Archive for 01/09/2007 - 01/10/2007
MaStErEd NEgImA: LiVeS 05
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CENA 05: LENDAS
A segunda-feira amanhecera radiante e as alunas do 1º ano A (afinal o tempo passa e nossas alunas chegaram ao colegial) mantinham a tradição de correrem para chegar à sala de aula. Negi Springfield, Asuna Kagurazaka e Konoka Konoe haviam chegado a algum tempo na sala e o jovem professor remexia desesperadamente papeis em suas mãos:
- O que há Negi? Que papelada é essa? – perguntou Asuna sentada em sua carteira apoiando o rosto em uma das mãos.
- Bom dia Ojou-sama. – cumprimentou Setsuna Sakurazaki chegando até o grupo com sua Yuunagi guardada às costas.
- E aí, beleza? – cumprimentou Asuna distraída observando o desengonçado professor.
- Ah...olá Setsuna! – cumprimentou Negi também deixando cair algumas folhas que segurava abaixando-se para pega-las.
- ... Oi Set-chan... - respondeu Konoka sem nenhum entusiasmo. Olhava distraída para qualquer lugar bem distante. Setsuna prontamente percebeu o estranho comportamento da “amiga” e também a mudança sutil em sua presença mágica que indicava algum abalo emocional.
- O que houve Ojou-sama? – perguntou preocupada. Mesmo que estivesse ali para garantir o bem estar físico da garota, o bem estar emocional dela era ainda mais importante para Setsuna.
- Nada.... – limitou-se a responder Konoka ainda olhando para algum lugar distante. A espadachim não parecia nem um pouco satisfeita com a resposta evasiva, então decidiu completar. – Só não dormi muito bem hoje. – o que não deixava de ser verdade, se você admitir que não dormir é o mesmo que dormir mal...
- ... – a espadachim observou sua protegida por um instante e depois se abaixou para olhar Konoka mais de perto e esta não pode evitar olhar de volta. – Tem certeza que é só isso Kono-chan?
Konoka teve que se conter para não fugir dali ou mesmo cair no choro, conteve-se e respondeu:
- Tenho.
- Ah...Setsuna? Você está pronta pra reunião? – perguntou Negi nervoso ainda revirando seus papéis.
- Ãh? Ah... Claro Negi-sensei. – respondeu Setsuna levantando-se.
- Reunião? – perguntou Asuna sem entender.
- É Ane-san....- respondeu Kamo percebendo que o mago acabaria sem responder novamente devido a sua confusão. – Hoje o Aniki e a Setsuna-neesan vão ter que apresentar o relatório semestral de atividades de vigília. – explicou o arminho.
- Ah.... – Asuna finalmente entendeu o afobamento do garoto. – É por isso todo esse escândalo?
- Ah... é que eu fico nervoso na hora de mostrar os relatórios para o diretor. – respondeu Negi ouvindo enfim a parceira. – Tenho medo de ter feito algo errado ou sei lá..... – e voltou-se para Setsuna. – Você não fica nervosa Setsuna?
- Na verdade não. O senhor não precisa se preocupar. É só pensar que deu o melhor de si em suas atividades. – aconselhou a espadachim olhando de lado para Konoka que ainda mirava o nada.
O mago pareceu ficar profundamente tocado com as palavras da garota:
- Você tem razão Setsuna! – afirmou ele com lagrimas de emoção. – Não vou mais me preocupar com isso! Melhor me preparar, a aula está para começar! – e rumou para a mesa de professor decidido jogando suas anotações fora no caminho. Asuna e Setsuna observaram a mudança repentina do garoto caladas(*gota*).
- Bem, se vão pra essa reunião, vou levar o resto da galera pro refugio da Eva. – disse Asuna para Setsuna depois de um tempo.
- Certo. – confirmou esta e olhou para a garota que ainda estava apartada desse mundo. Não sabia como desmanchar a inesperada barreira imposta pela “amiga”. Antes de se dirigir a sua carteira olhou rapidamente para Asuna que fez uma expressão de entendimento pela preocupação desta e disse apenas com os movimentos da boca:
“Não esquenta. Eu cuido dela pra você hoje”.
Mais tarde naquele dia, após a reunião semestral para apresentação de relatórios de vigília, Setsuna e Negi caminhavam sob o sob fraco do outono em direção a casa de Evangeline:
- Puxa, que bom que você me tirou daquela conversa dos professores. – agradeceu Negi rindo.
- É verdade. A Setsuna-neesan sabe mesmo como sair a francesa. – confirmou Kamo com seu cigarro típico.
- Hu... você sempre fica preso nessas conversas dos professores? – perguntou Setsuna também se divertindo.
- Pois é. Não sei como dizer que não quero ouvir aquela lorota toda. – confessou o jovem mago.
- Nossa. Nunca pensei que o veria falando dessa maneira Negi-sensei. – riu-se Setsuna da maneira que o professor falara. Negi corou levemente.
- He....
Os dois caminharam em silêncio por um tempo observando a paisagem do outono sobre Mahora. Negi refletia e de vez em quando olhava de lado para Setsuna:
- Algo errado, sensei? – perguntou a espadachim sem olha-lo ao perceber que estava sendo observada por este.
- Ah.... – Negi pareceu ficar desconcertado e Setsuna estranhou. –Setsuna.....posse te perguntar uma coisa?
- Hum...? Claro que sim sensei. – respondeu ela curiosa para saber de que se tratava. Negi pareceu tomar fôlego para falar, mas por fim perguntou.
- Você gosta muito da Konoka, não é?
- Heim!? – Setsuna realmente não esperava essa pergunta. Corou violentamente e gaguejou algo indecifrável.
- Eu admiro muito você, Setsuna. – continuou falando o mago antes de receber sua resposta e a garota parou de tentar falar ao ouvir isto. – Dedicou toda a sua vida por um único objetivo. Nunca desistiu ou pensou que fosse em vão seu desejo de proteger Konoka. Admiro seu jeito de ser.
Setsuna e Kamo ficaram boquiabertos ao ouvir a declaração de admiração do mago. Setsuna não esperava mesmo ouvir aquilo do garoto. Nunca havia parado para pensar na sua tarefa daquela maneira:
- O-obrigada... Negi-sensei. – disse depois de um tempo. – Gostaria que soubesse que... eu também o admiro por vê-lo lutar por seus sonhos.
Negi abriu um sorriso sincero olhando para a espadachim:
- Obrigado Setsuna!
Os dois continuaram em silêncio depois dessa cena até chegarem a casa de Evangeline. Felizes mesmo sem saber o porquê.
- Você tem certeza Eva?
Konoka e Evangeline estavam sozinhas perto da piscina do refugio da vampira. Apesar de parecer loucura, Konoka havia seguido o conselho de Asuna e ido falar com a morcega sobre sua confusão. A coisa mais surpreendente foi ver que realmente não tinha sido uma má idéia:
- Olha Konoka Konoe, não adianta nada você ficar escondendo esse tipo de sentimento, você acabaria explodindo qualquer dia desses. Fugir não é solução nenhuma. – disse a vampira séria.
- Certo.....eu entendi. Mas... – Konoka parecia refletir enquanto falava. – Como posso saber que chegou a hora certa de encarar isso, Eva?
Evangeline estava encarando uma prova de fogo naquele momento. Uma prova para a sua paciência. Não sabia até onde agüentaria aquele drama adolescente. Só ainda tinha paciência por que não queria ver mais pessoas além dela com traumas amorosos.
- Olha garota, não existe uma fórmula matemática mágica que te diga quando é hora de correr riscos ou mesmo quando é bom apostar na loteria! – estava no seu limite de paciência. – Quando for a hora você vai saber e tomar a atitude que tiver que tomar! – podia parecer clichê, mas infelizmente era a pura verdade. Mas a quase-maga não parecia satisfeita com aquela resposta evasiva.
- Mas...
- O que tão fazendo aí, heim?! – chegou berrando Haruna lançando alguns personagens animados em cima das duas que se surpreenderam.
- Boa tarde mestra. – cumprimentou Negi vindo até elas.
- Boa tarde Evangeline-san. – cumprimentou Setsuna e Konoka quase caiu pra trás.
- Ah...olá garoto e.... – e deu um sorrisinho que quase matou Konoka. - ... Sakurazaki.
- Então, o que vocês duas conversavam em segredo aqui, heim!? – repetiu Haruna sentando-se entre Evangeline e Konoka. A vampira não pareceu satisfeita.
- Um litro de sangue e conto pra você. – disse e Haruna sumiu do meio delas em menos de um segundo.
- Desculpe se demorei, mas os professores estavam me prendendo. – pediu Negi curvando-se a mestra.
- Sem problema. Do que eles falavam? – perguntou Eva que gostava de saber das conversas fiadas dos professores de Mahora.
- Nada de especial, só mais uma estória sobre a Árvore Mundo. Algo sobre realizar desejos de coração. – respondeu o mago.
- Ou seja: as mesma bobagens que inventam semple. – comentou Kuu Fei.
- Na verdade... – começou Yue. – andei lendo um livro sobre lendas de Mahora e encontrei uma que parecia com esta.
- E como era? – perguntou Nodoka curiosa, adorava estórias românticas de desejos e magia.
- Dizia que a Árvore Mundo, de tempos em tempos, para descarregar um pouco da magia que acumula durante o período depois do festival Mahora, realiza alguns desejos de moradores de Mahora. Mas apenas pedidos sinceros, pois é necessário menos magia que um pedido “forçado” como, por exemplo, ganhar na loteria. – explicou a garota tomando seu suco de pepino com tangerina.
- Será mesmo verdade? – Asuna não parecia disposta acreditar na baboseira de lenda, mas Evangeline interveio.
- Na verdade essa lenda é verdade. – afirmou a vampira e todas se surpreenderam. – Já vi acontecer.
- E qual pedido foi atendido? – Konoka não conteve a curiosidade.
- Eu desejei que o sangue o maldito Nagi viesse para Mahora para eu poder me livrar da minha maldição.
O silêncio foi completo aquela revelação.
- CARACA!!!! Vô já lá fazer meu pedido!!!! – exclamou Haruna vorazmente.
- Duvido que você tenha algum pedido de coração para ser realizado. – zombou Asuna balançando sua espada como se fosse uma vareta.
A discussão sobre o novo boato continuou por um longo tempo. Evangeline e Konoka continuaram apenas observando a cena se desenrolar.
Depois de um tempo refletindo Konoka franziu a testa e olhou para Evangeline. A vampira por sua vez apenas sorriu a se levantou para ir tomar um drinque na parte de dentro do refugio. No caminho só havia uma conclusão em sua mente para tudo aquilo.
“Os adolescentes são todos uns idiotas mesmo”.
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CENA 05: LENDAS
A segunda-feira amanhecera radiante e as alunas do 1º ano A (afinal o tempo passa e nossas alunas chegaram ao colegial) mantinham a tradição de correrem para chegar à sala de aula. Negi Springfield, Asuna Kagurazaka e Konoka Konoe haviam chegado a algum tempo na sala e o jovem professor remexia desesperadamente papeis em suas mãos:
- O que há Negi? Que papelada é essa? – perguntou Asuna sentada em sua carteira apoiando o rosto em uma das mãos.
- Bom dia Ojou-sama. – cumprimentou Setsuna Sakurazaki chegando até o grupo com sua Yuunagi guardada às costas.
- E aí, beleza? – cumprimentou Asuna distraída observando o desengonçado professor.
- Ah...olá Setsuna! – cumprimentou Negi também deixando cair algumas folhas que segurava abaixando-se para pega-las.
- ... Oi Set-chan... - respondeu Konoka sem nenhum entusiasmo. Olhava distraída para qualquer lugar bem distante. Setsuna prontamente percebeu o estranho comportamento da “amiga” e também a mudança sutil em sua presença mágica que indicava algum abalo emocional.
- O que houve Ojou-sama? – perguntou preocupada. Mesmo que estivesse ali para garantir o bem estar físico da garota, o bem estar emocional dela era ainda mais importante para Setsuna.
- Nada.... – limitou-se a responder Konoka ainda olhando para algum lugar distante. A espadachim não parecia nem um pouco satisfeita com a resposta evasiva, então decidiu completar. – Só não dormi muito bem hoje. – o que não deixava de ser verdade, se você admitir que não dormir é o mesmo que dormir mal...
- ... – a espadachim observou sua protegida por um instante e depois se abaixou para olhar Konoka mais de perto e esta não pode evitar olhar de volta. – Tem certeza que é só isso Kono-chan?
Konoka teve que se conter para não fugir dali ou mesmo cair no choro, conteve-se e respondeu:
- Tenho.
- Ah...Setsuna? Você está pronta pra reunião? – perguntou Negi nervoso ainda revirando seus papéis.
- Ãh? Ah... Claro Negi-sensei. – respondeu Setsuna levantando-se.
- Reunião? – perguntou Asuna sem entender.
- É Ane-san....- respondeu Kamo percebendo que o mago acabaria sem responder novamente devido a sua confusão. – Hoje o Aniki e a Setsuna-neesan vão ter que apresentar o relatório semestral de atividades de vigília. – explicou o arminho.
- Ah.... – Asuna finalmente entendeu o afobamento do garoto. – É por isso todo esse escândalo?
- Ah... é que eu fico nervoso na hora de mostrar os relatórios para o diretor. – respondeu Negi ouvindo enfim a parceira. – Tenho medo de ter feito algo errado ou sei lá..... – e voltou-se para Setsuna. – Você não fica nervosa Setsuna?
- Na verdade não. O senhor não precisa se preocupar. É só pensar que deu o melhor de si em suas atividades. – aconselhou a espadachim olhando de lado para Konoka que ainda mirava o nada.
O mago pareceu ficar profundamente tocado com as palavras da garota:
- Você tem razão Setsuna! – afirmou ele com lagrimas de emoção. – Não vou mais me preocupar com isso! Melhor me preparar, a aula está para começar! – e rumou para a mesa de professor decidido jogando suas anotações fora no caminho. Asuna e Setsuna observaram a mudança repentina do garoto caladas(*gota*).
- Bem, se vão pra essa reunião, vou levar o resto da galera pro refugio da Eva. – disse Asuna para Setsuna depois de um tempo.
- Certo. – confirmou esta e olhou para a garota que ainda estava apartada desse mundo. Não sabia como desmanchar a inesperada barreira imposta pela “amiga”. Antes de se dirigir a sua carteira olhou rapidamente para Asuna que fez uma expressão de entendimento pela preocupação desta e disse apenas com os movimentos da boca:
“Não esquenta. Eu cuido dela pra você hoje”.
Mais tarde naquele dia, após a reunião semestral para apresentação de relatórios de vigília, Setsuna e Negi caminhavam sob o sob fraco do outono em direção a casa de Evangeline:
- Puxa, que bom que você me tirou daquela conversa dos professores. – agradeceu Negi rindo.
- É verdade. A Setsuna-neesan sabe mesmo como sair a francesa. – confirmou Kamo com seu cigarro típico.
- Hu... você sempre fica preso nessas conversas dos professores? – perguntou Setsuna também se divertindo.
- Pois é. Não sei como dizer que não quero ouvir aquela lorota toda. – confessou o jovem mago.
- Nossa. Nunca pensei que o veria falando dessa maneira Negi-sensei. – riu-se Setsuna da maneira que o professor falara. Negi corou levemente.
- He....
Os dois caminharam em silêncio por um tempo observando a paisagem do outono sobre Mahora. Negi refletia e de vez em quando olhava de lado para Setsuna:
- Algo errado, sensei? – perguntou a espadachim sem olha-lo ao perceber que estava sendo observada por este.
- Ah.... – Negi pareceu ficar desconcertado e Setsuna estranhou. –Setsuna.....posse te perguntar uma coisa?
- Hum...? Claro que sim sensei. – respondeu ela curiosa para saber de que se tratava. Negi pareceu tomar fôlego para falar, mas por fim perguntou.
- Você gosta muito da Konoka, não é?
- Heim!? – Setsuna realmente não esperava essa pergunta. Corou violentamente e gaguejou algo indecifrável.
- Eu admiro muito você, Setsuna. – continuou falando o mago antes de receber sua resposta e a garota parou de tentar falar ao ouvir isto. – Dedicou toda a sua vida por um único objetivo. Nunca desistiu ou pensou que fosse em vão seu desejo de proteger Konoka. Admiro seu jeito de ser.
Setsuna e Kamo ficaram boquiabertos ao ouvir a declaração de admiração do mago. Setsuna não esperava mesmo ouvir aquilo do garoto. Nunca havia parado para pensar na sua tarefa daquela maneira:
- O-obrigada... Negi-sensei. – disse depois de um tempo. – Gostaria que soubesse que... eu também o admiro por vê-lo lutar por seus sonhos.
Negi abriu um sorriso sincero olhando para a espadachim:
- Obrigado Setsuna!
Os dois continuaram em silêncio depois dessa cena até chegarem a casa de Evangeline. Felizes mesmo sem saber o porquê.
- Você tem certeza Eva?
Konoka e Evangeline estavam sozinhas perto da piscina do refugio da vampira. Apesar de parecer loucura, Konoka havia seguido o conselho de Asuna e ido falar com a morcega sobre sua confusão. A coisa mais surpreendente foi ver que realmente não tinha sido uma má idéia:
- Olha Konoka Konoe, não adianta nada você ficar escondendo esse tipo de sentimento, você acabaria explodindo qualquer dia desses. Fugir não é solução nenhuma. – disse a vampira séria.
- Certo.....eu entendi. Mas... – Konoka parecia refletir enquanto falava. – Como posso saber que chegou a hora certa de encarar isso, Eva?
Evangeline estava encarando uma prova de fogo naquele momento. Uma prova para a sua paciência. Não sabia até onde agüentaria aquele drama adolescente. Só ainda tinha paciência por que não queria ver mais pessoas além dela com traumas amorosos.
- Olha garota, não existe uma fórmula matemática mágica que te diga quando é hora de correr riscos ou mesmo quando é bom apostar na loteria! – estava no seu limite de paciência. – Quando for a hora você vai saber e tomar a atitude que tiver que tomar! – podia parecer clichê, mas infelizmente era a pura verdade. Mas a quase-maga não parecia satisfeita com aquela resposta evasiva.
- Mas...
- O que tão fazendo aí, heim?! – chegou berrando Haruna lançando alguns personagens animados em cima das duas que se surpreenderam.
- Boa tarde mestra. – cumprimentou Negi vindo até elas.
- Boa tarde Evangeline-san. – cumprimentou Setsuna e Konoka quase caiu pra trás.
- Ah...olá garoto e.... – e deu um sorrisinho que quase matou Konoka. - ... Sakurazaki.
- Então, o que vocês duas conversavam em segredo aqui, heim!? – repetiu Haruna sentando-se entre Evangeline e Konoka. A vampira não pareceu satisfeita.
- Um litro de sangue e conto pra você. – disse e Haruna sumiu do meio delas em menos de um segundo.
- Desculpe se demorei, mas os professores estavam me prendendo. – pediu Negi curvando-se a mestra.
- Sem problema. Do que eles falavam? – perguntou Eva que gostava de saber das conversas fiadas dos professores de Mahora.
- Nada de especial, só mais uma estória sobre a Árvore Mundo. Algo sobre realizar desejos de coração. – respondeu o mago.
- Ou seja: as mesma bobagens que inventam semple. – comentou Kuu Fei.
- Na verdade... – começou Yue. – andei lendo um livro sobre lendas de Mahora e encontrei uma que parecia com esta.
- E como era? – perguntou Nodoka curiosa, adorava estórias românticas de desejos e magia.
- Dizia que a Árvore Mundo, de tempos em tempos, para descarregar um pouco da magia que acumula durante o período depois do festival Mahora, realiza alguns desejos de moradores de Mahora. Mas apenas pedidos sinceros, pois é necessário menos magia que um pedido “forçado” como, por exemplo, ganhar na loteria. – explicou a garota tomando seu suco de pepino com tangerina.
- Será mesmo verdade? – Asuna não parecia disposta acreditar na baboseira de lenda, mas Evangeline interveio.
- Na verdade essa lenda é verdade. – afirmou a vampira e todas se surpreenderam. – Já vi acontecer.
- E qual pedido foi atendido? – Konoka não conteve a curiosidade.
- Eu desejei que o sangue o maldito Nagi viesse para Mahora para eu poder me livrar da minha maldição.
O silêncio foi completo aquela revelação.
- CARACA!!!! Vô já lá fazer meu pedido!!!! – exclamou Haruna vorazmente.
- Duvido que você tenha algum pedido de coração para ser realizado. – zombou Asuna balançando sua espada como se fosse uma vareta.
A discussão sobre o novo boato continuou por um longo tempo. Evangeline e Konoka continuaram apenas observando a cena se desenrolar.
Depois de um tempo refletindo Konoka franziu a testa e olhou para Evangeline. A vampira por sua vez apenas sorriu a se levantou para ir tomar um drinque na parte de dentro do refugio. No caminho só havia uma conclusão em sua mente para tudo aquilo.
“Os adolescentes são todos uns idiotas mesmo”.
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
Posted by Se-chan
PoSt De DeScUlPaS
Sim.. esse post vai ser cheio de "gome ne" e coisas do tipo.
1° respondendo ao comentário da Miria: Sim, eu vi o trailer do Live Action e me apaixonei pela Setsuna!!! xD Mas alguem sabe quem saum as criaturas chorando?? ^^''
Agora sim, falando de fanfics, me desculpem *já começei ¬¬* por naum estar postando fics aqui a algum tempo.
Eu to passando por umas semanas bem estressantes, mas naum que eu nao estivesse escrevendo, eu estava, mas tbm estou com dificuldade de continuar Otome no Kokoro pq consegui deixar a historia de um jeito q naum sei como terminar ¬¬
Magicamente eu olhei pra onde eu tinha parado o cap e pensei "Tah, eu vou fazer 'isso' dpois, mas como que eu vo termina o dia e o fic? ¬¬''''"
Assim dificulta neh?
Falando de Konoka's Betrothed.. ai eh outro assunto..
me enjoei da historia e o cara naum atualiza mesmo...
vcs podem espera.. xD *coitada dessa gente q sofre com essa baka aki*
Entao...
como continuo com certos problemas com outras pessoas e, principalmente, cmg mesma...
vou postar por agora somente o Lives pra vcs, jah q respeito a Mazaki e quero que todo mundo leia a fic dela que eh taum boa!!!
Bye! o/ Ateh o dia que eu melhore um poko e me inspire pra escrever XD
1° respondendo ao comentário da Miria: Sim, eu vi o trailer do Live Action e me apaixonei pela Setsuna!!! xD Mas alguem sabe quem saum as criaturas chorando?? ^^''
Agora sim, falando de fanfics, me desculpem *já começei ¬¬* por naum estar postando fics aqui a algum tempo.
Eu to passando por umas semanas bem estressantes, mas naum que eu nao estivesse escrevendo, eu estava, mas tbm estou com dificuldade de continuar Otome no Kokoro pq consegui deixar a historia de um jeito q naum sei como terminar ¬¬
Magicamente eu olhei pra onde eu tinha parado o cap e pensei "Tah, eu vou fazer 'isso' dpois, mas como que eu vo termina o dia e o fic? ¬¬''''"
Assim dificulta neh?
Falando de Konoka's Betrothed.. ai eh outro assunto..
me enjoei da historia e o cara naum atualiza mesmo...
vcs podem espera.. xD *coitada dessa gente q sofre com essa baka aki*
Entao...
como continuo com certos problemas com outras pessoas e, principalmente, cmg mesma...
vou postar por agora somente o Lives pra vcs, jah q respeito a Mazaki e quero que todo mundo leia a fic dela que eh taum boa!!!
Bye! o/ Ateh o dia que eu melhore um poko e me inspire pra escrever XD
Posted by Se-chan
MaStErEd NeGiMa: LiVeS - cEnA 04
Oii gente! o/
Desculpem eu tah demorando pra posta alguma coisa..
mas eh q eu to dando uma descansada pra ve se vem inspiração pra eu terminar o "Otome no Kokoro" ^^''
Entaum lah vai a cena 4 do fic da Mazaki!!
Tah mto bom!! Konoka rox!!
Adorei, viu Mazaki?? /o/
Comentários iniciais
Puxa, agradeço imensamente a todos que tem lido e gostado do meu trabalho nesse fic, cada letra desse texto é para vocês.
Nossa! Nunca pensei que a Setsuna-P fosse cair tão bem no gosto do publico!(ainda mais com um nome tão tosco!). Fico feliz que tenham gostado do jeito diferente da shikigami, pois garanto que esta não foi a única participação dela.
Sem mais embromação, vamos ao fic!
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CENA 04: SEGREDOS EM UM SORRISO KONOE
“O que é verdade em mim, afinal?”.
Konoka Konoe estava deitada em sua cama observando as sombras de seu quarto. Ainda devia ser cedo, muito cedo, Asuna ainda não havia levantado para ir entregar jornais. Ou poderia ser muito tarde do ponto de vista de quem não dormira ainda? A noite estava fria como toda noite de fim de outono devia ser, mas talvez essa desolação do clima não se comparasse com a devastação que havia no interior da garota de cabelos negros.
“Você está bem Ojou-sama?” perguntara Setsuna no caminho de volta a republica estudantil de Mahora no fim daquela tarde. Desde o incidente na Magicus Literatus Konoka não havia proferido uma única palavra, despertando a preocupação de sua guarda-costas.
“Eu...” estranhamente a garota não conseguia responder aquela pergunta. Olhou fundo nos olhos da espadachim que ficou ainda mais preocupada. “Se-chan... e se eu...”.
“O que Ojou-sama?”, mas não conseguia. Por mais que tentasse o medo que tinha dentro de sai a impedia de correr o risco.
“N-nada....nada mesmo..”.
Setsuna franzira a testa, mas as duas haviam continuado seu caminho seguindo Asuna e Negi que já iam mais a frente. Mais uma vez Konoka havia fugido de dizer a verdade, de revelar a sua Se-chan o quanto havia mudado nos últimos seis meses, mais uma vez o medo da rejeição a havia vencido e ela se resumia a esconder dentro de si seus sentimentos.
Mas....até quando? Até quando ela posaria como a inocente Konoka Konoe, com seu sorriso Kansai e sua inocência que não passava de fachada. Até quando ela se aproveitaria disso para nas horas de folga se divertir com os sentimentos confusos de Setsuna? Passaria a vida inteira fingindo que não reparava nos sentimentos da guerreira ou que ainda era muito criança para saber se também os sentia? Até quando esconderia-se atrás de seu personagem de menina de Kyoto?
Konoka se remexeu na cama. Sim, ela era uma farsa. E o pior que só fora capaz de perceber isso a alguns meses, só se dera conta do tamanho de sua falsidade quando.... bem, mas o fato é que depois disso tudo parecia conspirar para lhe esfregar na cara o quanto era apenas um sorrisinho sem conteúdo. Lembrou-se bem de um certo dia em que quase criara coragem para revelar quem era na verdade a sua Se-chan.
- Hoje foi um dia divertido, não foi Se-chan?
Konoka e Setsuna estavam no telhado da republica estudantil apreciando o anoitecer. Sentadas lado a lado admiravam o céu de um dia divertido como todos costumavam ser em Mahora:
- Sim....foi um ótimo dia Ojou-sama. – confirmou Setsuna sem tirar os olhos da primeira estrela que surgia no céu. Konoka por outro lado olhou para sua protetora com carinha de criança prestes a fazer birra. Setsuna percebeu o olhar da garota e olhou-a de volta levando alguns instantes para perceber a que ela se referia. – Ah......desculpe... er... foi um ótimo dia...Kono-chan... – Konoka notou a espadachim corar levemente ao referir-se a ela pelo apelido. Apelido este que apenas a guarda-costas podia usar.
- Você nunca vai deixar esse “ojou-sama” né? – queixou-se Konoka com cara de sofrimento.
- Ah....me desculpe é que.....
- He.... – Konoka nunca admitira, mas adorava desconcertar sua Se-chan. – Foi engraçado quando o Negi ficou nervoso e quase arrancou a roupa de todas, não foi Se-chan? – perguntou para desviar a conversa.
- .... foi uma tremenda confusão. – concordou Setsuna sorrindo ao se lembrar da baderna de mais cedo no refugio de Evangeline.
- Sabe, Se-chan.....queria ficar aqui a noite toda com você... – admitiu Konoka internamente temendo uma reação muito negativa de seu anjo, mas encostando-se na “amiga” e apoiando sua cabeça no ombro desta.
- Ah.... – Konoka pode sentir a temperatura de Setsuna subir escandalosamente ao ouvir estas palavras de Konoka, mas não se mexeu ao sentir a garota encostada nela.
Ficaram naquele clima durante vários minutos, ambas apenas se felicitando por ter a presença da outra tão próxima de si. Konoka sabia que sua Se-chan sentia o mesmo que ela naquele silêncio entre as duas. Um silêncio que pedia palavras, palavras que ela tinha medo de dizer.
Temia que seu anjo fugisse dela, que partisse por temer estar fazendo algo de errado. Que ideais mais tolos esses que tinha sua protetora! Mas nada podia fazer além de, pouco a pouco, mostrar a sua “amiga” o quanto era especial o que tinham entre si.
Passou-se algum tempo enquanto ambas mergulhavam em seus pensamentos até que Setsuna pareceu retornar a realidade e olhar seu relógio de pulso. Konoka observou triste por ter certeza do que a espadachim diria a seguir:
- Já é tarde Kono-chan.....você de vê voltar para seu quarto. – disse a garota de cabelos negros amarrados. Por um instante não conseguiu disfarçar a insatisfação de perder sua protegida, mas rapidamente recuperou o tom quase formal.
Konoka, por outro lado, não precisava ser formal e decidiu que era um bom momento para tentar mais uma vez quebrar as barreiras entre elas. Atirando os dois braços ao redor do pescoço de Setsuna perguntou baixinho:
- Tenho mesmo que ir? – Setsuna pareceu perder a fala por um instante. Não esperava aquela quase irresistível resistência da quase-maga. Mas, reunindo todo o seu controle, respondeu.
- Sim, Kono-chan. Está tarde, é melhor voltar.
Konoka olhou no fundo dos olhos de sua guardiã, aquele castanho não conseguia esconder que Setsuna estava se segurando para não fazer algo que pudesse ser considerado como desrespeitoso.
A quase-maga percebeu que sua protetora não perderia o controle de si própria e decidiu arrisca-se. As duas se levantaram e Setsuna preparou-se para entrarem. Konoka perguntou subitamente, se atirando para cima da espadachim novamente:
- K-Kono-chan?! – Setsuna se espantou com o novo ataque da “amiga”.
- Me dá um beijo de boa-noite, Se-chan? – pediu olhando-a fixamente.
- Quê?!
-Por favor...
Setsuna corou intensamente diante do olhar da garota. Um beijo de boa noite não era nada de especial, mas no atual contexto, aquilo era bem mais que algo comum. Konoka não desviou o olhar e Setsuna sentiu-se na obrigação de atendê-la. Aproximou seu rosto do de Konoka e esta sentiu o coração disparar. Será que sua Se-chan ia esquecer da baboseira de “garotas não devem beijar garotas”? Será que ela ia se ver livre da responsabilidade de ter que dizer com todas as palavras o que sentia por seu anjo? No fundo tudo o que Konoka queria era que Setsuna tomasse a iniciativa, assim não teria como ela ser rejeitada. Covarde, mas era essa sua estratégia.
Setsuna aproximou-se mais até que ficaram a dois centímetros. Parecia dividida entre as possibilidades. No ultimo instante porém, desviou e beijou-lhe carinhosamente no rosto.
- Hm?
- Boa noite, Kono-chan. – disse a espadachim, frustrando mais uma vez os planos egoístas de Konoka.
“Por que eu não disse daquela vez?”
Konoka sentiu um lagrima escorrer pelo seu rosto. Não era a primeira da noite. Não podia evitar se sentir um lixo humano ao perceber que forçava situações a Setsuna para tentar livrar-se do dia em que teria que contar seus sentimentos e arriscar-se a ser rejeitada. Tudo o que fazia era pura e simplesmente medo, medo de ouvir “não”.
Sabia que Setsuna também sentia o mesmo amor diferente por ela, mas também sabia que a espadachim colocava seus valores acima de seus sentimentos e que era muito capaz de afastar-se definitivamente para não fugir de seus dogmas.
Se já não bastassem esses problemas, ainda havia os omiais, com seus pretendentes pomposos e sem graça. No fundo, a garota tinha certeza de que nunca se agradaria por nenhum deles. Seu coração já havia feito sua escolha e não voltaria atrás. Mas sua família não parecia se importar com isso e continuava lhe impondo omiais e mais deles. Quem sabe não tivessem mesmo como evitar magoá-la se esta não lhes dizia que já havia escolhido a pessoa que amaria por toda a vida.
Mais uma vez o medo a fazia sofrer.
O ultimo golpe que sofrera fora ao falar com Setsuna-P. talvez tivesse sido a gota que faltava para que ela transbordasse seus medos e culpa.
“Todas as suas vontades”.
Aquilo a fizera perceber o quanto agia de maneira diversa a que realmente desejava. Tudo o que queria era poder abraçar sua Se-chan e dizer-lhe o quanto a amava cada dia mais por ser exatamente como era. As palavras da shikigami haviam entrado no fundo de sua alma.
Enquanto isso continuava fingindo ser a mesma Konoka de quando Negi chegara ao Japão à dois anos, com seu sorriso Konoe e sua cuca fresca e sem preocupações. Pura ilusão. Até onde ela poderia fingir ser o que não era mais? Queria muito mostrar a todos e principalmente a sua Se-chan o quanto crescera e mudara naquele tempo, mas........ havia ainda o medo, o medo, sempre o medo....
- Cê tá acordada, Konoka?
Asuna a olhava na penumbra, acabara de levantar e Konoka nem tinha notado o despertador tocar ou ser espatifado:
- É....acordei um pouco cedo. – respondeu simplesmente.
Permaneceu em silencio enquanto a amiga se trocava para ir trabalhar apenas com uma luz de abajur para iluminar. Lembrou-se da vez em que Asuna tivera coragem para encarar de vez o professor Takahata. Claro que ficara arrasada depois, mas lá estava ela, inteirinha mais de um ano depois indo entregar jornais. Era uma mulher muito mais corajosa que ela própria.
Ao terminar de se vestir Asuna voltou-se para Konoka que estava quieta em sua cama e sentou-se na beira desta encarando na escuridão o rosto da amiga. Olhou-a séria por um instante:
- O que você tem? – perguntou.
- N-Nada....só falta de sono... – respondeu Konoka tentando ser evasiva.
- Hum.... é algo com a Setsuna?
- Ãh? - como a bakaranger podia adivinhar? Será que tinha algum dom de vidência ainda não descoberto?
- Olha, se não quiser conversar, eu entendo. Mas não fique guardando esses sentimentos só pra si. – disse a ruiva surpreendendo a quase-maga. – Olha, sei que parece estranho, mas...que tal se conversasse com a Eva? Sei que ela é uma vampira sem coração, mas pelo menos é uma pessoa mais experiente. Tenho certeza que, mesmo que do jeito esquisito da velhaca, ela vai saber te dar algum conselho útil.
- ...
Asuna levantou-se, catou sua carta de pacto e rumou até a porta sem dizer nada. Antes de sair olhou mais uma vez para a cama de baixo do beliche:
- Pelo menos, bons conselhos sempre vêm quando agente menos espera. – e saiu deixando uma Konoka estupefata sozinha novamente.
Alguns minutos depois ela se levantou e decidiu tomar um banho para começar mais um dia. Os pensamentos sobre seus medos e culpas haviam ficado um pouco de lado quando ela refletiu sobre o comportamento surpreendente de Asuna. As pessoas crescem e amadurecem mesmo.
Talvez estivesse mesmo passando da ora dela crescer também. Conseguiu até sorrir pensando que conversar com Evangeline talvez não fosse mesmo tão mal. Quem sabe as palavras rudes da vampira lhe mostrassem uma saída.
“As Bakarangers são mesmo surpreendentes”.
Comentários finais
Bom, um capitulo mais sério nesse fic. Acho que sentia muito a necessidade de mostrar como a Konoka se sentia com toda essa estória. Que tal a minha versão para a jovem Konoe? Agradei? Fugi completamente da personagem? Mas todos tem que crescer um dia, não?
E que tal a Asuna versão Mazaki com 16 anos? Eu me surpreendi com ela nesse cap, e também no da conversa entre ela e a Setsuna. Será que a Baka Red ficaria assim quando amadurecesse mais?
Não se preocupem que o próximo capitulo não será tão tristonho assim. Um cap com participação mais intensiva de Setsuna e Negi para descontrair um pouco o clima, mais lendas sobre a Árvore Mundo e mais, ainda neste fic, nos próximos capítulos.
Espero que estejam lá pra ler!
Teh!
Desculpem eu tah demorando pra posta alguma coisa..
mas eh q eu to dando uma descansada pra ve se vem inspiração pra eu terminar o "Otome no Kokoro" ^^''
Entaum lah vai a cena 4 do fic da Mazaki!!
Tah mto bom!! Konoka rox!!
Adorei, viu Mazaki?? /o/
Comentários iniciais
Puxa, agradeço imensamente a todos que tem lido e gostado do meu trabalho nesse fic, cada letra desse texto é para vocês.
Nossa! Nunca pensei que a Setsuna-P fosse cair tão bem no gosto do publico!(ainda mais com um nome tão tosco!). Fico feliz que tenham gostado do jeito diferente da shikigami, pois garanto que esta não foi a única participação dela.
Sem mais embromação, vamos ao fic!
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CENA 04: SEGREDOS EM UM SORRISO KONOE
“O que é verdade em mim, afinal?”.
Konoka Konoe estava deitada em sua cama observando as sombras de seu quarto. Ainda devia ser cedo, muito cedo, Asuna ainda não havia levantado para ir entregar jornais. Ou poderia ser muito tarde do ponto de vista de quem não dormira ainda? A noite estava fria como toda noite de fim de outono devia ser, mas talvez essa desolação do clima não se comparasse com a devastação que havia no interior da garota de cabelos negros.
“Você está bem Ojou-sama?” perguntara Setsuna no caminho de volta a republica estudantil de Mahora no fim daquela tarde. Desde o incidente na Magicus Literatus Konoka não havia proferido uma única palavra, despertando a preocupação de sua guarda-costas.
“Eu...” estranhamente a garota não conseguia responder aquela pergunta. Olhou fundo nos olhos da espadachim que ficou ainda mais preocupada. “Se-chan... e se eu...”.
“O que Ojou-sama?”, mas não conseguia. Por mais que tentasse o medo que tinha dentro de sai a impedia de correr o risco.
“N-nada....nada mesmo..”.
Setsuna franzira a testa, mas as duas haviam continuado seu caminho seguindo Asuna e Negi que já iam mais a frente. Mais uma vez Konoka havia fugido de dizer a verdade, de revelar a sua Se-chan o quanto havia mudado nos últimos seis meses, mais uma vez o medo da rejeição a havia vencido e ela se resumia a esconder dentro de si seus sentimentos.
Mas....até quando? Até quando ela posaria como a inocente Konoka Konoe, com seu sorriso Kansai e sua inocência que não passava de fachada. Até quando ela se aproveitaria disso para nas horas de folga se divertir com os sentimentos confusos de Setsuna? Passaria a vida inteira fingindo que não reparava nos sentimentos da guerreira ou que ainda era muito criança para saber se também os sentia? Até quando esconderia-se atrás de seu personagem de menina de Kyoto?
Konoka se remexeu na cama. Sim, ela era uma farsa. E o pior que só fora capaz de perceber isso a alguns meses, só se dera conta do tamanho de sua falsidade quando.... bem, mas o fato é que depois disso tudo parecia conspirar para lhe esfregar na cara o quanto era apenas um sorrisinho sem conteúdo. Lembrou-se bem de um certo dia em que quase criara coragem para revelar quem era na verdade a sua Se-chan.
- Hoje foi um dia divertido, não foi Se-chan?
Konoka e Setsuna estavam no telhado da republica estudantil apreciando o anoitecer. Sentadas lado a lado admiravam o céu de um dia divertido como todos costumavam ser em Mahora:
- Sim....foi um ótimo dia Ojou-sama. – confirmou Setsuna sem tirar os olhos da primeira estrela que surgia no céu. Konoka por outro lado olhou para sua protetora com carinha de criança prestes a fazer birra. Setsuna percebeu o olhar da garota e olhou-a de volta levando alguns instantes para perceber a que ela se referia. – Ah......desculpe... er... foi um ótimo dia...Kono-chan... – Konoka notou a espadachim corar levemente ao referir-se a ela pelo apelido. Apelido este que apenas a guarda-costas podia usar.
- Você nunca vai deixar esse “ojou-sama” né? – queixou-se Konoka com cara de sofrimento.
- Ah....me desculpe é que.....
- He.... – Konoka nunca admitira, mas adorava desconcertar sua Se-chan. – Foi engraçado quando o Negi ficou nervoso e quase arrancou a roupa de todas, não foi Se-chan? – perguntou para desviar a conversa.
- .... foi uma tremenda confusão. – concordou Setsuna sorrindo ao se lembrar da baderna de mais cedo no refugio de Evangeline.
- Sabe, Se-chan.....queria ficar aqui a noite toda com você... – admitiu Konoka internamente temendo uma reação muito negativa de seu anjo, mas encostando-se na “amiga” e apoiando sua cabeça no ombro desta.
- Ah.... – Konoka pode sentir a temperatura de Setsuna subir escandalosamente ao ouvir estas palavras de Konoka, mas não se mexeu ao sentir a garota encostada nela.
Ficaram naquele clima durante vários minutos, ambas apenas se felicitando por ter a presença da outra tão próxima de si. Konoka sabia que sua Se-chan sentia o mesmo que ela naquele silêncio entre as duas. Um silêncio que pedia palavras, palavras que ela tinha medo de dizer.
Temia que seu anjo fugisse dela, que partisse por temer estar fazendo algo de errado. Que ideais mais tolos esses que tinha sua protetora! Mas nada podia fazer além de, pouco a pouco, mostrar a sua “amiga” o quanto era especial o que tinham entre si.
Passou-se algum tempo enquanto ambas mergulhavam em seus pensamentos até que Setsuna pareceu retornar a realidade e olhar seu relógio de pulso. Konoka observou triste por ter certeza do que a espadachim diria a seguir:
- Já é tarde Kono-chan.....você de vê voltar para seu quarto. – disse a garota de cabelos negros amarrados. Por um instante não conseguiu disfarçar a insatisfação de perder sua protegida, mas rapidamente recuperou o tom quase formal.
Konoka, por outro lado, não precisava ser formal e decidiu que era um bom momento para tentar mais uma vez quebrar as barreiras entre elas. Atirando os dois braços ao redor do pescoço de Setsuna perguntou baixinho:
- Tenho mesmo que ir? – Setsuna pareceu perder a fala por um instante. Não esperava aquela quase irresistível resistência da quase-maga. Mas, reunindo todo o seu controle, respondeu.
- Sim, Kono-chan. Está tarde, é melhor voltar.
Konoka olhou no fundo dos olhos de sua guardiã, aquele castanho não conseguia esconder que Setsuna estava se segurando para não fazer algo que pudesse ser considerado como desrespeitoso.
A quase-maga percebeu que sua protetora não perderia o controle de si própria e decidiu arrisca-se. As duas se levantaram e Setsuna preparou-se para entrarem. Konoka perguntou subitamente, se atirando para cima da espadachim novamente:
- K-Kono-chan?! – Setsuna se espantou com o novo ataque da “amiga”.
- Me dá um beijo de boa-noite, Se-chan? – pediu olhando-a fixamente.
- Quê?!
-Por favor...
Setsuna corou intensamente diante do olhar da garota. Um beijo de boa noite não era nada de especial, mas no atual contexto, aquilo era bem mais que algo comum. Konoka não desviou o olhar e Setsuna sentiu-se na obrigação de atendê-la. Aproximou seu rosto do de Konoka e esta sentiu o coração disparar. Será que sua Se-chan ia esquecer da baboseira de “garotas não devem beijar garotas”? Será que ela ia se ver livre da responsabilidade de ter que dizer com todas as palavras o que sentia por seu anjo? No fundo tudo o que Konoka queria era que Setsuna tomasse a iniciativa, assim não teria como ela ser rejeitada. Covarde, mas era essa sua estratégia.
Setsuna aproximou-se mais até que ficaram a dois centímetros. Parecia dividida entre as possibilidades. No ultimo instante porém, desviou e beijou-lhe carinhosamente no rosto.
- Hm?
- Boa noite, Kono-chan. – disse a espadachim, frustrando mais uma vez os planos egoístas de Konoka.
“Por que eu não disse daquela vez?”
Konoka sentiu um lagrima escorrer pelo seu rosto. Não era a primeira da noite. Não podia evitar se sentir um lixo humano ao perceber que forçava situações a Setsuna para tentar livrar-se do dia em que teria que contar seus sentimentos e arriscar-se a ser rejeitada. Tudo o que fazia era pura e simplesmente medo, medo de ouvir “não”.
Sabia que Setsuna também sentia o mesmo amor diferente por ela, mas também sabia que a espadachim colocava seus valores acima de seus sentimentos e que era muito capaz de afastar-se definitivamente para não fugir de seus dogmas.
Se já não bastassem esses problemas, ainda havia os omiais, com seus pretendentes pomposos e sem graça. No fundo, a garota tinha certeza de que nunca se agradaria por nenhum deles. Seu coração já havia feito sua escolha e não voltaria atrás. Mas sua família não parecia se importar com isso e continuava lhe impondo omiais e mais deles. Quem sabe não tivessem mesmo como evitar magoá-la se esta não lhes dizia que já havia escolhido a pessoa que amaria por toda a vida.
Mais uma vez o medo a fazia sofrer.
O ultimo golpe que sofrera fora ao falar com Setsuna-P. talvez tivesse sido a gota que faltava para que ela transbordasse seus medos e culpa.
“Todas as suas vontades”.
Aquilo a fizera perceber o quanto agia de maneira diversa a que realmente desejava. Tudo o que queria era poder abraçar sua Se-chan e dizer-lhe o quanto a amava cada dia mais por ser exatamente como era. As palavras da shikigami haviam entrado no fundo de sua alma.
Enquanto isso continuava fingindo ser a mesma Konoka de quando Negi chegara ao Japão à dois anos, com seu sorriso Konoe e sua cuca fresca e sem preocupações. Pura ilusão. Até onde ela poderia fingir ser o que não era mais? Queria muito mostrar a todos e principalmente a sua Se-chan o quanto crescera e mudara naquele tempo, mas........ havia ainda o medo, o medo, sempre o medo....
- Cê tá acordada, Konoka?
Asuna a olhava na penumbra, acabara de levantar e Konoka nem tinha notado o despertador tocar ou ser espatifado:
- É....acordei um pouco cedo. – respondeu simplesmente.
Permaneceu em silencio enquanto a amiga se trocava para ir trabalhar apenas com uma luz de abajur para iluminar. Lembrou-se da vez em que Asuna tivera coragem para encarar de vez o professor Takahata. Claro que ficara arrasada depois, mas lá estava ela, inteirinha mais de um ano depois indo entregar jornais. Era uma mulher muito mais corajosa que ela própria.
Ao terminar de se vestir Asuna voltou-se para Konoka que estava quieta em sua cama e sentou-se na beira desta encarando na escuridão o rosto da amiga. Olhou-a séria por um instante:
- O que você tem? – perguntou.
- N-Nada....só falta de sono... – respondeu Konoka tentando ser evasiva.
- Hum.... é algo com a Setsuna?
- Ãh? - como a bakaranger podia adivinhar? Será que tinha algum dom de vidência ainda não descoberto?
- Olha, se não quiser conversar, eu entendo. Mas não fique guardando esses sentimentos só pra si. – disse a ruiva surpreendendo a quase-maga. – Olha, sei que parece estranho, mas...que tal se conversasse com a Eva? Sei que ela é uma vampira sem coração, mas pelo menos é uma pessoa mais experiente. Tenho certeza que, mesmo que do jeito esquisito da velhaca, ela vai saber te dar algum conselho útil.
- ...
Asuna levantou-se, catou sua carta de pacto e rumou até a porta sem dizer nada. Antes de sair olhou mais uma vez para a cama de baixo do beliche:
- Pelo menos, bons conselhos sempre vêm quando agente menos espera. – e saiu deixando uma Konoka estupefata sozinha novamente.
Alguns minutos depois ela se levantou e decidiu tomar um banho para começar mais um dia. Os pensamentos sobre seus medos e culpas haviam ficado um pouco de lado quando ela refletiu sobre o comportamento surpreendente de Asuna. As pessoas crescem e amadurecem mesmo.
Talvez estivesse mesmo passando da ora dela crescer também. Conseguiu até sorrir pensando que conversar com Evangeline talvez não fosse mesmo tão mal. Quem sabe as palavras rudes da vampira lhe mostrassem uma saída.
“As Bakarangers são mesmo surpreendentes”.
terça-feira, 18 de setembro de 2007
Posted by Se-chan
MaStErEd NeGiMa: LiVeS - cEnA 03
Aee gente!! o/
Ótimo capítulo do "Lives"!!!!
*Colocando logo dpois q leu*
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CENA 03: O LIVRO E OS BONECOS DE PAPEL
Magicus Literatus era o nome que se lia numa pequena placa logo a frente de uma lojinha antiga e de aspecto antigo. Negi, Asuna, Konoka e Setsuna estavam parados à frente do local. O jovem mago estava ansioso, seu coração pulando no peito. Asuna olhava com certa curiosidade para o estabelecimento. Konoka se perguntava se ali haveria algum título relacionado à magia branca e Setsuna ainda tentava digerir internamente as palavras de Asuna mais cedo:
- Vamos? – perguntou Negi ansioso sem desgrudar os olhos da pequena livraria.
- E tem outro jeito? – perguntou Asuna displicentemente.
- Heim? – Negi virou-se para a ruiva sem entender.
- Brincadeira...Ah deixa pra lá. – realmente não era nada agradável para ela deixar o conforto de não fazer nada para ir a uma aventurazinha do mago em busca de pista do pai. Fazer o que? O que não podia mesmo era deixá-lo correr risco por ai sem ninguém pra cuidar.
- Ah...Asuna? Por que está tão estranha hoje? – Negi realmente estava achando a atitude da garota diferente, principalmente depois da cena na praça da Árvore Mundo.
- Deve ser.... – Kamo ia começar a dizer, mas Asuna interrompeu para não voltarem ao assunto polêmico.
- Ah! Vamos depressa Negi, lembra-se da pista?
- É verdade! Vamos! – e o garoto saiu quase correndo na frente seguido pelas garotas. Asuna resmungou algo como “Como crianças são bestas” e ficou aliviada de saírem daquele papo comprometedor.
Os quatro jovens entraram no pequeno estabelecimento empoeirado. Haviam livros e mais livros entupindo as estantes que se estendiam pelas paredes do lugar. Um homem já idoso caminhou até eles com um enrugado e gentil sorriso:
- Posso ajudá-los jovens? – perguntou gentilmente olhando cada rosto a sua frente.
- Na verdade sim! – Negi respondeu animado, até demais para o Negi de sempre, parecia ter voltado a ser um menino comum de tão nervoso e curioso para ver o tal livro com sua pista. – Estamos procurando por um livro chamado A Jornada do Mago.
- Hum... – o velho resmungou pensando. Por um instante Setsuna pode reparar que passara um estranho e quase imperceptível sorriso pelo rosto deste. Levou alguns segundos até responder. – Vocês têm sorte, jovens, tenho apenas um único exemplar nesta loja.
- E onde está? – perguntou Asuna que estava ficando curiosa.
- Na sala aos fundos. – respondeu o senhor apontando para uma portinha torta atrás de si. – Infelizmente tenho que continuar atualizando meu álbum de selos e não posso ajudá-los a procurar, mas fiquem a vontade: entrem lá e procurem o livro.
- Coleção de selos? – estranhou Asuna.
- Mexer nos livros? – Konoka pareceu se deliciar com as possibilidades de uma livraria antiga, mas parecia uma integrante do trio biblioteca.
- Mas... – começou Setsuna sendo interrompida pelo garoto mago.
- Beleza! Obrigado! – agradeceu e foi em direção a porta dos fundos.
- Ho ho ho! Fiquem a vontade. – disse o senhor indo até uma mesinha onde havia diversos selos antigos a serem limpos e guardados em ordem.
As três garotas seguiram o jovem mago e entraram na sala dos fundos que era ainda menor e mais empoeirada que a primeira. Haviam estantes e mais estantes naquele espaço minúsculo, além de caixas e livros empilhados pelo chão. Os olhos de Konoka brilharam ao ver a quantidade de livros ali. Asuna reclamou do trabalho que daria encontrar um único livro naquela bagunça.
Negi começou rapidamente a remexer nos livros mais próximos em busca do A Jornada do Mago. Setsuna olhou para trás refletindo.
“Será que esse senhor....?” se perguntava antes da portinha torta se fechar com suavidade. Havia estranheza naquele jeito despreocupado do velho de deixa-los adentrar em seu estabelecimento, mas infelizmente não adiantaria tentar prevenir o jovem mago que estava absorto na tarefa de arremessar livros de um lado para o outro em busca do seu volume:
- Vem ajudar Setsuna! – mandou Asuna exasperada, talvez por não estar acostumada a ter tantos livros ao redor e a espadachim foi ajudar na procura.
Konoka remexia os livros procurando o A Jornada do Mago quando seus olhos recaíram sobre um titulo que lhe chamou a atenção: Magia Branca Avançada Tradicional. Estranho haver um livro desses em uma escola, mas pensando bem, Mahora não era nem de longe uma escola como as outras. Ela segurou o livro como se fosse frágil e pudesse quebrar a qualquer instante. Pensou que se fosse discreta poderia comprar o livro sem que seus amigos percebessem. Ainda não era hora de mostrar o quanto havia mudado nos últimos meses sem que ninguém se desse conta, nem mesmo sua Set-chan sabia como havia tornado-se outra nos últimos tempos, isso por que esforçava-se ao máximo para não deixar transparecer sua mudança, ainda não:
- Achei!!! – exclamou Asuna radiante levantando o livro no ar. – Tá na mão! O Livro é nosso!!!
- É isso aí Ane-san! – exclamou Kamo com o minúsculo braço erguido.
- Toma aí Negi. – disse a ruiva jogando o livro para o garoto que parecia prestes a voar de felicidade. Negi agarrou o volume no ar e olhou fascinado para a capa simples de couro marrom com o titulo prateado A Jornada do Mago. Seu coração batia descompassado enquanto ele passava o dedo sobre a lombada do livro, apreciando a sensação de estar com uma pista de seu pai nas mãos. – Abre logo moleque! – brigou Asuna curiosa para ver o que existiria de tão interessante naquele livro.
Negi segurou o livro com as duas mãos e abriu-o no meio onde havia um papel dobrado entre as paginas. Mal teve tempo de perceber que tinha forma de um bonequinho quando este começou a brilhar fortemente:
- Mas o que? – perguntou-se Negi quando o papel começou a se elevar no ar.
- Mas que “diaxo” é isso? – perguntou Asuna surpresa.
- Ah... – Konoka assistia a cena segurando o livro de magia branca. Setsuna colocou o braço na frente dela para protegê-la de qualquer coisa que pudesse ocorrer segurando a bainha de Yuunagi firmemente com a outra mão.
O brilho se intensificou até que não pudessem enxergar e depois cessou. Negi, Asuna e Konoka ficaram boquiabertos ao se depararem com um guerreiro de aspecto assassino bem no lugar onde o papel estivera, bem de frente com o mago e olhando fixamente para o livro nas mãos deste:
- Passe o livro. – mandou o guerreiro todo sujo apontando uma espada ensangüentada para o garoto que ficou sem reação por um instante.
Asuna fez menção de pegar sua carta de pacto quando algo passou veloz por ela e no segundo seguinte Setsuna havia tomado o livro das mãos de Negi e estava próxima a única janelinha da saleta:
- Se é o livro que quer...venha busca-lo. – disse a espadachim e saiu em direção ao sol de Mahora. O guerreiro não hesitou: foi em disparada atrás da garota.
- Setsuna!!! – berrou Negi sacando a varinha e murmurando um feitiço para sair em disparada atrás do assassino.
- Ei! Espera aí! Adeat! – Asuna pegou sua espada e foi atrás dos três seguida de uma Konoka perplexa com o súbito conflito.
Setsuna corria a toda velocidade tentando encontrar um local que fosse deserto para a luta. Seu algoz vinha em seguida sacando pequenas estrelas ninja da roupa suja. Negi vinha a toda velocidade se aproximando dos conflitantes para ajudar a espadachim numa eventual batalha, afinal ele é quem devia lutar, não sua aluna! Afinal ele as havia forçado a participar da busca ao livro.
Setsuna chegou a uma parte próxima a floresta e parou para avaliar as possibilidades, porem muito antes de chegar a uma decisão uma estrela ninja passou cortando seu rosto na altura da bochecha. Virou-se e viu-se de frente para o misterioso adversário. Este segurava estrelas ninja numa mão e sua espada ensangüentada na outra. Olhava fixamente para o livro na mão da garota e não respirava.
- Setsuna! – berrou Negi ao chegar na cena um pouco a distância do guerreiro a espadachim entendeu a idéia do mago e avançou para atacar este. O assassino reagiu na mesma hora posicionando-se para revidar, no ultimo instante Setsuna arremessou o livro pelo lado da cabeça do inimigo na direção do mago que o aparou com agilidade.
Esse estratagema quase custou a vida da espadachim. O guerreiro direcionou um golpe fatal contra ela que bloqueou com Yuunagi de mau jeito, tendo a espada arremessada a distância. Com o impacto do golpe Setsuna caiu para trás e no milésimo seguinte estava com a espada enferrujada e ensangüentada do inimigo a um centímetro da jugular.
- Setsuna! – voltou a exclamar Negi ao ver a situação.
- Essa não! – Asuna disse ao chegar ao local com sua espada no ombro.
- Set-chan! – Konoka levou as mãos a boca, uma delas ainda com o livro de magia branca.
- Morrerá por tentar me impedir. – disse o shikigami assassino com sua voz gélida e sem vida. Setsuna não se moveu ou pareceu se importar com as palavras deste. – Mas espere... – disse ele olhando melhor sua presa. Setsuna trajava uma casaco preto e seus cabelos curtos estavam soltos caindo pelo seu ombro. – Mas você não...?
Ele havia percebido, porém tarde de mais. A Setsuna aos seus pés apenas sorriu quando de suas costas a verdadeira Setsuna com casaco azul suave e cabelos presos de sempre:
- Zan-ma-ken! – um golpe fulminante contra conjurações que foi o suficiente para transformar o guerreiro assassino de volta em um pedaço de papel com forma de boneco. Negi, Asuna e Konoka assistiram à cena sem fala.
- Caraca... - comentou Asuna quando já estava perto da espadachim que estendia a mão para a outra Setsuna no chão se levantar. – Isso foi...demais...
- Você está bem Setsuna? – perguntou Negi abobado também, segurando o livro A Jornada do Mago.
- Mas o que foi isso Setsuna? – perguntou Asuna curiosa olhando de canto para a outra Setsuna idêntica a original, sem contar com as roupas e cabelo diferente. Konoka não falou nada mas também estava curiosa.
- Ah...essa daqui é a....bem podem chama-la de Setsuna-P ou Outra Setsuna. Uso ela para me substituir quando necessário. – explicou a garota apresentando a shikigami.
- Setsuna-P? – Asuna estranhou o nome.
- “P” de ”pseudo”, certo? – perguntou Negi.
- É.
- Olá a todos. – cumprimentou Setsuna-P timidamente com um sorriso.
- Ela é um tipo de shikigami diferente da Chibi Setsuna. Eu não posso ver através dela, mas ela tem mais força e habilidades que a Chibi Setsuna. – explicou Setsuna.
- Ei! Agora vamos ver o que afinal tem nesse livro?! – exclamou Asuna.
- Será que é seguro? – perguntou Konoka olhando o livro com desconfiança.
- Agora não deve mais haver armadilhas. – disse Negi com segurança.
- Assim espero. Mas abre logo Negi! – pediu Asuna curiosa.
Negi , Asuna e Setsuna se juntaram para dar uma olhada no livro. Setsuna-P por outro lado se afastou e puxou Konoka para si:
- É uma honra enfim conhece-la Konoka Ojou-sama. – disse a shikigami e Konoka não pode deixar de reparar que sua voz era idêntica a de Setsuna. Forte porém suave e calma.
- Ah...olá. – respondeu a maga sem jeito. Não sabia o porquê, mas a presença da falsa garota a incomodava muito.
- Vamos ver... –Negi abriu o livro e observou uma anotação manual que havia no canto da folha de rosto do livro o queixo dos três caiu.
A anotação era a seguinte:
Boa tentativa. Se encontrou este livro com certeza terá mais sorte na próxima.
E em seguida havia uma pequena caricatura do Thousand Master fazendo um sinal de afirmação com os dedos:
- É....é só isso? – Asuna perguntou abobada.
- “sorte na próxima”.... – Negi não podia acreditar que havia seguido uma pista falsa. Sentiu-se desanimado por um instante.
- Não fique assim Negi-sensei. Está escrito que terá sorte na próxima busca. – tentou consolar Setsuna e o pequeno mago realmente ficou mais feliz com o comentário.
- É verdade! – e sorriu feliz e pronto para recomeçar suas pesquisas.
- Criança esquece tão rápido... – comentou Asuna sorrindo.
- Acho que meu tempo está acabando aqui. – disse Setsuna-P para Konoka e olhou-a nos olhos. – Espero poder vê-la novamente um dia Ojou-sama.
- Ah... – Konoka não conseguia deixar de pensar que era os mesmos olhos de Setsuna nos seus.
- Tenha certeza de que eu posso realizar todas as suas vontades Ojou-sama. Até aquelas que a outra eu não tem coragem para satisfazer. – disse a shikigami olhando-a profundamente, parecia estar lendo a mente da garota a sua frente.
- M-minhas...vontades...? – Konoka corou violentamente.
- Qualquer uma.
- Hora de ir Setsuna-P. – Setsuna disse ao shikigami.
- Até breve Ojou-sama, eu espero. – despediu-se com um sorrisinho que não parecia nem um pouco com os de Setsuna.
Setsuna desfez o feitiço e os quatro amigos começaram a caminhar de volta para a republica estudantil de Mahora. Negi já discutindo com Kamo sobre novas investigações. Asuna simplesmente ouvia sorrindo. Setsuna também ouvia a conversa e fazia sugestões para o mago. Konoka porém estava distante. Não conseguia tirar da cabeça as palavras de Setsuna-P.
“Todas as suas vontades”.
Realmente Konoka temeu o dia em que encontraria novamente a shikigami ousada. Não tanto pela atitude da “garota”, mas por temer o que ela própria desejaria que esta satisfizesse.
Comentários da autora
Que tal? Estranho ou interessante? Talvez até este tenha parecido um capitulo sem importância para os menos atentos, mas devo preveni-los de que este é só o inicio de Mastered Negima – Lives e muita coisa vem por aí...somente os mais perspicazes e criativos já podem ter uma idéia do que virá a seguir (mas como?).
Lá vai uma palinha (preview mínimo) dos próximos caps:
Será que são tudo flores na vida de uma herdeira de uma família tradicional de magos? Um pedido do coração? Mas, o que será isso? Um dia mágico pode fazer corações verdadeiramente apaixonados se iluminarem e....depois? Como será o dia seguinte? Tudo isso é apenas o inicio...
------------------------------------------------------------------
Já sou fã da Setsuna-P!!! XD
Realizar desejos eh? Tentador para a Ojou-sama uahuahauhuahuahuah
Para quem acompanha o "Sis Mea Pars", já lançou o capítulo 6!!!
Mto bom!!!
Veremos oq acontece no proximo capítulo!
*De ambos os fics XD*
Bye o/
Ótimo capítulo do "Lives"!!!!
*Colocando logo dpois q leu*
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CENA 03: O LIVRO E OS BONECOS DE PAPEL
Magicus Literatus era o nome que se lia numa pequena placa logo a frente de uma lojinha antiga e de aspecto antigo. Negi, Asuna, Konoka e Setsuna estavam parados à frente do local. O jovem mago estava ansioso, seu coração pulando no peito. Asuna olhava com certa curiosidade para o estabelecimento. Konoka se perguntava se ali haveria algum título relacionado à magia branca e Setsuna ainda tentava digerir internamente as palavras de Asuna mais cedo:
- Vamos? – perguntou Negi ansioso sem desgrudar os olhos da pequena livraria.
- E tem outro jeito? – perguntou Asuna displicentemente.
- Heim? – Negi virou-se para a ruiva sem entender.
- Brincadeira...Ah deixa pra lá. – realmente não era nada agradável para ela deixar o conforto de não fazer nada para ir a uma aventurazinha do mago em busca de pista do pai. Fazer o que? O que não podia mesmo era deixá-lo correr risco por ai sem ninguém pra cuidar.
- Ah...Asuna? Por que está tão estranha hoje? – Negi realmente estava achando a atitude da garota diferente, principalmente depois da cena na praça da Árvore Mundo.
- Deve ser.... – Kamo ia começar a dizer, mas Asuna interrompeu para não voltarem ao assunto polêmico.
- Ah! Vamos depressa Negi, lembra-se da pista?
- É verdade! Vamos! – e o garoto saiu quase correndo na frente seguido pelas garotas. Asuna resmungou algo como “Como crianças são bestas” e ficou aliviada de saírem daquele papo comprometedor.
Os quatro jovens entraram no pequeno estabelecimento empoeirado. Haviam livros e mais livros entupindo as estantes que se estendiam pelas paredes do lugar. Um homem já idoso caminhou até eles com um enrugado e gentil sorriso:
- Posso ajudá-los jovens? – perguntou gentilmente olhando cada rosto a sua frente.
- Na verdade sim! – Negi respondeu animado, até demais para o Negi de sempre, parecia ter voltado a ser um menino comum de tão nervoso e curioso para ver o tal livro com sua pista. – Estamos procurando por um livro chamado A Jornada do Mago.
- Hum... – o velho resmungou pensando. Por um instante Setsuna pode reparar que passara um estranho e quase imperceptível sorriso pelo rosto deste. Levou alguns segundos até responder. – Vocês têm sorte, jovens, tenho apenas um único exemplar nesta loja.
- E onde está? – perguntou Asuna que estava ficando curiosa.
- Na sala aos fundos. – respondeu o senhor apontando para uma portinha torta atrás de si. – Infelizmente tenho que continuar atualizando meu álbum de selos e não posso ajudá-los a procurar, mas fiquem a vontade: entrem lá e procurem o livro.
- Coleção de selos? – estranhou Asuna.
- Mexer nos livros? – Konoka pareceu se deliciar com as possibilidades de uma livraria antiga, mas parecia uma integrante do trio biblioteca.
- Mas... – começou Setsuna sendo interrompida pelo garoto mago.
- Beleza! Obrigado! – agradeceu e foi em direção a porta dos fundos.
- Ho ho ho! Fiquem a vontade. – disse o senhor indo até uma mesinha onde havia diversos selos antigos a serem limpos e guardados em ordem.
As três garotas seguiram o jovem mago e entraram na sala dos fundos que era ainda menor e mais empoeirada que a primeira. Haviam estantes e mais estantes naquele espaço minúsculo, além de caixas e livros empilhados pelo chão. Os olhos de Konoka brilharam ao ver a quantidade de livros ali. Asuna reclamou do trabalho que daria encontrar um único livro naquela bagunça.
Negi começou rapidamente a remexer nos livros mais próximos em busca do A Jornada do Mago. Setsuna olhou para trás refletindo.
“Será que esse senhor....?” se perguntava antes da portinha torta se fechar com suavidade. Havia estranheza naquele jeito despreocupado do velho de deixa-los adentrar em seu estabelecimento, mas infelizmente não adiantaria tentar prevenir o jovem mago que estava absorto na tarefa de arremessar livros de um lado para o outro em busca do seu volume:
- Vem ajudar Setsuna! – mandou Asuna exasperada, talvez por não estar acostumada a ter tantos livros ao redor e a espadachim foi ajudar na procura.
Konoka remexia os livros procurando o A Jornada do Mago quando seus olhos recaíram sobre um titulo que lhe chamou a atenção: Magia Branca Avançada Tradicional. Estranho haver um livro desses em uma escola, mas pensando bem, Mahora não era nem de longe uma escola como as outras. Ela segurou o livro como se fosse frágil e pudesse quebrar a qualquer instante. Pensou que se fosse discreta poderia comprar o livro sem que seus amigos percebessem. Ainda não era hora de mostrar o quanto havia mudado nos últimos meses sem que ninguém se desse conta, nem mesmo sua Set-chan sabia como havia tornado-se outra nos últimos tempos, isso por que esforçava-se ao máximo para não deixar transparecer sua mudança, ainda não:
- Achei!!! – exclamou Asuna radiante levantando o livro no ar. – Tá na mão! O Livro é nosso!!!
- É isso aí Ane-san! – exclamou Kamo com o minúsculo braço erguido.
- Toma aí Negi. – disse a ruiva jogando o livro para o garoto que parecia prestes a voar de felicidade. Negi agarrou o volume no ar e olhou fascinado para a capa simples de couro marrom com o titulo prateado A Jornada do Mago. Seu coração batia descompassado enquanto ele passava o dedo sobre a lombada do livro, apreciando a sensação de estar com uma pista de seu pai nas mãos. – Abre logo moleque! – brigou Asuna curiosa para ver o que existiria de tão interessante naquele livro.
Negi segurou o livro com as duas mãos e abriu-o no meio onde havia um papel dobrado entre as paginas. Mal teve tempo de perceber que tinha forma de um bonequinho quando este começou a brilhar fortemente:
- Mas o que? – perguntou-se Negi quando o papel começou a se elevar no ar.
- Mas que “diaxo” é isso? – perguntou Asuna surpresa.
- Ah... – Konoka assistia a cena segurando o livro de magia branca. Setsuna colocou o braço na frente dela para protegê-la de qualquer coisa que pudesse ocorrer segurando a bainha de Yuunagi firmemente com a outra mão.
O brilho se intensificou até que não pudessem enxergar e depois cessou. Negi, Asuna e Konoka ficaram boquiabertos ao se depararem com um guerreiro de aspecto assassino bem no lugar onde o papel estivera, bem de frente com o mago e olhando fixamente para o livro nas mãos deste:
- Passe o livro. – mandou o guerreiro todo sujo apontando uma espada ensangüentada para o garoto que ficou sem reação por um instante.
Asuna fez menção de pegar sua carta de pacto quando algo passou veloz por ela e no segundo seguinte Setsuna havia tomado o livro das mãos de Negi e estava próxima a única janelinha da saleta:
- Se é o livro que quer...venha busca-lo. – disse a espadachim e saiu em direção ao sol de Mahora. O guerreiro não hesitou: foi em disparada atrás da garota.
- Setsuna!!! – berrou Negi sacando a varinha e murmurando um feitiço para sair em disparada atrás do assassino.
- Ei! Espera aí! Adeat! – Asuna pegou sua espada e foi atrás dos três seguida de uma Konoka perplexa com o súbito conflito.
Setsuna corria a toda velocidade tentando encontrar um local que fosse deserto para a luta. Seu algoz vinha em seguida sacando pequenas estrelas ninja da roupa suja. Negi vinha a toda velocidade se aproximando dos conflitantes para ajudar a espadachim numa eventual batalha, afinal ele é quem devia lutar, não sua aluna! Afinal ele as havia forçado a participar da busca ao livro.
Setsuna chegou a uma parte próxima a floresta e parou para avaliar as possibilidades, porem muito antes de chegar a uma decisão uma estrela ninja passou cortando seu rosto na altura da bochecha. Virou-se e viu-se de frente para o misterioso adversário. Este segurava estrelas ninja numa mão e sua espada ensangüentada na outra. Olhava fixamente para o livro na mão da garota e não respirava.
- Setsuna! – berrou Negi ao chegar na cena um pouco a distância do guerreiro a espadachim entendeu a idéia do mago e avançou para atacar este. O assassino reagiu na mesma hora posicionando-se para revidar, no ultimo instante Setsuna arremessou o livro pelo lado da cabeça do inimigo na direção do mago que o aparou com agilidade.
Esse estratagema quase custou a vida da espadachim. O guerreiro direcionou um golpe fatal contra ela que bloqueou com Yuunagi de mau jeito, tendo a espada arremessada a distância. Com o impacto do golpe Setsuna caiu para trás e no milésimo seguinte estava com a espada enferrujada e ensangüentada do inimigo a um centímetro da jugular.
- Setsuna! – voltou a exclamar Negi ao ver a situação.
- Essa não! – Asuna disse ao chegar ao local com sua espada no ombro.
- Set-chan! – Konoka levou as mãos a boca, uma delas ainda com o livro de magia branca.
- Morrerá por tentar me impedir. – disse o shikigami assassino com sua voz gélida e sem vida. Setsuna não se moveu ou pareceu se importar com as palavras deste. – Mas espere... – disse ele olhando melhor sua presa. Setsuna trajava uma casaco preto e seus cabelos curtos estavam soltos caindo pelo seu ombro. – Mas você não...?
Ele havia percebido, porém tarde de mais. A Setsuna aos seus pés apenas sorriu quando de suas costas a verdadeira Setsuna com casaco azul suave e cabelos presos de sempre:
- Zan-ma-ken! – um golpe fulminante contra conjurações que foi o suficiente para transformar o guerreiro assassino de volta em um pedaço de papel com forma de boneco. Negi, Asuna e Konoka assistiram à cena sem fala.
- Caraca... - comentou Asuna quando já estava perto da espadachim que estendia a mão para a outra Setsuna no chão se levantar. – Isso foi...demais...
- Você está bem Setsuna? – perguntou Negi abobado também, segurando o livro A Jornada do Mago.
- Mas o que foi isso Setsuna? – perguntou Asuna curiosa olhando de canto para a outra Setsuna idêntica a original, sem contar com as roupas e cabelo diferente. Konoka não falou nada mas também estava curiosa.
- Ah...essa daqui é a....bem podem chama-la de Setsuna-P ou Outra Setsuna. Uso ela para me substituir quando necessário. – explicou a garota apresentando a shikigami.
- Setsuna-P? – Asuna estranhou o nome.
- “P” de ”pseudo”, certo? – perguntou Negi.
- É.
- Olá a todos. – cumprimentou Setsuna-P timidamente com um sorriso.
- Ela é um tipo de shikigami diferente da Chibi Setsuna. Eu não posso ver através dela, mas ela tem mais força e habilidades que a Chibi Setsuna. – explicou Setsuna.
- Ei! Agora vamos ver o que afinal tem nesse livro?! – exclamou Asuna.
- Será que é seguro? – perguntou Konoka olhando o livro com desconfiança.
- Agora não deve mais haver armadilhas. – disse Negi com segurança.
- Assim espero. Mas abre logo Negi! – pediu Asuna curiosa.
Negi , Asuna e Setsuna se juntaram para dar uma olhada no livro. Setsuna-P por outro lado se afastou e puxou Konoka para si:
- É uma honra enfim conhece-la Konoka Ojou-sama. – disse a shikigami e Konoka não pode deixar de reparar que sua voz era idêntica a de Setsuna. Forte porém suave e calma.
- Ah...olá. – respondeu a maga sem jeito. Não sabia o porquê, mas a presença da falsa garota a incomodava muito.
- Vamos ver... –Negi abriu o livro e observou uma anotação manual que havia no canto da folha de rosto do livro o queixo dos três caiu.
A anotação era a seguinte:
Boa tentativa. Se encontrou este livro com certeza terá mais sorte na próxima.
E em seguida havia uma pequena caricatura do Thousand Master fazendo um sinal de afirmação com os dedos:
- É....é só isso? – Asuna perguntou abobada.
- “sorte na próxima”.... – Negi não podia acreditar que havia seguido uma pista falsa. Sentiu-se desanimado por um instante.
- Não fique assim Negi-sensei. Está escrito que terá sorte na próxima busca. – tentou consolar Setsuna e o pequeno mago realmente ficou mais feliz com o comentário.
- É verdade! – e sorriu feliz e pronto para recomeçar suas pesquisas.
- Criança esquece tão rápido... – comentou Asuna sorrindo.
- Acho que meu tempo está acabando aqui. – disse Setsuna-P para Konoka e olhou-a nos olhos. – Espero poder vê-la novamente um dia Ojou-sama.
- Ah... – Konoka não conseguia deixar de pensar que era os mesmos olhos de Setsuna nos seus.
- Tenha certeza de que eu posso realizar todas as suas vontades Ojou-sama. Até aquelas que a outra eu não tem coragem para satisfazer. – disse a shikigami olhando-a profundamente, parecia estar lendo a mente da garota a sua frente.
- M-minhas...vontades...? – Konoka corou violentamente.
- Qualquer uma.
- Hora de ir Setsuna-P. – Setsuna disse ao shikigami.
- Até breve Ojou-sama, eu espero. – despediu-se com um sorrisinho que não parecia nem um pouco com os de Setsuna.
Setsuna desfez o feitiço e os quatro amigos começaram a caminhar de volta para a republica estudantil de Mahora. Negi já discutindo com Kamo sobre novas investigações. Asuna simplesmente ouvia sorrindo. Setsuna também ouvia a conversa e fazia sugestões para o mago. Konoka porém estava distante. Não conseguia tirar da cabeça as palavras de Setsuna-P.
“Todas as suas vontades”.
Realmente Konoka temeu o dia em que encontraria novamente a shikigami ousada. Não tanto pela atitude da “garota”, mas por temer o que ela própria desejaria que esta satisfizesse.
quarta-feira, 12 de setembro de 2007
Posted by Se-chan
DiA 03 - tOdA a VeRdAdE
Oi gente! o/
O meu fic já tem nome! *Também, eu jah to no penultimo dia XD*
O problema é que eu não sabia como colocar pra japones e queria deixar o titulo em japones ^^'''
Entaum pedi ajuda pra Milk XD
uhauhauhauhauh *folgada XD*
O nome é "Otome no Kokoro", uma adaptação para "O Coração de uma Donzela" hehe
E lá vai o fic! /o/
Dia 03 - Toda a Verdade
Konoka acordou na véspera de natal depois de uma noite quase que completamente em claro e preparou o café em silêncio. Não esperou Asuna para ir até Mahora, pegou um dos primeiros trens do dia.
Mas ao contrario do que devia, a curandeira não chegou nem perto de sua sala. Focou vagando por horas pelo campus, até que chegara a hora de ir para sua classe e encarar Setsuna.
Entrou na sala e passou pela carteira de Setsuna desviando o olhar. Ao chegar na sua carteira, Konoka tentou prestar atenção na aula, mas fracassou. Tudo o que conseguia era pensar no momento em que a espadachim a possuía, desfrutando de seu corpo, seus gemidos e ingenuidade.
Tentando espantar os pensamentos impuros e incorretos naquele momento, a maga pegou o livro de sua pasta e viu um papel cair de seu bolso. Quando abriu, reconheceu a letra da guarda-costas.
“Kono-chan
Encontre-me no telhado de Mahora no horário de almoço,
Irei te entregar seu presente de natal adiantado
E lhe contarei toda a verdade.
Sakurazaki Setsuna”
‘Se-chan... que verdade..?’ Konoka se preocupava em manter a consciência e não deixar-se levar pela esperança, mas era mais forte que ela. Sua Set-chan estava querendo dizer-lhe algo que poderia deixar tudo como antes.
Quando a hora chegara, a curandeira foi correndo para o telhado. ‘Set-chan... Eu te amo.. Você vai me dizer a verdade.. obrigada.. eu estava mesmo muito preocupada com você...’
A maga abriu a porta empolgada, mas perdeu completamente o sorriso ao ver o que acabara de presenciar. Descobriu ao mesmo tempo que Tsukuyomi veio para Mahora, que havia algo entre ela e Setsuna e que não era apenas um caso, pois vira a prova disso.
Setsuna estava beijando Tsukuyomi. Abraçada nela. Tsukuyomi estava com um anel nas mãos. Não era um anel comum, era de prata. Lágrimas começaram a sair dos olhos de Konoka. A espadachim que ela tanto amava finalmente saiu daquele maldito beijo com a mais nojenta das criaturas.
“Então essa era a verdade...” Tentava não gaguejar entre as palavras. “..Não quero nenhum presente.. Não tem nada nesse mundo que tire essa dor de mim..” E saiu correndo. Fugindo daquela cena, fugindo da verdade.
Será que quando fizera amor com ela, Set-chan teria pensado nessa criatura?? Tsukuyomi! Tsukuyomi! Isso é nome de demônio! E estava tomando o seu anjo para ela! Um dia ainda iria matar ela!!
Escutara de longe alguns gritos e estrondos, mas ignorou e foi até a Árvore do Mundo. ‘Por que vim aqui?? Só para me lembrar mais de ontem!?’ A maga tentava tirar as lágrimas dos olhos, mas falhou. Durante todo o almoço chorou, como nunca, mais do que no dia anterior.
Foi novamente para a sua sala, mas Setsuna não estava mais lá. Obvio, não queria encarar a maga de jeito nenhum. Não seria tão descarada!
Negi chegou, acompanhado de uma garota de cabelos claros e óculos. ‘Essa garota com cara de abobada de idiota não tem nada! Baka! Nojenta! Feia!’ Konoka começara a surtar de raiva, mas parou no instante que viu que a espadachim estava com ferimentos em diversas partes do corpo. No rosto, nos braços, tanto que o esquerdo mal se movimentava, no pé, e provavelmente em partes cobertas pela roupa.
Outra coisa que notara era que a espadachim não estava mais com o anel de antes. Será que Set-chan não tinha nada com ela? Mas o que fora aquilo? Aquela horrível visão que nunca mais queria repassar em sua cabeça, mas que vinha todo momento.
Num só pulo a maga se levantou e saiu correndo. Para onde estava correndo tão rápido? Para o quarto de Setsuna. Iria tirar a historia a limpo, todos os detalhes.
Agora estava em frente a porta de sua amada, respirou fundo e bateu na porta.
“Quem é?” Veio uma voz desanimada de dentro do quarto.
“Sou eu Set-chan..”
“Pode entrar..” Na mesma hora Konoka abriu a porta e viu a espadachim sentada na cama tapada com um cobertor. Chegando mais perto a garota viu que Setsuna estava cheia de machucados, como Tsukuyomi.
“O que aconteceu?”
“Um desentendido.. Um enorme desentendido.. Você entendeu tudo errado..” A guarda-costas olhava de modo triste para um canto qualquer do quarto.
“O que você quer dizer com isso..?” A maga sentava-se na ponta da cama olhando preocupadamente para Setsuna.
“Eu não tenho nada com Tsukuyomi.. Muito menos quero ter..” A espadachim encarou Konoka com seriedade.
“Você ia me entregar adiantado o presente, né?” Konoka tirou um embrulho da pasta e ofereceu-o para a garota. “Para você, Set-chan..” A maga começara a ter lágrimas em seus olhos. “..Eu sei que meus sentimentos não são correspondidos..” As lágrimas que iam caindo estavam sendo tiradas logo após por suas mãos. “.. Mas isso não muda em nada meus sentimentos por você.” Respirando fundo, a garota de cabelos castanhos pegou junto coragem para terminar o que começara de falar. “Eu te amo, Set-chan!”
A garota escutara seriamente, logo estava abrindo o presente e vendo que era uma caixinha de música. Abrindo a caixa e escutando a bela melodia, Setsuna abaixou a cabeça.
‘Set-chan não parece bem. Não no sentido físico, ela parece estar sofrendo muito.’ Konoka preocupava-se com a reação da garota e com o que estava realmente acontecendo.
“Oj-....” A espadachim tentava falar, mas nitidamente estava abalada. A maga tentava enxergar seu rosto, mas a garota a impedia abaixando o rosto ainda mais, deixando seus cabelos negros na frente. “N.. Não deveria se preocupar tanto comigo.. Eu não mereço esse presente, nem seu amor..” A guarda-costas segurava firme a caixa que continuava a tocar.
“Não é questão de merecer ou não.. Eu te amo.. ninguém é culpado ou digno de amar ou ser amado..” Konoka puxou o rosto da espadachim e se deparou com seu rosto cheio de lágrimas. A guarda-costas empurrou-a e saiu correndo para fora do quarto.
‘O que está acontecendo!? Por que Set-chan estava chorando? Por que eu tenho que ficar de protegida e não saber de nada!?’ A maga tentou alcançar a garota, mas não tinha tanta velocidade quanto a outra que tinha anos de treinamentos árduos.
Após algumas horas de caminhada sem rumo, Konoka foi surpreendida por Asuna, que estava com uma aparência preocupada.
“Konoka! Konoka!” A garota vinha gritando ao longe.
“O que foi Asuna?”
“Rápido! Você precisa falar com o diretor-geral!” A garota de cabelos laranja segurava firme Konoka pelos ombros.
“Por quê? Por que tanta pressa?” A maga se desesperava, há muito não via sua amiga com uma aparência tão séria.
“Por que Setsuna-san está querendo sair de Mahora e nunca mais te ver!”
O choque na curandeira foi instantâneo. ‘Set-chan... Nunca mais... Não! Não! Isso não pode acontecer!!’ Lágrimas saiam dos olhos de Konoka em seguida.
“Calma Konoka. Você ainda pode falar com o diretor-geral, tente convencê-lo de deixar Setsuna-san ficar em Mahora!”
“Mas por que meu avô?”
“Por que tudo começou por causa dele. Acabei de falar com Setsuna-san e ela me explicou tudo. Vá resolver com ele!” Não era preciso nem ordenar, a maga já fora correndo instantaneamente para a sala do diretor-geral mesmo sem saber o que ele fizera para Setsuna querer ir embora de Mahora e deixar de protegê-la.
Chegando lá, escutou a voz de Konoemon e de uma garota, era Tsukuyomi.
“... de presente para ela. Foi por pouco que Senpai não revelou tudo para Konoka Ojou-sama. Acabou correndo desesperada. Mas agora está tudo resolvido, uma vez que ela irá embora de Mahora.” Tsukuyomi falava com um tom de felicidade.
“Correto. Não que eu seja contra ela ser uma Meia-Uzoku, mas a linhagem dos Konoe deve continuar. Como a minha querida Konoka é a única herdeira, como que as Associações ficariam sem a continuação da família que comanda a incontáveis gerações? Posso nunca ser perdoado pela minha neta, mas ela irá entender que seu futuro é o de herdar esse poder das Associações.”
O idoso tomava fôlego ao mesmo tempo em que ia em direção a janela. “Setsuna-kun seria um pretendente perfeito se tivesse nascido homem, mas isso não adianta, ela já que não há como mudar isso.”
Konoka entrou em choque. ‘Meu avô... Como pôde.. Então aquilo tudo foi feito a força?’ A maga correra sem rumo. Já era tarde da noite quando a curandeira parou na mesma estação de trem em que tivera o seu primeiro beijo com Setsuna.
Havia esfriado, começara a sentir o frio dessa véspera de natal ao enxergar pequenos pontos brancos descendo do ar. A neve começara a cobrir lentamente o chão, as arvores e seu corpo parado na estação.
Relembrando o momento de seu beijo, a maga sentira as lágrimas saírem de seu rosto lentamente. Aos poucos tentava se acalmar e pensar onde mais Setsuna poderia estar.
“Set-chan.......” Sussurrou no começo de uma depressão repentina.
“O que foi...? Kono-chan...” A curandeira olhou para o lado e viu a garota de cabelos negros sentada no mesmo banco daquela manhã fria.
--------------------------------------------------------------
Conseguiu seguir o raciocínio? ^^''
Finalmente deu pra entender?? XD
Ou foi lerdo e eu vou ter que explicar melhor no proximo dia? *sim, o final foi a passagem do 3° pro 4° dia*
De qualquer modo eu vou explicar no proximo capítulo que deve sair antes do proximo de "Konoka's Betrothed"
gome ne pra quem tah esperando novamente... ^^''
e mais gome ne mesmo pra coitada da kaede que deletei o comentario dela e me esqueci de copiar pra postar aki hoje! --''' *baka*
Espero que tenham gostado!! ^^
To indu! o/
O meu fic já tem nome! *Também, eu jah to no penultimo dia XD*
O problema é que eu não sabia como colocar pra japones e queria deixar o titulo em japones ^^'''
Entaum pedi ajuda pra Milk XD
uhauhauhauhauh *folgada XD*
O nome é "Otome no Kokoro", uma adaptação para "O Coração de uma Donzela" hehe
E lá vai o fic! /o/
Dia 03 - Toda a Verdade
Konoka acordou na véspera de natal depois de uma noite quase que completamente em claro e preparou o café em silêncio. Não esperou Asuna para ir até Mahora, pegou um dos primeiros trens do dia.
Mas ao contrario do que devia, a curandeira não chegou nem perto de sua sala. Focou vagando por horas pelo campus, até que chegara a hora de ir para sua classe e encarar Setsuna.
Entrou na sala e passou pela carteira de Setsuna desviando o olhar. Ao chegar na sua carteira, Konoka tentou prestar atenção na aula, mas fracassou. Tudo o que conseguia era pensar no momento em que a espadachim a possuía, desfrutando de seu corpo, seus gemidos e ingenuidade.
Tentando espantar os pensamentos impuros e incorretos naquele momento, a maga pegou o livro de sua pasta e viu um papel cair de seu bolso. Quando abriu, reconheceu a letra da guarda-costas.
“Kono-chan
Encontre-me no telhado de Mahora no horário de almoço,
Irei te entregar seu presente de natal adiantado
E lhe contarei toda a verdade.
Sakurazaki Setsuna”
‘Se-chan... que verdade..?’ Konoka se preocupava em manter a consciência e não deixar-se levar pela esperança, mas era mais forte que ela. Sua Set-chan estava querendo dizer-lhe algo que poderia deixar tudo como antes.
Quando a hora chegara, a curandeira foi correndo para o telhado. ‘Set-chan... Eu te amo.. Você vai me dizer a verdade.. obrigada.. eu estava mesmo muito preocupada com você...’
A maga abriu a porta empolgada, mas perdeu completamente o sorriso ao ver o que acabara de presenciar. Descobriu ao mesmo tempo que Tsukuyomi veio para Mahora, que havia algo entre ela e Setsuna e que não era apenas um caso, pois vira a prova disso.
Setsuna estava beijando Tsukuyomi. Abraçada nela. Tsukuyomi estava com um anel nas mãos. Não era um anel comum, era de prata. Lágrimas começaram a sair dos olhos de Konoka. A espadachim que ela tanto amava finalmente saiu daquele maldito beijo com a mais nojenta das criaturas.
“Então essa era a verdade...” Tentava não gaguejar entre as palavras. “..Não quero nenhum presente.. Não tem nada nesse mundo que tire essa dor de mim..” E saiu correndo. Fugindo daquela cena, fugindo da verdade.
Será que quando fizera amor com ela, Set-chan teria pensado nessa criatura?? Tsukuyomi! Tsukuyomi! Isso é nome de demônio! E estava tomando o seu anjo para ela! Um dia ainda iria matar ela!!
Escutara de longe alguns gritos e estrondos, mas ignorou e foi até a Árvore do Mundo. ‘Por que vim aqui?? Só para me lembrar mais de ontem!?’ A maga tentava tirar as lágrimas dos olhos, mas falhou. Durante todo o almoço chorou, como nunca, mais do que no dia anterior.
Foi novamente para a sua sala, mas Setsuna não estava mais lá. Obvio, não queria encarar a maga de jeito nenhum. Não seria tão descarada!
Negi chegou, acompanhado de uma garota de cabelos claros e óculos. ‘Essa garota com cara de abobada de idiota não tem nada! Baka! Nojenta! Feia!’ Konoka começara a surtar de raiva, mas parou no instante que viu que a espadachim estava com ferimentos em diversas partes do corpo. No rosto, nos braços, tanto que o esquerdo mal se movimentava, no pé, e provavelmente em partes cobertas pela roupa.
Outra coisa que notara era que a espadachim não estava mais com o anel de antes. Será que Set-chan não tinha nada com ela? Mas o que fora aquilo? Aquela horrível visão que nunca mais queria repassar em sua cabeça, mas que vinha todo momento.
Num só pulo a maga se levantou e saiu correndo. Para onde estava correndo tão rápido? Para o quarto de Setsuna. Iria tirar a historia a limpo, todos os detalhes.
Agora estava em frente a porta de sua amada, respirou fundo e bateu na porta.
“Quem é?” Veio uma voz desanimada de dentro do quarto.
“Sou eu Set-chan..”
“Pode entrar..” Na mesma hora Konoka abriu a porta e viu a espadachim sentada na cama tapada com um cobertor. Chegando mais perto a garota viu que Setsuna estava cheia de machucados, como Tsukuyomi.
“O que aconteceu?”
“Um desentendido.. Um enorme desentendido.. Você entendeu tudo errado..” A guarda-costas olhava de modo triste para um canto qualquer do quarto.
“O que você quer dizer com isso..?” A maga sentava-se na ponta da cama olhando preocupadamente para Setsuna.
“Eu não tenho nada com Tsukuyomi.. Muito menos quero ter..” A espadachim encarou Konoka com seriedade.
“Você ia me entregar adiantado o presente, né?” Konoka tirou um embrulho da pasta e ofereceu-o para a garota. “Para você, Set-chan..” A maga começara a ter lágrimas em seus olhos. “..Eu sei que meus sentimentos não são correspondidos..” As lágrimas que iam caindo estavam sendo tiradas logo após por suas mãos. “.. Mas isso não muda em nada meus sentimentos por você.” Respirando fundo, a garota de cabelos castanhos pegou junto coragem para terminar o que começara de falar. “Eu te amo, Set-chan!”
A garota escutara seriamente, logo estava abrindo o presente e vendo que era uma caixinha de música. Abrindo a caixa e escutando a bela melodia, Setsuna abaixou a cabeça.
‘Set-chan não parece bem. Não no sentido físico, ela parece estar sofrendo muito.’ Konoka preocupava-se com a reação da garota e com o que estava realmente acontecendo.
“Oj-....” A espadachim tentava falar, mas nitidamente estava abalada. A maga tentava enxergar seu rosto, mas a garota a impedia abaixando o rosto ainda mais, deixando seus cabelos negros na frente. “N.. Não deveria se preocupar tanto comigo.. Eu não mereço esse presente, nem seu amor..” A guarda-costas segurava firme a caixa que continuava a tocar.
“Não é questão de merecer ou não.. Eu te amo.. ninguém é culpado ou digno de amar ou ser amado..” Konoka puxou o rosto da espadachim e se deparou com seu rosto cheio de lágrimas. A guarda-costas empurrou-a e saiu correndo para fora do quarto.
‘O que está acontecendo!? Por que Set-chan estava chorando? Por que eu tenho que ficar de protegida e não saber de nada!?’ A maga tentou alcançar a garota, mas não tinha tanta velocidade quanto a outra que tinha anos de treinamentos árduos.
Após algumas horas de caminhada sem rumo, Konoka foi surpreendida por Asuna, que estava com uma aparência preocupada.
“Konoka! Konoka!” A garota vinha gritando ao longe.
“O que foi Asuna?”
“Rápido! Você precisa falar com o diretor-geral!” A garota de cabelos laranja segurava firme Konoka pelos ombros.
“Por quê? Por que tanta pressa?” A maga se desesperava, há muito não via sua amiga com uma aparência tão séria.
“Por que Setsuna-san está querendo sair de Mahora e nunca mais te ver!”
O choque na curandeira foi instantâneo. ‘Set-chan... Nunca mais... Não! Não! Isso não pode acontecer!!’ Lágrimas saiam dos olhos de Konoka em seguida.
“Calma Konoka. Você ainda pode falar com o diretor-geral, tente convencê-lo de deixar Setsuna-san ficar em Mahora!”
“Mas por que meu avô?”
“Por que tudo começou por causa dele. Acabei de falar com Setsuna-san e ela me explicou tudo. Vá resolver com ele!” Não era preciso nem ordenar, a maga já fora correndo instantaneamente para a sala do diretor-geral mesmo sem saber o que ele fizera para Setsuna querer ir embora de Mahora e deixar de protegê-la.
Chegando lá, escutou a voz de Konoemon e de uma garota, era Tsukuyomi.
“... de presente para ela. Foi por pouco que Senpai não revelou tudo para Konoka Ojou-sama. Acabou correndo desesperada. Mas agora está tudo resolvido, uma vez que ela irá embora de Mahora.” Tsukuyomi falava com um tom de felicidade.
“Correto. Não que eu seja contra ela ser uma Meia-Uzoku, mas a linhagem dos Konoe deve continuar. Como a minha querida Konoka é a única herdeira, como que as Associações ficariam sem a continuação da família que comanda a incontáveis gerações? Posso nunca ser perdoado pela minha neta, mas ela irá entender que seu futuro é o de herdar esse poder das Associações.”
O idoso tomava fôlego ao mesmo tempo em que ia em direção a janela. “Setsuna-kun seria um pretendente perfeito se tivesse nascido homem, mas isso não adianta, ela já que não há como mudar isso.”
Konoka entrou em choque. ‘Meu avô... Como pôde.. Então aquilo tudo foi feito a força?’ A maga correra sem rumo. Já era tarde da noite quando a curandeira parou na mesma estação de trem em que tivera o seu primeiro beijo com Setsuna.
Havia esfriado, começara a sentir o frio dessa véspera de natal ao enxergar pequenos pontos brancos descendo do ar. A neve começara a cobrir lentamente o chão, as arvores e seu corpo parado na estação.
Relembrando o momento de seu beijo, a maga sentira as lágrimas saírem de seu rosto lentamente. Aos poucos tentava se acalmar e pensar onde mais Setsuna poderia estar.
“Set-chan.......” Sussurrou no começo de uma depressão repentina.
“O que foi...? Kono-chan...” A curandeira olhou para o lado e viu a garota de cabelos negros sentada no mesmo banco daquela manhã fria.
--------------------------------------------------------------
Conseguiu seguir o raciocínio? ^^''
Finalmente deu pra entender?? XD
Ou foi lerdo e eu vou ter que explicar melhor no proximo dia? *sim, o final foi a passagem do 3° pro 4° dia*
De qualquer modo eu vou explicar no proximo capítulo que deve sair antes do proximo de "Konoka's Betrothed"
gome ne pra quem tah esperando novamente... ^^''
e mais gome ne mesmo pra coitada da kaede que deletei o comentario dela e me esqueci de copiar pra postar aki hoje! --''' *baka*
Espero que tenham gostado!! ^^
To indu! o/
MaStErEd NeGiMa: LiVeS - cEnA 02
Aee gente!!! /o/
Capítulo novo do fic da Mazaki! *Apesar de já ter saído no fanfiction XD*
Mto bom!!! ^^
Espero que ela me mande logo o 3°!!!! heh
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Próximo - Lives 03
CENA 02: CONFISSÕES
- E aí Setsuna! – cumprimentou Asuna vindo correndo animada.
Setsuna estava esperando encostada no parapeito próximo à Árvore Mundo. Parecia distante antes de a ruiva lhe falar, sorriu de lado para esta e respondeu animada, só um pouco menos escandalosa:
- Oi Asuna.
- Chegou faz tempo? – perguntou ela esbarrando propositalmente na morena.
- Não muito. – respondeu Setsuna ainda parecendo meio distante e Asuna percebeu isso rapidamente.
- Ué? Que foi? Ce tá “xoxa” porque? – perguntou curiosa Asuna. E a espadachim pareceu ficar desconcertada.
- Ãh? Não... não foi nada... – tentou desconversar sem conseguir.
- Ah....vamos dar uma voltinha, você vai me contar tudinho. – disse Asuna puxando Setsuna pelo braço para caminharem pela praça que era ampla.
As duas caminharam distraidamente pela praça conversando sobre coisas comuns como o ultimo treinamento do refugio de Evangeline e o campeonato de queimadas de Mahora daquele ano. Secretamente Asuna esperava a melhor oportunidade para pegar Setsuna desprevenida e conseguir arrancar alguma coisa daquela garota tão fechada, quem sabe não seria o dia de arrancar uma confissão dela sobre Konoka, sempre se devia ter esperança.
- Não acredito que você assiste aos jogos do campeonato de queimada, Asuna. – disse Setsuna rindo-se enquanto sentavam-se em um banco.
- Ora, depois daquela confusão na época que o pirralho chegou eu passei a respeitar a queimada. – respondeu Asuna também rindo. – Então, animada pra passar o dia inteiro junto da “sua Kono-chan”? – perguntou Asuna tentando esconder o tom de insinuação deixando isso apenas nas palavras.
- Ah...é....vai ser bom mes....HEIM?! – exclamou Setsuna no meio da frase percebendo tardiamente o sentido daquela frase. – O-o-o-o quê você tá dizendo??? – ela corou violentamente enquanto gaguejou.
- He he he...eu ouvi você dizendo “bom mesmo”! – Asuna ria-se enquanto tentava desviar-se de uma Setsuna que tentava sufoca-la desajeitada. – Você ainda não confessou pra Konoka esse seu amor garota!?
- A-a-a-a-a-am-a-a-a-a-mmmmmmmor?! – Setsuna parecia que ia explodir de tão vermelha. Ela se afastou de Asuna como se esta fosse perigosa e a Baka Red adorou o efeito da provocação. – Ora! Você fica falando de mim, e você: ainda não admitiu que é caidinha pelo Negi? – atacou Setsuna para se proteger.
- Como?! – foi a vez de Asuna de corar. Será que a morena andava vigiando seus pensamentos? Será que sabia que ela vinha se questionando sobre isso? Sobre a possibilidade de sentir algo pelo pirralho.
- Isso mesmo! Você fica aí me acusando, isso não seria só um meio de tentar esconder esse seu sentimento?! – Setsuna se aproveitou da vantagem para reverter a situação, Asuna ficou irritadíssima com a pressão.
- Argh! Não vem desconversar! Você não engana ninguém com essa historia de guarda-costas! Todo mundo sabe que você é caidinha pela Konoka!!! – sentenciou Asuna apontando o dedo de acusação para a espadachim.
- QUÊ!? Ah.....ah....- Setsuna controlou-se para não responder à acusação, agora estava verdadeiramente irritada e tinha que tomar cuidado para não passar dos limites. Respirou fundo olhando para qualquer coisa ao longe, menos para a ruiva.
Asuna percebeu que havia passado dos limites e procurou acalmar-se. Tinha se deixado levar pela discussão e estava sentindo-se culpada por ter dito o que disse. Durante alguns minutos houve silencio entre as garotas, ambas procuravam esquecer a discussão para voltar a conversar, não seria nada agradável passarem o dia com aquele clima de desentendimento, principalmente porque Negi e Konoka desconfiariam e fariam perguntas, logo as pessoas que não devem saber sobre esse tipo de conversa.
- Sabe, as vezes eu me pergunto mesmo se é normal essa minha preocupação com o moleque... – disse Asuna de repente seria e Setsuna ouviu sem dizer nada. – Tenho medo de que eu realmente sinta algo errado por ele... – Asuna engoliu em seco sentindo um nó na garganta.
- Desde conheci Konoka ojou-sama... – começou Setsuna percebendo que Asuna não conseguiria dizer mais nada, a ruiva se surpreendeu, mas ficou apenas escutando. - ...tudo o que tenho feito é para poder protege-la. Meus treinos, as lutas, tudo foi para poder proteger ojou-sama... poder estar perto dela... – Setsuna podia sentir seu coração pulando descontrolado no peito. Nunca havia admitido a ninguém, nem a si própria aquilo, mas por algum motivo sabia que podia confiar em Asuna, sabia que ela entenderia.
- Então...você realmente... – Asuna não conseguia acreditar no que ouvia, sabia que era obvio, mas não esperava que a espadachim fizesse uma confissão assim de repente. Não conseguiu terminar a frase por que Setsuna continuou falando.
- Mesmo que seja verdade...eu...isso não é certo...ela é um anjo e eu...um...monstro... – Setsuna desviou o olhar pra longe, não sabia se conseguiria conter as lagrimas se encarasse Asuna. Levantou-se e fez menção de ir quando a outra por reflexo disse “Espere!” levantando-se também. A espadachim permaneceu parada sem dizer nada.
Nesse instante Asuna pode perceber claramente o conflito que se passava no interior de Setsuna. Ela sofria por sentir o que sentia, mas não parecia poder evitar sentir aquilo. Fora criada como uma guerreira a não conseguia tolerar coisas erradas ou tortas e considerava seus sentimentos errados e indignos. “Por que você é tão cruel consigo mesma?” perguntou-se a baka mirando as costas da amiga. Percebeu na mesma hora que Setsuna estava abrindo mão de seus sentimentos quando dizia aquilo e ela não podia permitir:
- Setsuna... – Asuna rodeou a garota ficando de frente para esta e encarou-a nos olhos. Setsuna sentiu o peso daquele olhar bicolor e tentou desviar-se, mas Asuna segurou seu rosto na sua direção para que escutasse o que ia dizer. – Você não pode desistir assim da Konoka.
- Ah...Asuna... – a morena sentiu o coração dar um aperto sufocante. As palavras de Asuna entraram fundo na sua alma deixando-a tonta diante daqueles olhos coloridos a cinco centímetros dos seus. Elas ficaram em silêncio se encarando durante vários segundos, ambas refletindo interiormente o peso das palavras da ruiva até que ouviram vozes:
- Ah....mas o que estão...?
- S-Se-Set-chan...?
- Uau...
Foi só aí que Asuna e Setsuna perceberam que estavam extremamente próximas e se encarando de maneira profunda por muitos segundos. Ambas coraram profundamente virando-se para encarar os abobados Negi, Konoka e Kamo. Negi estava corado e parecia que ia babar a qualquer instante, Konoka parecia chocada e Kamo tinha sangue escorrendo pelo nariz.
- Vocês iam....? – Negi perguntou parecendo mais impressionado e curioso do que chocado.
- Heim!? – Asuna corou ainda mais ao perceber que eles estavam pensando exatamente o que ela não queria que pensassem. – Ce tá maluco guri!!! Tá me estranhando!? – ela exclamou indignada.
- Ah.... – Konoka sim parecia chocada com aquela visão. Setsuna pressou-se em tentar explicar-se.
- O-o-o-ojou-sama!!! Não pense bobagens por favor! Eu e Asuna-san estávamos apenas conversando e.... – mas a cada palavra parecia se enrolar mais e Kamo não ajudou nem um pouco com seu comentário.
- Ora, esse tipo de curiosidade é normal na adolescência...
- C-Curiosidade!? – berrou Asuna parecendo que ia ter um acesso a qualquer momento. – Eu te mostro a curiosidade sua doninha safada!!!!! – e correu a trás de um Kamo apavorado.
- Perdão Anesan! Perdão!
Negi percebeu que aquela simples ida a uma livraria antiga poderia ser bem mais tumultuada do que deveria, nada que não fosse normal em Mahora. Sua mente de garoto de 11 anos não pode deixar de se perguntar:
“Caraça....será que elas iam mesmo...?”.
------------------------------------------------------------------------
Final muito bom!!! uahuahuahuahuahuahuah
Adorei!! XD
Setsuna e Asuna cara a cara.. Impossivel naum achar besteira c elas estando taum perto, neh?? ^^'''
Amanha posto o 3° dia..
Bye! o/
Capítulo novo do fic da Mazaki! *Apesar de já ter saído no fanfiction XD*
Mto bom!!! ^^
Espero que ela me mande logo o 3°!!!! heh
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CENA 02: CONFISSÕES
- E aí Setsuna! – cumprimentou Asuna vindo correndo animada.
Setsuna estava esperando encostada no parapeito próximo à Árvore Mundo. Parecia distante antes de a ruiva lhe falar, sorriu de lado para esta e respondeu animada, só um pouco menos escandalosa:
- Oi Asuna.
- Chegou faz tempo? – perguntou ela esbarrando propositalmente na morena.
- Não muito. – respondeu Setsuna ainda parecendo meio distante e Asuna percebeu isso rapidamente.
- Ué? Que foi? Ce tá “xoxa” porque? – perguntou curiosa Asuna. E a espadachim pareceu ficar desconcertada.
- Ãh? Não... não foi nada... – tentou desconversar sem conseguir.
- Ah....vamos dar uma voltinha, você vai me contar tudinho. – disse Asuna puxando Setsuna pelo braço para caminharem pela praça que era ampla.
As duas caminharam distraidamente pela praça conversando sobre coisas comuns como o ultimo treinamento do refugio de Evangeline e o campeonato de queimadas de Mahora daquele ano. Secretamente Asuna esperava a melhor oportunidade para pegar Setsuna desprevenida e conseguir arrancar alguma coisa daquela garota tão fechada, quem sabe não seria o dia de arrancar uma confissão dela sobre Konoka, sempre se devia ter esperança.
- Não acredito que você assiste aos jogos do campeonato de queimada, Asuna. – disse Setsuna rindo-se enquanto sentavam-se em um banco.
- Ora, depois daquela confusão na época que o pirralho chegou eu passei a respeitar a queimada. – respondeu Asuna também rindo. – Então, animada pra passar o dia inteiro junto da “sua Kono-chan”? – perguntou Asuna tentando esconder o tom de insinuação deixando isso apenas nas palavras.
- Ah...é....vai ser bom mes....HEIM?! – exclamou Setsuna no meio da frase percebendo tardiamente o sentido daquela frase. – O-o-o-o quê você tá dizendo??? – ela corou violentamente enquanto gaguejou.
- He he he...eu ouvi você dizendo “bom mesmo”! – Asuna ria-se enquanto tentava desviar-se de uma Setsuna que tentava sufoca-la desajeitada. – Você ainda não confessou pra Konoka esse seu amor garota!?
- A-a-a-a-a-am-a-a-a-a-mmmmmmmor?! – Setsuna parecia que ia explodir de tão vermelha. Ela se afastou de Asuna como se esta fosse perigosa e a Baka Red adorou o efeito da provocação. – Ora! Você fica falando de mim, e você: ainda não admitiu que é caidinha pelo Negi? – atacou Setsuna para se proteger.
- Como?! – foi a vez de Asuna de corar. Será que a morena andava vigiando seus pensamentos? Será que sabia que ela vinha se questionando sobre isso? Sobre a possibilidade de sentir algo pelo pirralho.
- Isso mesmo! Você fica aí me acusando, isso não seria só um meio de tentar esconder esse seu sentimento?! – Setsuna se aproveitou da vantagem para reverter a situação, Asuna ficou irritadíssima com a pressão.
- Argh! Não vem desconversar! Você não engana ninguém com essa historia de guarda-costas! Todo mundo sabe que você é caidinha pela Konoka!!! – sentenciou Asuna apontando o dedo de acusação para a espadachim.
- QUÊ!? Ah.....ah....- Setsuna controlou-se para não responder à acusação, agora estava verdadeiramente irritada e tinha que tomar cuidado para não passar dos limites. Respirou fundo olhando para qualquer coisa ao longe, menos para a ruiva.
Asuna percebeu que havia passado dos limites e procurou acalmar-se. Tinha se deixado levar pela discussão e estava sentindo-se culpada por ter dito o que disse. Durante alguns minutos houve silencio entre as garotas, ambas procuravam esquecer a discussão para voltar a conversar, não seria nada agradável passarem o dia com aquele clima de desentendimento, principalmente porque Negi e Konoka desconfiariam e fariam perguntas, logo as pessoas que não devem saber sobre esse tipo de conversa.
- Sabe, as vezes eu me pergunto mesmo se é normal essa minha preocupação com o moleque... – disse Asuna de repente seria e Setsuna ouviu sem dizer nada. – Tenho medo de que eu realmente sinta algo errado por ele... – Asuna engoliu em seco sentindo um nó na garganta.
- Desde conheci Konoka ojou-sama... – começou Setsuna percebendo que Asuna não conseguiria dizer mais nada, a ruiva se surpreendeu, mas ficou apenas escutando. - ...tudo o que tenho feito é para poder protege-la. Meus treinos, as lutas, tudo foi para poder proteger ojou-sama... poder estar perto dela... – Setsuna podia sentir seu coração pulando descontrolado no peito. Nunca havia admitido a ninguém, nem a si própria aquilo, mas por algum motivo sabia que podia confiar em Asuna, sabia que ela entenderia.
- Então...você realmente... – Asuna não conseguia acreditar no que ouvia, sabia que era obvio, mas não esperava que a espadachim fizesse uma confissão assim de repente. Não conseguiu terminar a frase por que Setsuna continuou falando.
- Mesmo que seja verdade...eu...isso não é certo...ela é um anjo e eu...um...monstro... – Setsuna desviou o olhar pra longe, não sabia se conseguiria conter as lagrimas se encarasse Asuna. Levantou-se e fez menção de ir quando a outra por reflexo disse “Espere!” levantando-se também. A espadachim permaneceu parada sem dizer nada.
Nesse instante Asuna pode perceber claramente o conflito que se passava no interior de Setsuna. Ela sofria por sentir o que sentia, mas não parecia poder evitar sentir aquilo. Fora criada como uma guerreira a não conseguia tolerar coisas erradas ou tortas e considerava seus sentimentos errados e indignos. “Por que você é tão cruel consigo mesma?” perguntou-se a baka mirando as costas da amiga. Percebeu na mesma hora que Setsuna estava abrindo mão de seus sentimentos quando dizia aquilo e ela não podia permitir:
- Setsuna... – Asuna rodeou a garota ficando de frente para esta e encarou-a nos olhos. Setsuna sentiu o peso daquele olhar bicolor e tentou desviar-se, mas Asuna segurou seu rosto na sua direção para que escutasse o que ia dizer. – Você não pode desistir assim da Konoka.
- Ah...Asuna... – a morena sentiu o coração dar um aperto sufocante. As palavras de Asuna entraram fundo na sua alma deixando-a tonta diante daqueles olhos coloridos a cinco centímetros dos seus. Elas ficaram em silêncio se encarando durante vários segundos, ambas refletindo interiormente o peso das palavras da ruiva até que ouviram vozes:
- Ah....mas o que estão...?
- S-Se-Set-chan...?
- Uau...
Foi só aí que Asuna e Setsuna perceberam que estavam extremamente próximas e se encarando de maneira profunda por muitos segundos. Ambas coraram profundamente virando-se para encarar os abobados Negi, Konoka e Kamo. Negi estava corado e parecia que ia babar a qualquer instante, Konoka parecia chocada e Kamo tinha sangue escorrendo pelo nariz.
- Vocês iam....? – Negi perguntou parecendo mais impressionado e curioso do que chocado.
- Heim!? – Asuna corou ainda mais ao perceber que eles estavam pensando exatamente o que ela não queria que pensassem. – Ce tá maluco guri!!! Tá me estranhando!? – ela exclamou indignada.
- Ah.... – Konoka sim parecia chocada com aquela visão. Setsuna pressou-se em tentar explicar-se.
- O-o-o-ojou-sama!!! Não pense bobagens por favor! Eu e Asuna-san estávamos apenas conversando e.... – mas a cada palavra parecia se enrolar mais e Kamo não ajudou nem um pouco com seu comentário.
- Ora, esse tipo de curiosidade é normal na adolescência...
- C-Curiosidade!? – berrou Asuna parecendo que ia ter um acesso a qualquer momento. – Eu te mostro a curiosidade sua doninha safada!!!!! – e correu a trás de um Kamo apavorado.
- Perdão Anesan! Perdão!
Negi percebeu que aquela simples ida a uma livraria antiga poderia ser bem mais tumultuada do que deveria, nada que não fosse normal em Mahora. Sua mente de garoto de 11 anos não pode deixar de se perguntar:
“Caraça....será que elas iam mesmo...?”.
segunda-feira, 10 de setembro de 2007
Posted by Se-chan
bLeSsEd ChIlD cAp 02
Aee gente!!
Saiu o cap 2!!
Mto bom!!!
*se matando rindo*
Capítulo 02 – Adotado?
Konoka colocou uma toalha molhada sobre a testa de Setsuna.
Setsuna estava sendo colocada no colchão enquanto Emiko estava sentando-se na mesa de jantar.
“Ela está bem?” Negi perguntou e trouxe chá para Konoka a qual aceitou agradecida.
“Ela só está em choque” Asuna respondeu por Konoka e sorriu para Konoka.
Konoka notou o tom da amiga e falou rapidamente sobre alguma comida no forno e foi até a cozinha em 2 segundos com Emiko próxima a ela.
“Eu não posso acreditar nisso..” Negi disse chocado enquanto colocou as mãos em seu queixo e manteve seus olhos colados no chão, mas ainda em sorrir um discreto sorriso por causa de suas duas amigas.
“Bem, eu sempre achei que Setsuna sentia isso, mas Konoka.” Asuna disse e corou.
“Não é disso que eu estou falando.” Negi corrigiu-a em voz baixa para Konoka não se preocupar sobre ela e Setsuna.
“Eu digo, como elas podem ter uma criança?” Negi disse e continuou. “Talvez elas tenham adotado ela...”
“Conhecendo Konoka, eu sei que ela iria querer uma filha dela mesma.” Negi mudou sua atenção do chão para Asuna.
“Não é algo que podemos perguntar para Emiko... Ela não deve saber de nada sobre isso.. ela só tem 5 anos.” Negi de repente vê que alguém estava atrás dele e voou até o teto enquanto alguém falava.
“Me perguntar o que?” Asuna e Negi ficaram chocados enquanto Emiko olhava para Setsuna, sorriu aterrissou na altura do estomago de Setsuna, colocando a cabeça em sua testa.
“Uhm.. O quanto você escutou?” Asuna perguntou, enquanto a garota deu uma última olhada na testa de Setsuna e sentou na mesa.
“O que você quer dizer com ‘O quanto eu escutei’?” Emiko começou.
Emiko sentou-se em uma posição melhor na mesa e continuou.
“Mamãe disse alguma coisa sobre um amor oprimido que foi aumentando durante anos e que explodiu em numa noite.” Ela disse.
“Eu não sei realmente, mas ela disse que o mundo parou para ambas e as estrelas explodiram enquanto o universo gritou alegremente nesse momento. Oh, e teve fogos de artifício também.” Emiko disse e então sorriu.
“Mamãe sempre diz isso quando eu pergunto para ela como eu nasci, Mamãe fica mais vermelha, e Papai sempre bate com a cabeça na parede até ficar vermelho, mas só quando Tia Asuna e Tio Negi perguntam o que aconteceu.”
Emiko estava com um olhar distante.
“Eu queria ter visto os fogos de artifício..” Foram 10 segundos, depois 1 minuto, e quando Negi e Asuna já tinham sumido com tudo o que tinham imaginado e viram que não foram os únicos a escutar Emiko.
Eles notaram Konoka na porta da cozinha com um leve mas confuso sorriso em seus lábios.
De repente Konoka deixou cair a toalha de cozinha de suas mãos e correu até Emiko.
“Tão fofa!” Konoka abraçou ela, Emiko deixou suas asas saírem e Konoka observou que Emiko tinha facilidade com suas asas.
Asuna e Negi estavam chocados com a reação de Konoka.
Asuna nunca tinha pensado que Konoka poderia realmente ter aquele tipo de sentimentos por Setsuna.
Claro que ela flertava muito com Setsuna, mas ela pensava que Konoka só estava fazendo isso por que queria ver ela corada e sem jeito.
Os pensamentos de Negi imaginaram o set para a história da noite que Emiko foi ‘feita’.
‘Fogos de artifício.. re..realmente Konoka disse isso para sua filha de 5 anos?’
Setsuna acordou com todo aquele barrulho.
‘Isso foi um.. um sonho?’ Ela pensou mas não pôde pensar muito até Emiko ver que ela tinha acordado e correr até ela.
“Papai!” Ela a abraçou enquanto Konoka para a Setsuna que agora pegava em chamas, tão vermelha quanto uma chaleira super aquecida.
‘Oh nossa, eu acho que precisamos de mais toalhas molhadas..’
Continua...
---------------------------------------------------------------------
Papai tah desmaiando mto neh!?!? uahuahuahuahuahuahuahuah
"fogos de artificio"?
"explosão"?
"gritos"?
dah pra entender exatamente.. neh?!?!? uahuahahuahuahah
to indu! o/
Saiu o cap 2!!
Mto bom!!!
*se matando rindo*
Capítulo 02 – Adotado?
Konoka colocou uma toalha molhada sobre a testa de Setsuna.
Setsuna estava sendo colocada no colchão enquanto Emiko estava sentando-se na mesa de jantar.
“Ela está bem?” Negi perguntou e trouxe chá para Konoka a qual aceitou agradecida.
“Ela só está em choque” Asuna respondeu por Konoka e sorriu para Konoka.
Konoka notou o tom da amiga e falou rapidamente sobre alguma comida no forno e foi até a cozinha em 2 segundos com Emiko próxima a ela.
“Eu não posso acreditar nisso..” Negi disse chocado enquanto colocou as mãos em seu queixo e manteve seus olhos colados no chão, mas ainda em sorrir um discreto sorriso por causa de suas duas amigas.
“Bem, eu sempre achei que Setsuna sentia isso, mas Konoka.” Asuna disse e corou.
“Não é disso que eu estou falando.” Negi corrigiu-a em voz baixa para Konoka não se preocupar sobre ela e Setsuna.
“Eu digo, como elas podem ter uma criança?” Negi disse e continuou. “Talvez elas tenham adotado ela...”
“Conhecendo Konoka, eu sei que ela iria querer uma filha dela mesma.” Negi mudou sua atenção do chão para Asuna.
“Não é algo que podemos perguntar para Emiko... Ela não deve saber de nada sobre isso.. ela só tem 5 anos.” Negi de repente vê que alguém estava atrás dele e voou até o teto enquanto alguém falava.
“Me perguntar o que?” Asuna e Negi ficaram chocados enquanto Emiko olhava para Setsuna, sorriu aterrissou na altura do estomago de Setsuna, colocando a cabeça em sua testa.
“Uhm.. O quanto você escutou?” Asuna perguntou, enquanto a garota deu uma última olhada na testa de Setsuna e sentou na mesa.
“O que você quer dizer com ‘O quanto eu escutei’?” Emiko começou.
Emiko sentou-se em uma posição melhor na mesa e continuou.
“Mamãe disse alguma coisa sobre um amor oprimido que foi aumentando durante anos e que explodiu em numa noite.” Ela disse.
“Eu não sei realmente, mas ela disse que o mundo parou para ambas e as estrelas explodiram enquanto o universo gritou alegremente nesse momento. Oh, e teve fogos de artifício também.” Emiko disse e então sorriu.
“Mamãe sempre diz isso quando eu pergunto para ela como eu nasci, Mamãe fica mais vermelha, e Papai sempre bate com a cabeça na parede até ficar vermelho, mas só quando Tia Asuna e Tio Negi perguntam o que aconteceu.”
Emiko estava com um olhar distante.
“Eu queria ter visto os fogos de artifício..” Foram 10 segundos, depois 1 minuto, e quando Negi e Asuna já tinham sumido com tudo o que tinham imaginado e viram que não foram os únicos a escutar Emiko.
Eles notaram Konoka na porta da cozinha com um leve mas confuso sorriso em seus lábios.
De repente Konoka deixou cair a toalha de cozinha de suas mãos e correu até Emiko.
“Tão fofa!” Konoka abraçou ela, Emiko deixou suas asas saírem e Konoka observou que Emiko tinha facilidade com suas asas.
Asuna e Negi estavam chocados com a reação de Konoka.
Asuna nunca tinha pensado que Konoka poderia realmente ter aquele tipo de sentimentos por Setsuna.
Claro que ela flertava muito com Setsuna, mas ela pensava que Konoka só estava fazendo isso por que queria ver ela corada e sem jeito.
Os pensamentos de Negi imaginaram o set para a história da noite que Emiko foi ‘feita’.
‘Fogos de artifício.. re..realmente Konoka disse isso para sua filha de 5 anos?’
Setsuna acordou com todo aquele barrulho.
‘Isso foi um.. um sonho?’ Ela pensou mas não pôde pensar muito até Emiko ver que ela tinha acordado e correr até ela.
“Papai!” Ela a abraçou enquanto Konoka para a Setsuna que agora pegava em chamas, tão vermelha quanto uma chaleira super aquecida.
‘Oh nossa, eu acho que precisamos de mais toalhas molhadas..’
Continua...
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Papai tah desmaiando mto neh!?!? uahuahuahuahuahuahuahuah
"fogos de artificio"?
"explosão"?
"gritos"?
dah pra entender exatamente.. neh?!?!? uahuahahuahuahah
to indu! o/
MeU fIC - 2° dIa
o fic ainda naum tem nome XD
*akele nome q tava antes vai fika pro nome titulo do 1° dia*
lá vai! o/
Dia 02: Surpresas e Mais Surpresas
Konoka acordou de um sono gostoso e foi calmamente até a cozinha preparar o café da manhã quase cantarolando “Set-chan me ama!”. O sorriso não saia de seu rosto.
Ouviu de repente o toque de mensagem do seu celular vindo da sala e foi verificar. Provavelmente era uma mensagem amorosa de sua querida Set-chan.
“Não vou poder ir tomar café da manhã com você. Gome ne.”
Respondendo enviou: “Td bem, como vc disse, de agora em diante temos todo o tempo do mundo p aproveita. Vejo vc na aula! S2”
A maga arrumou-se para a aula após o café, esperou um pouco por Asuna e foram juntas com Negi para Mahora.
Chegando lá, Konoka procurava indiscretamente pela espadachim. Quase desistindo, a curandeira foi para a sala desejando que a garota estivesse lá. Mas não estava, o que a fazia desanimar.
Começara a caminhar pelos corredores sem rumo até que alguém a puxou para um canto e a roubou um beijo.
“Set-chan!” Quase gritou a maga surpreendida e com os olhos brilhando. A garota apenas respondeu com um abraço gostoso, profundo. Konoka começara a sentir o corpo de Setsuna encostar no seu e corou levemente. “O que foi? Tudo isso é saudade?”
“Vamos para um lugar mais quieto? Preciso falar com você.” A espadachim estava estranha. Tão trancada, mas ao mesmo tempo tão apaixonada. Konoka aceitou apenas com a cabeça pois ainda se recuperava do abraço.
As duas caminharam até a Arvore do Mundo. ‘Por que Set-chan quer cabular aula? Ela não é disso..’
A espadachim segurou sua protegida no colo e pulou até uma parte mais alta da arvore. A vista era linda, romântica, perfeita. A maga sorrira para aquilo tudo e, quando olhou para sua amada, vira a garota com um olhar distante.
“Que foi Set-chan? Você parece tão--” Setsuna segurou-a tão forte que perdera a fala. Podia sentir perfeitamente as curvas da guardiã, a mão que antes eram protetoras serviam agora para outros afazeres.
‘Como Set-chan sabe ser tão.... segura com relação a essas coisas.... indecentes(!?)’ A maga sentia sua camisa ser aberta e os lábios de Setsuna passavam de seu pescoço para o tronco. “Calma... eu posso cair..”
“Prefere em outro lugar?” Como Setsuna poderia estar agindo daquele modo?? Ela não era assim! Será que Konoka não conhecia metade daquela espadachim que agora estava mais para professora pratica de anatomia humana??
“Desculpa.. Acho que estou me apressando demais..” Falava Setsuna com um olhar triste. ‘Que olhar é aquele? Será que a calma e paciente Set-chan na verdade era pura paixão por dentro?’(Ou por fora, dependendo do ponto de vista.)
“N-Não que eu não queira.. mas é que está indo um pouquinho rápido.. não acha? Temos tanto tempo pela frente, será que temos que fazer isso um dia depois de nos beijarmos?”
Logo após a espadachim resmungou algo, mas Konoka não escutara. O olhar da garota Shinmei estava profundo nos olhos da maga. Parecia um olhar de saudade, mas por que saudade se ela estava bem a sua frente?
“Mas se Set-chan quer agora.. não me importo.. eu deixo ser mais rápido..” O que a maga estava virando?? Estava caindo no jogo sedutor daquela espadachim de lábios ferventes por beijos de cabelos negros e de corpo tentador em sua frente. E o pior, queria cair!! Um dia e já podiam se co--... Bem... fazer .. safadezas.
As duas enamoradas trocaram a romântica arvore do mundo pelo ninho de amor da Meia-Uzoku (Notem a ambigüidade na palavra “ninho”). Que imprudência, se meter no quarto de alguém que já deixou bem claro que, se tiver oportunidade, irá te agarrar, te jogar na cama e sair testando mil fetiches para deixa-la cada vez mais com sede de amor(para não dizer outra coisa). O corpo da maga já fervia só com a imagem que se fazia em sua mente do momento “climax”. (se é que me entendem.)
Setsuna abraçou-a por trás, beijando-a no pescoço. Por que ela estava fazendo aquelas coisas tão gostosas e tão rapidamente? Parece até desespero! Konoka começara a não conseguir mais pensar. Sentia a mão de Setsuna invadi-la por baixo da roupa e fazendo-a deixar sair sons que nunca havia feito antes. Quando notou, (não que tenha sido rápido, apenas quero livrar os leitores que não desejam ler indecências maiores ou para deixar os que querem ler só na vontade.) estava na cama da espadachim. O calor de Setsuna era tão bom. Agora estava lá, abraçada nela, (observação: ignorem o fato delas estavam nuas.) suspirando e lembrando o que acabara de acontecer.
Aos poucos levantaram-se e saíram do quarto. Já era hora do almoço. (Será que foi tão longo assim!?). Realmente, sentia-se cansada. Setsuna foi gentil no começo, mas quanto mais tempo se passava, mais Konoka se empolgava e fazia coisas que nem sabia que sabia fazer.
Ambas voltaram para a sala e após algumas horas de aulas insuportáveis(pelo menos no momento), Setsuna tinha que cumprir algumas ordens de Konoemon e Konoka voltou para seu quarto.
Depois de algumas horas, Konoka havia acabado de cozinhar para Negi e Asuna, que iriam treinar no resort de Evangeline, e fará mais um jantar em instantes, pois Setsuna ficaria no quarto dela enquanto seus colegas de quarto não chegassem.
Negi e Asuna haviam acabado de sair quando Setsuna bateu na porta do quarto. “Ojou-sama... ainda está acordada?” Perguntava Setsuna com cautela. “Sim, pode entrar Set-chan!” Konoka respondia animadamente abrindo a porta. Konoka já estava de pijama, estando com um avental para não se sujar de comida. “Hoje temos um jantar ocidental.” Falava Konoka soltando um sorriso logo após.
“Ojou-sama está ... animada ...” Setsuna estava com os olhos vazios, sem vida. Era difícil descrever que tipo de tristeza era. ‘Por que Set-chan parece tão triste? Será que ela achou ruim?’
“Claro, pois você está aqui Set-chan!” Afirmou Konoka olhando fixamente nos olhos de Setsuna.
“Ahm.. Kono... Ojou-sama.. Por que tanta alegria por minha causa?” Perguntava Setsuna se afastando um pouco da maga.
‘Por que!?’ Konoka deu as costas para a espadachim. ‘Talvez por que há algumas horas atrás eu estava na sua cama!’
Setsuna, tentando acalamar a amiga, tocou em seus ombros e colocou seu rosto ao lado do da outra. “... calma ...”.
A maga olhara para a outra com um ar de preocupação. “Kono-chan... o que foi?” Setsuna tira uma das mãos do ombro de Konoka. Logo após, Konoka vira-se para Setsuna, encarando-a fatalmente.
“Se-chan.. me diga a verdade...” Setsuna assustada tirou a outra mão e deu um passo para trás.
“Sobre o que?” Konoka deixara Setsuna encurralada, dando apenas duas opções: ou ela continuava em pé, ou sentava no sofá. Konoka, que continuava a avançar, chegou a milímetros dos lábios de Setsuna. “O que está te deixando triste...?” Após a garota falar, beijou levemente os lábios da espadachim. Setsuna se atirou no sofá de qualquer jeito.
Konoka sentou-se ao lado da guarda-costas. “Set-chan.. eu te amo.. só fui notar isso quando você chegou aqui em Mahora e me ignorava.. pensei que nunca mais ia falar com você e me apavorei.. por isso.. me diz.. eu estou preocupada com você..”
‘Setsuna parece ainda mais deprimida ainda. Mas por que aquela tristeza se tinha acabado de ficar junto da pessoa que ela gosta? Ou será que Set-chan estava apenas pensando em mim e não nela mesma?’ Konoka segurou o rosto de Setsuna para que a olhasse nos olhos. “Set-chan.. se você não quer .. me diga..” A maga abaixou a cabeça, escondendo o rosto.
“Kono-chan.. Eu sinto muito..” A espadachim resmungou olhando para outro lado. A garota não conseguia mais encarar Konoka.
“Set-chan.. pode me fazer um favor?” Konoka levantara seus olhos, revelando lagrimas neles. “O que quizer!” Setsuna dizia tentando alegrar a amiga ou o que a garota fosse agora para ela. “Me dá um último beijo..?” Konoka pediu escondendo seus olhos nos ombros da guardiã. Setsuna sem exitar segura o rosto de Konoka e levando seus lábios em direção aos dela.
O silencio tomora conta. Após o ocorrido, Setsuna tirou a maga de seus braços, mesmo com resistência da outra.
“Sinto muito Ojou-sama..”
“Então por que você quis fazer aquilo hoje?” Konoka deixara cair mais lagrimas dos olhos. “Você disse que me amava! O que está acontecendo? Você não está parecendo mais feliz agora que acabou!”
Setsuna engoliu a seco e olhou firme para a maga. “Minhas ordens são para que você permaneça feliz, mesmo que isso custe a minha.”
“Então quer dizer que... tudo aquilo...”
“Não era verdade.” Setsuna voltou a desviar o olhar.
“Então siga a minha ordem Sakurazaki Setsuna: Não me beije, a menos que deseje fazer isso do fundo do coração!” A maga friamente disse para a garota que agora estava quase que em continência e esta saiu de lá, deixando a curandeira na escuridão do quarto.
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Bastante conteudo pra um dia de 3 paginas.. neh? uahuahauhahauhaha
Até outro dia! o/
*akele nome q tava antes vai fika pro nome titulo do 1° dia*
lá vai! o/
Dia 02: Surpresas e Mais Surpresas
Konoka acordou de um sono gostoso e foi calmamente até a cozinha preparar o café da manhã quase cantarolando “Set-chan me ama!”. O sorriso não saia de seu rosto.
Ouviu de repente o toque de mensagem do seu celular vindo da sala e foi verificar. Provavelmente era uma mensagem amorosa de sua querida Set-chan.
“Não vou poder ir tomar café da manhã com você. Gome ne.”
Respondendo enviou: “Td bem, como vc disse, de agora em diante temos todo o tempo do mundo p aproveita. Vejo vc na aula! S2”
A maga arrumou-se para a aula após o café, esperou um pouco por Asuna e foram juntas com Negi para Mahora.
Chegando lá, Konoka procurava indiscretamente pela espadachim. Quase desistindo, a curandeira foi para a sala desejando que a garota estivesse lá. Mas não estava, o que a fazia desanimar.
Começara a caminhar pelos corredores sem rumo até que alguém a puxou para um canto e a roubou um beijo.
“Set-chan!” Quase gritou a maga surpreendida e com os olhos brilhando. A garota apenas respondeu com um abraço gostoso, profundo. Konoka começara a sentir o corpo de Setsuna encostar no seu e corou levemente. “O que foi? Tudo isso é saudade?”
“Vamos para um lugar mais quieto? Preciso falar com você.” A espadachim estava estranha. Tão trancada, mas ao mesmo tempo tão apaixonada. Konoka aceitou apenas com a cabeça pois ainda se recuperava do abraço.
As duas caminharam até a Arvore do Mundo. ‘Por que Set-chan quer cabular aula? Ela não é disso..’
A espadachim segurou sua protegida no colo e pulou até uma parte mais alta da arvore. A vista era linda, romântica, perfeita. A maga sorrira para aquilo tudo e, quando olhou para sua amada, vira a garota com um olhar distante.
“Que foi Set-chan? Você parece tão--” Setsuna segurou-a tão forte que perdera a fala. Podia sentir perfeitamente as curvas da guardiã, a mão que antes eram protetoras serviam agora para outros afazeres.
‘Como Set-chan sabe ser tão.... segura com relação a essas coisas.... indecentes(!?)’ A maga sentia sua camisa ser aberta e os lábios de Setsuna passavam de seu pescoço para o tronco. “Calma... eu posso cair..”
“Prefere em outro lugar?” Como Setsuna poderia estar agindo daquele modo?? Ela não era assim! Será que Konoka não conhecia metade daquela espadachim que agora estava mais para professora pratica de anatomia humana??
“Desculpa.. Acho que estou me apressando demais..” Falava Setsuna com um olhar triste. ‘Que olhar é aquele? Será que a calma e paciente Set-chan na verdade era pura paixão por dentro?’(Ou por fora, dependendo do ponto de vista.)
“N-Não que eu não queira.. mas é que está indo um pouquinho rápido.. não acha? Temos tanto tempo pela frente, será que temos que fazer isso um dia depois de nos beijarmos?”
Logo após a espadachim resmungou algo, mas Konoka não escutara. O olhar da garota Shinmei estava profundo nos olhos da maga. Parecia um olhar de saudade, mas por que saudade se ela estava bem a sua frente?
“Mas se Set-chan quer agora.. não me importo.. eu deixo ser mais rápido..” O que a maga estava virando?? Estava caindo no jogo sedutor daquela espadachim de lábios ferventes por beijos de cabelos negros e de corpo tentador em sua frente. E o pior, queria cair!! Um dia e já podiam se co--... Bem... fazer .. safadezas.
As duas enamoradas trocaram a romântica arvore do mundo pelo ninho de amor da Meia-Uzoku (Notem a ambigüidade na palavra “ninho”). Que imprudência, se meter no quarto de alguém que já deixou bem claro que, se tiver oportunidade, irá te agarrar, te jogar na cama e sair testando mil fetiches para deixa-la cada vez mais com sede de amor(para não dizer outra coisa). O corpo da maga já fervia só com a imagem que se fazia em sua mente do momento “climax”. (se é que me entendem.)
Setsuna abraçou-a por trás, beijando-a no pescoço. Por que ela estava fazendo aquelas coisas tão gostosas e tão rapidamente? Parece até desespero! Konoka começara a não conseguir mais pensar. Sentia a mão de Setsuna invadi-la por baixo da roupa e fazendo-a deixar sair sons que nunca havia feito antes. Quando notou, (não que tenha sido rápido, apenas quero livrar os leitores que não desejam ler indecências maiores ou para deixar os que querem ler só na vontade.) estava na cama da espadachim. O calor de Setsuna era tão bom. Agora estava lá, abraçada nela, (observação: ignorem o fato delas estavam nuas.) suspirando e lembrando o que acabara de acontecer.
Aos poucos levantaram-se e saíram do quarto. Já era hora do almoço. (Será que foi tão longo assim!?). Realmente, sentia-se cansada. Setsuna foi gentil no começo, mas quanto mais tempo se passava, mais Konoka se empolgava e fazia coisas que nem sabia que sabia fazer.
Ambas voltaram para a sala e após algumas horas de aulas insuportáveis(pelo menos no momento), Setsuna tinha que cumprir algumas ordens de Konoemon e Konoka voltou para seu quarto.
Depois de algumas horas, Konoka havia acabado de cozinhar para Negi e Asuna, que iriam treinar no resort de Evangeline, e fará mais um jantar em instantes, pois Setsuna ficaria no quarto dela enquanto seus colegas de quarto não chegassem.
Negi e Asuna haviam acabado de sair quando Setsuna bateu na porta do quarto. “Ojou-sama... ainda está acordada?” Perguntava Setsuna com cautela. “Sim, pode entrar Set-chan!” Konoka respondia animadamente abrindo a porta. Konoka já estava de pijama, estando com um avental para não se sujar de comida. “Hoje temos um jantar ocidental.” Falava Konoka soltando um sorriso logo após.
“Ojou-sama está ... animada ...” Setsuna estava com os olhos vazios, sem vida. Era difícil descrever que tipo de tristeza era. ‘Por que Set-chan parece tão triste? Será que ela achou ruim?’
“Claro, pois você está aqui Set-chan!” Afirmou Konoka olhando fixamente nos olhos de Setsuna.
“Ahm.. Kono... Ojou-sama.. Por que tanta alegria por minha causa?” Perguntava Setsuna se afastando um pouco da maga.
‘Por que!?’ Konoka deu as costas para a espadachim. ‘Talvez por que há algumas horas atrás eu estava na sua cama!’
Setsuna, tentando acalamar a amiga, tocou em seus ombros e colocou seu rosto ao lado do da outra. “... calma ...”.
A maga olhara para a outra com um ar de preocupação. “Kono-chan... o que foi?” Setsuna tira uma das mãos do ombro de Konoka. Logo após, Konoka vira-se para Setsuna, encarando-a fatalmente.
“Se-chan.. me diga a verdade...” Setsuna assustada tirou a outra mão e deu um passo para trás.
“Sobre o que?” Konoka deixara Setsuna encurralada, dando apenas duas opções: ou ela continuava em pé, ou sentava no sofá. Konoka, que continuava a avançar, chegou a milímetros dos lábios de Setsuna. “O que está te deixando triste...?” Após a garota falar, beijou levemente os lábios da espadachim. Setsuna se atirou no sofá de qualquer jeito.
Konoka sentou-se ao lado da guarda-costas. “Set-chan.. eu te amo.. só fui notar isso quando você chegou aqui em Mahora e me ignorava.. pensei que nunca mais ia falar com você e me apavorei.. por isso.. me diz.. eu estou preocupada com você..”
‘Setsuna parece ainda mais deprimida ainda. Mas por que aquela tristeza se tinha acabado de ficar junto da pessoa que ela gosta? Ou será que Set-chan estava apenas pensando em mim e não nela mesma?’ Konoka segurou o rosto de Setsuna para que a olhasse nos olhos. “Set-chan.. se você não quer .. me diga..” A maga abaixou a cabeça, escondendo o rosto.
“Kono-chan.. Eu sinto muito..” A espadachim resmungou olhando para outro lado. A garota não conseguia mais encarar Konoka.
“Set-chan.. pode me fazer um favor?” Konoka levantara seus olhos, revelando lagrimas neles. “O que quizer!” Setsuna dizia tentando alegrar a amiga ou o que a garota fosse agora para ela. “Me dá um último beijo..?” Konoka pediu escondendo seus olhos nos ombros da guardiã. Setsuna sem exitar segura o rosto de Konoka e levando seus lábios em direção aos dela.
O silencio tomora conta. Após o ocorrido, Setsuna tirou a maga de seus braços, mesmo com resistência da outra.
“Sinto muito Ojou-sama..”
“Então por que você quis fazer aquilo hoje?” Konoka deixara cair mais lagrimas dos olhos. “Você disse que me amava! O que está acontecendo? Você não está parecendo mais feliz agora que acabou!”
Setsuna engoliu a seco e olhou firme para a maga. “Minhas ordens são para que você permaneça feliz, mesmo que isso custe a minha.”
“Então quer dizer que... tudo aquilo...”
“Não era verdade.” Setsuna voltou a desviar o olhar.
“Então siga a minha ordem Sakurazaki Setsuna: Não me beije, a menos que deseje fazer isso do fundo do coração!” A maga friamente disse para a garota que agora estava quase que em continência e esta saiu de lá, deixando a curandeira na escuridão do quarto.
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Bastante conteudo pra um dia de 3 paginas.. neh? uahuahauhahauhaha
Até outro dia! o/
Mastered Negima: Lives - Cena 01
Aeee gente!!! o/
Hoje vo posta a 1ª cena do "Lives", divisão do fic "Mastered Negima" da Mazaki!!!
*intrometida postando no blog pra n dexa no fanfiction que é isolado pelos brazukas XD*
Próximo - Lives 02
CENA 01: PENSAMENTOS
“Será que hoje vou encontrar alguma pista?”
Negi Springfield estava sentado em uma cadeira confortável na grande mesa de reuniões que os professores usavam. A pauta da reunião extraordinária era voltada para a reorganização de alguns modos de trabalho dos setores relacionados ao colegial. Porém o jovem professor mal estava ouvindo as propostas dos colegas para melhorar a eficiência do trabalho de todos, seus pensamentos na verdade estavam bem longe dali.
Há alguns dias, lendo um livro que trouxera da ultima visita à casa de seu pai em Kioto, Negi encontrara uma pequena anotação feita pelo Mago: A jornada do mago, que Kamo havia identificado como o titulo de um raro livro que conta a estória de um jovem mago que deseja encontrar com o maior de todos os magos e no final descobre ter se tornado esse mago. Pesquisando pela maginet Hasegawa, mesmo sem querer ajudar, descobrira que o único lugar que possuía esse livro no estoque era uma pequena livraria que, incrivelmente, era em Mahora.
E hoje ele junto com Asuna, Konoka e Setsuna iria até essa livraria procurar o exemplar. A possibilidade de encontrar uma pista sobre seu pai, que ele já estava reparando que gostava de fazer jogos de esconde-esconde, não tinha deixado-o dormir aquela noite e agora prestar atenção na reunião:
- O que você acha Negi? – perguntou Takamichi que estava com a palavra e aparentemente havia feito uma proposta e pedia sua opinião.
- Ah...eu concordo com tudo! – disse Negi abobalhado tentando sem sucesso esconder que não ouvira nada do que o outro professor dissera., mas Takahata sorriu e continuou sua explanação que até mesmo ao final da reunião o jovem mago não fazia idéia do que se tratava.
Quando a reunião terminou os professores conversaram distraidamente entre si, mas Negi livrou-se o mais rápido possível das conversar e saiu pela escola para encontrar-se com Konoka. Ficou radiante ao encontrar a garota no corredor de entrada dos alunos a sua espera:
- Konoka! Bom dia! – disse ele alegre, isso por que a maga saíra cedo do dormitório deixando o café pronto e sem dizer onde ia.
- Bom dia Negi! Está animado hoje! – comentou a maga. Por um instante Negi teve uma sensação estranha, a energia de Konoka parecia diferente do de costume. Konoka pareceu reparar em algo em Negi. – Algum problema Negi?
- Ah...nada. Vamos então? – perguntou ele lembrando-se do livro que iam procurar.
- Certo, vamos.
Negi e Konoka partiram em direção a praça da Árvore Mundo. Negi com o coração a mil pensando nas possibilidades daquele dia.
“Sim, hoje eu vou encontrar uma pista do meu pai!”
“He he. Hoje vai ser um dia tão divertido!”.
Konoka Konoe estava na sala reservada ao clube de artes esotéricas de Mahora, como uma boa chefe do clube ela tinha que manter o local sempre organizado. Na verdade nos últimos tempos o clube não era mais tão interessante quanto antes, afinal ela sabia muito mais do que o que os livros do clube poderiam lhe dizer, afinal ela era uma maga, em treinamento, mas ainda assim uma maga.
Como sempre havia um sorriso enorme em seu rosto, estava animada com as possibilidades que sábado reservava. Não podia esperar até chegar a hora do almoço, quando se encontraria com Asuna, Negi e Setsuna na praça da Árvore Mundo. Ao lembrar do ultimo nome seu sorriso se tornou ainda mais radiante.
“Se-chan...”.
Sempre que se lembrava do fato de ter voltado a se aproximar de sua grande amiga Konoka sentia-se feliz de uma maneira totalmente diferente das outras. Na verdade ela vinha se perguntando sobre isso já a bastante tempo.
Claro que sempre se divertira com Asuna e as outras alunas do 3-A, mas desde de que voltara a estar perto de Setsuna sua alegria havia se tornado quase insuportável de tão grande. Estar perto de Setsuna era único, um sentimento que não sentia com mais ninguém, uma tranqüilidade e conforto que não se lembrava de sentir com outra pessoa em sua vida, quem sabe apenas quando ainda estava na barriga de sua mãe tivesse sentido coisa parecida.
Lembrou-se de quando decidiu que seria uma maga e praticamente decretou que Setsuna seria sua parceira. Riu-se ao se lembrar da situação:
“Você aceita Se-chan!” havia exclamado quando Setsuna lhe disse que seria uma honra poder protege-la no caminho da magia. “Legal então agora podemos nos beijar, certo?”.
“Q-Q-QUÊ!?!?” berrara a espadachim dando uma salto para longe. “B-BE-B-BEIJAR?!?!?”
- He he he. – Konoka não conseguia deixar de achar muita graça ver os ataques de sua Se-chan. “Sua...”.
Konoka sabia que sua família tinha a intenção de lhe arranjar um noivo antes que terminasse a escola. Porém, todas as vezes que ponderava sobre isso sentia um vazio dentro do peito. Não queria um pretendente! Não precisava de pretendente nenhum! Seu coração já havia escolhido a quem amar e era a...
Konoka engoliu em seco. Sim, seu coração fazia questão de lhe lembrar todos os dias que já tinha feito sua escolha. Infelizmente ela tinha que fazer de tudo para não deixar tão transparente em suas atitudes isso. Tinha medo de que sua Se-chan fugisse por estar cometendo um crime, ou outra idéia boba dessas que costumava ter nos momentos menos apropriados. Como em uma noite em que quase haviam se beijado na volta para o dormitório, só não haviam de fato porque Setsuna voltara a seu estado pudico de sempre na hora H. Elas nunca falaram do ocorrido entre si ou para alguém, o episódio passara sem ser notado pelas outras, mas era uma prova de que Konoka teria que ter muita paciência para driblar os obstáculos que Setsuna colocava entre elas nesse sentido.
Despertando de seus devaneios ela olhou para o relógio de pulso que marcava dez horas. Tinha que ir. Ainda teria que esperar Negi que estava em uma reunião extraordinária de professores, depois juntos eles iriam até a pra;a da Árvore Mundo para onde iriam Asuna e Setsuna. Guardou a varinha de treinamento que sempre carregava consigo, e na verdade era a única prova de que não fora para o clube sábado de manhã para arrumar o lugar, mas isso era outra coisa que procurava esconder de todos, inclusive sua Se-chan.
Sem mais pensar nesse assuntos de segredos outras coisas quais quer, ela fechou a sala com uma certeza:
“Hoje vai ser um ótimo dia!”.
“Hum...sair de casa hoje... que saco!”
Asuna Kagurazaka terminava seu café da manhã bem mau-humorada. Já não bastava ter que trabalhar no sábado ainda mais ter que acompanhar Negi numa aventurazinha em busca de um livro besta. Ara! Por que esse moleque não sossega com essa estória de encontrar pistas sobre o pai?
Desde que voltara de Kioto em uma viagem rápida em um fim de semana o garoto não havia mais feito nada alem de vasculhar o livro era do pai. Quando encontrou o rabisco do próprio então, foi uma festa! E agora iam até uma livraria procurar o tal outro livro ao qual o rabisco se referia.
Claro que Asuna admirava a determinação do garoto em encontrar algo sobre o pai, mas ela também sabia que essa determinação vivia a colocá-lo em perigo. Droga! Será que esse garoto não sabia pensar na própria segurança!?
E por que raios ela se importava tanto?
Asuna terminou o café e trocou-se para sair. Ia encontrar-se com Setsuna na praça da Árvore Mundo antes de Negi e Konoka chegarem. Sentou-se na cama de Konoka para pensar melhor no que acabara de lhe ocorrer.
Sim. Ela se importava com a segurança de Negi, mas, oras, não seria normal se preocupar com um garoto que mora num país diferente do seu com 11 anos e persegue o sonho de encontrar um pai desaparecido? Claro que era, mas.....será que era tão normal tanta preocupação? Afinal ela quase tinha um troço toda vez que o pequeno mago corria perigo. Ah....claro que era normal, afinal parceiros se preocupam uns com os outros.
Parceiros...
- Ah, droga! No que estou pensando!? – esbravejou contra si própria se levantando de súbito e apanhando sua carta de pacto no seu colchão (nunca se sabe quando algo pode acontecer).
Na verdade Asuna já havia parado para refletir sobre aquilo muitas vezes. Mas sempre ficava na duvida, no impasse: será que o que sentia por Negi era apenas um carinho fraternal? Ela repudiava a idéia de ser como a representante, mas....e se fosse? Essa duvida a roia pelas beiradas...
Guardando a carta ela saiu do quarto tentado varrer esses pensamentos da mente. Apesar de tudo tentaria se divertir naquele passeio, quem sabe provocando Setsuna com as insinuações de sempre. Isso seria divertido.
“Aff....porque isso tudo logo hoje?”.
“Parece que hoje será um bom dia”.
Setsuna Sakurazaki estava terminado de arrumar-se em seu quarto. Era sábado de manhã e em breve ela, Konoka, Asuna e Negi sairiam pela cidade estudantil de Mahora para divertir-se e pesquisar sobre alguns segredos. Na verdade Setsuna mal se lembrava desse outro motivo do passeio dos amigos, em sua mente havia apenas o pensamento de que passaria um agradável dia juntos de seus amigos e Konoka ojou-sama.
“Você já está pensando em ojou-sama novamente?”.
Essa era a conhecida voz que setsuna sempre ouvia entre seus pensamentos. É o que todos chamam de consciência e a sua adorava desafia-la com perguntas difíceis de responder.
Sim. Ela estava pensando em ojou-sama novamente. Era inevitável, volta e meia e a maga branca estava no primeiro plano de sua mente. Ora, afinal se toda a sua dedicação aos treinos era para proteger-la, se toda sua vida tinha sido planejada visando o bem estar dela, não seria normal que estivesse em seus pensamentos?
“Tem certeza que é só isso?”.
Não, Setsuna não era uma Bakaranger, portanto sabia muito bem que não era apenas isso que fazia Konoka estar em seus pensamentos. Apesar de evitar a todo custo pensar nisso, a muito tempo já havia parado para refletir sobre o fato de diversas vezes se pegar admirando a beleza pura da garota, ou da felicidade que sentia na companhia dela ser única e especial. Mesmo que gostasse de estar com Asuna ou as outras garotas, nada era como estar com sua Kono-chan.
“S-sua Kono-chan!? C-como a-a-assim!?” perguntou-se incrédula sem deixar espaço para sua consciência tirar algum proveito de seu pensamento absurdo. Realmente ela sabia que o que havia dentro dela e lhe aquecia a alma quando estava perto de Konoka não era apenas o sentimento de compromisso, ou o de um guarda-costas pelo cliente. Não, mesmo que sentisse muita culpa por isso, ela sabia que não era apenas isso.
Setsuna encarou o espelho após terminar de fechar o zíper do casaco que usaria aquela tarde. Encarou-se nos olhos e percebeu um pequeno sorriso no canto de sua boca. Ele sempre aparecia quando Konoka estava em sua mente. Provavelmente por isso ela sorria tanto nos últimos tempos. Sua boba! Tire esse sorriso da cara!
“Você a ama Setsuna Sakurazaki?”.
O sorriso sumiu de seu rosto e ela encarou seria a própria imagem. Aquela sim era uma pergunta desafiadora, talvez a pergunta mais difícil de responder para ela:
- Mesmo que isso fosse verdade...Konoka Ojou-sama é uma maga de linhagem pura e eu...eu sou apenas um monstro. – disse para sua imagem com um nó na garganta nessa ultima parte da frase. Não queria continuar aquele embate com sua consciência, quase sempre era derrotada por esta. Saiu da frente do espelho para pegar sua Yuunagi e sair.
Ela caminhou até a porta e abriu-a, já ia saindo quando ouviu uma risadinha de sua consciência. Ela parou exatamente de costas para o espelho.
“É verdade, mas mesmo assim você a ama”.
Setsuna saiu do quarto batendo a porta como se estivesse fechado na cara de alguém bem desagradável.
“Espero que hoje seja um bom dia mesmo”.
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Eu amei esse fic até onde li... eh taum bommm... XD
Adorei a interpretação dela da Setsuna... realmente.. a Set naum eh lah a pessoa que mais se gosta no mundo... uahuahuahuah
1ª vez q li alguem colocar a Set se chamando de monstro.. q bom.. tbm so adepta disso uhauahuahauha
Vo posta amanha o 2° dia do meu fic q ainda naum tem nome.. XD
*sem imaginação pra nomes*
Até amanha! o/
Hoje vo posta a 1ª cena do "Lives", divisão do fic "Mastered Negima" da Mazaki!!!
*intrometida postando no blog pra n dexa no fanfiction que é isolado pelos brazukas XD*
Próximo - Lives 02
CENA 01: PENSAMENTOS
“Será que hoje vou encontrar alguma pista?”
Negi Springfield estava sentado em uma cadeira confortável na grande mesa de reuniões que os professores usavam. A pauta da reunião extraordinária era voltada para a reorganização de alguns modos de trabalho dos setores relacionados ao colegial. Porém o jovem professor mal estava ouvindo as propostas dos colegas para melhorar a eficiência do trabalho de todos, seus pensamentos na verdade estavam bem longe dali.
Há alguns dias, lendo um livro que trouxera da ultima visita à casa de seu pai em Kioto, Negi encontrara uma pequena anotação feita pelo Mago: A jornada do mago, que Kamo havia identificado como o titulo de um raro livro que conta a estória de um jovem mago que deseja encontrar com o maior de todos os magos e no final descobre ter se tornado esse mago. Pesquisando pela maginet Hasegawa, mesmo sem querer ajudar, descobrira que o único lugar que possuía esse livro no estoque era uma pequena livraria que, incrivelmente, era em Mahora.
E hoje ele junto com Asuna, Konoka e Setsuna iria até essa livraria procurar o exemplar. A possibilidade de encontrar uma pista sobre seu pai, que ele já estava reparando que gostava de fazer jogos de esconde-esconde, não tinha deixado-o dormir aquela noite e agora prestar atenção na reunião:
- O que você acha Negi? – perguntou Takamichi que estava com a palavra e aparentemente havia feito uma proposta e pedia sua opinião.
- Ah...eu concordo com tudo! – disse Negi abobalhado tentando sem sucesso esconder que não ouvira nada do que o outro professor dissera., mas Takahata sorriu e continuou sua explanação que até mesmo ao final da reunião o jovem mago não fazia idéia do que se tratava.
Quando a reunião terminou os professores conversaram distraidamente entre si, mas Negi livrou-se o mais rápido possível das conversar e saiu pela escola para encontrar-se com Konoka. Ficou radiante ao encontrar a garota no corredor de entrada dos alunos a sua espera:
- Konoka! Bom dia! – disse ele alegre, isso por que a maga saíra cedo do dormitório deixando o café pronto e sem dizer onde ia.
- Bom dia Negi! Está animado hoje! – comentou a maga. Por um instante Negi teve uma sensação estranha, a energia de Konoka parecia diferente do de costume. Konoka pareceu reparar em algo em Negi. – Algum problema Negi?
- Ah...nada. Vamos então? – perguntou ele lembrando-se do livro que iam procurar.
- Certo, vamos.
Negi e Konoka partiram em direção a praça da Árvore Mundo. Negi com o coração a mil pensando nas possibilidades daquele dia.
“Sim, hoje eu vou encontrar uma pista do meu pai!”
“He he. Hoje vai ser um dia tão divertido!”.
Konoka Konoe estava na sala reservada ao clube de artes esotéricas de Mahora, como uma boa chefe do clube ela tinha que manter o local sempre organizado. Na verdade nos últimos tempos o clube não era mais tão interessante quanto antes, afinal ela sabia muito mais do que o que os livros do clube poderiam lhe dizer, afinal ela era uma maga, em treinamento, mas ainda assim uma maga.
Como sempre havia um sorriso enorme em seu rosto, estava animada com as possibilidades que sábado reservava. Não podia esperar até chegar a hora do almoço, quando se encontraria com Asuna, Negi e Setsuna na praça da Árvore Mundo. Ao lembrar do ultimo nome seu sorriso se tornou ainda mais radiante.
“Se-chan...”.
Sempre que se lembrava do fato de ter voltado a se aproximar de sua grande amiga Konoka sentia-se feliz de uma maneira totalmente diferente das outras. Na verdade ela vinha se perguntando sobre isso já a bastante tempo.
Claro que sempre se divertira com Asuna e as outras alunas do 3-A, mas desde de que voltara a estar perto de Setsuna sua alegria havia se tornado quase insuportável de tão grande. Estar perto de Setsuna era único, um sentimento que não sentia com mais ninguém, uma tranqüilidade e conforto que não se lembrava de sentir com outra pessoa em sua vida, quem sabe apenas quando ainda estava na barriga de sua mãe tivesse sentido coisa parecida.
Lembrou-se de quando decidiu que seria uma maga e praticamente decretou que Setsuna seria sua parceira. Riu-se ao se lembrar da situação:
“Você aceita Se-chan!” havia exclamado quando Setsuna lhe disse que seria uma honra poder protege-la no caminho da magia. “Legal então agora podemos nos beijar, certo?”.
“Q-Q-QUÊ!?!?” berrara a espadachim dando uma salto para longe. “B-BE-B-BEIJAR?!?!?”
- He he he. – Konoka não conseguia deixar de achar muita graça ver os ataques de sua Se-chan. “Sua...”.
Konoka sabia que sua família tinha a intenção de lhe arranjar um noivo antes que terminasse a escola. Porém, todas as vezes que ponderava sobre isso sentia um vazio dentro do peito. Não queria um pretendente! Não precisava de pretendente nenhum! Seu coração já havia escolhido a quem amar e era a...
Konoka engoliu em seco. Sim, seu coração fazia questão de lhe lembrar todos os dias que já tinha feito sua escolha. Infelizmente ela tinha que fazer de tudo para não deixar tão transparente em suas atitudes isso. Tinha medo de que sua Se-chan fugisse por estar cometendo um crime, ou outra idéia boba dessas que costumava ter nos momentos menos apropriados. Como em uma noite em que quase haviam se beijado na volta para o dormitório, só não haviam de fato porque Setsuna voltara a seu estado pudico de sempre na hora H. Elas nunca falaram do ocorrido entre si ou para alguém, o episódio passara sem ser notado pelas outras, mas era uma prova de que Konoka teria que ter muita paciência para driblar os obstáculos que Setsuna colocava entre elas nesse sentido.
Despertando de seus devaneios ela olhou para o relógio de pulso que marcava dez horas. Tinha que ir. Ainda teria que esperar Negi que estava em uma reunião extraordinária de professores, depois juntos eles iriam até a pra;a da Árvore Mundo para onde iriam Asuna e Setsuna. Guardou a varinha de treinamento que sempre carregava consigo, e na verdade era a única prova de que não fora para o clube sábado de manhã para arrumar o lugar, mas isso era outra coisa que procurava esconder de todos, inclusive sua Se-chan.
Sem mais pensar nesse assuntos de segredos outras coisas quais quer, ela fechou a sala com uma certeza:
“Hoje vai ser um ótimo dia!”.
“Hum...sair de casa hoje... que saco!”
Asuna Kagurazaka terminava seu café da manhã bem mau-humorada. Já não bastava ter que trabalhar no sábado ainda mais ter que acompanhar Negi numa aventurazinha em busca de um livro besta. Ara! Por que esse moleque não sossega com essa estória de encontrar pistas sobre o pai?
Desde que voltara de Kioto em uma viagem rápida em um fim de semana o garoto não havia mais feito nada alem de vasculhar o livro era do pai. Quando encontrou o rabisco do próprio então, foi uma festa! E agora iam até uma livraria procurar o tal outro livro ao qual o rabisco se referia.
Claro que Asuna admirava a determinação do garoto em encontrar algo sobre o pai, mas ela também sabia que essa determinação vivia a colocá-lo em perigo. Droga! Será que esse garoto não sabia pensar na própria segurança!?
E por que raios ela se importava tanto?
Asuna terminou o café e trocou-se para sair. Ia encontrar-se com Setsuna na praça da Árvore Mundo antes de Negi e Konoka chegarem. Sentou-se na cama de Konoka para pensar melhor no que acabara de lhe ocorrer.
Sim. Ela se importava com a segurança de Negi, mas, oras, não seria normal se preocupar com um garoto que mora num país diferente do seu com 11 anos e persegue o sonho de encontrar um pai desaparecido? Claro que era, mas.....será que era tão normal tanta preocupação? Afinal ela quase tinha um troço toda vez que o pequeno mago corria perigo. Ah....claro que era normal, afinal parceiros se preocupam uns com os outros.
Parceiros...
- Ah, droga! No que estou pensando!? – esbravejou contra si própria se levantando de súbito e apanhando sua carta de pacto no seu colchão (nunca se sabe quando algo pode acontecer).
Na verdade Asuna já havia parado para refletir sobre aquilo muitas vezes. Mas sempre ficava na duvida, no impasse: será que o que sentia por Negi era apenas um carinho fraternal? Ela repudiava a idéia de ser como a representante, mas....e se fosse? Essa duvida a roia pelas beiradas...
Guardando a carta ela saiu do quarto tentado varrer esses pensamentos da mente. Apesar de tudo tentaria se divertir naquele passeio, quem sabe provocando Setsuna com as insinuações de sempre. Isso seria divertido.
“Aff....porque isso tudo logo hoje?”.
“Parece que hoje será um bom dia”.
Setsuna Sakurazaki estava terminado de arrumar-se em seu quarto. Era sábado de manhã e em breve ela, Konoka, Asuna e Negi sairiam pela cidade estudantil de Mahora para divertir-se e pesquisar sobre alguns segredos. Na verdade Setsuna mal se lembrava desse outro motivo do passeio dos amigos, em sua mente havia apenas o pensamento de que passaria um agradável dia juntos de seus amigos e Konoka ojou-sama.
“Você já está pensando em ojou-sama novamente?”.
Essa era a conhecida voz que setsuna sempre ouvia entre seus pensamentos. É o que todos chamam de consciência e a sua adorava desafia-la com perguntas difíceis de responder.
Sim. Ela estava pensando em ojou-sama novamente. Era inevitável, volta e meia e a maga branca estava no primeiro plano de sua mente. Ora, afinal se toda a sua dedicação aos treinos era para proteger-la, se toda sua vida tinha sido planejada visando o bem estar dela, não seria normal que estivesse em seus pensamentos?
“Tem certeza que é só isso?”.
Não, Setsuna não era uma Bakaranger, portanto sabia muito bem que não era apenas isso que fazia Konoka estar em seus pensamentos. Apesar de evitar a todo custo pensar nisso, a muito tempo já havia parado para refletir sobre o fato de diversas vezes se pegar admirando a beleza pura da garota, ou da felicidade que sentia na companhia dela ser única e especial. Mesmo que gostasse de estar com Asuna ou as outras garotas, nada era como estar com sua Kono-chan.
“S-sua Kono-chan!? C-como a-a-assim!?” perguntou-se incrédula sem deixar espaço para sua consciência tirar algum proveito de seu pensamento absurdo. Realmente ela sabia que o que havia dentro dela e lhe aquecia a alma quando estava perto de Konoka não era apenas o sentimento de compromisso, ou o de um guarda-costas pelo cliente. Não, mesmo que sentisse muita culpa por isso, ela sabia que não era apenas isso.
Setsuna encarou o espelho após terminar de fechar o zíper do casaco que usaria aquela tarde. Encarou-se nos olhos e percebeu um pequeno sorriso no canto de sua boca. Ele sempre aparecia quando Konoka estava em sua mente. Provavelmente por isso ela sorria tanto nos últimos tempos. Sua boba! Tire esse sorriso da cara!
“Você a ama Setsuna Sakurazaki?”.
O sorriso sumiu de seu rosto e ela encarou seria a própria imagem. Aquela sim era uma pergunta desafiadora, talvez a pergunta mais difícil de responder para ela:
- Mesmo que isso fosse verdade...Konoka Ojou-sama é uma maga de linhagem pura e eu...eu sou apenas um monstro. – disse para sua imagem com um nó na garganta nessa ultima parte da frase. Não queria continuar aquele embate com sua consciência, quase sempre era derrotada por esta. Saiu da frente do espelho para pegar sua Yuunagi e sair.
Ela caminhou até a porta e abriu-a, já ia saindo quando ouviu uma risadinha de sua consciência. Ela parou exatamente de costas para o espelho.
“É verdade, mas mesmo assim você a ama”.
Setsuna saiu do quarto batendo a porta como se estivesse fechado na cara de alguém bem desagradável.
“Espero que hoje seja um bom dia mesmo”.
terça-feira, 4 de setembro de 2007
Posted by Se-chan
KoNoKa'S bEtRoThEd CaP 9
Capitulo 09: Surpresas
Mini-Setsuna olhou em torno da cabine e foi até as bonecas. “Você sabe, eu não estou surpresa que Evangeline-san tenha muitas das bonecas.” Asuna olhou em torno da casa de campo e encontrou o edifício miniatura dentro do frasco enorme. “Diga Asuna-san, por que nós estamos na casa de campo do Evangeline-san? Eu pensei que nós estivemos indo em seu resort?” Antes que Asuna poder lhe responder foram envolvidas por uma luz muito forte.
“Ahh Asuna-san! Nós estamos sendo atacadas!”
Mini-Setsuna fechou-a os olhos e começou-a cortar o ar com sua espada em miniatura. “Não preocupar o Asuna-san; Eu sou mais forte do que pareço!” Chibi Setsuna continuou a acenar sua pequena espada no ar.
“Mini-Setsuna--”
“—Não se preocupe comigo Asuna-san! Tome conta de si!”
“Mini-Setsuna--”
“Kyah! Tome isso! E isso!”
“MINI-SETSUNA!”
Mini-Setsuna abriu os olhos e viu uma estrada estreita na sua frente. Ela olhou em volta e viu Asuna ao seu lado. Seus grandes olhos se arregalaram. “Wow!” Ela voou em volta do caminho deixando Asuna para trás.
“Hei, espere um pouco!”
Mini-Setsuna viu um grande pilar no centro, enaunto ela entrava numa área circular. Sobre essa parte ela viu uma mansão com arvores balançando forte aos arredores. “Estava um verão tão forte a minutos atrás.” Ela dizia enquanto Asuna a alcançou. “Eu pensei que havia te dito que o tempo passa mais rápido aqui.” Mini-Setsuna deu um sorriso desajeitado. “Hehe eu esqueci.” Asuna continuou entrando na mansão.
“Você consegue sentir a Setsuna-san?”
Mini-Setsuna olhou para cima pensativa. “Ela me disse para não usar telepatia, pois poderia ser detectado ou algo do tipo.”
“Oi! Quem são vocês duas?” Asuna e Mini-Setsuna olharam para onde a voz vinha. Asuna procurou cuidadosamente em volta. “Eva-chan..?”
“Oh... são vocês duas.”
Asuna e Mini-Setsuna se depararam com a vampira bêbada. “Você sabe Asuna, você esta certa.” Ela foi em direção da garota de cabelos laranja. “Você sabe que eu te amo certo? Eu amo porque você é tão leal, corajosa, honrada e blá blá blá...” Asuna ajudou a tonta vampira . “Você está bem--”
“Você!” Evangeline apontou para a garota flutuante.
“O que você pensa que ainda está fazendo aqui? Você deveria estar lá fora.” Ela apontou para o céu. “Lá com a sua garota! Não aqui com essa maldita vagabunda!” Ela quase caiu, mas Asuna a pegou a tempo. “Você não quer terminar como eu Setsuna... velha... e sozinha... e presa nessa forma infantil!” Ela olhou para Mini-Setsuna com lágrimas nos olhos. “Eu só estou tentando te ajudar criança!” Ela fungou. “Eu sei como você se sente, eu sei. Eu já tive esses sentimentos também! Como ‘O que eu devo fazer?’, ‘Ele me ama também?’, ‘Como ele pode reagir se ver minha verdadeira forma?’”
Mini-Setsuna voou até Asuna e sussurrou. “Ela sabe que eu sou a Mini-Setsuna e não a verdadeira Setsuna?”
“Eu sempre...” Se soltou de Asuna e foi cambaleando até Mini-Setsuna. “Eu sempre quis saber como era...” Ela pulou e agarrou a menina flutuante. “Amar outra garota desse jeito...” Asuna olhou espantada para a cena ‘É como se fosse uma menininha abraçando a sua boneca...’ Mini-Setsuna sacudia as mãos freneticamente.
“Me ajude Asuna-san! Evangeline-san está fora de controle ou algo do tipo!”
“Setsuna desde quando você é tão pequena?” Evangeline disse colando seu rosto do cabelo de Mini-Setsuna. Asuna continuou lá paralisada olhando a cena fofa.
“Venha Setsuna, eu irei te ensinar alguns dos meus movimentos secretos.” Mini-Setsuna se soltou e foi até Asuna mas a outra garota não fez movimento algum.
“Não!”
Chachamaru de repente apareceu e fez um exame em Mini-Setsuna afastada de Evangeline. “Oi Chachamaru, o que você está fazendo com a minha boneca!” Mini-Setsuna voou rapidamente para longe e se escondeu atrás de Asuna. “Nagi-san está aqui Mestra. Ele está esperando por você em seu quarto.” Os olhos de Evangeline encheram-se de lágrimas. “Nagi? É isso! Finalmente eu vou mostrar para ele!” Ela andou alguns passos e em seguida caiu de cara no chão. Asuna, finalmente voltando a si, tentou não soltar uma gargalhada. Chachamaru levantou a menina e inclinou a cabeça para Asuna.
“Nagi seu baka! Eu me vingar de você!” Ela soltou uma risada. “Gwahahaha.. Eu vou te mostrar Nagi-baka!” Chachamaru tocou nas costas da garota. “Sim, sim, sim, Mestra: você mostrará.” Evangeline soltou outro riso.
“Adieu Asuna! Setsuna! Vocês são encantadoras! Eu disse o quanto eu te amo Chachamaru?”
“Sim, você disse Mestra.”
A pequena vampira começou a delirar. “Você sabe que é só um mecanismo de defesa! Eu não queria realmente ser má, eu sei que eu vou machucar alguém que eu me preocupo. Talvez seja por isso que todos me odeiam...”
“Nem todos te odeiam Mestra, eu não odeio.”
Evangeline olhou para ela com lágrimas nos olhos. “Você é boa demais para mim Chachamaru!” Ela abraçou a robô e começou a chorar. Chachamaru apenas abraçou-a de volta. “Sim, sim, mestra, eu sei.”
‘Bem, agora eu sei como Eva-chan se sente sobre algumas coisas.’ Asuna pensou enquanto Chachamaru andava com a garota delirada. Ela voltou-se para a pequena voadora. “Agora vamos encontrá-la.” A pequena menina voadora pensava enquanto concordou tremula. ‘Por que todos estão tão bonzinhos hoje?’ Asuna deixou seus pensamentos de lado e correu até o salão.
--------------------
“Hey Asuna-san, por que você pensou que Setsuna poderia estar aqui?”
Asuna sacudiu a cabeça. “Eu realmente não sei. Esse é o primeiro lugar que veio na minha cabeça.” Mini-Setsuna parou de repente e quando chegaram à área de banho. “Wow.. Esse lugar realmente grande.” Asuna olhou ao redor e viu duas figuras através do vapor. Segurou Mini-Setsuna pelos ombros e fechou sua boca com alguns dedos enquanto a menina flutuante ficava curiosa. Asuna apontou para a sala. As duas garotas andavam silenciosamente enquanto tentavam achar uma vista melhor.
“...Ojou-sama...”
As duas se olharam e pensaram a mesma coisa: ‘Essa é a voz de Setsuna!’ Quando chegaram mais perto ficaram chocadas com o que viram: Uma Tsukuyomi nua em cima de uma Setsuna nua, tocando em seu pescoço com sua mão esquerda e com a livre tocava os peitos e outras regiões.
“S-Setsuna...” Mini-Setsuna começou a corar. “Setsuna por que...? De tanta gente tinha que ser com Tsukuyomi...” Asuna disse surpresa.
Tsukuyomi olhou para a surpresa garota corada. “Do que você me chamou?” Setsuna puxou Tsukuyomi em um beijo apaixonado. ‘Kono-chan...’ Ela pensou enquanto sua língua travava uma guerra com a de Tsukuyomi. “Ela é mais forte que Ojou-sama.”
Tsukuyomi levantou seus olhos e sentiu a presença de Asuna e Mini-Setsuna, ela moveu o braço de algum modo que fez Setsuna gemer mais alto. Asuna corou drasticamente e olhou para outro lado. “O que você está fazendo!” ela gritou. Setsuna voltou a sua consciência.
“Eu que deveria fazer essa pergunta.” Setsuna disse pressionada.
Asuna olhou para ela de canto. “Eu vim aqui preocupada de onde você estaria nos últimos três dias! Quando você deixou o nosso quarto Konoka começou a passar mais tempo com aquele Yuuki-baka e agora ela está agindo toda apaixonada por ele!” Setsuna saiu de baixo de Tsukuyomi, pegou uma toalha e se cobriu.
“É só isso?”
Asuna olhou para ela com raiva. “O que diabos ta acontecendo com todo mundo! Primeiro parecia que você e Konoka estavam a ponto de ficarem juntas, mas aí aparece aquele playboy. Agora você age como se Konoka não sentisse nada por você, o que é mentira! Aí você vai embora por três dias só para eu encontrar você fazendo ISSO logo com Tsukuyomi!” Depois ela voltou seus olhos para a outra garota. “E você! Eu pensei que você deveria manter seus olhos em Konoka!”
Tsukuyomi pisou nos pés dela. “Eu estava, até eu finalmente encontrar senpai.” Ela sorriu para a furiosa garota de cabelos laranja. “Parece que Chigusa não desistiu de Konoka Ojou-sama.” Asuna olhou para a garota indignada. “Como você pôde não dizer nada?” Tsukuyomi caminhou até Setsuna e contornou a cintura de Setsuna com seus braços. “Ela ainda não fez nada: tudo o que ela viu foi ela falando com Yuuki-kun.”
Asuna sentiu a raiva aumentar. “Por que você não disse nada antes! E se eles fizerem um trato ou alguma coisa?”
Setsuna passou a mao pelos cabelos. “Se ele quer fazer um tipo de trato com ela, ele não irá machucar Ojou-sama. E se nós contássemos para você e os outros, vocês iriam ataca-lo sem nenhuma prova.” Asuna estranhou. “Parece até que você está defendendo ele.” Setsuna deu as costas para ela. “Não estou: Eu só não gosto de lutar contra inocentes, mesmo que eles não pareçam.” Ela começou a caminhar para longe, mas foi parada por Mini-Setsuna. Ela bateu de leve nela com o pé.
“Setsuna... por que...” Ela murmurou. Tsukyomi gritou e soltou Setsuna. “É a Mini-Senpai!” A shikigami se esperneou ao sentir Tsukuyomi a abraçando. “Ahh! Saia de perto de mim!” Ela chutou Tsukuyomi e voou até Setsuna. Tsukuyomi olhou para a pequena voadora com lágrimas nos olhos. “Mini-Senpai me parece...” mas Mini-Setsuna mostrou a língua para ela.
“Como você me encontrou aqui Mini-Setsuna?”
A sua miniatura apontou para Asuna. “Ela pensou que você poderia estar no resort de Evangeline-san, mas não assim. Eu fiz o que você mandou e observei Kono-chan como você queria.” Setsuna continuou do mesmo jeito. “Parece que Kono-chan está apaixonada!” Ela pôde sentir dois pares de olhos fixando-se nela. “Eu vejo...”
Ela fez carinho na cabeça de Mini-Setsuna. “Eu quero que você continue observando Ojou-sama até eu retornar.” Mini-Setsuna concordou com a cabeça vigorosamente. Setsuna caminhou até Tsukuyomi e foram até a outra saída.
“Eu lembro de você me dizer que estava feliz apenas protegendo Konoka, mesmo que fosse pelas sombras...” Asuna disse.
Setsuna parou. “Eu vim aqui para ficar mais forte então eu irei fazer melhor o meu trabalho.” Asuna deboxou. “Você está só usando essa desculpa para se afastar de Konoka.” Ela deu as costas para ela.
“Quando você disse que não era boa o bastante para ela eu queria te dar um soco... mas agora eu to te vendo assim...” Ela sacudiu a cabeça. “Sua teimosia está te cegando do que está na sua frente...”
Setsuna primeiro apertou o punho, mas não disse nada. Ela continuou a caminhar para a saída.
“eu não consigo acreditar em você Setsuna-san.. você é a melhor amiga de Konoka e você não consegue ver que há algo de errado com ela!”
Setsuna ignorou e saiu. Tsukuyomi olhou para Setsuna lastimada quando ela saiu. “Senpai continuará protegendo Konoka Ojou-sama, mas talvez ela não seja a mesma quando voltar.”
Asuna voltou-se para a garota mais baixa. “Esse é o seu plano, não é?” Ela disse baixo. Tsukuyomi sorriu. “Eu não sei do que você está falando.”
“Você sempre esteve observando Setsuna-san e esperando o momento certo para fazer seu movimento. Quando Konoemon pediu para você ajudar a proteger Konoka foi a hora certa.”
Tsukuyomi soltou uma pequena risada. “Você tem uma boa imaginação, mas eu não sei do que você está falando Kagurazaka-san. Eu não via Senpai desde a última vez em Kyoto.” Ela deu as costas e saiu pela mesma porta que Setsuna.
Mini-Setsuna voou até Asuna. “Você quer ir atrás delas?”
Asuna foi rapidamente até a saída. “Não, ela é muito teimosa. Ela não está conseguindo ver o que está acontecendo.” Mini-Setsuna ficou pensativa.”Bem, eu acho que Setsuna está tendo bastante diversão nos últimos tempos.” Asuna apenas segurou a garota voadora pela cabeça. “As vezes você age como uma criança.”
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“Yuuki-kun, pare com isso!”
Kazumi, Haruna, Yue e Nodoka sentaram-se todas na mesma mesa em um café onde Konoka e Yuuki estavam. Kazumi olhava as fotos que tirou, Haruna estava olhando o menu para ver se achava algo para comer, enquanto Nodoka e Yue ainda olhavam os dois, obviamente cobrindo seus rostos com o menu.
“Mas Kono-chan, isso é delicioso. Se eu sei o quanto isso é bom eu vou normalmente vou pensar em pedi-lo” Konoka afastava Yuuki levemente e riu timidamente. “Então peça já que gosta tanto.” Yuuki mostrou a língua para Konoka e riu.
“Há algo de suspeito nele,” Nodoka disse colocando o menu para baixo. Yue viu Konoka dando um pedaço de sua sobremesa para Yuuki. “Há também algo estranho sobre Konoka. A única pessoa que ela agia desse jeito era com Sakurazaki-san. E agora ela disse que não se importa mais com ela.” Nodoka concordou. “Se nós pudéssemos ver o que eles estão pensando.” Yue bateu na cabeça de Nodoka.
“Itai... Por que isso?”
Yue tirou sua carta de pacto e Nodoka finalmente entendeu. “Está certo!” Ela corou e tirou a carta de pacto do bolso.
“Adeat!”
O livro apareceu nas mãos de Nodoka. “Miyazaku Yuuki.” Yue olhou no livro e as paginas se encheram de imagens e palavras.
“Achoo!”
“Kono-chan, você está bem? Talvez seja bom eu levar você de volta, você deve ter pego muito frio.” Konoka tocou nas mãos de Yuuki. “Eu estou bem, provavelmente é alguém falando de mim.” Yuuki olhou para ela preocupado. “Eu te prometo que estou bem.” Ela deu um beijo na bochecha de Yuuki. “Obrigada por se preocupar comigo.”
‘Sim! Outro beijo de Kono-chan!’ As duas leram. Mas elas continuaram, os olhos de Nodoka arregalaram e Yue cuspiu o suco que tomava. Haruna olhou para as duas quando ouviu o barulho feito por Yue. “Qual é o problema de vocês?” Notando o livro aberto que elas estavam olhando. “Como nós não pensamos nisso desde o início?” Kazumi olhou para as duas e segurou firme a câmera. “O que está aparecendo?” Nodoka e Yue continuaram com os olhos no livro. Kazumi olhou para Haruna e concordou, as duas foram olhar o que estava deixando as duas chocadas. Os oculos de caíram e Kazumi deixou cair a câmera.
Negi caminhou pelo café e viu as quatro garotas. “Hey garotas, o que vocês estão olhando ai?” Ninguém respondeu a ele. Ele se contorceu para conseguir ver o artefato de Nodoka. “Nodoka-san! O que você está fazendo com isso aberto aqui?” Negi começou a surtar até que Haruna e Kazumi colocaram a cabeça dele de frente com o livro.
“Ara?”
Ele colocou seus pequenos óculos e ficou de boca aberta. “Esse é Yuuki-kun e Konoka-san! Por que tem uma foto dele com Setsuna-san?” Ele começou a ler e seu queixo quase encostou no chão.
“.... Nós temos que contar para Konoka-san, Asuna-san e Setsuna-san!”
Haruna segurou o ombro de Negi. “Asuna teve que fazer algo então eu vou apenas contar para ela depois.” Kazumi segurou o outro ombro. “Mas nós ainda temos que falar para Konoka-san o que encontramos.” Nodoka sacudiu a cabeça. “Eu não acho que Konoka-chan irá nos ouvir. Olhe eles. Realmente, Sakurazaki-san foi embora há alguns dias.” Negi olhou para Konoka e Yuuki se olhando nos olhos.
“Eu sinto magia.” Ele murmurou.
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Ainda n tah bem esplicado.. mas deu! XD
Mini-Setsuna olhou em torno da cabine e foi até as bonecas. “Você sabe, eu não estou surpresa que Evangeline-san tenha muitas das bonecas.” Asuna olhou em torno da casa de campo e encontrou o edifício miniatura dentro do frasco enorme. “Diga Asuna-san, por que nós estamos na casa de campo do Evangeline-san? Eu pensei que nós estivemos indo em seu resort?” Antes que Asuna poder lhe responder foram envolvidas por uma luz muito forte.
“Ahh Asuna-san! Nós estamos sendo atacadas!”
Mini-Setsuna fechou-a os olhos e começou-a cortar o ar com sua espada em miniatura. “Não preocupar o Asuna-san; Eu sou mais forte do que pareço!” Chibi Setsuna continuou a acenar sua pequena espada no ar.
“Mini-Setsuna--”
“—Não se preocupe comigo Asuna-san! Tome conta de si!”
“Mini-Setsuna--”
“Kyah! Tome isso! E isso!”
“MINI-SETSUNA!”
Mini-Setsuna abriu os olhos e viu uma estrada estreita na sua frente. Ela olhou em volta e viu Asuna ao seu lado. Seus grandes olhos se arregalaram. “Wow!” Ela voou em volta do caminho deixando Asuna para trás.
“Hei, espere um pouco!”
Mini-Setsuna viu um grande pilar no centro, enaunto ela entrava numa área circular. Sobre essa parte ela viu uma mansão com arvores balançando forte aos arredores. “Estava um verão tão forte a minutos atrás.” Ela dizia enquanto Asuna a alcançou. “Eu pensei que havia te dito que o tempo passa mais rápido aqui.” Mini-Setsuna deu um sorriso desajeitado. “Hehe eu esqueci.” Asuna continuou entrando na mansão.
“Você consegue sentir a Setsuna-san?”
Mini-Setsuna olhou para cima pensativa. “Ela me disse para não usar telepatia, pois poderia ser detectado ou algo do tipo.”
“Oi! Quem são vocês duas?” Asuna e Mini-Setsuna olharam para onde a voz vinha. Asuna procurou cuidadosamente em volta. “Eva-chan..?”
“Oh... são vocês duas.”
Asuna e Mini-Setsuna se depararam com a vampira bêbada. “Você sabe Asuna, você esta certa.” Ela foi em direção da garota de cabelos laranja. “Você sabe que eu te amo certo? Eu amo porque você é tão leal, corajosa, honrada e blá blá blá...” Asuna ajudou a tonta vampira . “Você está bem--”
“Você!” Evangeline apontou para a garota flutuante.
“O que você pensa que ainda está fazendo aqui? Você deveria estar lá fora.” Ela apontou para o céu. “Lá com a sua garota! Não aqui com essa maldita vagabunda!” Ela quase caiu, mas Asuna a pegou a tempo. “Você não quer terminar como eu Setsuna... velha... e sozinha... e presa nessa forma infantil!” Ela olhou para Mini-Setsuna com lágrimas nos olhos. “Eu só estou tentando te ajudar criança!” Ela fungou. “Eu sei como você se sente, eu sei. Eu já tive esses sentimentos também! Como ‘O que eu devo fazer?’, ‘Ele me ama também?’, ‘Como ele pode reagir se ver minha verdadeira forma?’”
Mini-Setsuna voou até Asuna e sussurrou. “Ela sabe que eu sou a Mini-Setsuna e não a verdadeira Setsuna?”
“Eu sempre...” Se soltou de Asuna e foi cambaleando até Mini-Setsuna. “Eu sempre quis saber como era...” Ela pulou e agarrou a menina flutuante. “Amar outra garota desse jeito...” Asuna olhou espantada para a cena ‘É como se fosse uma menininha abraçando a sua boneca...’ Mini-Setsuna sacudia as mãos freneticamente.
“Me ajude Asuna-san! Evangeline-san está fora de controle ou algo do tipo!”
“Setsuna desde quando você é tão pequena?” Evangeline disse colando seu rosto do cabelo de Mini-Setsuna. Asuna continuou lá paralisada olhando a cena fofa.
“Venha Setsuna, eu irei te ensinar alguns dos meus movimentos secretos.” Mini-Setsuna se soltou e foi até Asuna mas a outra garota não fez movimento algum.
“Não!”
Chachamaru de repente apareceu e fez um exame em Mini-Setsuna afastada de Evangeline. “Oi Chachamaru, o que você está fazendo com a minha boneca!” Mini-Setsuna voou rapidamente para longe e se escondeu atrás de Asuna. “Nagi-san está aqui Mestra. Ele está esperando por você em seu quarto.” Os olhos de Evangeline encheram-se de lágrimas. “Nagi? É isso! Finalmente eu vou mostrar para ele!” Ela andou alguns passos e em seguida caiu de cara no chão. Asuna, finalmente voltando a si, tentou não soltar uma gargalhada. Chachamaru levantou a menina e inclinou a cabeça para Asuna.
“Nagi seu baka! Eu me vingar de você!” Ela soltou uma risada. “Gwahahaha.. Eu vou te mostrar Nagi-baka!” Chachamaru tocou nas costas da garota. “Sim, sim, sim, Mestra: você mostrará.” Evangeline soltou outro riso.
“Adieu Asuna! Setsuna! Vocês são encantadoras! Eu disse o quanto eu te amo Chachamaru?”
“Sim, você disse Mestra.”
A pequena vampira começou a delirar. “Você sabe que é só um mecanismo de defesa! Eu não queria realmente ser má, eu sei que eu vou machucar alguém que eu me preocupo. Talvez seja por isso que todos me odeiam...”
“Nem todos te odeiam Mestra, eu não odeio.”
Evangeline olhou para ela com lágrimas nos olhos. “Você é boa demais para mim Chachamaru!” Ela abraçou a robô e começou a chorar. Chachamaru apenas abraçou-a de volta. “Sim, sim, mestra, eu sei.”
‘Bem, agora eu sei como Eva-chan se sente sobre algumas coisas.’ Asuna pensou enquanto Chachamaru andava com a garota delirada. Ela voltou-se para a pequena voadora. “Agora vamos encontrá-la.” A pequena menina voadora pensava enquanto concordou tremula. ‘Por que todos estão tão bonzinhos hoje?’ Asuna deixou seus pensamentos de lado e correu até o salão.
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“Hey Asuna-san, por que você pensou que Setsuna poderia estar aqui?”
Asuna sacudiu a cabeça. “Eu realmente não sei. Esse é o primeiro lugar que veio na minha cabeça.” Mini-Setsuna parou de repente e quando chegaram à área de banho. “Wow.. Esse lugar realmente grande.” Asuna olhou ao redor e viu duas figuras através do vapor. Segurou Mini-Setsuna pelos ombros e fechou sua boca com alguns dedos enquanto a menina flutuante ficava curiosa. Asuna apontou para a sala. As duas garotas andavam silenciosamente enquanto tentavam achar uma vista melhor.
“...Ojou-sama...”
As duas se olharam e pensaram a mesma coisa: ‘Essa é a voz de Setsuna!’ Quando chegaram mais perto ficaram chocadas com o que viram: Uma Tsukuyomi nua em cima de uma Setsuna nua, tocando em seu pescoço com sua mão esquerda e com a livre tocava os peitos e outras regiões.
“S-Setsuna...” Mini-Setsuna começou a corar. “Setsuna por que...? De tanta gente tinha que ser com Tsukuyomi...” Asuna disse surpresa.
Tsukuyomi olhou para a surpresa garota corada. “Do que você me chamou?” Setsuna puxou Tsukuyomi em um beijo apaixonado. ‘Kono-chan...’ Ela pensou enquanto sua língua travava uma guerra com a de Tsukuyomi. “Ela é mais forte que Ojou-sama.”
Tsukuyomi levantou seus olhos e sentiu a presença de Asuna e Mini-Setsuna, ela moveu o braço de algum modo que fez Setsuna gemer mais alto. Asuna corou drasticamente e olhou para outro lado. “O que você está fazendo!” ela gritou. Setsuna voltou a sua consciência.
“Eu que deveria fazer essa pergunta.” Setsuna disse pressionada.
Asuna olhou para ela de canto. “Eu vim aqui preocupada de onde você estaria nos últimos três dias! Quando você deixou o nosso quarto Konoka começou a passar mais tempo com aquele Yuuki-baka e agora ela está agindo toda apaixonada por ele!” Setsuna saiu de baixo de Tsukuyomi, pegou uma toalha e se cobriu.
“É só isso?”
Asuna olhou para ela com raiva. “O que diabos ta acontecendo com todo mundo! Primeiro parecia que você e Konoka estavam a ponto de ficarem juntas, mas aí aparece aquele playboy. Agora você age como se Konoka não sentisse nada por você, o que é mentira! Aí você vai embora por três dias só para eu encontrar você fazendo ISSO logo com Tsukuyomi!” Depois ela voltou seus olhos para a outra garota. “E você! Eu pensei que você deveria manter seus olhos em Konoka!”
Tsukuyomi pisou nos pés dela. “Eu estava, até eu finalmente encontrar senpai.” Ela sorriu para a furiosa garota de cabelos laranja. “Parece que Chigusa não desistiu de Konoka Ojou-sama.” Asuna olhou para a garota indignada. “Como você pôde não dizer nada?” Tsukuyomi caminhou até Setsuna e contornou a cintura de Setsuna com seus braços. “Ela ainda não fez nada: tudo o que ela viu foi ela falando com Yuuki-kun.”
Asuna sentiu a raiva aumentar. “Por que você não disse nada antes! E se eles fizerem um trato ou alguma coisa?”
Setsuna passou a mao pelos cabelos. “Se ele quer fazer um tipo de trato com ela, ele não irá machucar Ojou-sama. E se nós contássemos para você e os outros, vocês iriam ataca-lo sem nenhuma prova.” Asuna estranhou. “Parece até que você está defendendo ele.” Setsuna deu as costas para ela. “Não estou: Eu só não gosto de lutar contra inocentes, mesmo que eles não pareçam.” Ela começou a caminhar para longe, mas foi parada por Mini-Setsuna. Ela bateu de leve nela com o pé.
“Setsuna... por que...” Ela murmurou. Tsukyomi gritou e soltou Setsuna. “É a Mini-Senpai!” A shikigami se esperneou ao sentir Tsukuyomi a abraçando. “Ahh! Saia de perto de mim!” Ela chutou Tsukuyomi e voou até Setsuna. Tsukuyomi olhou para a pequena voadora com lágrimas nos olhos. “Mini-Senpai me parece...” mas Mini-Setsuna mostrou a língua para ela.
“Como você me encontrou aqui Mini-Setsuna?”
A sua miniatura apontou para Asuna. “Ela pensou que você poderia estar no resort de Evangeline-san, mas não assim. Eu fiz o que você mandou e observei Kono-chan como você queria.” Setsuna continuou do mesmo jeito. “Parece que Kono-chan está apaixonada!” Ela pôde sentir dois pares de olhos fixando-se nela. “Eu vejo...”
Ela fez carinho na cabeça de Mini-Setsuna. “Eu quero que você continue observando Ojou-sama até eu retornar.” Mini-Setsuna concordou com a cabeça vigorosamente. Setsuna caminhou até Tsukuyomi e foram até a outra saída.
“Eu lembro de você me dizer que estava feliz apenas protegendo Konoka, mesmo que fosse pelas sombras...” Asuna disse.
Setsuna parou. “Eu vim aqui para ficar mais forte então eu irei fazer melhor o meu trabalho.” Asuna deboxou. “Você está só usando essa desculpa para se afastar de Konoka.” Ela deu as costas para ela.
“Quando você disse que não era boa o bastante para ela eu queria te dar um soco... mas agora eu to te vendo assim...” Ela sacudiu a cabeça. “Sua teimosia está te cegando do que está na sua frente...”
Setsuna primeiro apertou o punho, mas não disse nada. Ela continuou a caminhar para a saída.
“eu não consigo acreditar em você Setsuna-san.. você é a melhor amiga de Konoka e você não consegue ver que há algo de errado com ela!”
Setsuna ignorou e saiu. Tsukuyomi olhou para Setsuna lastimada quando ela saiu. “Senpai continuará protegendo Konoka Ojou-sama, mas talvez ela não seja a mesma quando voltar.”
Asuna voltou-se para a garota mais baixa. “Esse é o seu plano, não é?” Ela disse baixo. Tsukuyomi sorriu. “Eu não sei do que você está falando.”
“Você sempre esteve observando Setsuna-san e esperando o momento certo para fazer seu movimento. Quando Konoemon pediu para você ajudar a proteger Konoka foi a hora certa.”
Tsukuyomi soltou uma pequena risada. “Você tem uma boa imaginação, mas eu não sei do que você está falando Kagurazaka-san. Eu não via Senpai desde a última vez em Kyoto.” Ela deu as costas e saiu pela mesma porta que Setsuna.
Mini-Setsuna voou até Asuna. “Você quer ir atrás delas?”
Asuna foi rapidamente até a saída. “Não, ela é muito teimosa. Ela não está conseguindo ver o que está acontecendo.” Mini-Setsuna ficou pensativa.”Bem, eu acho que Setsuna está tendo bastante diversão nos últimos tempos.” Asuna apenas segurou a garota voadora pela cabeça. “As vezes você age como uma criança.”
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“Yuuki-kun, pare com isso!”
Kazumi, Haruna, Yue e Nodoka sentaram-se todas na mesma mesa em um café onde Konoka e Yuuki estavam. Kazumi olhava as fotos que tirou, Haruna estava olhando o menu para ver se achava algo para comer, enquanto Nodoka e Yue ainda olhavam os dois, obviamente cobrindo seus rostos com o menu.
“Mas Kono-chan, isso é delicioso. Se eu sei o quanto isso é bom eu vou normalmente vou pensar em pedi-lo” Konoka afastava Yuuki levemente e riu timidamente. “Então peça já que gosta tanto.” Yuuki mostrou a língua para Konoka e riu.
“Há algo de suspeito nele,” Nodoka disse colocando o menu para baixo. Yue viu Konoka dando um pedaço de sua sobremesa para Yuuki. “Há também algo estranho sobre Konoka. A única pessoa que ela agia desse jeito era com Sakurazaki-san. E agora ela disse que não se importa mais com ela.” Nodoka concordou. “Se nós pudéssemos ver o que eles estão pensando.” Yue bateu na cabeça de Nodoka.
“Itai... Por que isso?”
Yue tirou sua carta de pacto e Nodoka finalmente entendeu. “Está certo!” Ela corou e tirou a carta de pacto do bolso.
“Adeat!”
O livro apareceu nas mãos de Nodoka. “Miyazaku Yuuki.” Yue olhou no livro e as paginas se encheram de imagens e palavras.
“Achoo!”
“Kono-chan, você está bem? Talvez seja bom eu levar você de volta, você deve ter pego muito frio.” Konoka tocou nas mãos de Yuuki. “Eu estou bem, provavelmente é alguém falando de mim.” Yuuki olhou para ela preocupado. “Eu te prometo que estou bem.” Ela deu um beijo na bochecha de Yuuki. “Obrigada por se preocupar comigo.”
‘Sim! Outro beijo de Kono-chan!’ As duas leram. Mas elas continuaram, os olhos de Nodoka arregalaram e Yue cuspiu o suco que tomava. Haruna olhou para as duas quando ouviu o barulho feito por Yue. “Qual é o problema de vocês?” Notando o livro aberto que elas estavam olhando. “Como nós não pensamos nisso desde o início?” Kazumi olhou para as duas e segurou firme a câmera. “O que está aparecendo?” Nodoka e Yue continuaram com os olhos no livro. Kazumi olhou para Haruna e concordou, as duas foram olhar o que estava deixando as duas chocadas. Os oculos de caíram e Kazumi deixou cair a câmera.
Negi caminhou pelo café e viu as quatro garotas. “Hey garotas, o que vocês estão olhando ai?” Ninguém respondeu a ele. Ele se contorceu para conseguir ver o artefato de Nodoka. “Nodoka-san! O que você está fazendo com isso aberto aqui?” Negi começou a surtar até que Haruna e Kazumi colocaram a cabeça dele de frente com o livro.
“Ara?”
Ele colocou seus pequenos óculos e ficou de boca aberta. “Esse é Yuuki-kun e Konoka-san! Por que tem uma foto dele com Setsuna-san?” Ele começou a ler e seu queixo quase encostou no chão.
“.... Nós temos que contar para Konoka-san, Asuna-san e Setsuna-san!”
Haruna segurou o ombro de Negi. “Asuna teve que fazer algo então eu vou apenas contar para ela depois.” Kazumi segurou o outro ombro. “Mas nós ainda temos que falar para Konoka-san o que encontramos.” Nodoka sacudiu a cabeça. “Eu não acho que Konoka-chan irá nos ouvir. Olhe eles. Realmente, Sakurazaki-san foi embora há alguns dias.” Negi olhou para Konoka e Yuuki se olhando nos olhos.
“Eu sinto magia.” Ele murmurou.
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Ainda n tah bem esplicado.. mas deu! XD