mas essa experiência não a torna uma Bodhisattva dententora de toda a sabedoria do universo. A experiência lhe trouxe a possibilidade de compreensão e tranquilidade de saber lidar com aquela situação, por ser identificar. A diferença entre alguém maduro/experiente e outra ainda inexperiente é bastante tênue. A insegurança não é característica da idade, mas dos temores e fraquezas que possui, em qualquer esfera da vida. O que distingue é que são situações diferentes. Se a garota mais nova se sente insegura justamente por ser mais nova e se sentir pequena diante da beleza formada e independência da amada ex-professora, essa já se sente insegura devido à sua idade, sua pele não ser mais a mesma de quando tinha 19 anos.

Bobo? Talvez, mas cada tem suas próprias neuroses internas, que precisavam ser combatidas. 20 Musume x 30 Otome é excelente por ser sensível a estes conflitos internos das personagens, não abrindo mão do clímax dramático, mas nunca destoando da narrativa leve, romântica e divertida, que não apenas está presente nesta história, como em toda a coletânea. Para quem gostou dessa dupla, elas estão presentes também uma história da coletânea Ruriiro no Yume.

***

É uma coletânea que sintetiza seu título e fala justamente daquilo que nos é muito obvio quando nos envolvemos seriamente com alguém: as condições para o paraíso. Porque seres humanos são muito complicados. Qualquer esfera de um relacionamento pode nos levar a um paraíso diferente, e todos eles possuem suas condições, que são as diferenças a serem superadas. Talvez a esfera mais complicada seja a do romance, por envolver muitas nóias próprias de cada pessoa.

Eu comentei só algumas histórias aqui, ainda deixei de fora a belíssima “Princesa Sakura Banhada de Flores”, uma história em que a autora, ao invés o utilizar o clássico “garota príncipe”, utiliza o “garota cavaleiro”, que também me agrada bastante. É um conto de fadas folclórico, o charme fica por conta das vestes das personagens e o romantismo melancólico da história. 
Rakuen no Jouken traz ainda um imperdível extra final com a autora destilando todas as suas fantasias pervertidas com relação às garotas e sobre o que considera mais moe em histórias yuri. Sério, não deixem de ler, mas apenas depois de ler todas as histórias, pois ela comenta todas. 

Créditos das traduções: s2Yuri
Autora: Morishima Akiko
Ano: 2007
Revista: Comic Yuri Hime (Ichijinsha)

***

Qual é a cor do amor?

Beijos são doces?

Garotas e garotos são salgados?

Porque você fica quente e com o coração agitado perto DAQUELA pessoa?

Quando se beija ouve sininhos?

Essa história fala sobre isso. De todas as fantasias que temos quando ainda não provamos a saliva de outra pessoa. Mas o que mais me diverte nessa história, é o modo como a senpai provoca sua kouhai, sabendo que ela não tem qualquer experiência, apenas o forte sentimento que nutre por ela.Talvez ela brinque e não leve a sério sua kouhai por sua inexperiência e infantilidade, mas mesmo os sentimentos mais ingênuos são dignos de atenção, certo? Quando o beijo ocorre quando se é criança, ele não tem a mesma carga emocional e sexual de quando ocorre quando você já começa a ver o corpo de uma outra forma. O que faz da fase de descoberta algo muito divertido.



domingo, 17 de novembro de 2013
Posted by Unknown

[Fanfiction] Shadow 12

Olá a todos! Chegou a hora do climax de Mastered Negima Shadow! Sim, é neste capítulo que vamos acompanhar o desenrolar derradeiro da batalha contra Setsuna-P e saber enfim qual o desfecho deste combate mortal.

Espero que estejam gostando da série até aqui, semana que vem tem o capítulo final de Shadow chegando, já acompanhado de mais novidades literárias para o KaS. Boa leitura!

ps: ainda não respondi os comentários do último capítulo, mas vou fazer isso entre hoje e amanhã. Desculpe aos comentaristas!

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Aviso-legal: Mahou Sensei Negima não me pertence. Mastered Negima é uma obra de fã, sem fins lucrativos.
Mastered Negima Shadow
Capítulo 12: Apesar de tudo


― Como é?! Eles foram para lá sem nós?!
A parcela restante da Ala Alba que havia permanecido no trem para Husdranis estava reunida no sexto vagão do mesmo, que se encontrava a essa altura da viagem se encontravam vazio. Assim que Kamo fora comunicado mentalmente por Negi o arminho havia buscado um a um os membros do grupo, para explicar a situação a todos de uma só vez:
― Cara, eu não consigo acreditar nesse idiotas! ― esbravejou Kotarô. ― Por que eles foram sem agente?! Por quê?!
― Se acalma aí moleque. ― revidou Kamo, que estava sendo pressionado pelos jovens.
― Kamo, agente tem como encontrá-los, não tem? ― perguntou Asuna, que também estava lívida pela surpresa.
― Mana Asuna, isso seria muito difícil, já que estamos já muito longe de onde eles partiram.
― Mas eles estão correndo um perigo enorme, não? A Pe-chan está com dois dos amuletos poderosões! ― disse Haruna.
― Eles vão ficar bem? ― questionou Nodoka, aflita.
― A vantagem daquela shikigami maluca é mesmo enorme, se querem saber. ― disse Kamo, sério. ― Eu espero que o mano e a mana Konoka tenham ido lá só para trazer a mana Setsuna de volta.
― E essa da Setsuna?! Por que raio de motivo ela foi atrás da Setsuna-P sozinha?! ― irritou-se mais ainda a ruiva.
― Tsc, eu tinha certeza de que alguma hora ela ia fazer isso. ― comentou Kotarô. ― Ela sempre dá um jeito de tentar se ferrar sozinha.
― Mas na época do Ice Soul você também foi com ela, Kotarô. Não pode falar nada. ― acusou Haruna.
― Eu fui, mas era diferente. Estávamos só fugindo e eu odeio ser covarde. Só que também não dá pra ser imbecil como ela dessa vez!
― Kamo, vamos voltar. Vamos encontrar aqueles três. ― disse Asuna, com o temperamento mais controlado.
― Mas, mana Asuna. . .
― Eu vou ir sozinha se não concordar.
― Sozinha não! Eu também ilei, Asuna. ― disse Kuu Fei.
― E eu! Se estiverem vivos eu vou fazer questão de surrá-los com as minhas mãos! ― emendou Kotarô. agressivo.
― Ai caramba, isso vai ser trabalhoso. ― lamentou-se o arminho, baixo para que não fosse escutado pelo jovens que discutiam e falavam quase aos berros entre si. ― Espero que não encontremos uma tragédia.


Negi e Setsuna-P se encaravam em silêncio já a vários minutos. A tensão do combate parecia ter se elevado muito desde a discussão que interrompera a troca de golpes. O olhar da ex-shikigami era ardiloso e carregado de rancor. Estava a espreita do menor sinal de discuido do garoto para poder investir. Já o mago tentava manter os sentidos o mais alerta o possível, para ser capaz de esquivar de qualquer investida repentina.
O vento o soprou pela planície escondida e o seu cessar foi o sinal inaudível. Set-P deu um rasante e posicionou a espada. Deu um golpe direto, com a lâmina apontada para frente. Negi esquivou-se por pouco, mas ele não esperava pelo chute no estômago que veio em seguida. A sombra aproveitou a brecha para socar o rosto e peito do garoto, que caiu e levantou-se num movimento largo para afastar-se.
Agora com os dois em pé no chão Setsuna-P guardou sua arma e aprumou os braços. Negi tinha confiança na sua técnica corpo-a-corpo, portanto avançou.
Só que diferente de antes, a ex-shikigami tinha uma postura muito mais cofiante e divertida em relação ao combate. Deixava-se atingir sem que isso lhe afetasse de qualquer modo. O professor-mago chegou a acertar toda uma sequência de socos no rosto e colo dessa, sem que a mesma sequer recuasse um centímetro. Aquilo tirou a concentração do garoto.
Era o momento que Set-P aguardava. O instante de distração de Negi foi tudo o que precisou para sacar sua espada como um raio e atravessá-la pelo seu abdômen. E não parou nisto. Seguiram-se cortes profundos nos braços do guerreiro-mago e outra perfuração, dessa vez na coxa esquerda. Ao final da sequência sanguinária Setsuna-P chutou o adversário que rolou três metros e ficou estirado no chão:
― Até que você tem bravura, Negi Springfield. ― disse a sombra viva que em quase nada se assemelhava à Setsuna Sakurazaki. ― Qualquer outro teria se deixado levar pelo medo muito antes de você.
― Ainda. . . Não desisti. ― disse o garoto se erguendo, trêmulo.
― Pois devia ter desistido, sensei. ― retrucou Setsuna-P, esvaindo seu olhar do divertimento de antes, assumindo um ar bem mais perigoso.
Sem piedade, Set-P avançou primeiro e atacou. Negi ergueu os braços para defender-se e um corte profundo foi feito na sua mão e antebraço. Para finalizar, ela utilizou pela primeira vez a energia mágica dos amuletos para algum efeito: lançou uma rajada de poder contra o peito de Negi, que voo vários metros para trás e caiu, dessa vez inconsciente.
Mais uma vez, a sombra saiu vitoriosa do combate.


Depois de todo o medo e angústia com a possibilidade ter tudo o que fazia sua vida ter sentido tirado de si, em um instante fugaz, Konoka Konoe finalmente encontrou o silêncio absoluto dentro da própria alma. A completa escuridão se tornou absoluta diante de seus olhos fechados e uma porta para algo muito além da existência surgiu. Era o ato conclusório da evocação mística que realizava como encerramento do feitiço de exorcismo mais poderoso já inventado pela sabedoria humana. Seu corpo inteiro foi dominado pela sensação de mergulhar em chamas que não poderiam lhe ferir. Um brilho azul intenso se concentrou bem diante de si e a maga fechou as mãos que estiveram o tempo inteiro unidas em oração e invocação. Instantaneamente tudo tornou-se escuro novamente. Ela sabia, era o momento.
Konoka abriu os olhos e ergueu-se. Tinha noção total da figura que se aproximava sem pressa pelas suas costas. Manteve os punhos fechados ao lado do corpo e virou-se.
Setsuna-P caminhava com o sorriso mais largo do que em qualquer momento da batalha até então. Sua espada pendia, segura pela mão esquerda, arrastando a lâmina no chão. Seus olhos negros, estreitados pela malícia fintavam o castanho do olhar determinado da maga. Essa parou sua caminhada somente quando estava a menos de dois metros de distância da outra:
― Então, agora é só você e eu, Konoka Konoe. ― disse a sombra, o sorriso quase se tornando demente de excitação. ― Talvez eu devesse verificar antes se sua namorada continua respirando, mas, pelo estado que deixei ela, é bem provável que não. Não concorda?
Ainda que fosse uma provocação, a possibilidade de que Set-P estivesse certa na sua afirmação era alta. Porém não havia espaço na mente e coração de Konoka naquele momento para sentir o medo. Tinha que manter a concentração para preservar a energia do feitiço que reservava consigo:
― Que cara é essa? Por acaso está amargurada pelo que fiz? Eu te avisei que iria acabar com eles na sua frente, não é mesmo? Não me venha com choro agora.
― Eu te disse uma vez, Setsuna-P, que você não será capaz de me matar. ― disse a maga, sustentando o olhar da outra. ― Eu te provei isso, não?
― Me pegar desprevenida daquele jeito foi fácil, mas não vai acontecer dessa vez. Além disso seu blefe não vai mais colar comigo.
― Blefe? Mas eu estava certa.
― Certa?! Certa em dizer que eu ainda estou apaixonada por você?! Acha mesmo que ter tentado me matar daquele jeito covarde, quando eu mais precisava da sua aceitação, é algo que pode ser esquecido tão fácil?!
― Eu não queria ter feito aquilo. Você estava fora de controle.
― Eu só queria ter o direito de viver! Por que todos me impediram de ter isso?!
― Você ainda está cega. Mesmo todo esse tempo não foi o bastante para que você enxergasse o que realmente aconteceu, não é, Setsuna-P? Toda a crueldade e egoísmo que levaram àquela situação horrível.
― É muito fácil colocar tudo nas costas da shikigami anormal, não é verdade?! Os humanos sempre estarão certos na história, sempre serão as pobres vítimas! Vocês nunca poderiam entender, porque nunca foram seres sem o direito a vida!
― Se você tivesse desistido de agir daquela maneira, logo no começo. . . Se. . . Se eu tivesse te impedido de fazer aquelas coisas, tudo teria sido diferente.
― Ora, então você coloca alguma culpa sobre seus ombros?! É um milagre!
― A minha culpa é por ter sido fraca demais para te fazer parar com aquela loucura. Eu sofri uma culpa em dobro pela minha tolice. Fui uma traidora vil e também uma imatura por não ser capaz de te salvar do caminho que criou para você. Eu sei que no fim das contas, fui eu quem falhou.
Setsuna-P ficou sem palavras mediante aquela confissão. Quase chegou a aceitar aquelas palavras da maga-branca. O primeiro momento em que duvidou de todo o sentido da sua vingança e pensou se não haveria outra alternativa:
― Do que está falando? Está arrependida, de uma hora pra outra?
― Eu sempre estive arrependida, só que você não é capaz de enxergada, além disso, não é?
A essa altura a expressão de ódio de Setsuna-P já havia se desfeito por completo. Apenas confusão e um pouco de medo se viam no lugar da ameaça:
― Será que ainda há tempo para consertar tudo? Apesar de que. . . talvez eu que não fosse mais capaz de voltar atrás. ― disse Konoka, apertando com ainda mais força os punhos.
― Eu. . . só. . . ― Setsuna-P estava a ponto de dizer as palavras que poderiam extinguir de uma vez por todas as sombras que dominavam sua alma. Ela mesma poderia deixar de ser apenas uma mancha de rancor para enfim ser uma pessoa livre. Só que algo a impediu.




A algumas décadas atrás, quando o grande mago conhecido como Thousand Master enfim conseguiu deter o feiticeiro que fora capaz de trazer da profundeza do Universo a maior fonte de poder mágico já existente ele percebeu o grande perigo que aquela força significava. Ele próprio dividiu aquela força e a aprisionou em forma de amuletos, para serem escondidos. Teriam que ficar o mais distante o possível de qualquer forma de vida. Isto porque existia uma propriedade naquele poder que nem mesmo uma divisão em milhões de partes iria extirpar daquela matéria única.
O gosto pelo Mal. A energia se atraída por pessoas com caráter ou sentimentos ruins. Quanto mais sombrios, mais veloz era o efeito de atração. Mesmo os amuletos eram capazes de desaparecer de um local para o outro em busca de um hospedeiro com alma cruel para poder habitar.
E quando se fala em hospedeiro é acertado, pois os amuletos ao se fixar em uma pessoa passam a possuir sua alma e alimentá-la para o Mal. Mesmo pessoas ligadas àquelas forças sem tocá-las diretamente eram possuídas apenas pela aura de influência daquelas fontes. Uma vez escolhido, o hospedeiro jamais poderia se livrar da maldição.
O lado bom dessa natureza é que pessoas de alma predominantemente boa não eram possuídas e ainda conseguiam extrair boa parte da energia dos amuletos. Porém o menor traço de amargura ou ódio verdadeiro seria o bastante para mudar essa situação.
No passado o Thousand Master escondeu as jóias carregando aquele poder com a esperança de que elas jamais fossem alcançar novos hospedeiros. Algo que se mostrou ineficaz com o tempo.




Antes que fosse capaz de continuar sua fala, Setsuna-P sentiu uma dor excruciante dentro do peito e berrou. Konoka se surpreendeu com aquela reação, mas não se moveu. A espadachim cambaleou e começou a falar consigo mesma, com uma voz rasgada e gutural:
― O que está fazendo?! Por que hesita de repente?! Você sabe o que tem que fazer. Termine com isso!
― Setsuna-P? ― Konoka estava em chofre. Era como se a outra estivesse possuída por alguma coisa. Foi então que a maga branca recordou das palavras que ouvira de seu pai, na última vez em que conversaram antes da excursão à Husdeven.
"É melhor para o mundo que essas jóias sejam recuperadas e destruídas de uma vez. O Mal que elas evocam é capaz de destruir a alma de qualquer homem ou mulher. É uma benção e maldição grandes demais"
A jovem compreendeu então que aquela reação de Set-P no justo momento em que parecia criar a consciência de seus atos devia ser uma reação dos amuletos contra aquela mudança.
Setsuna-P parou de falar e ficou respirando forte, olhando para o chão. Quando ergueu o rosto sua expressão havia se transformado por completo mais uma vez. Estava muito pálida, com um tom quase esverdeado, os olhos injetados:
― Você. . . ― a voz de Pe tremia, mas estava novamente carregada de ódio. ― Não pense que vai me convencer com essa conversa mole, Konoka Konoe!
― P-Pe. . . Você. . . Você não quer fazer isto, não é?
― Tudo o que eu quero é o seu sangue nas minhas mãos, sua vaca maldita! ― gritou Setsuna-P. ― As suas entranhas vão colorir esse lugar sem importância em alguns instantes, vai ver!
Konoka sentiu um peso gelado no estômago. A outra estava fora de si. Sua conversa não chegaria a lugar nenhum e agora seria muito mais difícil conseguir o contato direto com a pele da ex-shikigami para que pudesse liberar o feitiço de exorcismo. Antes disso teria seus membros espalhados para todos os lados.
Erguendo a espada, Setsuna-P correu para o golpe fatal. Konoka não podia desviar bruscamente para não arriscar que o feitiço em suas mãos se dissipasse. Não havia escapatória. Então a maga branca deixou a razão e agiu apenas com seu instinto. Deu dois passos à frente.
Dois passos. O suficiente para se adiantar demais ao golpe. Entrou entre os braços ainda erguidos em guiza de golpe de Setsuna-P. Esta tentou recuar, mas não era possível tão bruscamente. As duas colidiram, mas ao invés de cair ou se afastarem, Konoka passou os braços pelo corpo da outra. Um abraço.
A essa altura a garota de longos cabelos castanhos já sabia o que fazer. Deixou que uma única frase escapasse de seus lábios. Setsuna-P pode escutar com perfeição:
― Eu ainda te amo.
Uma luz azul imensa explodiu, engolindo as duas. Um pilar se extendeu aos céus iluminando ao ponto de fazer o dia parecer mais escuro. Konoka foi sendo afastada do núcleo da poderosíssima magia. Uma corrente de vento circular forte como um furação se formou ao redor do pilar de luz azul que girava. Um calor terrível se formou na base do pilar, parecendo que iria explodir, mas logo foi cessando, assim como a própria luz. Em pouco tempo nada mais restou. Nem luz, nem a pessoa que fora atingida pela magia. Apenas os dois pequenos amuletos caídos ao solo.
Ágape. O amor incondicional e livre de qualquer sentimento carnal e físico. O sentimento mais poderoso que pode unir o homem ao universo. A emoção capaz de superar todas as outras e aceitar cada um em todos os seus defeitos. A benção que os erros que Konoka tanto se arrependia trazia consigo. Algo que carregaria pelo resto de seus dias, assim como a dor.
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
Posted by LKMazaki

[Fanfiction] Shadow 11

Olá a todos! É chegada a hora para mais um capítulo intenso de Mastered Negima Shadow! O combate está no auge do perigo e a vida de Setsuna Sakurazaki está por um fio. E não é apenas ela que irá se ver diante do olhar assassino de Setsuna-P em mais essa parte decisiva da série Mastered Negima.

Sem mais delongas, vamos à porradaria, digo, ao texto!

Leitura Online (mediafire)




Aviso-legal: Mahou Sensei Negima não me pertence. Mastered Negima é uma obra de fã, sem fins lucrativos.
Mastered Negima Shadow
Capítulo 11: Soberania no Combate



Não havia tempo para sentir medo. Setsuna Sakurazaki tinha noção total de si e da fragilidade da sua vida naquele momento. Havia se colocado em pé com alguma dificuldade e pouco a pouco recobrava o controle sobre seus movimentos. Havia um ferimento grave no seu abdômen. Ainda que o choque inicial tivesse tirado-lhe toda a concentração ela agora já estava recuperada. Era uma guerreira treinada para suportar coisas muito piores. Também era uma mestiça e seu sangue uzoku era estimulado por aquele tipo de dor. Estava pronta para retomar a luta.
Uma rajada de vento forte fez o rosto de Setsuna-P ser parcialmente encoberto pelas suas mechas negras de cabelo. Esta piscou e deixou os fios voltarem ao lugar, sem pressa. Observou sua adversária erguer-se. Apesar de ter tido o impulso de atingí-la agora havia retomado a paciência para desfrutar do combate. Aquele golpe havia demonstrado sua vantagem imensa, era o prelúdio do seu domínio do confronto. A ex-shikigami adorava a ideia de poder brincar com a vida daquela pessoa.
Só que a brincadeira agora iria avançar para outro estágio. O da tortura.
Set-P avançou com a espada apontada para frente. Golpeou. Teve o movimento detido. Setsuna fez menção de contra-golpear, porém a Sombra não permitiria isto. Esquivou-se do contato e deslizou a espada pelo braço esquerdo da outra, abrindo um rasgo profundo do ombro até metade do antebraço.
Diferente da vez anterior, a shinmei não pareceu sequer sentir o dano causado. Afastou-se e avançou com uma técnica pesada, capaz de destruir mesmo montanhas com a espada.
Mas acontece que Setsuna-P não queria mais deixar dúvidas de que seria a vencedora. Não esquivou-se e deixou a lâmina de Yuunagi atingí-la no braço que segurava sua espada larga. O tecido negro da sua roupa foi rasgado, mas sua pele não. Na verdade ela sequer moveu diante do impacto destruidor. Sakurazaki tentou disfarçar a surpresa diante do efeito, mas foi pouco eficiente. Isso deu ainda mais confiança para a sombra vingativa.
Ódio e excitação pulsavam nas veias de Setsuna enquanto ela tentava contra-atacar as investidas furiosas de Set-P. Ainda que a vontade pura de matar estivesse gritando em si, ao mesmo tempo um tremor e sensação boa pareciam preencher o espaço vazio de pensamento no seu cérebro. Era seu instinto uzoku falando alto, divertindo-se com a adrenalina do confronto sem medida de consequência. Estava se jogando de peito aberto para a morte, sem hesitar. Suas defesas ainda bem acertadas não eram para proteger sua vida, mas tão somente para dar-lhe mais uma chance de tentar revidar. Desejava ver o sangue daquela pessoa que tanto odiava jorrar.
As sequências de golpes que se seguiram foram desferidos e repelidos todos de maneira perfeita, por ambos os lados. Porém para finalizar, Set-P esquivou-se com alta velocidade, indo parar nas costas da outra mulher, desferindo um golpe que poderia ter sido fatal.
Setsuna foi capaz de desviar, mas teve sua asa direita destroçada. A dor dessa vez a fez cambalear, mas ela permaneceu encarando o rosto sádico de Set-P.
Entretanto, a esta altura do duelo, a diferença de capadidade entre as guerreiras já era grande demais para manter um confronto equilibrado. Na investida seguinte Setsuna-P fez questão de destroçar a asa esquerda da Original de modo ainda mais violento. A guarda-costas deixou escapar um lamento de dor.
O golpe seguinte cortou o rosto de Sakurazaki, ferindo próximo aos olhos. O sangue e ardor dificultou que ela mantivesse o olhar na oponente, levando-a a ter o braço direito perfurado. Yuunagi foi atirada vários metros no ar quando Setsuna-P golpeou com o punho o toráx da primeira.
Setsuna caiu. Sem perder tempo a outra avançou chutou o corpo caído com toda a sua força. Os sons de fraturas foram audíveis. Set-P parou, sem fôlego, encarando do alto a figura praticamente sem vida sob si:
― Então é isso. Acabou. ― foi o que conseguiu pronunciar a ex-shikigami, dentro do seu momento de êxtase naquela dança fatal da batalha.
Setsuna-P saboreava sua soberania diante daquela mulher que tanto lhe despertara ódio. A vitória era sua e essa verdade fazia um tremor involuntário se espalhar pela espinha.
Sentia-se viva como nunca. Ainda que tivesse ganhado a benção da mortalidade a alguns meses, aquele era o primeiro momento em que ela tinha uma noção hiperrealista do ar entrando nos seus pulmões. Era a sensação de libertação que tanto anseiara. Esqueceu-se de tudo o que ainda teria que lutar e vencer para cumprir o total da sua vingança. Tudo o que precisava era acabar com a vida que um dia quizera possuir: iria matar Setsuna Sakurazaki, naquele local perdido.
Por um momento fugaz, aquela vida cujo único nome que já possuíra apenas para si fora "Pe", uma derivação da própria letra 'P' do alfabeto, pensou com alegria que logo poderia voltar para a mansão abandonada e rever o rosto sempre alegre do pequeno Odari. Aquela noite com certeza ela iria querer comer a ceia.
Mas foi nesse instante que seus sentidos aguçados pela energia dos amuletos perceberam que elas não estavam mais sozinhas naquele distante campo de batalha.


A busca de Negi e Konoka fora um ato quase desesperado. Durante vários minutos eles atravessaram os céus, em todo o arredor do trecho da ferrovia que já havia sido percorrido pelo trem. Buscavam um rastro que demorou a aparecer. Foram os sentidos super apurados da maga branca que detectaram as marcas do ki de Setsuna, o que fora a largada dos dois na direção de um distante morro de terra escura.
Os poucos minutos da travessia da paisagem de natureza pobre que separavam os dois magos do confronto entre Setsuna e sua sombra pareceram muitos longos. Já eram capazes de distinguir o ki de ambas as combatentes e mesmo perceber o desenrolar da luta. Este fator em especial era o que levava maior temor ao coração dos jovens, que temiam não chegar a tempo de impedir a tragédia.
Quando enfim atravessaram a barreira mais alta do morro, adentrando no espaço de planície escondido no meio daquela formação geológica, eles puderam ver que a sombra os encarava. Pousaram a cinco metros desta e também do corpo inerte de Setsuna Sakuzaraki:
― Set-chan. . . ― sussurrou Konoka Konoe, com toda a atenção voltada para a figura desolada da namorada, caída aos pés de sua algoz.
― Setsuna-P! Não vamos permitir que continue esse massacre. ― anúnciou Negi Springfield, tomando a frente da maga branca, já desabotoando a blusa e atirando-a a um canto, ficando vestido apenas com uma regata branca.
― Ora, ora. Então este combate não era realmente honrado? Ou talvez vocês estejam aqui de intrometidos. ― disse Set-P, caminhando na direção dos dois, lentamente. ― Estão tão ansiosos assim para morrer? Eu com certeza iria atrás de vocês quando terminasse aqui.
― Eu sou seu adversário agora, Setsuna-P! ― exclamou o professor-mago, assumindo posição de luta que aprendera no kung fu.
"Konoka" chamou o garoto através de comunicação mental. "Você precisa de algum tempo para realizar o preparo para a invocação de Círculo Azul, não é isso?"
"Sim, Negi. Por favor, leve ela para longe da Set-chan enquanto eu faço a preparação."
"Certo. Vou te dar todo o tempo que conseguir, Konoka. Se concentre apenas na invocação."
― Então, vocês tem algum plano ou apenas vieram para morrer mais cedo? ― questionou a sombra, parando a pouco mais de um metro de Negi.
O guerreiro-mago sabia que precisava agir rápido, surpreender a adversária para só assim conseguir atingí-la antes que ela conseguisse usar seu poder máximo.
Negi avançou num lampejo e acertou o lado da cabeça de Setsuna-P antes que ela conseguisse erguer o braço para bloquear. O impacto a atirou a mais de seis metros para o lado e ela precisou usar das asas para manter o equilíbrio. Sem esperar, o garoto avançou mais uma vez golpeou na altura da cintura, acertando de novo. Na sequência utilizou uma combinação de técnica marcial com magia elemental elétrica para chegar nas costas de Set-P com a velocidade de um raio.
Dessa vez usou uma explosão de raios como ataque, sendo efetivo. Setsuna-P foi lançada no ar e se afastou mais de dez metros, detendo-se ao abrir as asas negras para planar. A sombra virou-se e encarou perplexa o inimigo:
― Ainda que você tenha os amuletos, serei eu o vencedor! ― esbravejou o mago. ― Você é uma usuária de ki, Setsuna-P, sabe tanto quanto eu que não é capaz de usar nem metade da capacidade desse poder.
Set-P não respondeu às afirmações do rapaz. Ele estava correto, é claro, mas a ex-shikigami mantinha a certeza de que mesmo com essa limitação ela era superior. Mostraria a ele que tivera apenas sorte no início do combate.
Abriu as asas e se atirou na direção de Negi, que também avançou. Ambos golpearam, mas acertaram o ar, Set-P fez uma manobra aérea para conseguir virar-se o mais rápido o possível, apesar da sua velocidade. O garoto teve mais sorte no movimento, por ainda estar no solo e golpeou novamente, acertando em cheio a ex-shikigami, que foi arrastada e jogada contra o chão. Uma mágia destruidora de vento a atingiu em seguida, rasgando várias partes das mangas e hakama negros que trajava. Seu rosto se enxeu também de arranhões.


Entrementes, Konoka estava ajoelhada no gramado escasso que havia por ali, mãos unidas junto ao peito e olhos fechados. Seu coração martelava nas costelas enquanto ela fazia o máximo para continuar entoando em voz baixa o mantra inicial para a conjuração daquele feitiço de nível altíssimo.
Círculo Azul era o nome de um conjunto de magias criadas por um mago ainda na Idade Média. Feitiços e invocações tão poderosas que apenas pouquíssimos bruxos foram capazes de dominá-los ao longo dos séculos. A jovem havia descoberto aqueles conhecimentos enquanto pesquisava alguma magia que seria capaz de libertar as pessoas petrificadas da vila onde Negi crescera. Além de encontrar o que procurava, Konoka também descobrira um livro com instruções completas de todas as magias do antigo mestre.
Pouco a pouco ela conseguia sentir o calor da energia sendo concentrada sob seus dedos unidos. O som da batalha entre Negi e Setsuna-P chegava à sua consciência, atrasando ainda mais o processo já longo. Também a preocupação que circundava sua alma, quanto à sua namorada, era um fator que muito prejudicava. Era impossível para a curandeira ignorar. Em meio aos ritos ela também rezava para que Negi conseguisse lhe dar tempo o suficiente.


Depois de mais uma sequência de golpes trocados, Set-P estava no alto mais uma vez, encarando a figura de Negi Springfield, cinco metros abaixo de si. Havia acabado de levar mais um golpe do guerreiro mágico, mas ao invés de revidar, pareceu distrair-se com um pensamento que lhe veio a mente naquele momento.
E começou a gargalhar. Rir a plenos pulmões, ignorando a adversário que já havia se posicionado para mais um ataque:
― Como eu não percebi isso antes? ― riu-se Set-P, para a apreensão do garoto. E se ela tivesse percebido que ele só estava ganhando tempo para Konoka? ― Você pode ser até bastante rápido, sensei, mas tinha algo crucial escapando.
― Do que está falando, Setsuna-P? Eu vou vencer e você já deve ter sentido isso! ― blefou o mago, numa tentativa de provocação, porém a outra ainda manteve seu tom de divertimento.
― Vencer?! Você pode estar me acertando sim, Negi Springfield. Mas, sabe de uma coisa? Isso não está me infligindo nenhuma dor, ou ferimento! Não acha isso estranho?!
― . . . ― claro que o filho do Thousand Master havia percebido aquilo desde o primeiro momento. Ainda que seus golpes voassem direto contra o rosto ou membros da ex-shikigami e isto causasse um impacto enorme, a verdade é que em momento algum ele entrara em contato real com pele da mesma. Isso porque uma barreira de energia a envolvia de modo que impossilitava aquilo. Era o poder supremo de dois amuletos proibidos quando reunidos.
― Você não pode me fazer nenhum mal, Springfield! Eu só preciso encostar minha lâmina em você para que te veja virando picadinho!
Naquele instante, mais do que qualquer outro, Negi Springfield percebeu o tamanho do desafio que se estendia diante de seus olhos. O simples objetivo de ganhar tempo poderia se tornar um sacrifício total se, em um ato de descuido, ele fosse atingido pelos ataques assassinos de Setsuna-P.
"Eu vou sobreviver. Não vai ser esse o fim da minha jornada, pai!"

No Reino dos /U/nicórnios - semana 2

Olá a todos! E veja se não estamos de volta com a coluna estreiante do KaS: no Reino dos /u/nicórnios. A recepção do teste foi mais do que positiva, o que eu preciso demais agradecer a todos os leitores e, principalmente, comentaristas do KaS por estarem sempre presentes para contribuir com o blog. Obrigada, obrigada, obrigada!

E agora vamos para mais uma rodada de informações sobre o que está rolando nos papos sobre yuri mais recentes da internet. Algumas continuações do post passado, algumas coisas diferentes para incrementar. Go go!

Referências na data de 23/10/2013

Thread 1 - Madoka Magica [thread contínua]

Madokistas estão sempre ativos, e não seria diferente nesta semana. Vou deixar algumas das "expressões originais" que eles andam soltando.

Essa imagem acho que já é antiga, mas nada é antigo para Madohomu s2

Traço peculiar, mas Kyosaya é tradição, não importa nada mais

?!?!?! #hanaji

CD Drama... depois mangá. . . estou vendo vocês duas bem de perto, Mami e Kyouko!


Thread 2 - Kill la Kill [thread contínua]

A fama e repercussão de Kill la Kill está excendente qualquer imageboard, blogosfera, rede social. Já tem release em inglês de mini histórias yuris baseadas nas personagens da série. Fanarts às toneladas (cuidado com eles, como sempre!)

Sério que isso é um print?! XD

Artesanato.... sempre algo digno

Está esta, além de muito bem feita, provocante, não? Artista saidinho~

Uhulllll, já tem inglês no yuri-ism, fica a dica KaS

Delirei~

É Matoi..... tem coisas que não tem volta! XDDD


Thread 3 - Fiction and Fanfiction

E não é que os fanfics tem seu espaço entre os fãs de yuri?! Sim, essa thread está sempre sempre atualizando as produções mais populares em inglês e debatendo suas histórias. Isso me deixa bastante feliz, afinal os fanfics são uma expansão de universo das histórias que sempre pode trazer coisas ótimas.

Me pergunto se Mastered Negima teria alguns leitores a mais se estivesse em inglês...



Thread 4 - League of Lesbian

Eu não conheço o adorado game League of Legends, mas é incrível como surgem fanarts de casais entre as personagens femininas do game. Grande parte são ilustrações bem perigosas, é verdade, mas ainda ficam algumas bem bonitas para se apreciar.


Orelhas de gato?! Ok. . .

Prr~ Fssssss~



Essa achei muito divertida XD Nem sei os nomes, mas já me ganharam!

Aguardando os surtos da Doggy. Todos estamos com saudades deles, vamos concordar?

Thread 5 - Recent yuri releases

No 4chan existe uma thread de grande utilidade para quem acompanha o meio: Recent Yuri Releases. Ainda que boa parte do seu conteúdo seja indexado do Dynasty, o grande reader yuri em inglês, também outros pequenos releases isolados, mas igualmente interessantes para o meio são postados. Uma dica para quem quer manter-se atualizado.




A-Channel?! Eca! XDDD

Aliás, está rolando uma costumeira briga de tribos nessa thread. Isso já é algo bem comum, a disputa "/u/ vs /a/" onde o lado assumidamente /u/ acusa de hipocrisia e imbecilidade (para falar de um jeito bonitinho) o lado dos /a/ (os fãs de anime no geral), enquanto estes acusam de distorção, perversão e diversos outros apelidos não transcristos aqui para o bem de todos. Uma guerra de gostos que daria uma tese de doutorado na área de antropologia.

Thread 6 - Citrus

O mangá que mais está causando no "universo yuri" e que ainda não foi comentado no Kono-ai-Setsu (INCOMPETÊNCIA BATEU FORTE!): Citrus. Se vocês ainda não conhecem, recomendo muito que procurem. Particularmente eu mais tenho raiva do que amor por esse mangá, mas com certeza é uma das melhores (se não a melhor) obra em andamento do gênero.

E essa popularidade não poderia refletir em outra coisa: Citrus é assunto. Muita gente está debatendo sobre o conflito tenso de amor e ódio entre irmãs postiças. Não é pra menos, com um plot chamativo e uma tensão perigosa a cada situação nova o mangá está muito visado. Só pena ainda não encontrarmos fanarts e doujins da obra, uma questão de tempo ao meu ver.



*** FIM ***

E esse foi o segundo report do universo yuri feito para o público do Kono-ai-Setsu. Espero que tenham gostado e se atualizado sobre as novidades! Volto semana que vem!

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