Posted by : LKMazaki quarta-feira, 25 de março de 2015

Olá a todos!

Juro que tentei voltar bem mais rápido com esses comentários, mas cada postagem leva uns três/quatro dias, no mínimo, pra ficar pronta. Aliás, nesta postagem teremos uma sessão de comentários finais bem recheada de teorias e teoremas, fiquem atentos.

Então, sem mais demora, vamos aos comentários desse décimo episódio da Tempestade das Lesbo-Ursas!

#10 - A Porta da Amizade

Nós já começamos com esse episódio com um Flashback (o elemento mais presente de Yurikuma Arashi, até então, mais do que. . . Ursos, até XD). A noite da morte de Reia. A pequena Kureha está em casa, procurando sua mãe, mas encontra apenas um bilhete desta onde ela diz que está indo levar "ela" de volta para a Porta. A pequena Kureha se pergunta quem será essa "ela" e o que será essa tal "Porta".


Reia aparece carregando a ursinha Ginko nos braços, correndo desesperada, com um sentido de urgência no máximo. Ela promete a si mesma que não vai permitir que a preciosa amiga da sua filha seja excluída. Então, nós voltamos à cena onde Reia se despede da pequena Ginko, lhe entregando seu pingente Agora já sabemos que esse lugar é a Porta da Amizade, que fica no jardim dos lírios. Reia se despede, dizendo a Ginko que, no futuro, haverá um mundo onde humanos e ursos poderão viver juntos, em paz.

(Essa foi a primeira abertura em vários episódios com algum conteúdo novo. Claro, na verdade nós já sabíamos de tudo o que estava ali, mas foi outro trecho que ainda não havia sido mostrado diretamente da fatídica história do passado. E, fazendo cá minhas apostas, não será o último trecho importante que vamos conhecer antes do fim dessa série)

De volta ao presente, estamos na escola. Temos aqui um clima diferente. Várias alunas com armas e braçadeiras cinzas com a sigla KMTG. Inclusive Oki, a atual líder da Tempestade Invisível, que parece patrulhar junto com duas colegas.


Do meio dos arbustos saem então Lulu (Oh! Pra alegria de todos os seus fãs!). Oki diz para ela não surgir assim de surpresa, pois poderia ser confundida com um urso. Lulu então pergunta sobre o caminhão estacionado na frente da escola, que leva a sigla das braçadeiras. Oki então lhe explica que trata-se de uma arma de destruição de ursos, movida à energia gerada por um urso já morto, transformado em ciborgue. (What the. . . )



Oki faz algumas perguntas a Lulu, que se esquiva, nervosa. Depois de sozinha mais uma vez, a ursinha disfarçada se pergunta onde irá continuar sua busca. 

Do alto, Life Cool se questiona e diz não compreender os atos de Lulu a respeito de Ginko. Já Life Beauty diz que ele pensa de modo muito complicado. A verdade é que Lulu ama Ginko e isso é o que lhe faz buscá-la, mesmo sabendo que seu amor não pode ser recuperado. Life Sexy sentencia que o amor vem de diferentes formas e que talvez seja por isso que a pergunta que Kumaria faz a todos que tentam cruzar a Segregação é "O seu amor é uma coisa real?"

Depois disso, vamos para Kureha, que está em seu quarto, com as páginas faltantes do livro de sua mãe em mãos. Ela relê a parte final que conhecia do enredo para então ler o que seria inédito. E então nós descobrimos o desfecho da história que Reia queria contar.



Ao ficarem diante da imagem de si mesmas, tanto a Garota da Lua quanto a Garota da Floresta reuniram coragem e atacaram a própria imagem. Assim, a barreira entre elas se desfez e ela puderam compartilhar, sem a necessidade de quaisquer palavras, o Beijo Prometido. Depois disso, Kumaria lhes permitiu traçar juntas o caminho para a Estrela do Amor, onde poderia viver juntas e felizes pela eternidade.

Do jeito que as coisas vão eu já tô acreditando que esse beijo só vai rolar no livrinho mesmo. . .

 Um final digno dos mais belos contos de fadas. Porém, um final que Kureha não acreditava ser possível no mundo real.

Um detalhe que pode passar despercebido nessa cena está durante a narração do livro, feita em paralelo com uma cena onde o grupo antes conhecido como Tempestade Invisível está reunido. Nessa reunião Oki diz claramente que não existe mais um Muro da Segregação para protegê-las do Mal e por isso precisariam lutar. Parece que o frágil equilíbrio daquele mundo dividido está ruindo. . .

Quando Kureha termina de ler a história e reflete sobre a impossibilidade daquilo que sua mãe escrevera ela ouve a campainha de casa. Era Lulu, que viera devolver o pingente de sua mãe. Lulu faz menção de ir embora, mas Kureha a impede, como que buscando qualquer desculpa. Ela vê a sujeira no rosto de Lulu, que estivera procurando, e lhe pergunta se ela não quer tomar um banho antes de ir.



(Esses detalhes de elipse no enredo são sempre muito legais de se ver, não acham? Lá no episódio dois foi a Lulu quem forçou a entrada na casa de Kureha com o pedido de ao menos poder tomar um banho. Agora é Kureha quem usa isso para fazê-la ficar um pouco mais)

Kureha aproveita o banho para perguntar a Lulu o porquê de Ginko ter afirmado ser quem matara Sumika. Lulu lhe diz que era porque Ginko pensava ser dessa forma. Ela explica que Ginko sabia que Mitsuko estava preparando uma armadilha para Sumika, mas que não fizera nada para impedir a tragédia. 

Isso porque Ginko tinha ciúmes de Sumika. Assim ela ela, Lulu, tinha ciúmes de Kureha e por isso tinha aparecido para revelar a verdade naquele momento crítico.




Kureha usa o pingete de sua mãe e consegue pegar a foto que havia na caixinha de música. A mesma foto já mostrada antes, onde Reia e Kureha seguram a pequena Ginko entre elas. Kureha não consegue entender porque sua memórias foram perdidas daquela maneira. Mesmo com a prova nas mãos ela era incapaz de lembrar. Ela sabia que tudo era verdade, mas sem as lembranças os fatos parecem algo muito distante.

Lulu pergunta então a ela se ela irá perdoar Ginko por tudo. Se irá voltar a ser amiga dela e lhe dar o seu amor. Kureha, sem muita emoção, diz que não poderá fazer isso. Era impossível para qualquer um vencer a segregação existente entre Humanos e Ursos.



Nesse momento o seu telefone toca, mas não se trata de um desafio do Muro da Segregação, mas sim de um chamado urgente da KMTG. Oki fala que descobriram que Yurishiro Ginko e Yurigasaki Lulu são ursas disfarçadas. Kureha devia tomar muito cuidado e deveria avisar ao KMTG imediatamente se encontrasse alguma delas. Kureha, com a voz vazia, apenas confirma e desliga.

Porém, um ataque da KMTG já estava se direcionando para a casa de Kureha.


 Depois da pausa de metade do episódio temos um novo flashback. A pequena Kureha sentada em uma praça ouve uma voz que parece vir da sua mente e de outro lugar ao mesmo tempo. Um chamado. No presente vemos que a KMTG invadiu a casa e procurou por todos os cômodos, sem encontrar nada além das duas xícaras recém-abandonadas.

Kureha e Lulu correm o máximo que conseguem, se afastando da casa. Lulu pergunta porque a outra está lhe ajudando. Kureha diz que não sabe explicar, apenas sente que aquela é a coisa certa a se fazer.





A caçada segue. Enquanto isso Lulu diz à Kureha que talvez ela saiba o motivo dela não lembrar de Ginko no passado. A ursinha conta então sobre o acordo que se faz para se tornar humano. Ela então supõe que Ginko deva ter abrido mão da coisa mais preciosa para si para fechar seu acordo: o amor recebido por Kureha.

Porém, revelar o segredo por detrás dos acordos feitos na Côrte da Segregação tem um custo. Lulu perde a sua forma humana, retornando a ser o urso apenas. Lulu então se despede e parte.




Entrementes, Oki enfim encontra um urso com o seu tanque de extermínio e, sem hesitar, ordena do disparo. O urso-alvo e acertado e cai. Mas, ao verificar o corpo do mesmo, Oki percebe que não se tratava de nenhum dos dois ursos que estava caçando.

Um pouco distante dali vemos Kureha, abraçada à pequena ursinha Lulu. Suas palavras são de que ela não deixará um amigo ser excluído. Kureha então parte, com Lulu embrulhada em seus braços. Uma imagem muito semelhante à do começo do episódio, quando Reia carregou Ginko. (oh as repetições. . .  *suspira*). O alarme de ursos se faz soar mais uma vez e, nas memórias de Kureha as lembranças do dia em que cruzou pela primeira vez a Porta da Amizade vão surgindo. Ela então sente com muito mais impacto do que antes, a verdade. Ela chega até à Porta com Lulu nos braços e, dentro de si, o seu amor por Ginko parece ter se tornado muito mais real, agora acompanhado das lembranças daquele encontro fatídico.




Kureha então coloca Lulu no chão e lhe diz para cruzá-la e de lá voltar para o mundo dos ursos. Lulu faz uma última pergunta: Ela conseguiu se tornar sua amiga? Kureha é pega de surpresa, mas logo coloca sua frágil máscara de frieza e nega que sejam amigas. Diz que, se um dia se reencontrarem, ela com certeza irá atirar para matar. Kureha dá um pequeno último empurrão para que Lulu atravesse a porta e lhe diz para jamais voltar.



Não para aquele mundo estúpido.

E quando a porta se fecha, Kureha diz a si mesma que aquela foi, com certeza, a coisa certa a se fazer.



(Kyaaaaaaaa~~~ Kureha sua maravilhosa! Sua racional incorrigível! Sua garota de tremenda força! Nesse momento sim você mostrou toda a fibra que existe nessa sua cabeça-dura! Caramba. . . . . Você pode ser uma descrente, mas é uma descrente com incrível retidão de atos e atitudes que te fazem ser realmente uma protagonista e tanto!)

Well, claro que as coisas não poderiam acabar bem, né? Depois que a porta é fechada, luzes incidem sobre Kureha e ela se vê cercada pelos tanques e garotas armadas, apontando em sua direção. Oki então declara que ela era uma traidora, o verdadeiro Mal. Então acusa Kureha de ser a pessoa que trouxe os ursos para o mundo humano desde o começo das mortes das estudantes, como uma maneira de vingar-se da exclusão que sofrera por parte da Tempestade Invisível.

Kureha nega aquelas acusações, mas ninguém lhe dá ouvidos. Todas estão prontas para puní-la. A última coisa que vemos são dois olhos vermelhos, no meio do mato, observando aquela cena. A voz de Ginko repete a frase que lhe era tão costumeira à princípio e que agora voltou a ser seu principal bordão:

Eu vou comê-la.



FIM!!!! Ah, quer dizer, CENA EXTRA! Isso virou regra nos últimos episódios né.

Nessa cena extra, tão rápida que se piscar perdemos tudo, temos nada menos do que o início de uma sessão na Côrte da Segregação. E a réu desta vez é ninguém menos do que Kureha.

Episódio 10 - Comentários finais

Nossa. Confesso a vocês que a primeira vez que vi esse episódio, no dia do lançamento, eu achei ele um dos mais fracos até então. Porém, ao revê-lo para começar essa postagem tudo foi bem diferente.

O comentário mais pertinente que esse episódio nos possibilita também é um dos mais questionadores da série até então: Trata-se do fato de que ainda está faltando uma parte fundamental da história entre Kureha e Ginko a ser esclarecida. Apesar desse ponto estar subentendido a bastante tempo no enredo, cada vez mais esse buraco na informação foi se tornando crítico para a nossa compreensão. É praticamente tudo o que falta para completar as informações sobre a história precedente.

Por que, afinal de contas, Kureha não se lembra de Ginko? Mesmo que seja como Lulu diz, as memórias tenham sido trocadas pela forma humana de Ginko, quando foi que isso aconteceu? E porque Ginko fez o acordo, no começo das coisas todas? Todas essas são dúvidas que estão gritando para serem solucionadas.

Sobre nossa amada protagonista, Kureha. Não é deste episódio que ela vem se mostrando uma pessoa que se guia muito mais pelo intelectual do que pelo emocional. Desde o começo tem sido assim. Quando ela estava no auge do seu sofrimento pela morte de Sumika, era nos conceitos de não desistir do amor que ela se apoiava para ter forças para agir. Mesmo que seus sentimentos estivessem destroçados, se havia à lógica daquela "regra universal" ela estaria bem.

Neste décimo episódio essa sua característica salta aos olhos como nunca antes. Desde a sua incapacidade de aceitar que seria possível haver um futuro para ela e Ginko como o da história de sua mãe. Até suas incríveis atitudes de fibra moral incontestável ao salvar Lulu.

Porém, ao mesmo tempo que é extremamente determinada em seguir esses preceitos da lógica e razão, Kureha é frágil em manter-se dessa forma. Algo que me ficou bem explícito no decorrer desse episódio é que, sua frieza quanto à Ginko e a descrença na história de sua mãe, era alimentadas em imensa parte pela falta de memória afetiva daquele doce passado em que vivera e amara Ginko sem medo de mais nada. Não que ela fosse deixar tão fácil suas convicções lógicas se tivesse as lembranças, afinal ela é uma cabeça dura, mas com certeza é mais fácil quando ela não sente tudo aquilo que se perdeu do passado.

Por fim, gostaria de deixar alguns pontos extras que são interessantes para fins de curiosidade e análise.

O Morro dos Ventos Uivantes (Arashi ga oka)

As teorias dos fãs surgem na internet de diversos pontos diferentes, quase simultaneamente. Esse sobre a trama ser muito inspirada pelo livro de Emily Brontë, Wuthering Heights (em português brasileiro O Morro dos Ventos Uivantes) me surgiu nas buscas do tumblr, quando uma pessoa comentou ter feito um trabalho escolar a pouco tempo a respeito do livro e, agora assistindo Yurikuma, estar vendo vários paralelos com a história clássica.

Demorei um pouco para fazer essa averiguação, mas provou-se bastante fácil comprovar que, de fato, existe uma influência direta do texto da irmã Brontë na obra de Ikuhara. Isso fica evidente com o nome da escola, que também faz influência no nome da série: Arashigaoka. Se lermos "Arashi ga oka" não temos nada menos do que o nome japonês de O Morro dos Ventos Uivantes. Em inglês esse nome ficaria como Stormy Hills, em português, Colinas Tempestuosas, que é uma tradução muito mais aproximada do significado original de Wuthering Heights.

Peguei o livro para ler (em inglês, o que dificulta um pouco) e graças a um rico prefácio da edição escolhida acabei tendo uma série de informações bem interessantes sobre o livro. Como, por exemplo, o fato do mesmo ter ganhado fama maior apenas muito tempo depois de publicado, já no Século 20. Anteriormente era considerada uma obra enigmática, de nuances indescifráveis. E isso se deve, especialmente, pelo caráter nada ortodóxo das relações entre os personagens envolvidos.

Um resumo mínimo da obra seria (e esse é O ponto que nos interessa): um romance entre "uma filha da casa da tempestade" e o filho da "casa da calmaria" que é impossível, acaba não se concretizando e gerando um rancor no amado, que irá, após a morte da sua eterna amada, buscar vingança sobre a geração seguinte a eles, tentando destruir o seu amor.

Claro, essa é apenas uma nuance bastante rústica e simplificada do livro, mas creio que deu pra perceber fácil onde está a influência de Arashi ga Oka em Yurikuma Arashi, não? Yuriika e Reia e seu amor não concretizado, a vingança sobre a geração seguinte, as duas casas de naturezas distintas (que no livro são casas mesmo, famílias) e aqui podemos encaixar na dualidade Homem x Urso.

Bom, a questão que fica, dessa influência é: será que o paralelo com a obra de Emily Brontë vai se limitar ao papel de Yuriika, ou teremos ele até o final? Não vou comentar o final do livro, pelo risco, mas não é difícil adivinhar quando se deixa claro que Emily foi fortemente influênciada pelo movimento literário do Romantismo.

Próximo ponto!

Lifes x Garotas

Antes de começar a escrever este post vi pela segunda vez esse episódio (Isso a três dias atrás ^^'') e acabei chegando a um paralelo interessante entre as três protagonistas e o Trio dos juízes que acompanham todo o desenrolar dessa trama. Naquela hora postei uma montagem simples no meu tumblr e a coisa se espalhou bastante pela mesma rede. Parece que o pessoal gostou do meu ponto. Vou deixar a imagem aqui pra vocês.



O paralelo se encaixa muito bem quando paramos para pensar na maneira de agir das nossas protagonistas.

Kureha, neste episódio mais do que nunca, mostrou como é uma pessoa que só se deixa levar pela razão e pelas atitudes que julga corretas. Ela é capaz até mesmo de passar por cima dos seus sentimentos e instintos quando o pensamento lhe diz que deve agir de tal forma.

Lulu é pura emotividade. Ela é guiada pelo seu amor e comete erros por conta disso. Mesmo assim ela tem seus valores, construídos sobre seus sentimentos e tenta fazer de tudo para seguí-los, mesmo quando ela felicidade poderá ser prejudicada diante da felicidade daqueles que mais ama.

Já Ginko é movida primariamente pelos seus desejos e instintos. Diferente de Lulu ela não pode colocar seus sentimentos antes dos sentimentos de quem amava, por isso acabou deixando que Sumika, que era o amor de Kureha, ser morta. Por várias vezes Ginko já provou que sua maneira de expressar o seu amor é muito mais física do que etérea.

E vocês, o que acham desse paralelo? Ainda pretendo trazer muito mais análises, depois que a série em si terminar, mas esse tópico é uma boa para ir "aquecendo os motores" nessa direção.

PS: Depois, assistindo alguns episódios de Utena, no mesmo sábado, só que à noite, acabei me perguntando se esse mesmo paralelo de cores não poderia ser aplicado aos três duelistas de Utena, respectivamente Saionji, Tohga e Miki. Parece encaixar bem, não? É como se a cor fosse um sinalizador de que tipo de atitude de pensamento e ação aquele personagem irá ter a princípio.

ENFIM, esses foram os muitos comentários sobre Yurikuma Arashi 10! O episódio 11 está aí na nossa cara, para destruir nossos sonhos, então, o quão antes, retornarei com mais comentários para vocês! Obrigada pela participação de sempre e vamos seguir rumo ao clímax dessa história louca!

Até mais!


2 Responses so far.

  1. EdRuah says:

    Vou esperar vc comentar o epi 11.....pq lá a pancada eh seca e o choro é livre.....^^

  2. EdRuah says:

    Revi o final do episódio e uma questão foi levantada..... E se um Humano decidisse virar um Urso??? pode isso Arnaldo??

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